A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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sábado, 4 de dezembro de 2021

394a. postagem: memórias da artroplastia...

(hoje ordenei à Alexa tocar Nana Caymi...)

Quanta coisa se aprende se temos a abertura do espírito para isso... Hoje cedo Abraham Lincoln me ensinou (via uma edição do jornal Estadão)  que "Tato é descrever os outros tal como eles se julgam".  Adoro estes ensinamentos condensados em ditados, apotegmas, aforismos... Tenho livros com coleções deles, já comentei neste espaço. O meu autor predileto (um dos maiores frasistas que conheci) é Oscar Wilde.  Ele era/é terrível!   rs rs rs

Meu premente aprendizado atual, determinado pelas circunstâncias, é o de ser (estar) de certo modo 'inválido'. Este horrível termo, na verdade, nem deveria ser aplicado às pessoas com deficiência - todo mundo tem seu valor, não importa sua restrição ou condição. Mas para os efeitos vivenciais de agora, estou muito limitado. Se Ruth não estiver aqui em casa (ela ministra aulas de Pilates, entre outras atividades profissionais e caseiras...) não consigo nem ver quem aperta a campainha. Saio da poltrona da sala (cuja altura elevamos com a ajuda de alguns tijolos) para a cama e vice-versa. A altura do mobiliário mais elevada facilita meu sentar e levantar ereto, pois não posso forçar a junta perna-quadril, sob pena de danificar a cirurgia. Creio que, pelo andar da carruagem,  por 2 meses ficarei assim, dependente.

E logo cedo hoje, além de outros cuidados matinais, Ruth fez esforço para colocar as meias de compressão em minhas pernas, pois elas tem inchado um pouco, pela inatividade, ainda que eu as coloque ao alto, para drenar os líquidos. Depois tomei um leite gelado-e-chocolate com uma fatia de pão caseiro que ela faz, que delícia! Rotinas cumpridas, agora ler meus 3 jornais aqui no tablet. O segredo da vida é o equilíbrio, cada um com sua determinação e entorno. "Eu sou eu e minha circunstância ( , e se não salvo a ela, não me salvo a mim) já ensinou o grande filósofo espanhol José Ortega y Gasset, frase que aprendi desde moço, e que muito me ajudou. Somos indissociáveis de nossa condição, nossa circunstância, e temos que primeiramente aprender a aceita-la, como decorrência de adequada (mas laboriosa, árdua) processualidade interpretação-e-compreensão. Eu sou portador de uma limitação de nascença, e graças aos meus pais e à Razão, isto (certa deficiência visual bem restritiva num dos globos oculares) nunca me foi como obstáculo (ou ainda pior, desculpa).

É muito desafiadora a vida de quem tem deficiência, pelas diversas dimensões e graus onde (em especial socialmente) a limitação se expressa. No meu caso, eu achava interessante a situação de que - nestes três últimos anos - quando, antes de fazer a artroplastia, andando com dificuldade mediante um par de muletas canadenses, as pessoas (talvez acostumadas anteriormente com os meus passos largos e rápidos) me deixam para trás sem a menor cerimônia, absortas vendo vitrines, consultando seus celulares, esquecidas da minha companhia...  Que grande lição para mim. Mas creio - e espero - que, pela minha convivência profissional com PCDs em diversos graus e modalidades, nunca tenha deixado ninguém de lado. Ficaria arrasado comigo mesmo.

Para encerrar.  Estou com diversos pequenos ferimentos, equimoses e hematomas, oriundos da cirurgia (alguns locais me são mistério como foram lá ocorrer). Tudo contribui para dificultar agora o viver, o dormir, o locomover. Se nossa mente não contribuir para realizar o entendimento de todas estas ocorrências entre si, sofre sobremaneira a alma. Tentadora a emoção (traidora) de ter piedade de si mesmo. Mas acho que é porque muita 'coisa' se nos ocorre ao mesmo tempo; se sobreviessem uma por dia ou até duas, dando tempo para descansar, lidar definitiva e apropriadamente com as ('coisas') anteriores, o vivente teria mais coragem. Mas o acúmulo do desfavor, do desvalimento nos desanima, enfraquece, pois as armas e o tempo que temos para enfrenta-las são poucas ou limitado. Mas ao final e ao cabo, estar vivo é isso... sentir (com aceitação, coragem) as coisas, boas ou ruins. Cada qual com sua cruz.   Lucas 9, 23-26


segunda-feira, 17 de junho de 2019

Segunda-feira 'brava''...

