A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Chuva e mais alguns apotegmas.

foto obtida agora de
https://riosvoadores.com.br/educacional/chuva/ 

 1. Tem chovido beeeem estas últimas semanas! Como sempre, alegria para uns, transtornos para outros, mas uma bênção sempre renovada - o cheiro de "ar limpo" é uma delícia, ainda mais se estivermos no campo. Nos jornais vemos estarrecidos os efeitos das mudanças climáticas, fato agora incontestável (a não ser por alguns 'inteligentinhos', como diria o filósofo..., que negam tudo e a todos, e teimam a achar que inexistem as mudanças). Estou a planejar minha velhice, que talvez não seja tão confortável como eu desejaria. Mas, em sendo proativo quanto a esta questão, vou esperar a hora para ver como fica, e não vou sofrer por antecipação. Mas muitas pessoas vivem como se não precisassem se preparar.  Alea  jacta  est.

2. Hoje, segunda feira,  temos reunião regular na Arte Real. Tem sido para mim momentos de contentamento poder compartilhar com os Irmãos. Uma reflexão que auferi outro dia foi sobre a gratidão. Gratidão, porque mais uma vez Deus nos acordou e nos permitiu recomeçar... Quando a gratidão é um hábito, a felicidade, principalmente nas pequenas coisas, é decorrência. A amizade, a fraternidade na Maçonaria é um dos valores fundamentais, sendo cultivada pela maioria como um laço sagrado entre os irmãos da Ordem (digo 'maioria' pois sim, como em qualquer agrupamento humano, existem os que se desviam ou insistem em viver fora do básico aprendizado).  Mais do que simples companheirismo, a amizade maçônica se baseia em valores como lealdade, respeito e cuidado, propiciando uma rede de apoio que transcende barreiras ideológicas, sociais, culturais ou geográficas. Na maçonaria, todos os irmãos são iguais, independentemente de suas origens, profissões ou crenças. Mas é um sistema baseado no mérito, e na premissa de que o avançamento espiritual é tarefa individual, pessoal, que cada um percorre no seu ritmo, no seu vivenciar, com seus idiossincráticos recursos e motivações. Mas na medida que cada um se aperfeiçoa, a Humanidade vai se aperfeiçoando também.

3.  Hoje fui caminhar no Clube aqui do lado de casa, com bengala e tudo. Comecei com trinta minutos mas já depois de amanhã vou estender a tarefa para cinquenta ou sessenta minutos. O piso é muito bom e existem muitas árvores para não deixar o calor perturbar. O perigo de sermos sedentários é enorme, mas esta atividade natural do ser humano é prazerosa.  Vou intercalar com piscina, para tomar um sol e 'soltar' os músculos...

4.  Como é importante autoexaminar-se...  Constato que, com a idade, por vezes me sucede uma 'tristezinha' do nada, que vem e vai sem aviso. Hormônios? Certo tipo de alimento? Resultado dos remédios que tenho que tomar? Pensamentos, cônscios ou não, que permeiam o dia a dia? Não chego ao ponto de ficar filosofando muito sobre isso (será angústia do viver?) pois me considero muito bem resolvido com estas temáticas.  Como não tenho certeza de nada (só da morte e os impostos, como disse o erudito), faço o que o Zen recomenda deixe vir, deixe ir...
 

Mais alguns ditados e máximas preferidos:

É bom ter nascido em tempos muito depravados; pois, em comparação com os outros, tu ganhas uma reputação de virtude a um custo pequeno.

(Michel de Montaigne)


Quando a situação for boa, desfrute-a. Quando a situação for ruim, transforme-a. Quando a situação não puder ser transformada, transforme-se. 

(Viktor Emil Frankl)


A mais alta das vitórias é o perdão. 

(Friedrich Schiller)


Todos são capazes de dominar a dor, exceto quem a sente.

(Shakespeare)


Tenho prova de que falo a verdade a pobreza.

(Sócrates)


Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade.

 A liberdade não é um fim, mas uma consequência. 

(Leon Tolstoi)


Crer é um conforto, pensar, um esforço.

(Ludwig Marcuse)


Crer é muito monótono, a dúvida é apaixonante.

(Oscar Wilde)


Ignorância e arrogância são irmãs inseparáveis.

(Giordano Bruno)


O competente não discute, domina a sua ciência e cala-se.

