A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Recuperação (convalescença) operosa, e a carência de virtude.

 
(estava envelhecido com a barba e o cabelão...)

[ hoje estou escutando via App a Radio Eldorado FM, de São Paulo, SP, 107,3  "A rádio dos melhores ouvintes" ]

1. Creio que já falei sobre isso, mas pode também ser um dèjá-vu de minha parte... (avisose alguém no futuro, bem no futuro mesmo, quando eu for famoso - rs rs rs - fizer certo trabalho de paleografia em meus escritos, creio que poderão identificar traços de senilidade... rs rs rs).  Lembrei este fato porque é meio que 'permanente' Ruth parece que toma formol! Ela não parece envelhecer... Acreditem se quiser mas quando eu estava cabeludão e barbudão, brancos assim (há uns dois ou 3 anos), duas pessoas disseram que a Ruth era minha filha... Nessa hora a gente tem que tomar uma providência... cortei tudo curtinho.  Cabeludo e barbudo  nunca mais, senão vão dizer logo-logo que é minha neta e aí  'ferrou', cacildis. Na verdade, gosto de minha esposa ser muuito bem conservada, 'ajeitada/em forma'! Ela sempre foi muito zelosa, cuidadosa com sua imagem, e acho que mulher sem vaidade torna-se menos feminina, uma tragédia. Sim, sou 'antigo', graças a Deus.

2. Reduzido à condição de operado-em-recuperação limito atualmente meus dias  a ficar esperando pacientemente meu organismo, em sua (lenta por demais) velocidade e 'processualidade', se regenerar. Estou me alimentando super-bem, como sempre e, agora que tirei os pontos, restando bela cicatriz, espero poder pegar firme na fisioterapia. O médico disse que a partir deste janeiro poderei fazer várias coisas neste sentido, a partir de um exame de raio-X que devo providenciar para checar o estado da instalação. Eu falo 'instalação'  porque é um equipamento sofisticado que me tornou de certo modo 'biônico'  - a biônica ou biónica é a técnica de aplicação de conhecimentos de Biologia na solução de problemas de engenharia e design e que necessita cuidados determinados para garantir seu bom funcionamento ao longo de sua vida útil.  Sou disciplinado e sistemático, não ligando muito para a dor que estes processos fisioterápicos implicam, desde que conduzido de modo racional e com foco. O lado bom (sempre procurei ver em tudo o copo meio-cheio) é que estou lendo 'dobrado', revendo meus filmes, planejando, 'filosofando'... e constatando a cada momento como somos frágeis, efêmeros, dependentes. Meu pai sempre dizia que o tempo passa muito depressa, e por isso evito desperdiça-lo, principalmente esbanjando-o, como já comentei aqui, com pessoas tóxicas, idiotas. (isto é uma coisa que acabo ensinando a praticamente todos os meus clientes)

3. Uma alma bondosa, irmão na Arte Real trouxe-nos uma caixa cheia de víveres - até uma dúzia de ovos continha! Tenho recebido nesta trabalhosa convalescença agradáveis visitas ou telefonemas de pessoas amigas, o que contribui para escoar com leveza as (restritas, imobilizadas) horas. Outros tem me zap-zapeado...  Estas gentilezas, por poucas que sejam, nos felicitam, harmonizam, equilibram. Quem não planta isso (gentileza) colhe insegurança, desalento, desgostosura de vida (que é breve por demais, como já disse). Resumindo: nós é que nos fazemos felizes! É  patético aquele(a) que vive na ilusão que o(a) outro(a) que deve/deveria nos fazer feliz. Estas expectativas irracionais nos prendem à infelicidade, à melancolia, ao enfado, e toda gama de insucessos pessoais, profissionais, emocionais. Quantos ainda neste século morrem sem descobrir este fato.


