A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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domingo, 31 de julho de 2022

Fragmentos... (1)

 Foto obtido de geridades.com.br

1. Acabo de voltar de uma visita ao Shopping Center (é como aqui chamamos os que os norte-americanos chamam de 'Mall'...) e como vemos pessoas mal-arrumadas, mal-vestidas lá - cada jaburú, meu Deus!... É uma pena o(a) brasileiro(a) em geral não cuidar mais de sua apresentação pessoal em espaços públicos. Quando ministrava aulas na Universidade eu sempre refletia este aspecto com meus alunos: quando da postulação a alguma vaga de trabalho, este quesito é de suma importância pois, como se diz, "a primeira impressão é que fica". Mas muitos zombavam de mim, dizendo que agora a época é outra e que tatuagens, alargadores de orelha, piercings e roupas 'descoladas' (p. ex. as puídas e rasgadas) são ok. Esquecem-se (e creio que isto será por muito tempo ainda) que as organizações empresariais são entes algo conservadores... 

2. Tenho escutado muito pelo respectivo App web a rádio Eldorado FM 107,3 mhz de São Paulo (Capital) - "a rádio dos melhores ouvintes". Pertence ao grupo do jornal O Estado de São Paulo e é realmente diferenciada, destinada a um nicho específico de ouvintes. As músicas, nacionais e internacionais, são escolhidas a dedo... Tem diversos programas culturais e o noticiário das 6 horas da manhã é incomparável, ótimo! Recomendo.

3. Tornei agora um antigo aparelho celular destinado primaria e alternativamente a ouvir música e outras mídias (tem som estéreo este modelo!) e para guardar, via App-gravador, os oportunos e convenientes lembretes auditivos. Minha memória já não andava boa e agora, depois que tive o tal de Covid-19, parece 'zerada'...  A idade nos vem realmente, a cada vez, mais e mais chegando!! Volta e meia constato que precisamos auditar - e nos acautelar - as nossas progressivas deficiências e dependências... Paciência.

4. Outro dia destes fui num dos nossos melhores supermercados e vi um gajo de meia idade, dono de uma reluzente SUV de 7 lugares, estacionar indevidamente na vaga de pessoa deficiente. Fiquei a imaginar qual a indigência moral que autorizaria tal criatura a descaradamente perpetrar tal desfaçatez. Talvez ele, do alto do patamar financeiro que parece possuir, acredite ter mais direitos que os demais. Para coroar sua incivilidade, saiu na contramão... Estava acompanhado de crianças e adolescentes - que mau exemplo para elas! Normas básicas de convivência parecem hoje em dia não ter mais seu devido valor. Por outro lado, creio que se houvesse efetiva vigilância para transitar naquele espaço o boçal ficaria menos encorajado a delinquir, pois geralmente são covardes em seu abjeto oportunismo. E hoje em dia assistimos impotentes a estas vilanias, pois - sabe-se lá -  certos celerados podem estar armados e/ou sentirem-se autorizados a punir com violência qualquer admoestação, ainda que válida... Só por Deus!

5. O período de férias está a findar-se. Que saudades dos tempos de outrora quando nos liberavam (ainda que momentaneamente) das tarefas escolares... Era só brincar, viajar, visitar a parentela de outras cidades. Tesouros da memória que nos embalam e fazem apreciar o viver, ainda que modesto!

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Férias...

Ozzy Osbourne (da Web...)
Mas... curioso: se você digitar o nome dele
no Google Images esta foto lá não tem. Existem milhares
de outras fotos, mas esta não...