(Voltaire)

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Confissão... e mais alguns apotegmas

          Já falei sobre isso anteriormente, mas volto ao tema para esclarecer mais alguns de seus tons: sou um ser de certo modo solitário, apesar de apreciar a inter-convivência com os demais, e isso desde a juventude. É minha idiossincrasia, minha apercepção do Eu. (com o tempo adquiri, me constatei em solitude, mas sinto-me ainda por vezes de certo modo apartado). Não conseguia e continuo com certa dificuldade de trocar ideias com as pessoas. Não percebo, principalmente nos assuntos mais aprofundados, a interlocução necessária. Costumo assim ficar mais com os livros, que procuro a toda hora. Reconheço que meus ansiados assuntos de diálogo são no mais das vezes inusitados: bioética, existencialismo, filosofia da linguagem, Jazz e hermenêutica. Não tenho a necessária paciência para divagar, devanear sobre os assuntos  quase-mundanos (as leituras diárias de cinco grandes jornais já me abastece deste tipo de assunto - em geral muito 'aborrecente', tedioso: panta Rei, nihil novi sub sole...)

          Antigamente (juventude) os temas mais cismados eram os porquês desta vida complexa, e mais uma vez os livros - principalmente a boa literatura - me forneceram os principais rumos de compreensão pois me considerava ainda muito imaturo, sem estofo para refletir apropriadamente (pensava, pensava e não chegava a muita conclusão satisfatória). Quando o enfado e a melancolia se achegavam eu buscava boa música - meu pai tinha seleta discoteca em casa. Um dos meus principais projetos nesta idade então foi ler, ler muito, para ter criticidade, fundear o discernimento. E assim gradualmente, e mais fortemente depois dos anos da primeira faculdade, durante as muitas pós-graduações que cumpri (meu projeto era preparar-me para a docência universitária) cheguei à solitude. Mas sinto sempre alguma inquietação...

          Outra intelecção que finalmente auferi foi a compreensão da importância do entendimento do papel do agir, da ação (intencionalidade+ato+agente) para debelar a cabal tendência de ficar "só" no ato de pensar, ruminando interminavelmente. A mente só se pacifica quando equilibramos estas instâncias do vivenciar, do viver enfim, que a todo momento nos interpela...

Mais alguns apotegmas preferidos:

A água que você toca nos rios é a última daquela que se foi e a primeira daquela que vem. Assim é o tempo presente.  (Leonardo da Vinci)

A arte de ser sábio é a arte de saber o que ignorar. (William James)

A verdade é a essência da moralidade. (T. H. Huxley)

O tempo dura bastante para quem sabe aproveitá-lo. (Leonardo Da Vinci)

Atribuo um enorme valor ao fato de poder me permitir compreender uma outra pessoa. (Carl R. Rogers)

Evitar superstições é outra superstição. (Francis Bacon)

Inteligência não é sabedoria. (Confúcio)

Pessoas vivendo intensamente não têm medo da morte. (Anaïs Nin)

A vida não é uma pergunta a ser respondida. É um mistério a ser vivido. (Siddartha Gautama, o Buda)

De todas as doenças do espírito humano, a fúria de dominar é a mais terrível. (Voltaire)

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

429a. postagem!

Marina Colasanti (26 Set 1937 - 28 Jan 1925)

          Coloco smooth jazz na caixinha de som. Pronto, estou apto a fazer minhas tarefas; para lavar louça gosto mais de ouvir rock tipo Pearl Jam ou ainda melhor, Velvet Revolver. É só pedir para a Alexa (da Amazon).  Música é bom para tudo... Sempre gostei de boa música, mas não sou daquelas pessoas fanáticas que vivem de fone de ouvido o tempo todo, em tudo quanto é lugar. Misericórdia!

          Faleceu Marina Colasanti.  Quanta crônica gostosa, que finesse, entre outras virtudes desta prolífica escritora. Alma ímpar que deixou o mundo mais pobre com sua ausência, mas rico com suas dezenas de obras. Sempre acreditei que a boa literatura tem algo de curativo, sanador para nossas almas, e li muita coisa boa, que me fizeram uma pessoa melhor, me conhecendo melhor. Somos abençoados com tantos autores ótimos, viventes únicos que nos ajudam a desvendar o misterioso e desafiador viver. 

          Sou constituído de muitos Lucas, diversos em diferentes fases, tão mesclados que custo a entender esta existência e sua parafernália toda. Inclusive ter tido CoVid-19 bem no início da pandemia contribuiu para bagunçar-me ainda mais - o mais chato é que a memória ficou bem prejudicada, exigindo muito mais esforço. A continuidade do corpo ao longo do tempo nos confunde fazendo crer que somos uma única pessoa, mas a todo tempo vemos tantas 'pessoas' habitando os mesmos corpos (alguns até bem bonitos) que por vezes a atitude é só de ficar observando... Ainda bem que a leitura e a reflexão/meditação e até a contemplação estão aí para nos ajudar a botar ordem na casinha. 