4. Tempos bicudos os atuais... Eu, que convivi com costumes do século passado (meus pais nasceram na década de 20), vivenciei grandes alterações nos valores sociais principalmente após a década de 70, período em que entrei na faculdade. Quando analisamos o dito caos social atual creio que a velocidade das alterações, das mudanças nos valores (grande vetor foi a informatização e digitalização galopante que foi ilustrada numa dos mais impactantes decorrências, a globalização) delineou novos funcionamentos sociais dentro dos diversos setores. No nível pessoal, vemos atualmente a emergência de tanta gente entendida sobre tudo, com tantas certezas que se autorizam a nos interromper o discurso a todo momento. O diálogo é algo escasso; o que mais vemos atualmente a dois (ou três) é a predominância de 'aulas', discursos, conferências, palestras entre as poucas pessoas, pois o monólogo é a sensação que se tem quando o outro nos devolve (pretensa) informação sem levar em conta o que dizemos... A irritabilidade, terraplanismos, preconceitos ou arrogantes impaciência ou intolerância é a marca de muitas atitudes de pessoas frente ao que outros pensam. Certos temas (como a Política) são hoje em dia prudentemente vetados em família ou amigos, se o vivente não desejar se agastar por somenos. A tendência, a tentação à alienação ou alheamento é enorme.

5. Se alguém me pergunta o que mais carecemos hoje em dia, respondo como sempre: educação, instrução, conscientização. E parece que, dentre tantos temas necessários e possíveis que faltam ao Homem aperfeiçoar-se, instruir-se, o mais premente, 'urgente', seria a ética. Neste campo, como sabem - comentei sobre isso noutras postagens -  considero pensar a Ética como ética da virtude, a meu ver mais propedêutica, 'ensinável', apreensível. A virtude pode ser bem ensinada, e principalmente pelo exemplo, mais do que pelos livros. Mas reconheço que, apesar de tantos alertas, o povo não aprecia refletir sobre virtude. Vimos recentemente grande movimento neste sentido nas empresas, mas no nível pessoal reconheço que não é costumeira discussão. Virtude, como nos ensina o filósofo André Comte-Sponville,  é um tipo de poder, uma força-que-age, ou que pode agir. A virtude da faca é cortar, o do remédio é curar a virtude do Homem seria querer e agir  humanamente. A virtude de um ser é o que constitui seu valor, sua própria excelência: a boa faca é a que corta bem, o bom remédio é o que cura bem. Mas no caso do Homem complica um pouco: o que nos distinguiria dos animais, como já intuiu Aristóteles, o que seria a nossa excelência não constituiria somente a posse da razão, mas também da educação, do hábito, do desejo... a virtude de uma pessoa é o que a faz humana, é o poder específico que tem a pessoa de afirmar sua excelência própria, sua humanidade. Voltaremos ao assunto. 

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Sexta feira, 23/Setembro/2016. Quase 26 mil visualizações de página em 08 anos de Blog...

 Foto não muito distante...

1. Bilú viajou logo cedo - foi levar com a amiga Telma donativos para os Seminaristas lá de Campinas; depois iriam a um Shopping Center, etc. Fico aqui de plantão na Garage Barbershop ouvindo na TV alguns DVDs de musicais. Escuto agora Barry White (The Collection, UED0702AC) - lembra-se dele? Tinha um timbre inconfundível e fez muito sucesso no estilo de música romântica... As letras de muitas de suas músicas me tocavam fundo o coração (outra fera neste sentido era, em meu recorrente solipsismo - e ainda é - George Benson...). Boas memórias de um tempo que não volta mais. Mas que continuam fazendo parte daquilo que sou.

2. Homens são consumidores interessantes. O que já veio aqui de macho me sondar, inquirir, assuntar, inspecionar... a gente nunca sabe se passou boa impressão. O que é mais chato é que homem em geral não fala se não gostou do resultado. Diz sempre 'ficou bom...' mas a expressão facial não convence. Sim, houveram clientes honestos, sinceros, assertivos, como eu acho que mereço ser dialogado e que me comunicaram boas dicas sobre eles e a arte (complexa e desafiadora) que procuro dominar. Mas com a enorme diversidade de tipos de cabelo/barba e conceitos do que é 'belo' (de parte a parte...) tudo fica num reino muito diáfano, como se diz. Que bom que estou numa idade que não levo muito sério a mim mesmo e minhas fabulações e expectações. Na verdade, nunca fui muito aplicado neste sentido; somente agora esta inclinação ficou mais pronunciada. É que, parece, ficamos mais cônscios de nossas realizações e suas reais motivações, antigas e atuais. 