1. Eu ia escrever aqui um post no fim do ano passado, para encerrar bem 2015, mas como sempre sucede, 'mil' coisas aparecem e (também o enfado que por vezes me acomete invariavelmente a misturar os ânimos...)  outros assuntos se intercalaram. Nada de mais no tocante ao fim do ano. Natal em Campinas (vestiram-me de Papai Noel... e as crianças mais novas se assustaram!) com a família - pais e irmãos - e depois o Ano Novo com o meu sogro aqui em São João. Normal. Vida funcionária, como diria o grande escritor Pedro Nava. Tenho visto muito filmes na TV - acho que o bicho cinéfilo da minha saudosa sogra me picou. Ela adorava filmes! Este NetFlix é uma facilidade ímpar nesta pós-modernidade. Vicia. Mas vou rever todos os meus shambaras, inclusive vou ler também os mangás de samurai antigos, que guardo com carinho. É como um ritual que tenho, há anos. Tem muito valor moral nestas estórias, como honra e lealdade, coisa um tanto escassa nowadays... Outro dia vi na TV um filme de 1971 - Fiddler on the roof, com aquele artista israelense famoso, Chaim Topol.  É um filme triste mas muito bem feito, que sempre me faz relembrar a filharada distante. Veja em  https://pt.wikipedia.org/wiki/Fiddler_on_the_Roof  para maiores informações. Recomendo!
 
2. Mas o meu amigo das fotos aqui é o conhecido roqueiro Ozzy Osbourne (John Michael Osbourne, nascido a 03 de dezembro de 1948 em Aston, Inglaterra. Hoje mora nos Estados Unidos da America) um dos fundadores da vertente Heavy metal, com a famosa banda Black Sabbath (desde 1968; segundo a MTV, a maior banda deste estilo de todos os tempos). O artista vendeu mais de cem milhões de discos desde então, com a banda e depois na carreira solo. Compôs músicas hoje consideradas 'clássicas' dentro do estilo. Tenho quase todos os discos dele. Além de gostar da musicalidade/sonoridade, tenho curiosidade por esta persona. Ele é divertido, um grande artista, que cresceu muito depois que sua atual esposa assumiu o papel de manager de sua carreira. Desde a faculdade eu sempre escuto o som pesado quando estou só, em 'retiro',  ou meditando ou trabalhando. É um bom exercício... Um companheiro de solidão.  
 
3. Mesmo nas férias não perco o hábito de ler jornais (tenho ido também na biblioteca da FAE para ler a Folha de São Paulo), e isso é facilitado pelas edições digitais que assino e que logo cedo as 'descarrego' no tablet. Fico a cada dia mais boquiaberto com a miríade de assuntos que o pessoal ajunta em cada edição. O mosaico de temas abarcados - em especial nestas férias -  é assustador. A complexidade está demais; temos dificuldade, como já comentei aqui, de filtrar tudo! O chato que tudo é temperado com modalidades intercambiantes de violência, de muitas nuances. Ou a temática é em si violenta, ou o modo da narrativa do interlocutor é nesta direção. Está cada dia mais difícil a gente se entender (como entender a si mesmo sem compreender nosso entorno - afinal, não fazemos parte dele?). Ainda bem que a teologia calvinista é o meu porto seguro! 

de http://www.rollingstone.com/music/artists/ozzy-osbourne

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Antenado nas noticias...


O mundo ficou pequeno mesmo; pela minha atividade profissional, tenho que me manter 'antenado', e costumo ler pelo menos 3 jornais todo dia (acho que já comentei isso aqui, mas que fazer, estou ficando velho e esquecido - hoje corri na Universidade para ver se tinha esquecido a carteira lá, e ela estava em casa mesmo... ô Senhor!!), dois em papel no UNIFAE e um, eletrônico, que recebo pela web. Mas o que mais estou gostando de percorrer ultimamente é o tal agregador de notícias acima. Muito bom recurso, e a gente que acaba determinando os assuntos que quer seguir. Todo dia aciono o aplicativo via iPad mini e é bem confortável de ler, principalmente pelo adensamento de pixels que meu leitor digital tem (o recurso Retina). Recomendo - vc não vai se arrepender...

Na verdade acho que estamos ficando mais solitários ainda, cogitando em nossas cabeças a enormidade de informação, digo, dados (informação é quando os dados são interpretados, criticados, assimilados produtivamente...) que 'chove' em nossa mente constantemente. A gente vive correndo, não é mesmo? E com isso tem menos tempo - quando tem - de refletir sobre as coisas. Na maior parte do tempo não se medita mesmo e vai-se vivendo (ou desvivendo...), hmm  sobrevivendo... se é que isso é vida, na acepção plena da palavra.