          Eu gostava mais de escrever, quero dizer, ainda gosto bastante mas uma de minhas facetas é ir a fundo de tudo que faço e depois de saber/vivenciar muito daquilo, parece que tenho que partir para outros desafios que se descortinam... Uma vez acreditei que minha vocação no fundo seria ser jornalista, pois tudo me fascina, e gosto de ler e pesquisar miríade de coisas

         Chuva tem caído quase todos os dias... que bênção as árvores e as plantas todas verdinhas... Quando fui em Utah nos Estados Unidos a coisa mais impactante foi notar o tom marrom e amarelo de quase tudo naquele deserto seco. Outro 'mundo'

E tome mais alguns apotegmas, que esqueci de colocar da última vez...

É preciso dizer a verdade apenas a quem está disposto a ouvi-la. (Sêneca)

Colha o dia, confie o mínimo no amanhã. (Horácio)


O primeiro dos bens, depois da saúde, é a paz interior. (Abraham Lincoln)


Os homens ofendem ou por medo ou por ódio. (Nicolau Maquiavel)


O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz. (Aristóteles)


Há mais pessoas que desistem do que as que fracassam. (Henry Ford)


Puede uno amar sin ser feliz; puede uno ser feliz sin amar; pero amar y ser feliz es algo prodigioso. (Honoré de Balzac)


A maior sabedoria é a de conhecer-se a si próprio. (Galileu Galilei)


Não são as ervas más que afogam a boa semente, e sim a negligência do lavrador. (Confúcio)


A finalidade da ciência não é abrir a porta do saber infinito, mas colocar um limite à infinitude do erro. (Bertold Brecht)

sábado, 9 de novembro de 2024

Aniversario de casamento

Firmina e Geraldo

 1. Meus pais Geraldo (nascido em 1927) e Firmina (nascida em 1929) fazem hoje 72 anos de casados! E, antes, cumpriram os regulamentares um ano de noivado e um ano de namoro. São muito agarrados... Cresci ouvindo todo dia meu pai chamando por minha mãe: Firmííiiina... e ela 'corria' lá ver o que ele queria, era divertido. 

Eles tinham um combinado, meu pai iria trabalhar e minha mãe se dedicaria a tomar conta dos cinco filhos, que foram nascendo desde 1953, quase praticamente um por ano. Considero-os vencedores porque tiveram sucesso em encaminhar todos eles, todos graduados em boas universidades, formando cada qual outras famílias, que lhes proporcionaram os paparicados netos e bisnetos. 

Enfrentaram juntos muitos desafios, o último a perda do primogênito, que a fé católica inabalável ajudou a suportar. Em seus setenta e quatro anos de convivência puderam viajar e conhecer muitos países, trazendo lembranças que adornam as casas dos filhos. De todos os lugares, o que mais gostaram foi Roma. Minha mãe contava extasiada a visita às catacumbas, e o Coliseu, entre outros lugares. Suas memórias ainda ficaram sensibilizadas com Israel e as pirâmides do Egito. Mas foi à Europa que o casal mais foi, por causa da mana caçula que morou muitos anos na Alemanha. Meu pai gostava mais de ir à Florida passear na Disneylândia, indo lá diversas vezes.

Guardo inúmeras lições que aprendi com eles.  Quando casaram não possuíam geladeira, o que só compraram quando nasceu o primeiro filho. Meu pai trabalhava nos fins de semana para fazer uma reserva financeira. Os dois primeiros filhos nasceram em São Paulo, os demais em Rio Claro, onde meu pai foi ser Gerente e depois Diretor em uma fábrica que a empresa onde trabalhava construiu. Ele ficou trinta e cinco anos na mesma empresa, galgando postos no escritório, desde a base. Na primeira casa onde moramos dava para ver as telhas no teto da cozinha. Depois de um tempo meus pais compraram uma casa usada com forro de estuque, em bairro pouco habitado, com ruas de terra. As crianças brincavam por ali, onde eu via nos campinhos muitas saúvas em sua faina diária de cortar grama e levar em carreira para dentro dos enormes formigueiros. Lembro-me no dia que chegamos à casa na rua transversal de baixo subia uma manada de bois e vacas em direção ao cemitério protestante.

