A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

429a. postagem!

Marina Colasanti (26 Set 1937 - 28 Jan 1925)

          Coloco smooth jazz na caixinha de som. Pronto, estou apto a fazer minhas tarefas; para lavar louça gosto mais de ouvir rock tipo Pearl Jam ou ainda melhor, Velvet Revolver. É só pedir para a Alexa (da Amazon).  Música é bom para tudo... Sempre gostei de boa música, mas não sou daquelas pessoas fanáticas que vivem de fone de ouvido o tempo todo, em tudo quanto é lugar. Misericórdia!

          Faleceu Marina Colasanti.  Quanta crônica gostosa, que finesse, entre outras virtudes desta prolífica escritora. Alma ímpar que deixou o mundo mais pobre com sua ausência, mas rico com suas dezenas de obras. Sempre acreditei que a boa literatura tem algo de curativo, sanador para nossas almas, e li muita coisa boa, que me fizeram uma pessoa melhor, me conhecendo melhor. Somos abençoados com tantos autores ótimos, viventes únicos que nos ajudam a desvendar o misterioso e desafiador viver. 

          Sou constituído de muitos Lucas, diversos em diferentes fases, tão mesclados que custo a entender esta existência e sua parafernália toda. Inclusive ter tido CoVid-19 bem no início da pandemia contribuiu para bagunçar-me ainda mais - o mais chato é que a memória ficou bem prejudicada, exigindo muito mais esforço. A continuidade do corpo ao longo do tempo nos confunde fazendo crer que somos uma única pessoa, mas a todo tempo vemos tantas 'pessoas' habitando os mesmos corpos (alguns até bem bonitos) que por vezes a atitude é só de ficar observando... Ainda bem que a leitura e a reflexão/meditação e até a contemplação estão aí para nos ajudar a botar ordem na casinha. 

          Eu gostava mais de escrever, quero dizer, ainda gosto bastante mas uma de minhas facetas é ir a fundo de tudo que faço e depois de saber/vivenciar muito daquilo, parece que tenho que partir para outros desafios que se descortinam... Uma vez acreditei que minha vocação no fundo seria ser jornalista, pois tudo me fascina, e gosto de ler e pesquisar miríade de coisas

         Chuva tem caído quase todos os dias... que bênção as árvores e as plantas todas verdinhas... Quando fui em Utah nos Estados Unidos a coisa mais impactante foi notar o tom marrom e amarelo de quase tudo naquele deserto seco. Outro 'mundo'

E tome mais alguns apotegmas, que esqueci de colocar da última vez...

É preciso dizer a verdade apenas a quem está disposto a ouvi-la. (Sêneca)

Colha o dia, confie o mínimo no amanhã. (Horácio)


O primeiro dos bens, depois da saúde, é a paz interior. (Abraham Lincoln)


Os homens ofendem ou por medo ou por ódio. (Nicolau Maquiavel)


O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz. (Aristóteles)


Há mais pessoas que desistem do que as que fracassam. (Henry Ford)


Puede uno amar sin ser feliz; puede uno ser feliz sin amar; pero amar y ser feliz es algo prodigioso. (Honoré de Balzac)


A maior sabedoria é a de conhecer-se a si próprio. (Galileu Galilei)


Não são as ervas más que afogam a boa semente, e sim a negligência do lavrador. (Confúcio)


A finalidade da ciência não é abrir a porta do saber infinito, mas colocar um limite à infinitude do erro. (Bertold Brecht)

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Reflexões "bissextas"...

No cafofo (outro escritório, na parte de baixo da casa).
 

          Amigos, saudações! Vocês viram que minhas reflexões "esparsas" viraram "bissextas"... que fazer, quando se entra na era dos "enta" (sessenta, setenta...) a nossa saúde sempre tem um problema para resolver. Desde o fim do ano passado - novembro para ser mais exato - sofri com problema de vesícula e pedras no ducto colédoco. Fui meio que lidando, "toreando" a enfermidade até chegar num ponto que fui internado meio às pressas e operado (dois procedimentos) com certa urgência em 07 e 08 de janeiro. Felizmente tudo se resolveu a contento, apesar da enormidade de remédios que tive que tomar (o que causou certo - esperado - desconforto estomacal).

          Ocorreu que não podia deixar de passar o Natal com meus pais e irmãos lá em Campinas, tendo em vista o recente falecimento do mano mais velho, o primogênito Luciano. Felizmente meus pais estão bem, apesar da idade avançada, no tocante a esta questão. Eu lembro de meu irmão todo dia; esta questão de morte é um tanto misteriosa, como de certo modo é misterioso o viver, a vida, o existir. 