3.  Uma boa descoberta que fiz foi, na época da Faculdade, das idéias de Carl (Ransom) Rogers (1902-1987) sobre a centralidade da Pessoa. Continuo crendo que o encontro é um conceito fundamental para a saúde (principalmente no âmbito da Qualidade de Vida), em amplo sentido. Com este novo projeto que estou engajado aqui tive oportunidade de refrescar muitas reminiscências agradáveis. Quanta pessoa bacana aportou aqui, mandou mensagens, fez-se presente de algum modo. Esta vida constitui um certo absurdo (já comentei isso por aqui) mas enquanto 'somos' seres sociais nossa condição humana (precisamente situada) periclita se a  tratamos com a erronia de 'justamente' desconsiderar esta sociabilização/sociabilidade manifesta e inerente, por mais aborrido que possa ser. 

4.  Impossível não comentar manchete recente (clique no link do Jornal OESP):
MP prevê ensino médio de 1.400 h/ano, menos disciplinas e curso 50% opcional
 Esta nossa Educação não tem jeito mesmo... Gente, reformas extensas como esta não se resolve na 'canetada'... E digo isso não porque pertenço à área, mas porque qualquer serhumaninho sabe que é empreitada destinada ao fracasso, do modo como está sendo desenhada! Sem discussão, sem debate com todos os envolvidos! Estes políticos, ô classe abestada, como diz o Tiririca... Quem viver, verá.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Relacionamentos interpessoais e outros bichos...




Logo oficial obtido de
http://anheuser-busch.com

Minha cunhada, a Rachel, irmã gêmea de Bilú, sugeriu um tema para refletir aqui. Ela, solteiríssima, estava 'injuriada' com a dificuldade pós-moderna de relacionar-se com o sexo oposto. É este um sub-tipo de relacionamento interpessoal, e carregado de problematizadores determinados pelos generos. 

Usarei um conceito para nos auxiliar - o das expectativas. Nossas ações podem ser em boa parte 'explicadas' (compreendidas) em função dos objetivos e das escolhas de cada pessoa e das suas expectativas em atingir esses mesmos objetivos. Agimos em grande parte de acordo com o que esperamos ocorrer no futuro, a partir do que fazemos, do que decidimos, daquilo que manipulamos (ou pensamos manipular) da realidade ao nosso alcance. Obviamente, como muita coisa foge do nosso controle detemos, a cada momento, mais ou menos 'certeza' que as coisas vão ocorrer como desejamos, como esperamos que ocorra. 

Esta regra quase-informal é razoável em sua utilização quando operamos no mundo físico, material. Agora, quando o nosso semelhante entra em cena, a operacionalidade desta equação se perde muito; que fazer... Problemas ocorrem quando se imagina o quanto que as pessoas podem ser previsíveis - quer dizer, o quanto que nossa expectativa pode ser efetivamente equacionada e realizada em nossos relacionamentos. Tantas são as variáveis que podem modular, modificar e embaralhar nossas expectativas que o vivente acaba se 'perdendo', no mais das vezes, no afã de tentar antecipar os acontecimentos.

Todos temos nossas inclinações, balizadas dentro de contextos amplos que teimamos em não levar seriamente em consideração. Previsibilidade e controlabilidade são temas interessantes para filósofos e psicólogos, mas de escassa operacionalidade no que tange a nós pobres mortais. E no campo das emoções e sentimentos, são de pouca valia, ao que parece. Então - ao final e ao cabo - cada um que cuide de si mesmo, sendo virtuoso e aprimorado no viver, no vivenciar. Por extensão, teremos mais facilidade de nos relacionar com o próximo, seja parente, amigo, parceiro, cônjuge, colega, etc... Não adianta exigir do outro o que nós mesmo não podemos oferecer. E assim voltamos à antiga regra de ouro, que existe na Bíblia - faça aos outros o que desejas que façam a ti. Simples assim.

Vivenciamos constantes choques comunicacionais, oriundos de interpretações e valores os mais diversificados, e tanto mais nesta época de grande complexidade. Exemplifico: a melhor cerveja para mim hoje é a Budweiser, da Cervejaria Anheuser-Bush. É a melhor cerva para o dia-a-dia - o dito 'King of Beers' é verdade verdadeira. Uma das que gosto mais é a belga Gulden Draak (Brouwerij Van Steenberge) mas não é uma cerveja para tomar todo dia, por vários aspectos. Imagine que encontro um apreciador de cerveja também - quase-impossível ele ou ela ter o mesmo gosto, preferência que eu, seja para bebericar no dia ou em dias especiais. Bilú me disse outro dia, comentando o que havia lido numa rede social: 'prefiro ter paz do que ter razão'. Concordei com ela e adotei o adágio para minha vida. Nestes tempos bicudos, é rara erudição.