Com o tempo vimos meu pai comprar o terreno ao lado de casa e, com muitas reformas, ampliou a casa, modernizando-a e fazendo confortável para abrigar todos os filhos. Até piscina de concreto construiu, para deleite dos netos, principalmente. Meus pais moraram nesta casa por 40 anos, até se mudarem para um apartamento em Campinas, vinte anos atrás. Meu pai diz que se ganhar na loteria, volta a comprar a casa para ele...

2. A farmacinha aqui de casa cada vez aumenta mais... Estava num espaço pequeno do armário da cozinha, agora uma caixa se mostra em cima de outra peça, à mostra para não esquecer...ô coisa esta velhice, e tem gente que fica falando "melhor idade"... melhor em cada vez menos coisas!

3. Que bom que voltaram as chuvas! Tempo seco é horrível, em todos os sentidos, crédo! Tem chovido quase todo dia esta semana. Dizem que em Manaus é assim boa parte do ano. Lá as pessoas marcam compromisso "antes ou depois da chuva". 

4. Como sabem, leio todos os dias 5 jornais. Mas como o ser humano é naturalmente tendencioso (até na Ciência temos que nos acautelar sempre contra os naturais viezes...) é difícil filtrar estas propensões que o espírito humano sempre nos faz querer justificar nossas crenças e preferências... Se o vivente não tem criticidade desenvolvida (senso crítico) temperada pelo bom-senso, fica refém de fakenews e outras maldades. Temos que treinar sempre nosso razonar! Eu fiz um pequeno curso de Lógica clássica, o que muito ajuda. Deveria ser obrigatório na formação de todo vivente, assim como boas noções de Administração e Ciências Jurídicas...

 5. Mais dos meus apotegmas prediletos...

Tendemos a superestimar o efeito de uma tecnologia a curto prazo e subestimar a longo prazo.

Lei de Amara (in: "2041: como a IA vai mudar…")


A maior de todas as vitórias é a conquista de si mesmo.
(Platão)

Em cada um de nós há um segredo, uma paisagem interior com planícies invioláveis, vales de silêncio e paraísos secretos. 
(Antoine de Saint-Exupéry)

Escute os sons da natureza e da mesma forma escute as pessoas. Escute sem impor coisa alguma ao que você está escutando - não julgue, pois no momento em que você julga, a escuta cessa.
(Osho)

Pessoas normais são as que você não conhece bem.
(Alfred Adler)

O perdão não muda o passado, mas faz ampliar o futuro.
(Paul Boese)

Um povo que lê nunca será um povo de escravos. 
(António Lobo Antunes)

O planejamento de longo prazo não lida com decisões futuras, mas com o futuro de decisões presentes.
(Peter Drucker)

Na entorpecida negra caverna da mente, os sonhos constroem seu ninho com fragmentos caídos da caravana do dia.
(R. Tagore)

O homem que sofre antes de ser necessário, sofre mais que o necessário.
(Sêneca)

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Sumido... o novo 'normal' !

Luciano Vieira Dutra

1. Outro dia um amigo irmão me cobrou que fazia tempo que não escrevia aqui... tenho estado sumido mesmo, pois fui convidado a ser Secretário de algumas entidades: APAE, Maçonaria, Lions, e o tempo escasso tornou-se quase parco. E estou fazendo algo que 'nunca' fiz quando mais jovem: tiro refrescantes sonecas depois do almoço. Delícia!

2. O evento significativo foi que perdemos há um mês nosso mano mais velho, o Luciano, professor e cientista renomado, em dois meses de triste enfermidade. Pelo menos ele não sofreu, o Pai Celeste teve piedade. Meus pais, Firmina, de 95, e Geraldo, de 97 anos, suportaram com resignação cristã a dolorosa provação. Saudades. Realmente, parece que o maior mistério que enfrentaremos é a morte. Muitos sofrem com este tema, que é bem pacífico para mim... Resumindo: 'morte' quase que defino como ente contrário a 'nascer' - primeiro aparecemos, surgimos e depois, em certa hora, desaparecemos, quase-sumimos. Assim, 'morte' considero não constituir o contrário de 'vida' e sim de 'nascer', que é outro mistério fascinante.

3. Tempos interessantes o que vivenciamos. As redes sociais se tornaram onipresentes e, como ferramenta, tem muitas virtudes, o quanto se saiba "educar" os algoritmos... Outro dia aprendi que temos dois momentos realmente relevantes em nossa vida: o dia de nosso nascimento e o dia em que descobrimos o porquê de estarmos aqui. Ainda bem que consegui saber isso "cedo", muito por causa do excelente curso de Psicologia que percorri (até o Doutorado e mais).