          Tenho retomado uma antiga paixão, a leitura. Meu leitor digital Kindle (Amazon) já tem mais de dois mil livros armazenados (certa parte é composta de amostras, um recurso interessante para não comprarmos obras "erradas", já que não podemos obviamente folhear o livro físico). Confesso que eu tinha me tornado um 'doramista', fazendo nos últimos anos muitas 'maratonas de sofá', assistindo séries e filmes coreanos, que tem chegado aos borbotões por todos os fornecedores de streaming, a maioria de ótima qualidade, principalmente aqueles de época medieval da história da Coreia do Sul. As dores que senti com meu problema de artrose e cirurgia de colocação de prótese me desanimaram muito para trabalhos intelectuais mais aprofundados. Felizmente tudo está se encaixando, com as bênçãos dos Céus.

          Semana passada chegou encomenda da Amazon (veio muito rápido!): uma bengala articulada,  dobrável, leve e bem apropriada quando saímos de casa. Tenho certa coleção deste instrumento que, ao que tudo indica, fará parte de mim até o fim dos meus dias. Minha perna tem doído dia sim outro não, mas uma dor oriunda de certa afecção na coluna, assim me explicou minha adorada esposa, minha fisioterapeuta particular. Felizmente são dores apoucadas, e não tem atrapalhado o sono, como anteriormente. Normalmente nem tomo mais remédios para este desconforto.

          Idoso fica o tempo todo falando de doença, crédo! Mas eu só agradeço, pois ter recurso e meios é uma bênção que reconheço todo dia. A coisa gostosa é que recomecei a ir na Apae, ajudando as gestoras a planejar as atividades. Estamos com muitos planos de expansão e melhoria. Uma das minhas atividades é palestrar e treinar os colaboradores (temos 44), necessários para os mais de 250 atendidos de nossa entidade, de mais de 50 anos de história. Felizmente a população de São João da Boa Vista é muito caridosa, e conseguimos muito apoio para nossas atividades. A satisfação de nosso grupo de voluntários é imensa em poder apoiar esta causa. Neste ano vamos implantar um Sistema de Gestão (de nome ARGUS) que a Federação Nacional das Apaes nos ofereceu gratuitamente, o que vai agilizar e dar ainda mais confiabilidade e transparência às muitas operações que compõe o portfólio de nossa Instituição. 

          Fevereiro se aproxima. Carnaval este ano em Março. Ruim isso, pois o Brasil parece que só começa a funcionar mesmo depois dos festejos momescos. Eu fui somente duas vezes quando adolescente em bailes e não achei muita graça na bagunça, anarquia, cigarros em profusão e na quantidade de ébrios. Nunca mais perdi tempo com isso. Mas me divirto com a enormidade de brazucas que se rende aos festejos, com variegadas expressões por todo o país. É expressão cultural importante...  Até mais ver!

sábado, 9 de novembro de 2024

Aniversario de casamento

Firmina e Geraldo

 1. Meus pais Geraldo (nascido em 1927) e Firmina (nascida em 1929) fazem hoje 72 anos de casados! E, antes, cumpriram os regulamentares um ano de noivado e um ano de namoro. São muito agarrados... Cresci ouvindo todo dia meu pai chamando por minha mãe: Firmííiiina... e ela 'corria' lá ver o que ele queria, era divertido. 

Eles tinham um combinado, meu pai iria trabalhar e minha mãe se dedicaria a tomar conta dos cinco filhos, que foram nascendo desde 1953, quase praticamente um por ano. Considero-os vencedores porque tiveram sucesso em encaminhar todos eles, todos graduados em boas universidades, formando cada qual outras famílias, que lhes proporcionaram os paparicados netos e bisnetos. 

Enfrentaram juntos muitos desafios, o último a perda do primogênito, que a fé católica inabalável ajudou a suportar. Em seus setenta e quatro anos de convivência puderam viajar e conhecer muitos países, trazendo lembranças que adornam as casas dos filhos. De todos os lugares, o que mais gostaram foi Roma. Minha mãe contava extasiada a visita às catacumbas, e o Coliseu, entre outros lugares. Suas memórias ainda ficaram sensibilizadas com Israel e as pirâmides do Egito. Mas foi à Europa que o casal mais foi, por causa da mana caçula que morou muitos anos na Alemanha. Meu pai gostava mais de ir à Florida passear na Disneylândia, indo lá diversas vezes.

Guardo inúmeras lições que aprendi com eles.  Quando casaram não possuíam geladeira, o que só compraram quando nasceu o primeiro filho. Meu pai trabalhava nos fins de semana para fazer uma reserva financeira. Os dois primeiros filhos nasceram em São Paulo, os demais em Rio Claro, onde meu pai foi ser Gerente e depois Diretor em uma fábrica que a empresa onde trabalhava construiu. Ele ficou trinta e cinco anos na mesma empresa, galgando postos no escritório, desde a base. Na primeira casa onde moramos dava para ver as telhas no teto da cozinha. Depois de um tempo meus pais compraram uma casa usada com forro de estuque, em bairro pouco habitado, com ruas de terra. As crianças brincavam por ali, onde eu via nos campinhos muitas saúvas em sua faina diária de cortar grama e levar em carreira para dentro dos enormes formigueiros. Lembro-me no dia que chegamos à casa na rua transversal de baixo subia uma manada de bois e vacas em direção ao cemitério protestante.