Ontem foi o último dia de aula, quer dizer, da necessidade de ir passar o cartão no leitor de chip corporativo da Universidade, para atestar nossa presença. Eu terei que ir todos os dias trabalhar nos projetos que tenho que dar conta, mas só de tarde; não preciso ficar os dois períodos. 'Fora' uma semana que vou estar realmente "'de férias",  os outros dias trabalharei  no UNIFAE para agilizar procedimentos e providências a meu encargo. Estou animado e feliz com os novos desafios; sou movido a desafios, definitivamente.

Uma vivência muito significativa que tenho experimentado nestes últimos tempos tem sido as epifanias que consigo divisar, pela graça do nosso Deus. Pequenos instantes só meus, que nem tento compartilhar, pois implicaria em diminuir linguisticamente o fato e me frustrar pela incompreensão do outro (ou outra). Na verdade cada um tem ou teria a sua, se a procurasse, se se abrisse a ela. Tem tanto recurso hoje em dia para quem busca a Deus...   Mas vejo que se me torna, a cada dia, algo mais vital, no sentido de significar a existência. Eu, que já li tanto sobre a vida de pessoas que se abrem ao numinoso, vejo confirmada agora em mim, a todo instante, a verdade estampada nesta outra dimensão do existir, que é, insisto, muito pessoal. É perigoso a pessoa vir a achar-se mais do que é, por esta relação tão especial que se desenvolve com o Criador, mas é a nossa tendência decaída - no fundo isto constituiria uma contradição em termos, mas nunca se sabe o tamanho de nossa depravação, no sentido calvinista do termo. Para mim, a chave foi  e é estar constantemente ligado à Palavra, que nos reanima e relembra as velhas lições que a carnalidade insiste me nos fazer esquecer, e nunca fraquejar no recurso da oração, a sós ou em comunhão. Como o Pai efetivamente responde a elas; fico 'assombrado', mas creia -  a relação é de alegria, de conforto, de satisfação, de estar-se amparado, de ser acompanhado a cada instante. O Senhor me leva pela mão, dando um beliscão de vez em quando, mas dou muita risada!! Não vejo a hora de encontra-Lo. O dia que eu me for, amigo, não se entristeça - vou feliz e jubiloso!

A chuva parece que voltou, felizmente, que saudades! Pena que vai demorar agora de 4 a 5 anos de regime apropriado de precipitação para recompor as reservas dos lagos e represas... E as autoridades fazendo 'cara de paisagem'... que incompetência (criminosa!).


Obtido agora (via Google Images) de
http://www.deskbeauty.net/


quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Belo Horizonte...

Foto obtida agora via Google Images, de
http://www.brazil-travels.com/Belo_Horizonte_vacations_hotel_packages_tours.html

Estamos, Ruth e eu, em Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, na morada da querida Tia Cordélia, mana mais velha do meu pai. Ela nunca se casou, morando solita neste grande apartamento, de 4 quartos. Neste belo prédio (um apartamento por andar) também residem o outro tio (Cláudio) com a esposa Aurinha, e também, noutro apartamento, as suas filhas, as primas Maria Luiza e Bernadete. Chegamos anteontem via aérea, vindos de Viracopos, Campinas, aeroporto de muito movimento, cheio de gente! O curioso é que, comprada com antecedência a passagem pela empresa Gol, voamos num 'sucatão' (Boing 737) pintado com nome e as cores da célebre VARIG - pensei que tinha sido extinta esta marca. Para variar, o voo saiu com certo atrazo, inexplicável, mas 'normal' nesta brazólia. Nem um 'refri' nos serviram, 'pobreza'... Pousamos em Confins, aeroposto distante 40 km daqui da capital; por mais que se tente é difícil voo para pouso no aeroporto de Pampulha, um bairro aqui na cidade mesmo. Fico a pensar como precisamos melhorar nossa infraestrutura aeroportuária até a futura Copa do Mundo e também as Olimpíadas. Mas acho que vamos certamente passar vergonha e ser mais uma vez motivo de piada no resto do mundo, que fazer...