4. A grande sensação desta década é a tal de (des)Inteligência Artificial. Andei fazendo alguns testes. Por enquanto falta muito para designa-la 'inteligente', mas o conceito 'pegou', e temos dificuldade em entender por enquanto suas peculiaridades. Na verdade é mais um instrumento que o homem criou, e que pode ser, bem ou mal, utilizada para diversos fins. O que parece assombrar é a possibilidade dela adquirir autonomia 'consciente'. Pelo menos sei que, profissionalmente, ainda serei de alguma utilidade em nosso horizonte próximo. 

5. Outra tribulação que se apresenta são as mudanças climáticas, que alguns apedeutas e desinformados mal polemizam. E tome fake news! Temo pelos meus netos. Mas sou otimista: quando chegar a hora (que graças aos Céus não estarei mais por aqui), o engenho humano vai criar meios para lidar eficazmente com o estrago ambiental já bem iniciado neste planeta.

6. Vou duas vezes na semana na Apae de São João da Boa Vista como membro (voluntário) da Diretoria. Como é recompensador trabalhar numa instituição de profissionais engajados e competentes. Atendemos a 3 municípios e a satisfação na atividade é enorme, pela alegria que as crianças nos proporcionam. O movimento apaeano é uma da muitas bênçãos que o Brasil tem. 

7. Sempre gostei de escutar rádio, e a internet, ao contrário de alguns catastrofistas de plantão, turbinou ainda mais esta modalidade de comunicação. Ouço todo dia a rádio Antena 1, maravilhosa, música pop nível mundial o tempo todo. Quando não estou sintonizado nela, ouço jazz pela Alexa (Amazon). Só não consigo estudar com fundo musical pois minha atenção é muito difusa e me distraio facilmente. Mas para ler jornal e conversar, que rico!

Mais alguns apotegmas:

Nós vivemos numa geração de pessoas emocionalmente fracas. Tudo tem que ser abafado porque é ofensivo, inclusive a verdade. (Keanu Reeves)

No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio-termo. Ou você faz uma coisa bem-feita ou não faz. (Ayrton Senna)

O primeiro grau do heroísmo é vencer o medo. (G. Bona)

As coisas não são elogiadas porque são desejáveis, mas desejadas porque são elogiadas. (Sêneca)

Ilusão é necessária para disfarçar o vazio interior. (Arthur Erickson)

A glória é a sombra da virtude, e acompanhá-la-á sempre, mesmo se esta não quiser. Mas, assim como a sombra ora precede, ora segue os corpos, a glória às vezes mostra-se visível à nossa frente, outras vezes, vem atrás de nós. (Sêneca)

Tolerância é uma necessidade em todos os tempos e para todas as raças. Mas tolerância não significa aceitar o que se tolera. (Mahatma Gandhi)

Para cada futuro que desejamos criar, primeiro precisamos aprender a imaginá-lo. (Chen Qiufan)

Quantas vezes a gente, em busca da ventura, Procede tal e qual o avozinho infeliz: Em vão, por toda parte, os óculos procura, Tendo-os na ponta do nariz! (Mario Quintana, Da Felicidade)

Um dia... Pronto!... Me acabo. Pois seja o que tem de ser. Morrer: Que me importa? O diabo é deixar de viver.  (Mario Quintana, meu preferido...)

sexta-feira, 12 de julho de 2024

Sumiço... e mais apotegmas

imagem obtida agora de 
https://www.clinicadamemoria.com.br/como-o-tdah-pode-afetar-a-vida-da-pessoa/

Sim, andei muito sumido, e tinha prometido postar aqui com mais regularidade! Hmm... bem, essa era minha expectativa. Nem vou contar o inúmeros eventos que surgiram (a maioria boa) e que me mantiveram entretido, para não aborrecer o eventual leitor. Digo isso porque tem um tanto tem a ver com saúde (papo chato de pessoa idosa - vou fazer 70 anos em outubro, não digo o dia), o seja, assunto nem sempre interessante, aliás, aborrecente ao extremo. Mas estou bem, feliz e realizado. Como sabe o caro leitor, ter uma esposa como a Ruth faz a vida ser alegre de ser vivida.