Com o tempo vimos meu pai comprar o terreno ao lado de casa e, com muitas reformas, ampliou a casa, modernizando-a e fazendo confortável para abrigar todos os filhos. Até piscina de concreto construiu, para deleite dos netos, principalmente. Meus pais moraram nesta casa por 40 anos, até se mudarem para um apartamento em Campinas, vinte anos atrás. Meu pai diz que se ganhar na loteria, volta a comprar a casa para ele...

2. A farmacinha aqui de casa cada vez aumenta mais... Estava num espaço pequeno do armário da cozinha, agora uma caixa se mostra em cima de outra peça, à mostra para não esquecer...ô coisa esta velhice, e tem gente que fica falando "melhor idade"... melhor em cada vez menos coisas!

3. Que bom que voltaram as chuvas! Tempo seco é horrível, em todos os sentidos, crédo! Tem chovido quase todo dia esta semana. Dizem que em Manaus é assim boa parte do ano. Lá as pessoas marcam compromisso "antes ou depois da chuva". 

4. Como sabem, leio todos os dias 5 jornais. Mas como o ser humano é naturalmente tendencioso (até na Ciência temos que nos acautelar sempre contra os naturais viezes...) é difícil filtrar estas propensões que o espírito humano sempre nos faz querer justificar nossas crenças e preferências... Se o vivente não tem criticidade desenvolvida (senso crítico) temperada pelo bom-senso, fica refém de fakenews e outras maldades. Temos que treinar sempre nosso razonar! Eu fiz um pequeno curso de Lógica clássica, o que muito ajuda. Deveria ser obrigatório na formação de todo vivente, assim como boas noções de Administração e Ciências Jurídicas...

 5. Mais dos meus apotegmas prediletos...

Tendemos a superestimar o efeito de uma tecnologia a curto prazo e subestimar a longo prazo.

Lei de Amara (in: "2041: como a IA vai mudar…")


A maior de todas as vitórias é a conquista de si mesmo.
(Platão)

Em cada um de nós há um segredo, uma paisagem interior com planícies invioláveis, vales de silêncio e paraísos secretos. 
(Antoine de Saint-Exupéry)

Escute os sons da natureza e da mesma forma escute as pessoas. Escute sem impor coisa alguma ao que você está escutando - não julgue, pois no momento em que você julga, a escuta cessa.
(Osho)

Pessoas normais são as que você não conhece bem.
(Alfred Adler)

O perdão não muda o passado, mas faz ampliar o futuro.
(Paul Boese)

Um povo que lê nunca será um povo de escravos. 
(António Lobo Antunes)

O planejamento de longo prazo não lida com decisões futuras, mas com o futuro de decisões presentes.
(Peter Drucker)

Na entorpecida negra caverna da mente, os sonhos constroem seu ninho com fragmentos caídos da caravana do dia.
(R. Tagore)

O homem que sofre antes de ser necessário, sofre mais que o necessário.
(Sêneca)

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Sumido... o novo 'normal' !

Luciano Vieira Dutra

1. Outro dia um amigo irmão me cobrou que fazia tempo que não escrevia aqui... tenho estado sumido mesmo, pois fui convidado a ser Secretário de algumas entidades: APAE, Maçonaria, Lions, e o tempo escasso tornou-se quase parco. E estou fazendo algo que 'nunca' fiz quando mais jovem: tiro refrescantes sonecas depois do almoço. Delícia!

2. O evento significativo foi que perdemos há um mês nosso mano mais velho, o Luciano, professor e cientista renomado, em dois meses de triste enfermidade. Pelo menos ele não sofreu, o Pai Celeste teve piedade. Meus pais, Firmina, de 95, e Geraldo, de 97 anos, suportaram com resignação cristã a dolorosa provação. Saudades. Realmente, parece que o maior mistério que enfrentaremos é a morte. Muitos sofrem com este tema, que é bem pacífico para mim... Resumindo: 'morte' quase que defino como ente contrário a 'nascer' - primeiro aparecemos, surgimos e depois, em certa hora, desaparecemos, quase-sumimos. Assim, 'morte' considero não constituir o contrário de 'vida' e sim de 'nascer', que é outro mistério fascinante.

3. Tempos interessantes o que vivenciamos. As redes sociais se tornaram onipresentes e, como ferramenta, tem muitas virtudes, o quanto se saiba "educar" os algoritmos... Outro dia aprendi que temos dois momentos realmente relevantes em nossa vida: o dia de nosso nascimento e o dia em que descobrimos o porquê de estarmos aqui. Ainda bem que consegui saber isso "cedo", muito por causa do excelente curso de Psicologia que percorri (até o Doutorado e mais).

4. A grande sensação desta década é a tal de (des)Inteligência Artificial. Andei fazendo alguns testes. Por enquanto falta muito para designa-la 'inteligente', mas o conceito 'pegou', e temos dificuldade em entender por enquanto suas peculiaridades. Na verdade é mais um instrumento que o homem criou, e que pode ser, bem ou mal, utilizada para diversos fins. O que parece assombrar é a possibilidade dela adquirir autonomia 'consciente'. Pelo menos sei que, profissionalmente, ainda serei de alguma utilidade em nosso horizonte próximo. 