  
Sr. Nelson - Lar São Vicente de Paulo - São João da Boa Vista (SP)

1. Acima  temos um idoso residente no Lar São Vicente, que é meu 'cliente' todo domingo cedo. Que figura, alegre e sempre bem disposto, apesar de ter a visão bem comprometida pela idade (catarata). Sempre divide comigo lembranças do seu passado de agricultor, e damos boas risadas enquanto faço a barba e eventualmente o cabelo. Eu aproveito bem todos os minutos que temos pois sei que, à  semelhança de tantos que vi passar ali comigo nestes quase dez anos que sirvo lá no Lar, ele também nos irá deixar um dia (ou eu posso ir antes!!) e tudo será como a poeira nas estrelas... esquecido. Mas ele significou para mim um amigo, num pedacinho da sua vida, e vou lembrar dele o quanto o Senhor me permitir.

2. Estes últimos sete dias foram experiências doloridas por causa da artrose e outras questões "musculares"...;  tem horas que acho que tenho problema de saúde mais grave, mas creio que, no fundo, tudo se resume a DNA - "data de nascimento antiga"  rs rs rs.. Que bênção ter Ruth como fisioterapeuta particular: tenho feito intenso uso de técnicas que ela domina, tais como agulhamento, choques elétricos terapêuticos controlados e ultrassom. Estou bem melhor, ainda que precise vez ou outra apelar para remédios, mas sem exagero. Sempre que fico numa mesma posição (por exemplo, sentado) sobrevém certo desconforto acompanhado de dores, portanto necessito estar sempre me movimentando... Se eu andar muito também tenho dores nos pés, por causa do desabamento do arco plantar. Só tenho feito bicicleta ergométrica e Pilates - o trabalho com pesos eu suspendi um pouco, dado o risco de novos estiramentos. 

3. Como se alterou o mercado fonográfico nestes anos recentes... A rapidez das transformações tem sido tão impactante que imagino a dificuldade dos futuros membros da humanidade em divisar como realmente se processou. Até poucos anos era um prazer adquirir um disco ou CD com músicas de nosso interesse, mas atualmente existem cada vez menos lojas... Hoje vem tudo pela internet. Eu tenho uma assinatura grátis de um destes muitos provedores e, como fico plugado a maior parte do tempo, tenho uma biblioteca quase infindável de melodias e artistas que aprecio ao alcance de um mero botão do celular ou tablet. E o gênero musical que mais gosto é o smotth jazz instrumental. Penso até em alterar o nome da barbearia para JAZZ GARAGE BARBEARIA. 

4. Nestas férias de julho vamos, Bilú e eu, realizar nova campanha de arrumação tipo 5S aqui em casa. Nós somos algo como leves consumistas acumuladores mas também gostamos de arrumar e simplificar, na linha do atual minimalismo... Somos também cheios de manias de velho e não vamos abandonar nossas obras de arte e confortos, mas vamos racionalizar bem nossos estoque de bagulhos e bugigangas, tendo em vista minha futura aposentadoria docente. Tenho outros planos de atividades além do que planejei, e para isso precisamos de organização e limpeza, leveza e clareza (até rimou!). 

5. Fui na óptica do meu amigo-irmão Paulo encomendar uma nova armação e lente multifocal, com a receita atualizada para visão perto e longe. Adquiri um modelo Harry Porter, como costumava usar na juventude. O modelo John Lennon não cai bem mais no meu rosto envelhecido. Ando muito saudoso ultimamente, e creio que revisitar coisas que nos trazem boas lembranças nos é salutar, pois a realidade por vezes é chata de aguentar. Que gostoso viver um pouco do passado!


quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Preguiça... ou outras opções... ou "tudo junto e misturado"


1. Crédo... faz tempo que não apareço por aqui! Acho que já ocorreu anteriormente de me ausentar, um  quase-fugir ou me 'esconder', mas não tanto assim como desta vez... É que agora o 'Face' ficou muito mais "disponível", ágil para se postar. Tenho Twitter e Instagram também, mas outros profissionais contratados (empresa M2OC) utilizam estes Apps em meu nome,  para promover a GARAGE barbearia. O que 'todo mundo' está utilizando com todos os exageros que tem direito, é o tal de WhatsApp (ou Telegram, em menor escala - ou quando algum juiz iluminado resolve proibir o zap-zap...). Eu já acho que tanta rede social e que-tais são também muita perda de tempo, e bendito o dia em que eu jogar tudo isso fora...  É a (pós-)modernidade avassaladora, em altíssima velocidade a refazer-se, reinventar-se, reformar-se, transformar tudo e todos. 

2. Também tenho penado um tanto, desde o fim do ano passado, com as minhas dores nas costas, pernas e pés. Eu acho que estas polifacetadas e multiformes dores (que variam ao longo do dia - e noite - em amplitude, localização estrutural e extensão conforme a temperatura e a pressão barométrica, aparentemente...) vieram para ficar, pois com relação a osteoartrite, desabamento do arco plantar e esporão não se tem muito o que fazer a não ser Pilates, fisioterapia e tomar remédios... Ou seja, gerir os problemas, pois 'cura' é algo muito relativo. Manter um nível digno de qualidade de vida já vai ser muita conquista no meu caso!