Tenho explorado minha conta (e a Loja) do Kindle Amazon e baixado (e lido) muitos livros. Quando adolescente e em toda minha vida acadêmica fui 'devorador' de livros. Entendi desde cedo (e, como tudo devo a meus pais, que deram o exemplo e incentivaram a que, meus irmãos e eu, estudássemos muito) que o mundo imenso (principalmente o mundo social) e 'ameaçador' se mostra menos perigoso quanto mais preparado sua mente, seu intelecto for, e o alimento do espírito é a leitura. Meus modelos (anos 60) foram principalmente Rui Barbosa, Machado de Assis, Olavo Bilac, Monteiro Lobato, e eu adorava folhear jornais (meu pai a vida inteira assinou Folha de São Paulo e o Estadão) e Enciclopédias - em casa tinha várias - a que eu mais gostava era a Britannica Junior. (depois passei a consultar a Encyclopaedia Britannica do meu pai. Desde cedo meu pai incentivou a todos estudarmos inglês, e computação, que dizia ser "coisa do futuro". E meus dois manos seguiram carreira em Engenharia Eletrônica e processamento de dados - o mais velho no ITA - Instituto Tecnológico da Aeronáutica (São José dos Campos) e o do meio na Universidade Federal de São Carlos. Eu acabei fazendo pós-graduação (uma das seis, além do Mestrado e Doutorado em Psicologia) em Análise de Sistemas, mas sou da área de Humanas-Saúde. 

Não bastasse isso Ruth e eu assumimos nosso lado doramista, assistindo dramas coreanos, principalmente, nas plataformas Netflix, Amazon Prime, Rakuten Viki, Disney Plus e até Pluto TV... viciante mesmo - até fiz meta de ficar menos 'grudado' nas telinhas.  

Mas o que tomou mais meu tempo é a velha paixão da leitura. Sempre me fascinaram as palavras. Nossa mente é a maior bênção dos Céu, pois é a ferramenta primacial para decodificar a realidade tão complexa. E sempre me empenhei em capacitar meu intelecto com as melhores informações, visando inclusive me instrumentalizar como Educador. Acabei percorrendo quase a totalidade da minha vida laboral executando diversas atividades nos três períodos, até me aposentar. Hoje ajudo em casa, sou Diretor na Apae de minha cidade, Conselheiro na organização para-maçônica de moços DeMolay, pertenço ao Lions Clube, à Maçonaria (serei Secretário nesta nova Venerança), e colaboro nas organizações para-maçônicas de moças Estrelas e Arco-Íris.... Estava meio desanimado durante e logo após a pandemia Sars-Cov19 então agora tenho muitos desafios (é assim que me proporciono vivenciar minha existência).

Continuo indo periodicamente a Campinas visitar meus pais Geraldo (96 anos) e Firmina (94 anos). Estão bem, meu pai com as dificuldades da idade longeva e minha mãe enfrentando a grave doença (agora está bem, ainda que com sequelas). Ano passado comemoraram 74 anos de vida comum (um ano de namoro, um de noivado, e 72 de casamento), uma bênção - fico admirando como eles dão tanta risada com as memórias e a gratidão a Deus pela família que constituíram e se dedicaram integralmente. Somos cinco filhos muito abençoados!

A única coisa que estou de certa forma falhando é retomar minha atividade física. Doravante, agora que não tenho mais dores ósteo-musculares, só piscina e bike ergométrica. Findo este inverno vou encarar mesmo, inclusive para firmar novas dietas (minha e da esposa) visando perder peso, 'culpa' da Ruth, muito habilidosa e caprichosa nas artes culinárias....

Transformei, com a ajuda de um Irmão maçom muito capaz, dois lap-tops antigos em Chromebooks, 'ressussitando' os aparelhos que estavam chatos de se usar (Ruth tem para seus compromissos um outro microcomputador, bem atualizado, com memória flash e processador top). Nada como evitar mais gastos com providências que se tornam nesta pós-modernidade quase que obrigatórios. Minha próxima meta neste sentido é equipar-me com um novo tablet, pois o atual que possuo é bem antigo e, curioso, antigamente a memória do mesmo era suficiente para interagir com os diversos programas e rotinas,  mas com as várias atualizações de sistema operacional da Apple ao longo dos anos, o iPadDos acabou 'roubando' um terço da memória do equipamento, destinando pouco espaço para os meus aplicativos.... Resultado - a gente tem que ficar trocando de máquina com poucos anos de uso. 

Não prometerei mais nada... estou achando que minha imagem é de hmm... "cascateiro", como se diz na minha querida Rio Claro, que saudades. Mas agora meu amor por São João da Boa Vista excedeu até a paixão por São Paulo, terra natal. 