5. Outra tribulação que se apresenta são as mudanças climáticas, que alguns apedeutas e desinformados mal polemizam. E tome fake news! Temo pelos meus netos. Mas sou otimista: quando chegar a hora (que graças aos Céus não estarei mais por aqui), o engenho humano vai criar meios para lidar eficazmente com o estrago ambiental já bem iniciado neste planeta.

6. Vou duas vezes na semana na Apae de São João da Boa Vista como membro (voluntário) da Diretoria. Como é recompensador trabalhar numa instituição de profissionais engajados e competentes. Atendemos a 3 municípios e a satisfação na atividade é enorme, pela alegria que as crianças nos proporcionam. O movimento apaeano é uma da muitas bênçãos que o Brasil tem. 

7. Sempre gostei de escutar rádio, e a internet, ao contrário de alguns catastrofistas de plantão, turbinou ainda mais esta modalidade de comunicação. Ouço todo dia a rádio Antena 1, maravilhosa, música pop nível mundial o tempo todo. Quando não estou sintonizado nela, ouço jazz pela Alexa (Amazon). Só não consigo estudar com fundo musical pois minha atenção é muito difusa e me distraio facilmente. Mas para ler jornal e conversar, que rico!

Mais alguns apotegmas:

Nós vivemos numa geração de pessoas emocionalmente fracas. Tudo tem que ser abafado porque é ofensivo, inclusive a verdade. (Keanu Reeves)

No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio-termo. Ou você faz uma coisa bem-feita ou não faz. (Ayrton Senna)

O primeiro grau do heroísmo é vencer o medo. (G. Bona)

As coisas não são elogiadas porque são desejáveis, mas desejadas porque são elogiadas. (Sêneca)

Ilusão é necessária para disfarçar o vazio interior. (Arthur Erickson)

A glória é a sombra da virtude, e acompanhá-la-á sempre, mesmo se esta não quiser. Mas, assim como a sombra ora precede, ora segue os corpos, a glória às vezes mostra-se visível à nossa frente, outras vezes, vem atrás de nós. (Sêneca)

Tolerância é uma necessidade em todos os tempos e para todas as raças. Mas tolerância não significa aceitar o que se tolera. (Mahatma Gandhi)

Para cada futuro que desejamos criar, primeiro precisamos aprender a imaginá-lo. (Chen Qiufan)

Quantas vezes a gente, em busca da ventura, Procede tal e qual o avozinho infeliz: Em vão, por toda parte, os óculos procura, Tendo-os na ponta do nariz! (Mario Quintana, Da Felicidade)

Um dia... Pronto!... Me acabo. Pois seja o que tem de ser. Morrer: Que me importa? O diabo é deixar de viver.  (Mario Quintana, meu preferido...)

sexta-feira, 12 de julho de 2024

Sumiço... e mais apotegmas

imagem obtida agora de 
https://www.clinicadamemoria.com.br/como-o-tdah-pode-afetar-a-vida-da-pessoa/

Sim, andei muito sumido, e tinha prometido postar aqui com mais regularidade! Hmm... bem, essa era minha expectativa. Nem vou contar o inúmeros eventos que surgiram (a maioria boa) e que me mantiveram entretido, para não aborrecer o eventual leitor. Digo isso porque tem um tanto tem a ver com saúde (papo chato de pessoa idosa - vou fazer 70 anos em outubro, não digo o dia), o seja, assunto nem sempre interessante, aliás, aborrecente ao extremo. Mas estou bem, feliz e realizado. Como sabe o caro leitor, ter uma esposa como a Ruth faz a vida ser alegre de ser vivida.

Tenho explorado minha conta (e a Loja) do Kindle Amazon e baixado (e lido) muitos livros. Quando adolescente e em toda minha vida acadêmica fui 'devorador' de livros. Entendi desde cedo (e, como tudo devo a meus pais, que deram o exemplo e incentivaram a que, meus irmãos e eu, estudássemos muito) que o mundo imenso (principalmente o mundo social) e 'ameaçador' se mostra menos perigoso quanto mais preparado sua mente, seu intelecto for, e o alimento do espírito é a leitura. Meus modelos (anos 60) foram principalmente Rui Barbosa, Machado de Assis, Olavo Bilac, Monteiro Lobato, e eu adorava folhear jornais (meu pai a vida inteira assinou Folha de São Paulo e o Estadão) e Enciclopédias - em casa tinha várias - a que eu mais gostava era a Britannica Junior. (depois passei a consultar a Encyclopaedia Britannica do meu pai. Desde cedo meu pai incentivou a todos estudarmos inglês, e computação, que dizia ser "coisa do futuro". E meus dois manos seguiram carreira em Engenharia Eletrônica e processamento de dados - o mais velho no ITA - Instituto Tecnológico da Aeronáutica (São José dos Campos) e o do meio na Universidade Federal de São Carlos. Eu acabei fazendo pós-graduação (uma das seis, além do Mestrado e Doutorado em Psicologia) em Análise de Sistemas, mas sou da área de Humanas-Saúde. 

