A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Sem temor

Hoje cedo em meus estudos bíblicos diários, li passagens muito importantes, que tocam fundo meu coração. Como dependemos de Deus para nos firmar! Oro sempre como diz o Salmo 143: 8  'Faze-me ouvir a tua benignidade pela manhã, pois em ti confio; faze-me saber o caminho que devo seguir, porque a ti levanto a minha alma'.  Mas nem todos tem a certeza de Davi, que versou  também (salmo 54: 4): 'Eis que Deus é o meu ajudador, o Senhor está com aqueles que sustêm a minha alma'. 

Uma perícope escrita há muito, mas que assimilo como dirigida a mim, é a que vi em Isaías 46, versos 3 e 4. Impossível não se sentir acolhido, e confiante com as palavras que Deus nos dirige: 'Ouvi-me, ó casa de Jacó, e todo o restante da casa de Israel; vós a quem trouxe nos braços desde o ventre, e sois levados desde a madre. E até à velhice eu serei o mesmo, e ainda até às cãs eu vos carregarei; eu vos fiz, e eu vos levarei, e eu vos trarei, e vos livrarei'. Veja como o Pai Celestial nos considera - não somos todos os restantes da casa de Israel? Ele nos carrega nos braços desde o ventre de nossa querida mãe; Ele, que nos fez, nos conduz, nos sustém e nos livra - quer dizer, nos salva! Como Ele nos tem amor, nós, que nada fizemos para merece-Lo...

Muitos dizem não saber deste Deus que parece nem existir... tão distante aparenta estar, aos olhos de muitos. Na verdade, Deus está mais perto do que imaginamos, mesmo ao alcance da mão...  A qualquer um que tenha um pouco de boa vontade, Cristo diz (João 14: 8 a 10):

Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.
Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? 
Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim?
As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras. 

Cristo nos convida (Mateus 11: 28): 'Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei'. Estas palavras ainda hoje soam incompreensíveis ao mundo materialista, hedonista, consumista, mas sabemos o que significa, se O buscarmos de todo coração. O Caminho é pedregoso, difícil, desafiador, mas pleno de contentamento, de esperança e certeza, principalmente neste mundo cada vez mais conturbado, difícil e entristecedor. 

Quanto mais vejo o mundo, eu me coloco sempre como o imperfeitíssimo Simão Pedro que respondeu, após uma pergunta do Cristo (João 6: 68): 'Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna'... 

Tenhamos todos certeza: não somos órfãos nem desamparados - Deus nos chama pelo nosso nome, somos dEle...

Mas agora, assim diz o SENHOR que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel
Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu.
Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão;
quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti. 
(Isaías 43:1-2)

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Périplo de Carnaval

Foto obtida agora do site
http://gazetadoriopardo.com.br/vnoticias

Ontem fui ver Lívia em Rio Claro - passamos a tarde e nos divertimos bastante. Rio Claro tem tradição nos festejos momescos e a ressaca era visível no ar... O que foi especial nesta rápida passagem por lá foram dois eventos.

O primeiro foi na agência do Banco do Brasil, onde fui sacar um dinheiro nos caixas eletrônicos. Uma senhora, aflitíssima,  havia deixado cair a chave do carro numa abertura (que mal planejamento do pessoal de hardware do banco!) inusitada que há no 'frontispício' (parece apropriado aqui, como se fosse uma espécie mistura de 'frente' com 'hospício'...) do equipamento, junto aos teclados numéricos do terminal que ela estava usando. A chave ficava à vista, no chão, mas fora do alcance do usuário, no interior do mesmo. Eu me abaixei (isto fica cada vez mais difícil na minha idade...) e, com minha própria chave, puxei a dela e, com a ajuda da Lívia, levantava a aba de metal que ficava impedindo a liberação da chave. Depois de algum revolvimento, o molho de chaves liberou-se, afinal, mas tive que fazer força com a folha de metal. A senhora muito agradeceu pois, imagine, num feriado de carnaval, quem do banco a iria socorrer? Vendo que ela muito se agradecia eu perguntei (como sempre faço em situações de livramento) se ela era evangélica. Ela disse que era batista e que inclusive tinha acabado de participar da Santa Ceia. Eu então disse a ela que era irmão em Cristo, também pertencente a uma Igreja histórica, e que o que todos chamam de 'sorte' é um dos nomes da Providência, que nos provê de pessoas ou de fatos para nos livrar de sinucas ou outros desafios ou mesmo provações, ainda que no mais das vezes não o mereçamos. Nos abraçamos felizes e confortados!