Mas já 'falei' demais por hoje... Mais alguns apotegmas:


A fé sobe pelas escadas que o amor construiu, e olha pelas janelas que a esperança abriu.  (C. H. Spurgeon)

Amar e pensar: eis a verdadeira vida das almas. (Voltaire)


Tato é descrever os outros tal como eles se julgam. (Abraham Lincoln)


Sua tarefa não é de prever o futuro, mas sim de o permitir. (Antoine de Saint-Exupèry)


É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos. (Fernando Pessoa)


Se algum homem procura por grandeza, permita que ele esqueça a grandeza e pergunte pela verdade, e ele encontrará ambas. (Horace Mann)


Na vida, não vale tanto o que temos, nem tanto importa o que somos. Vale o que realizamos com aquilo que possuímos e, acima de tudo, importa o que fazemos de nós!  (Chico Xavier)


A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida olhando-se para a frente. (Sören Kierkegaard)


A realidade humana não existe primeiro para agir depois;  mas, para a realidade humana, ser é agir. (Jean-Paul Sartre)


Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas que pelas respostas. (Voltaire)

domingo, 4 de fevereiro de 2024

Quase carnaval... e mais alguns apotegmas (4)

Foto obtida de
 https://brasilescola.uol.com.br/carnaval/historia-do-carnaval.htm 

1. Carnaval está chegando... Acho bom sempre porque o Brasil parece que só "engrena" depois dos festejos do Rei Momo. Conforme comentei aqui no passado, eu nunca liguei para tais celebrações - fui a uns 'bailes' quando era jovem, mas era tanta gente fumando e bebendo que nunca mais frequentei algo parecido. E ficar a noite toda acordado, não é bom para a saúde... Gostava de ver os desfiles das Escolas de Samba na TV ou nas ruas, mas acho que todo ano é muito parecido, então... E agora com os doramas, prefiro curtir filmes e séries ou ficar lendo no meu Kindle.

2. Gosto muito da língua portuguesa, como sempre comento. Ela é melodiosa e tem nuances fantásticas para nossa interpretação. Nossa cultura forneceu um brilho adicional ao idioma lusitano que  só poderia advir da soma de várias etnias e povos que aqui se mesclaram. Todo dia descubro termos novos, e alguns até anoto tendo em vista sua peculiaridade! E o mais bacana é que a Amazon fornece muitos livros ótimos, com preços baixos, para a gente curtir. Tenho comprado muitas obras da literatura nacional - quem não tira o chapéu para Machado de Assis? - e também em inglês, inclusive alguns clássicos. 

3. Agora provecto cidadão, costumei tirar soneca, como já comentei aqui em outras postagens. Entre outras benesses, é a mais barata e salutar. Se não consigo dormir, só de 'desacelerar' depois do almoço já é bom, e refletir sobre nossas atividades realizadas ou planejadas sempre é apropriado. Quando jovem não gostava de ficar na cama, hoje 'adoro'. Coloco uma playlist de smooth jazz na caixa Alexa (Amazon) e fico absorto, caindo logo no mais das vezes em sono reparador. Recomendo!

4. Volto a comentar um assunto que todo dia vem à baila: muito tem-se falado sobre a tal Inteligência Artificial - que de inteligente não tem muito ainda... Tenho compilado diversos artigos de jornais e revistas e arquivado numa pasta do Google Drive. Alguns livros já começam a surgir ali e lá. 'Revolução' prometida para breve futuro, principalmente para as empresas. Estou cético quanto a isso. A Humanidade em grande parte não domina nem a linguagem nem a Matemática, estando pobre ainda na discussão da eticidade do viver. Sou descrente quanto à sua evolução apropriada, da implementação e uso desta ferramenta, se nem o básico ainda dominamos... Talvez este recurso vá, como de costume, ajudar ainda mais quem tem recursos para a adquirir. Resultado... aumentará ainda mais o interregno entre os pobres e ricos. Quem viver, verá.

5. Mais alguns ditados da minha coleção. Quando colecionar 365, vou perpetrar uma obra tipo "devocionário', comentando cada um por dia, para ser lido como um elixir matinal contra o marasmo da vida... ou um antídoto contra a preguiça mental!

O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete.

(Aristóteles)


O silêncio é um amigo que nunca trai.

(Confúcio)


Mentir é feito com palavras e também com silêncio.

(Adrienne Rich)


Amor é uma parte coragem, uma parte escolha e uma parte sorte.

(A. Howard)


Coragem é o preço que a vida exige em troca de paz.

(Amélia Earhart, pioneira da aviação americana)


Não revire o passado, ele é pesado para todos.

(Antônio Skármeta)


O senso de dignidade cresce ao se dizer não para si.

(A. J. Heschel)


O caminho com menos obstáculos é o do perdedor.

(Henry Wells)


Suportam melhor a censura os que merecem elogio.

(Alexander Pope)


O universo não precisa de nós.