Não bastasse isso Ruth e eu assumimos nosso lado doramista, assistindo dramas coreanos, principalmente, nas plataformas Netflix, Amazon Prime, Rakuten Viki, Disney Plus e até Pluto TV... viciante mesmo - até fiz meta de ficar menos 'grudado' nas telinhas.  

Mas o que tomou mais meu tempo é a velha paixão da leitura. Sempre me fascinaram as palavras. Nossa mente é a maior bênção dos Céu, pois é a ferramenta primacial para decodificar a realidade tão complexa. E sempre me empenhei em capacitar meu intelecto com as melhores informações, visando inclusive me instrumentalizar como Educador. Acabei percorrendo quase a totalidade da minha vida laboral executando diversas atividades nos três períodos, até me aposentar. Hoje ajudo em casa, sou Diretor na Apae de minha cidade, Conselheiro na organização para-maçônica de moços DeMolay, pertenço ao Lions Clube, à Maçonaria (serei Secretário nesta nova Venerança), e colaboro nas organizações para-maçônicas de moças Estrelas e Arco-Íris.... Estava meio desanimado durante e logo após a pandemia Sars-Cov19 então agora tenho muitos desafios (é assim que me proporciono vivenciar minha existência).

Continuo indo periodicamente a Campinas visitar meus pais Geraldo (96 anos) e Firmina (94 anos). Estão bem, meu pai com as dificuldades da idade longeva e minha mãe enfrentando a grave doença (agora está bem, ainda que com sequelas). Ano passado comemoraram 74 anos de vida comum (um ano de namoro, um de noivado, e 72 de casamento), uma bênção - fico admirando como eles dão tanta risada com as memórias e a gratidão a Deus pela família que constituíram e se dedicaram integralmente. Somos cinco filhos muito abençoados!

A única coisa que estou de certa forma falhando é retomar minha atividade física. Doravante, agora que não tenho mais dores ósteo-musculares, só piscina e bike ergométrica. Findo este inverno vou encarar mesmo, inclusive para firmar novas dietas (minha e da esposa) visando perder peso, 'culpa' da Ruth, muito habilidosa e caprichosa nas artes culinárias....

Transformei, com a ajuda de um Irmão maçom muito capaz, dois lap-tops antigos em Chromebooks, 'ressussitando' os aparelhos que estavam chatos de se usar (Ruth tem para seus compromissos um outro microcomputador, bem atualizado, com memória flash e processador top). Nada como evitar mais gastos com providências que se tornam nesta pós-modernidade quase que obrigatórios. Minha próxima meta neste sentido é equipar-me com um novo tablet, pois o atual que possuo é bem antigo e, curioso, antigamente a memória do mesmo era suficiente para interagir com os diversos programas e rotinas,  mas com as várias atualizações de sistema operacional da Apple ao longo dos anos, o iPadDos acabou 'roubando' um terço da memória do equipamento, destinando pouco espaço para os meus aplicativos.... Resultado - a gente tem que ficar trocando de máquina com poucos anos de uso. 

Não prometerei mais nada... estou achando que minha imagem é de hmm... "cascateiro", como se diz na minha querida Rio Claro, que saudades. Mas agora meu amor por São João da Boa Vista excedeu até a paixão por São Paulo, terra natal. 

Mas já 'falei' demais por hoje... Mais alguns apotegmas:


A fé sobe pelas escadas que o amor construiu, e olha pelas janelas que a esperança abriu.  (C. H. Spurgeon)

Amar e pensar: eis a verdadeira vida das almas. (Voltaire)


Tato é descrever os outros tal como eles se julgam. (Abraham Lincoln)


Sua tarefa não é de prever o futuro, mas sim de o permitir. (Antoine de Saint-Exupèry)


É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos. (Fernando Pessoa)


Se algum homem procura por grandeza, permita que ele esqueça a grandeza e pergunte pela verdade, e ele encontrará ambas. (Horace Mann)


Na vida, não vale tanto o que temos, nem tanto importa o que somos. Vale o que realizamos com aquilo que possuímos e, acima de tudo, importa o que fazemos de nós!  (Chico Xavier)


A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida olhando-se para a frente. (Sören Kierkegaard)


A realidade humana não existe primeiro para agir depois;  mas, para a realidade humana, ser é agir. (Jean-Paul Sartre)


Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas que pelas respostas. (Voltaire)

domingo, 4 de fevereiro de 2024

Quase carnaval... e mais alguns apotegmas (4)

Foto obtida de
 https://brasilescola.uol.com.br/carnaval/historia-do-carnaval.htm 

1. Carnaval está chegando... Acho bom sempre porque o Brasil parece que só "engrena" depois dos festejos do Rei Momo. Conforme comentei aqui no passado, eu nunca liguei para tais celebrações - fui a uns 'bailes' quando era jovem, mas era tanta gente fumando e bebendo que nunca mais frequentei algo parecido. E ficar a noite toda acordado, não é bom para a saúde... Gostava de ver os desfiles das Escolas de Samba na TV ou nas ruas, mas acho que todo ano é muito parecido, então... E agora com os doramas, prefiro curtir filmes e séries ou ficar lendo no meu Kindle.