Quando criança a gente costumava vir aqui para 'Belô' - o bairro aqui da rua Ramalhete, um cruzamento da afamada Rua do Ouro, era 'periferia' e cheio de espaços vazios. Antes de todos se mudarem para este prédio aqui no mesmo quarteirão, moravam numa casa assobradada enorme. Gostosas memórias, inclusive por causa dos quitutes da Vó Zizi (Adalgisa). Tinha até um riacho pertinho da casa. Hoje a grande avenida Afonso Pena foi prolongada até mais acima, e os muitos prédios tampam a bela visão da cidade lá embaixo, que costumávamos apreciar. E agora aqui, na Serra, como chamam esta região da metrópole, é um lugar muito chic, de pessoas abastadas e bonitas. 'Cada' mansão construiram por aqui... Tem muitos jovens fazendo corrida e caminhada pelas ruas, exercitando nas diversas academias, e refrescando-se nos muitos barzinhos e cafés. Fico observando e meditando sobre as caras, bocas e gestos - eu tinha que virar psicólogo mesmo. (As pessoas dizem que psicólogo 'só fica analisando'; bobagem, só quando algo nos chama a atenção, pelo inusitado ou pelo disruptivo! Nem mesmo quando nos pedem para analisar a gente 'analisa' - somos muito profissionais... Alguns deslumbrados podem fazer isso, mas talvez só em início de carreira,  ou bobamente, quando estudante, mas logo se apercebe que isto é insensatez)

O trânsito é horrível, como toda cidade deste porte, problematizado pelas onipresentes (e perigosas) motocicletas. Andar à pé é interessante, pois permite que a gente veja melhor as pessoas e as construções. Os mineiros são algo diferentes na fala e nas atitudes, e todos reconhecem que sou paulista, apesar de minhas raízes mineiras... Em geral são mais cordiais. Fomos num shopping center que fica aqui perto, a Savassi, que tem já algumas décadas, segundo consta, mas que foi ampliado e reformado, pois parece novo em folha. Muitas lojas, uma bela livraria (mas muito bagunçada a disposição dos diversos assuntos) com muitos funcionários, muitos seguranças e variedade de ofertas, além dos inevitáveis cinemas. Pelo menos tinha bons banheiros, apesar de poucos para aquela enormidade de usuários.

Na verdade, a gente não veio aqui para ficar passeando, pois como é difícil a gente encontrar os Dutras daqui, temos que aproveitar para colocar a conversa em dia... O mais legal é curtir a tia, simpaticíssima e lúcida nos seus 95 anos. Ah, e comer as especialidade mineiras da secretária Elaine, solítica e sempre amiga.

 Tia Cordélia e Bilú

sábado, 1 de janeiro de 2011

Leituras de ano novo...


          Não consigo ficar parado - Ruth diz que sigo 'ligado em 220 V ' (desde criança sou hiperativo; tomo 300 mg de passiflora incarnatta todo dia...) - estou sempre lendo algo, sou como Ruy Barbosa, que não 'perdoava' nem bula de remédio! Mas meus pais assim nos deram o exemplo...
        
          Fui na banca de revista e apanhei a Scientific American Brasil de janeiro 2011 -  já tinha comprado a última Cristianismo Hoje, mas já li tudo; a última Revista Ultimato também 'devorei' numa 'sentada'! -  além de entretenimento, pesquiso material para aulas da disciplina de Metodologia Científica (aliás, neste número, à p. 14 o prof. Charles Seife ilustra interessante  discussão sobre crenças em geral e problemas de amostragem, em particular...).

          Nesta semana vou novamente a Guaxupé rever uns amigos - que coisa boa Minas Gerais, terra de meus antepassados... Não são só os doces e quitutes; as pessoas tem um 'quê' diferente, me sinto mais à vontade! Todo ano vou lá 'recarregar as baterias'...

          Penúltima semana do mês vou à praia - mas 'juro', fico somente embaixo da choça de sapé à beira-mar, onde os nativos costumam servir biritas e refrigerantes junto a petiscos mais ou menos 'suspeitos'.... O máximo que me permito (e somente na barraca da Didi, que conheço bem, lá na praia da Enseada) é uma porção de mandioca frita, cortada bem fina. E nada mais. Ruth habitualmente fica a lagartear, tomando uma cor muito bonita; eu sou muito claro e já tenho a pele por demais manchada...