3. Já estou algo saudoso da minha barba...  Cortei para variar um pouco, e depois de algumas experiências estéticas que se revelaram improdutivas para o meu tipo de barba. Tenho falado àqueles que perguntam de um "porquê" d'eu ter retirado o masculino adereço uma ocorrência verídica ocorrido recentemente: uma mulher perguntou à Ruth se "o pai dela (eu... imagine só!) estaria em casa"... Antes que alguém pergunte se o avô dela viria a estar na residência, cortei a barba. Existe outra versão narrativa/explicativa mais 'machista', light, mas conto só aos amigos e não seria próprio neste espaço... Alguns dizem que 'remocei', mas digo que talvez tenha ficado menos velho, pois com 62 anos, ora vejam!

4. Hoje é dia de comer pastel de verduras na Feira do Produtor. Quando o pessoal faz a guloseima no Lar São Vicente de Paulo costumo prestigiar... Adoro!

5. Parece que meus filhos virão no fim do ano no aniversario de 90 anos do meu pai. Que bom, devemos curtir os velhos antes que se vão, pois depois não adianta arrependimento! Fomos neste fim de semana os 5 filhos ficar com o velho no dia dos Pais. Ótimo como sempre...

6. O provedor de internet/telefonia/TV aqui de casa tem estado com problemas. O dono, meu amigo, é um Lorde mas não sei se digitalização de tudo - principalmente a TV - está deixando o serviço algo caótico. Não chamo mais a assistência técnica. I give up.

7. Comprei na Livraria Saraiva os livros do blockbuster The Game of Thrones, de George R. R. Martin, por um preço bem baixo, pois estava em promoção e eu tinha descontos de aquisições anteriores. Não é que é muito bem escrito? E tendo já assistido na TV as diversas temporadas, a visualização dos personagens fica bem facilitada! A noticia ruim é que a mega-loja da Saraiva que havia no Shopping Iguatemi foi desmontada, e deixada em seu lugar uma loja com um quarto da dimensão da anterior em seu lugar. Que choque, pois toda vez que ia a Campinas era roteiro obrigatório de visita. 'Cansei' de comprar livros e vídeos lá! As coisas tem mudado muito ultimamente, e a velocidade está aumentando...

sábado, 14 de janeiro de 2017

Osteoartrite (artrose)


Imagem obtida agora (via Google Images) de
http://www.hipandkneesurgery.ie/osteoarthritis.html

Sim... descobri que tenho osteoartrite (no local ilustrado acima). Aquelas dores difusas que andava sentindo após muita atividade, incluindo por vezes levantar peso, subir escadas, 'ferrugem' etc. depois foram ficando mais definidas, no fim do ano passado. Não consegui (ainda que tenha um ótimo convênio médico da Santa Casa Saúde) à época marcar consulta com ortopedista aqui na minha cidade, somente conseguindo atendimento numa cidade vizinha, felizmente com um médico muito bom. 
Após os exames específicos (os exames de praxe que faço rotineiramente para controle continuam - Graças ao Pai Celestial - não acusando nenhuma alteração!!), que foram alguns raios-X e certos movimentos executados pelo médico confirmamos o diagnóstico. Estou tomando somente colágeno, pois não quero saber de analgésicos ou anti-inflamatórios. Continuo não gostando de tomar drogas, a não ser quando estritamente determinado pelo médico em tratamentos. Complemento esta terapia fazendo regime (preciso perder pelo menos 20% do meu peso) e frequentando um Studio de Pilates 3 vezes por semana (felizmente existe um muito bom, quase em frente à minha residência). Já sinto melhoras sutis, pela iniciante estabilização das estruturas envolvidas.
 Hoje dia temos muita informação disponível via internet e, sabendo pesquisar, encontramos sites ótimos, acreditados. Fica mais fácil saber como proceder. Fico grato a Deus pelo modo como as coisas vão se desenrolando... Comprei uma bengala para enfrentar o desafio, mas não tenho precisado da ferramenta a todo momento. Interessante como a intensidade das dores flutuam ao longo do dia... Tem vezes que, depois de ficar sentado um tempo (quase não consigo ficar parado em pé) até começar a movimentar é algo ruinoso... Os ossos estralam (a turma do Pilates graceja e diz que somos 'crocantes'...) e curtimos nossa 'ferrugem' com estoicismo. Mas Deus sabe que em tudo sou muito grato a Ele e nunca seria capaz de formular algum tipo de reclamo. Mesmo nisto tudo consigo divisar as  muitas bênçãos imerecidas que sou detentor. 
É, a velhice chegou; estou a formular ponderações sobre questões da idade... Mas o melhor de tudo isso é que ficamos melhores 'filósofos' !