2. Gosto muito da língua portuguesa, como sempre comento. Ela é melodiosa e tem nuances fantásticas para nossa interpretação. Nossa cultura forneceu um brilho adicional ao idioma lusitano que  só poderia advir da soma de várias etnias e povos que aqui se mesclaram. Todo dia descubro termos novos, e alguns até anoto tendo em vista sua peculiaridade! E o mais bacana é que a Amazon fornece muitos livros ótimos, com preços baixos, para a gente curtir. Tenho comprado muitas obras da literatura nacional - quem não tira o chapéu para Machado de Assis? - e também em inglês, inclusive alguns clássicos. 

3. Agora provecto cidadão, costumei tirar soneca, como já comentei aqui em outras postagens. Entre outras benesses, é a mais barata e salutar. Se não consigo dormir, só de 'desacelerar' depois do almoço já é bom, e refletir sobre nossas atividades realizadas ou planejadas sempre é apropriado. Quando jovem não gostava de ficar na cama, hoje 'adoro'. Coloco uma playlist de smooth jazz na caixa Alexa (Amazon) e fico absorto, caindo logo no mais das vezes em sono reparador. Recomendo!

4. Volto a comentar um assunto que todo dia vem à baila: muito tem-se falado sobre a tal Inteligência Artificial - que de inteligente não tem muito ainda... Tenho compilado diversos artigos de jornais e revistas e arquivado numa pasta do Google Drive. Alguns livros já começam a surgir ali e lá. 'Revolução' prometida para breve futuro, principalmente para as empresas. Estou cético quanto a isso. A Humanidade em grande parte não domina nem a linguagem nem a Matemática, estando pobre ainda na discussão da eticidade do viver. Sou descrente quanto à sua evolução apropriada, da implementação e uso desta ferramenta, se nem o básico ainda dominamos... Talvez este recurso vá, como de costume, ajudar ainda mais quem tem recursos para a adquirir. Resultado... aumentará ainda mais o interregno entre os pobres e ricos. Quem viver, verá.

5. Mais alguns ditados da minha coleção. Quando colecionar 365, vou perpetrar uma obra tipo "devocionário', comentando cada um por dia, para ser lido como um elixir matinal contra o marasmo da vida... ou um antídoto contra a preguiça mental!

O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete.

(Aristóteles)


O silêncio é um amigo que nunca trai.

(Confúcio)


Mentir é feito com palavras e também com silêncio.

(Adrienne Rich)


Amor é uma parte coragem, uma parte escolha e uma parte sorte.

(A. Howard)


Coragem é o preço que a vida exige em troca de paz.

(Amélia Earhart, pioneira da aviação americana)


Não revire o passado, ele é pesado para todos.

(Antônio Skármeta)


O senso de dignidade cresce ao se dizer não para si.

(A. J. Heschel)


O caminho com menos obstáculos é o do perdedor.

(Henry Wells)


Suportam melhor a censura os que merecem elogio.

(Alexander Pope)


O universo não precisa de nós.

(Karl Jaspers)


terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Primeira do ano... só apotegmas! (03)


Em minha última postagem do ano passado não adicionei meus aforismos prediletos, pois achei que já estava grande o comunicado, e o pessoal hoje em dia não tem paciência para ler textos grandes... sinal dos tempos!

Fico refletindo sempre estes ditos sintéticos; ajudam a decifrar um pouco nossa breve e trabalhosa existência. Veja bem: eu não disse "difícil" existência, e sim "trabalhosa"... Reside nestas simples aplicações corretas de termos um tanto de nossa felicidade, cada um em sua condição, sua circunstância!

Mas aqui vão mais alguns, para começar bem o ano:


Ninguém deveria ser o mundo inteiro de ninguém. (Elle Kennedy)


Arte é algo fora do comum comentando o comum. (Camille Paglia)


A cabeça é redonda para o pensamento mudar de direção. (F. Picabia)


Algumas pessoas espalham alegria onde vão, outras, quando se vão. (Oscar Fingal O'Flahertie Wills Wilde - meu frasista predileto!!)


A história não tolera as derrotas.  (Charles Snow)


É no conhecimento que existe uma chance de libertação. (Leandro Karnal)


E DISSE o Divino: “Ame seu inimigo!” E eu o obedeci e amei a MIM MESMO!  (Khalil Gibran)


Chorar sobre as desgraças passadas é a maneira mais segura de atrair outras. (William Shakespeare)


A palavra deixou de ter conteúdo e de ter qualquer coisa dentro, é pronunciada com uma leviandade total. (José Saramago)


Felicidade é  acreditar que você vai ser feliz. É Esperança. (Caroline Kepnes)

domingo, 31 de dezembro de 2023

Fim do ano... Feliz 2024!!