O outro evento foi que revi um grande amigo, professor de ensino médio que, nos anos 70, foi dono de um pequeno curso pré-vestibular em Rio Claro, que frequentei (chamava-se 'Curso Darwin', e o amigo tinha me pedido para fazer o símbolo do curso, o que foi fácil: somente desenhei um 'C' oposto à letra 'D' e ficou uma espécie de dístico ovalado muito simples e elegante. Meu amigo nunca se esqueceu de mim por causa deste pequeno gesto...). Pessoa muito bondosa e carismática, Roberto Cerantola me presenteou com um CD de música que ele gravou (ele se dedica agora, aposentado, a animar festas e eventos com música italiana, posto que 'oriundi' - latin uriundus - como os italianos, que tem muito em Rio Claro, se referem) junto com a esposa Maria, uma afável senhorinha. Ele deu aulas muitos anos no Ensino Médio, de Biologia, se não me engano. Este amigo tem hoje 71 anos, e ainda corre nas ruas - correu muitas maratonas e provas de fundo de atletismo. Detalhe: ele não tem o braço esquerdo, perdido após um acidente doméstico, quando ainda ele era criança. Mas ficou marcado em minha mente o depoimento que ele me deu sobre o fato, logo no início de nossa longa amizade - que ele tinha subido em uma árvore, caído da mesma e ocorrido fratura exposta;  o médico não o tratou convenientemente e o membro teve que ser amputado. Mas ele nunca guardou mágoa de ninguém ou se sentia menos pessoa por causa disso: foi-lhe 'arrancado um pedaço do corpo, mas não da alma' ele dizia... E ele é desde então uma pessoa feliz, positiva, que motiva todos quanto lhe chegam perto com sua alegria e desprendimento, além dos gestos gentis, suaves, como a sua voz mansa e ritmada, emolduradas permanentemente com seus olhos azuis e sorriso constante. Como foi bom rever o amigo depois de tantos anos, na cidade que vivi de 1955 a 2004, com  alguns pequenos lapsos. 

Mais uma vez nesta época de carnaval, quantas pessoas faleceram, principalmente em acidentes nas estradas. (Na viagem de volta a São João pegamos uma chuva torrencial de tal monta que precisamos parar no acostamento com o pisca alerta ligado!)  Sobre o carnaval, não fomos, um dia que fosse, em salão ou desfile de rua; mesmo no clube de campo não fomos. Nem quando era jovem eu gostava do ajuntamento feroz que marca estas festividades, muitas vezes com álcool a rodo, emoções desenfreadas, violência e abuso, em variadas formas. (Em Novembro, a taxa de nascimento de bebês aumenta muito, ao que parece...)  Ficamos em casa, fomos à Igreja, planejamos aula; Ruth estudou e aproveitamos para agilizar nossos encargos vários. Na TV, vimos mais filmes do que o noticiário, trágico no mais das vezes, e lemos muito. 

Até o próximo carnaval...

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Beatitude...

Gravura obtida nesta data deste site: 
http://gainesvillecw.org/2008/02/04/the-beatitudes-part-ii-matthew-57-12/

          Hoje tive novamente aquela experiência de extrema calma, serenidade da alma, trazida à nossa mente pela recorrente contemplação das inefáveis Graças que recebemos diuturnamente da Providência. Vou ilustrar com os dois principais eventos (sempre acontece muitos...) que me ocorreram hoje.  Havia anteriormente levado uma gravura para um ateliê de quadros, para receber uma moldura. Voltei à loja depois de 2 semanas e ainda não haviam feito nada... Antigamente eu passaria certa descompostura na pessoa que havia combinado comigo a manufatura do serviço, mas optei por outra conduta (confesso que estudar a Palavra via As Institutas, de Calvino, me convenceu efetivamente da lorpice de muitos de meus atos em relação aos maus procedimentos do próximo a meu respeito...). Peguei a tela e fui buscar outro fornecedor de serviço (na verdade, dei a entender educada e calmamente ao atendente - estimo que deva ser o dono do empreendimento - que, de certo modo, o invejava por ele não estar precisando agradar sua clientela, visto que deveriam ser muitos...) entre os seus concorrentes.

          Quando contratei os serviços de outra empresa foi que vi que Deus tinha outros planos para mim (apesar da tentação de aborrecer-me com a falta de profissionalismo da casa anterior)  posto que sempre oro ao Pai Celestial para que dirija meus passos e me conduza em sua Santa Soberania, à qual me submeto (tenho sempre em mente este compromisso) inteira e  humildemente. Este novo profissional propôs realizar outro tipo de serviço, melhor, mais bonito e mais barato... Parece até coisa "sem noção", incompreensível...

          Eu estava já ali bem grato a Deus pois, nas horas anteriores, tinha presenciado o Poder de Deus em nosso (meu) favor. Eu fiquei preocupado e agoniado neste fim de semana, antevendo que deveria realizar um trabalho periódico que tenho (junto de uma pessoa mal-educada, atormentada e grosseira, creio que ótimo exemplo de parvenu, pessoa rempli de soi-même) de realizar em certa instituição  de caridade de  nossa cidade. Eu orei ao Pai Celestial que me orientasse em Sua Sabedoria, que me desse calma e paciência para atuar junto a alguém manifestamente boçal.  Sabe como é ter que trabalhar, por pouco tempo que seja, com alguém que parece lhe temer por um motivo obscuro, de um modo que a faz ficar provocando aqui e ali situações de altercação, de desinteligência, por bobagens? É minha ocasional situação. É algo penoso, mesmo para um profissional de Psicologia, acostumado a lidar com cavalgaduras. Pois não é que, hoje,  esta criatura até me cumprimentou no início da jornada, e despediu-se ao fim do trabalho de modo educado, não criando celeuma como do último evento (e veja, ainda por cima, em frente de clientes)? Eu e minha equipe 'não acreditamos' na súbita mudança de atitude comigo por parte daquela alma apoquentada, supliciada. Eu, no íntimo, sei o que ocorreu.... E sou grato ao Pai Celeste pelo livramento!

          O fato é que, em especial nestas coisas simples e aparentemente banais, que  me vejo revelado como o Pai Celeste  interfere, dirige, conduz as coisas, ensinando-me, mediante estes eventos, de modo amoroso e particular. Vejo o dedo de Deus em tudo. Maravilho-me como Ele tem paciência infinita neste 'mister'... Vejo como a oração é-nos sempre respondida por Deus. Fico a cada dia mais confiante na Fé que abracei.