          Terminei de preparar uma aula nova da disciplina de Técnicas de Avaliação da Personalidade. Demorei 5 dias para consolidar a apostila (8 páginas, espaço '1'), pois tive que substituir um tema que não posso mais ministrar (normas do Conselho Federal de Psicologia, que disciplina o uso dos Testes Psicológicos) aos meus alunos. Todo ano dispendo bom tempo revisando as matérias, bibliografia e estratégias didáticas. Ainda bem que temos férias antes de cada cada semestre, o que ajuda a organizar apropriadamente as atividades.

          Gosta de música no computador? Quer uma dica sensacional? Vá ao site http://www.piadex.com.br/topradios/ e baixe o aplicativo Top Radios Online v3.1, um gadget  irado de Reanderson Silva, um dos melhores que já vi. Agora em Janeiro eu vi 249 rádios listadas!  Se  tiver alguma dificuldade  pode  optar baixar o aplicativo pelo Windows Live: acesse http://gallery.live.com/LiveItemDetail.aspx?li=66c9628c-46d0-4a68-bce3-6c832a49d199    Imperdível...

          Boas Férias e que 2011 chegue pleno de alegrias e esperanças!
 

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Fim de ano...uff!

Mais um ano se finda. Costumava dizer todo dia de manhã, ao acordar - "mais um dia perto da morte!!" mas depois que casei Bilú me proibiu de perpetrar tal brocardo. Decretou que é tétrico e quase doentio. Na verdade não temo a morte, no fundo é libertação, mas a temática choca a muitos. Mas o verdadeiro cristão (como me considero) não deve temer a morte, obviamente. A morte é contrário ao nascimento, não à vida, é o que acredito. Mas fica para outra hora esta digressão. Um dia vou escrever um paper ou mesmo um livro sobre isso. Estou na fase de pesquisa bibliográfica...
O fato é que hoje é meu último dia letivo, voltamos somente em fevereiro. Agora todos os cursos de nossa querida UNIFAE serão semestrais (antes, somente Fisioterapia e Economia), o que vai demandar mais trabalho para os valorosos funcionários, mas creio que vai melhorar muito a burocracia (no bom sentido).
O que me espantou este ano é o enorme contingente de alunos de exame de 'segunda época'. Em nosso Regimento Interno, se o aluno não obtém média com o exame final, pode ter outra (e última) chance de fechar as notas, anulando-se a nota obtida no exame e substituindo-a pela nota da segunda época. A média para fechar é 5, o que considero pouco, mas justo por ser a maioria curso noturno (admiro as IES que tem em seu Regimento Interno determinado que a média mínima para fechar disciplina é 7, como o ITA - Instituto Tecnológico da Aeronáutica, localizado no Centro Tecnológico Aeroespacial - CTA, em São José dos Campos, SP. Meu mano Luciano, que estudou lá, disse que o costume em dia de prova era o docente passar a avaliação e sair da sala; se algum aluno colasse era denunciado pelos próprios colegas, ciosos do elevado conceito que desfruta a escola). Creio que, para compensar, os cursos da UNIFAE deveriam ser mais extensos, com um ou dois anos a mais, para garantir que o aluno tenha acesso apropriado às atividades acadêmicas em sua plenitude.
Nestas férias vou preparar as aulas e seu cronograma para 2010, preparar palestras para empresas (trabalho já para janeiro - descansamos carregando pedras - mas coloridas pedras, perfumadas e enriquecedoras pedras...) e ler, ler muito. Adoro ler. Não sei porque esta geração não aprecia ler como a minha geração e a de meus pais. Estes gadgets modernos tiram muitos fãs do livro, infelizmente (se bem que, alvíssaras! soube que o leitor eletrônico de livros da Amazon, que se chama Kindle, nome sugestivo, que agora está à venda em Pindorama, vai ser isentado de tributos - é um aparelho eletronico - sendo equiparado a 'livro' - já que é efetivamente um leitor de livros). Vejo o resultado desse pouco contacto com a leitura: muitos jovens não sabem pensar, conversar, discorrer, dissertar, analisar... Quanto mais pesquisar, compor, arrazoar, comparar, criticar... mas chega de reclamar! 'A sorte está lançada'...