(Figuras elaboradas com o Bing Microsoft)

1. Tenho lido muito com o meu leitor Kindle, presenteado no Natal pela Ruth. Andava preguiçoso mas já estou "tirando o atraso". As leituras primordiais que realizo são sobre Filosofia - Bertrand Russell, Nassim Nicholas Taleb e Espinoza - e sobre a Arte Real. Que alegria renovada burilar o razonar, a interpretação, a compreensão... Que dádiva ter u'a mente que pode discernir as coisas, ainda que por vezes de modo trabalhoso. A tendência é entendermos errado, tendencioso ou de modo incompleto, então temos que ser vigilantes sempre. A clareza fornece a base para a felicidade, não importa a temática...

2. Que calor... Agora dou ainda mais valor à minha decisão de plantar estrategicamente 2 árvores à frente e ao lado da casa, árvores que não soltam muitas folhas e que tem flor. Praticidade (uma das faces da Sabedoria) e Beleza (Força elas tem de sobra). Creio que estas tão-faladas mudanças climáticas ainda vão me exigir muitas providências. Se for necessário colocarei mais um ar-condicionado em casa (já instalei três), mas por enquanto os ventiladores e climatizador estão também ajudando a dar conta do recado. Felizmente nossa antiga vivenda aqui tem 2 forros e telhado com telha branca esmaltada, o que ajuda a ser fresca no verão e acolhedora no inverno.

3. Passo os dias lendo, assistindo doramas e escutando música (a maioria smooth jazz, como já sabem). Com este calor insano o vivente não se anima em sair à rua. Vida de aposentado tem vantagens. Trabalho agora somente voluntário! Hmm, e sim: também trabalho para a patroa, quando necessário... Certa vez li que o grande erudito Renè Descartes afirmou que uma grande tarefa que temos nesta vida é envidar esforços para conservar a saúde, pois sem ela nada tem valor. Quando li isto decidi parar de fumar charutos e cachimbos, minhas grandes paixões na juventude. Tenho até hoje os diversos apetrechos, alguns até valiosos.... Decisão racional.

4. Este ano passou bem depressa (é sinal que estamos envelhecendo o constatar que o tempo anda rápido...) e logo teremos Ano Novo, com todas as expectativas boas e ruins que determina. Planejam-se lá eleições novamente, e portanto decepções renovadas neste particular. Que tristeza, mas políticos tem no mundo inteiro (mal "necessário"?) e todos com o mesmo perfil. Lembrei-me de uma citação do grande ex-Presidente Jânio Quadros, docente de Português, que disse que "no Congresso, metade é incapaz, e a outra metade é capaz de tudo"... sábio!

5. Uma última palavra à minha adorada esposa, Ruth, uma bênção em minha vida. Pessoa sensível, "trabalhadeira", caprichosa, feminina, refinada, fiel à Palavra e profissional ao extremo. Poderia desfiar aqui muuuuiitos atributos mais. Se ela tem um defeito, como todo ser humano, consigo enumerar diversas qualidades em contraponto. Que possamos ter muitos anos alegres e cúmplices à frente, cuidando um do outro, orando juntos todo dia e louvando a Deus. É o meu desejo.

6. Meus votos de rico e alegre 2.024 a todas e todos junto às Famílias e Amigos, que é o que importa mais neste mundo. 

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Meditações beeem esparsas... e mais apotegmas (2)


1. Adoro ler, como já sabem, desde criança. Meus queridos pais sempre nos estimulavam, e isto dando o exemplo diário. Para minha felicidade, a adorada esposa presenteou-me neste Natal (sim, antecipado!) com um leitor Kindle, da Amazon, onde temos uma enormidade de desburocratizados recursos para baixar e apreciar obras técnicas ou literárias, grátis ou bem baratas, e podemos carregar nossa 'biblioteca' a todo canto... Estava exagerando - culpa das dores ósteo-musculares - em assistir aos doramas coreanos (quem não está vendo hoje? Virou 'febre'...) e felizmente o apetrecho digital veio me salvar. Temos que equilibrar as coisas!

 As letras realmente me encantam. Estou a ler contos do grande Eça de Queirós, e me assombra a prosa fácil e envolvente do celebrado escritor. Um dos termos que relembrei é o ilustrado acima, que pouco se ouve hoje em dia. Vejo com tristeza como a última flor do Lácio está destratada hoje em dia. 

2. Última vez que comento minhas afecções. Tendo andado de andador semanas atrás (estava com a mobilidade bem restrita - até o Pilates tive que suspender), com novo remédio receitado melhorei sensivelmente das dores do caminhar. Minha consulta de revisão (provisionada com alguns exames pouco invasivos) com o ortopedista (fiz dois anos da colocação da prótese do fêmur) estabeleceu novas diretrizes terapêuticas e estou mais confiante. Confesso que acho até elegante ostentar uma bengala - tenho comigo a que era de meu avô paterno (Dr. Lucas de Souza Dutra), chic demais. 