(Karl Jaspers)


terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Primeira do ano... só apotegmas! (03)


Em minha última postagem do ano passado não adicionei meus aforismos prediletos, pois achei que já estava grande o comunicado, e o pessoal hoje em dia não tem paciência para ler textos grandes... sinal dos tempos!

Fico refletindo sempre estes ditos sintéticos; ajudam a decifrar um pouco nossa breve e trabalhosa existência. Veja bem: eu não disse "difícil" existência, e sim "trabalhosa"... Reside nestas simples aplicações corretas de termos um tanto de nossa felicidade, cada um em sua condição, sua circunstância!

Mas aqui vão mais alguns, para começar bem o ano:


Ninguém deveria ser o mundo inteiro de ninguém. (Elle Kennedy)


Arte é algo fora do comum comentando o comum. (Camille Paglia)


A cabeça é redonda para o pensamento mudar de direção. (F. Picabia)


Algumas pessoas espalham alegria onde vão, outras, quando se vão. (Oscar Fingal O'Flahertie Wills Wilde - meu frasista predileto!!)


A história não tolera as derrotas.  (Charles Snow)


É no conhecimento que existe uma chance de libertação. (Leandro Karnal)


E DISSE o Divino: “Ame seu inimigo!” E eu o obedeci e amei a MIM MESMO!  (Khalil Gibran)


Chorar sobre as desgraças passadas é a maneira mais segura de atrair outras. (William Shakespeare)


A palavra deixou de ter conteúdo e de ter qualquer coisa dentro, é pronunciada com uma leviandade total. (José Saramago)


Felicidade é  acreditar que você vai ser feliz. É Esperança. (Caroline Kepnes)

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Dez apotegmas (01)

   As Virtudes Teologais e a participação na divindade

Gosto, como sabem, de aforismos, também conhecidos, conforme a abrangência ou estilo, por ditados, adágios, anexins, ditos, máximas, provérbios, rifões. Gosso modo, são breves proposições que expressam um pensamento ou ideia de forma concisa e significativa, sendo uma forma de expressão literária que tem sido empregada por séculos. Constituem uma forma eficaz de explanar ou aclarar ideias e pensamentos, e podem ser usados para uma variedade de intenções, para públicos os mais diversos. Eles geralmente são escritos em linguagem simples e direta, e podem tratar de uma ampla gradação de temas, desde filosofia e religião até política e expressões culturais, sendo facilmente memorizadas.

 

Gosto de aforismos porque me permitem conhecer melhor os seus autores e autoras: permitem realizar certa intelecção da personalidade de seus postulantes. A verbalização diz muito do modo de pensar e considerar de alguém...

 

 

 A natureza dos aforismos pode ser definida, p. ex. mediante algumas características:

 

  • Concisão: Os aforismos são breves e diretos, geralmente contendo apenas uma ou duas frases.

  • Significância: Os aforismos expressam um pensamento ou ideia que é significativo ou importante.

  • Generalidade: Os aforismos geralmente são de natureza geral, aplicando-se a uma ampla gama de ambientações ou contextos.

  • Elegância: Os aforismos são frequentemente escritos em linguagem harmoniosa, leve, com naturalidade.

     

     

Assim, resumindo, conforme sugerido acima, os aforismos podem ser usados para uma variedade de propósitos, incluindo:

 

  • Comunicação de ideias complexas de forma simples e direta.

  • Provocação de reflexão e discussão.

  • Expressão de humor, asteísmo ou ironia.

  • Criação de uma atmosfera de meditação ou introspecção.

 

Neste espaço irei trazer os meus aforismos prediletos, pois os considero muito úteis para despertar ou ilustrar certas reflexões, principalmente em espíritos algo calaceiros... 

 

 

Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar.

(Friedrich Nietzsche)


Onde há pouca justiça, grande perigo é ter razão.

(Francisco de Quevedo)


As coisas valem apenas pela importância que lhes damos.

(André Gide)


Amas a vida? Então não desperdices seu tempo; é de tempo que a vida é feita.

(Benjamim Franklin)


O orgulho é o complemento da ignorância.

(Bernard le Bouyier de Fontenelle)


Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas que pelas respostas.

(Voltaire)


Quem vive nas trevas não consegue ser visto, nem vê nada.

(Khalil Gibran)


O ignorante é feliz e infeliz da mesma forma que o sábio.

(Baruch Spinoza)


Suba o primeiro degrau com fé. Não é necessário que você veja toda a escada. Apenas dê o primeiro passo.

(Martin Luther King)


Aprendi com as primaveras a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira.

(Cecília Meireles)