3. Agora, de certo modo evelhentado, praticamente todo dia, depois de despertar, dei de ficar mais na cama de manhã (coisa que nunca fiz quando jovem), escutando noticiário pelo rádio (rádio Eldorado, do grupo O Estado de São Paulo) ou ouvindo smoth jazz pela assistente Alexa (Amazon). Às vezes escuto rock - outro dia curti a banda Velvet Revolver.  Que preguicinha marota! Por vezes ocorre de pegar no sono de novo - será porque acórdo muito cedo?

4. Meus prazeres atuais resumem-se a comprar vinhos, escutar música, ver bons seriados na TV e ler. Consigo me entreter e ficar feliz sempre... Uma característica pessoal a vida toda foi ser sorumbático, soturno (até meus irmãos me evitavam, eu era muito chato), mas agora aprecio mais as boas amizades, principalmente a companhia de Ruth, uma pessoa delicada e mui amável. Ela me diverte o tempo todo. Que bênção recebida dos Céus!

5. Mais alguns de meus apotegmas prediletos:


Ser livre significa em primeiro lugar ser responsável para consigo mesmo.

(Mircea Eliade)


Sem medo não há coragem.

(Christopher Paolini)


Um coração pode ser partido, mas vai continuar batendo.

(Fannie Flagg)


Ciência é o que você sabe; filosofia é o que você não sabe. 

(Bertrand Russell)


O otimismo é a virtude mais madura que se pode ter na vida.

(Mário Quintana)


Livro deve ser o machado que quebra o mar gelado em nós. 

(F. Kafka)


Acerta quem suspeita que erra sempre.

(Francisco de Quevedo)


Mudar é fácil. Melhorar é muito mais difícil.

(Ferdinand Porsche)


Um mundo sem sonhos é um mundo sem futuro.

(Chuck Bass, personagem do ator e músico britânico Edward Jack Peter Westwick)


Se você é uma pessoa talentosa, isso não significa que você ganhou algo. Significa que você tem algo a oferecer.

(Karl G. Young)

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Dez apotegmas (01)

   As Virtudes Teologais e a participação na divindade

Gosto, como sabem, de aforismos, também conhecidos, conforme a abrangência ou estilo, por ditados, adágios, anexins, ditos, máximas, provérbios, rifões. Gosso modo, são breves proposições que expressam um pensamento ou ideia de forma concisa e significativa, sendo uma forma de expressão literária que tem sido empregada por séculos. Constituem uma forma eficaz de explanar ou aclarar ideias e pensamentos, e podem ser usados para uma variedade de intenções, para públicos os mais diversos. Eles geralmente são escritos em linguagem simples e direta, e podem tratar de uma ampla gradação de temas, desde filosofia e religião até política e expressões culturais, sendo facilmente memorizadas.

 

Gosto de aforismos porque me permitem conhecer melhor os seus autores e autoras: permitem realizar certa intelecção da personalidade de seus postulantes. A verbalização diz muito do modo de pensar e considerar de alguém...

 

 

 A natureza dos aforismos pode ser definida, p. ex. mediante algumas características:

 

  • Concisão: Os aforismos são breves e diretos, geralmente contendo apenas uma ou duas frases.

  • Significância: Os aforismos expressam um pensamento ou ideia que é significativo ou importante.

  • Generalidade: Os aforismos geralmente são de natureza geral, aplicando-se a uma ampla gama de ambientações ou contextos.

  • Elegância: Os aforismos são frequentemente escritos em linguagem harmoniosa, leve, com naturalidade.

     

     

Assim, resumindo, conforme sugerido acima, os aforismos podem ser usados para uma variedade de propósitos, incluindo:

 

  • Comunicação de ideias complexas de forma simples e direta.

  • Provocação de reflexão e discussão.

  • Expressão de humor, asteísmo ou ironia.

  • Criação de uma atmosfera de meditação ou introspecção.

 

Neste espaço irei trazer os meus aforismos prediletos, pois os considero muito úteis para despertar ou ilustrar certas reflexões, principalmente em espíritos algo calaceiros... 

 

 

Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar.

(Friedrich Nietzsche)


Onde há pouca justiça, grande perigo é ter razão.

(Francisco de Quevedo)


As coisas valem apenas pela importância que lhes damos.

(André Gide)


Amas a vida? Então não desperdices seu tempo; é de tempo que a vida é feita.

(Benjamim Franklin)


O orgulho é o complemento da ignorância.

(Bernard le Bouyier de Fontenelle)


Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas que pelas respostas.

(Voltaire)


Quem vive nas trevas não consegue ser visto, nem vê nada.

(Khalil Gibran)


O ignorante é feliz e infeliz da mesma forma que o sábio.

(Baruch Spinoza)


Suba o primeiro degrau com fé. Não é necessário que você veja toda a escada. Apenas dê o primeiro passo.

(Martin Luther King)


Aprendi com as primaveras a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira.

(Cecília Meireles)