Adoro paisagens. Veja que linda esta que baixei do site da Microsoft... Seja feliz!


Foto obtida agora de
http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/wallpaper

domingo, 4 de agosto de 2013

Amanhã reiniciam as aulas...

Anfiteatro da Pontifícia Universidade Gregoriana
(via Google Images...)

16: 17 horas... oportunidade de fazer uma bebida quente. Gosto de variar; agora fiz uma xícara de cevada; gosto de capuccino, de chocolate  e de chá também. Pego umas bolachas para acompanhar e...  tome digitação!

Estou aqui neste domingão preparando o reinício das aulas. Não posso avançar muito visto que estão modificando o site do UNIFAE, meu Centro Universitário - não estão disponíveis os links para os professores postarem materiais ou acessarem outras informações. Pelo menos tenho o antigo calendário escolar, mas fomos avisados de que haverá alterações. 

Está sendo planejado a constituição de novos cursos em nossa Instituição de Ensino Superior, o que nos manterá ocupados por muitos anos, assimilando todas as novidades - até curso de Medicina está sendo postulado, além de Farmácia e Engelharia de Software. Um tipo de curso como o de Medicina costuma mexer muito com a rotina de qualquer comunidade... 

A primeira semana de aula constuma ser bem 'morna' - os alunos estão mais com vontade de ficar colocando a 'conversa em dia' entre si. Eu levo minha parafernália multimidia e coloco imagens atrás de imagens, não dando muito tempo para o alunado se distrair. Este semestre resolvi colocar uma "carta de princípios" para discutir, de modo a harmonizar expectativas de parte a parte. 

Vou colocar em seguida uma parte desta carta, pois pode ser de utilidade. Há tempos estou compilando estas informações, coligidas a partir de planos de ensino de amigos, de cursos que frequentei e de planejamentos de curso estrangeiros que vi na web.  Omiti agora aspectos que são específicos da parte burocrática, e viso aqui passar uma ideia de como entendo a 'filosofia' da atividade docente no que tange a algumas dimensões do ensino e aprendizagem. Vou discutir com os alunos todos estes pontos, e outros que costumam 'dar problema', visto que a moçada hoje é mais 'tranquila' com relação a estas questões...

  1. O professor considera que o aluno universitário habitualmente experimenta uma espécie de ‘choque’ quando se defronta com a metodologia de ensino acadêmico, que pode diferir muito do segundo grau. Ele ou ela se confronta com posicionamentos teóricos que vão mexer com crenças arraigadas, apesar de muitas vezes ainda não ter tido contacto com os assuntos de forma mais sistemática. É natural o aluno sentir dificuldades (que variam em grau e tipo) nesta ou naquela disciplina.
  2. O estudante não deve esperar que o docente vá dar respostas a todos os questionamentos – a meta principal é o aluno sentir-se desafiado a aprender, com certo detalhe, o que os estudiosos propuseram sobre os diversos assuntos e seus principais aspectos, identificando os fundamentos que embasam suas visões. Isto envolve um processo complexo, que fundamenta a gradual aprendizagem de qualquer área de estudo, durante todo o curso (e continua mesmo após a formatura...).
  3. Muitos alunos parecem satisfazer-se somente com que o professor comunica ou trabalha em sala de aula. Na atualidade, qualquer área de estudo é vasta, e as aulas acabam abrangendo um pequeno percentual do conhecimento total que existe, inclusive pela limitada carga horária destinada durante a semana. Assim, o docente assume que cabe ao aluno autonomamente AMPLIAR seu conhecimento em todas as matérias, complementando-as com atividades extraclasse, realizando sua própria pesquisa e aperfeiçoamento nas diversas áreas, seja pela internet, seja por estudos dirigidos na Biblioteca, etc. O professor poderá contribuir nesta empreitada, se o aluno ou aluna desejar.
  4. Principalmente em sala de aula, o aluno deverá exercitar suas capacidades de argumentação crítica, ou seja, suas habilidades em oferecer razões sustentadas para seus posicionamentos, ao mesmo tempo em que aprimora suas capacidades em defender sua visão contra as críticas daqueles que discordam dele, ou daqueles que possuem posicionamentos alternativos. Um pressuposto de qualquer trabalho universitário é que um posicionamento, uma visão, requer o suporte de argumentos (assertivas) pertinentes, adequadas. O principal aprendizado do aluno será permitir que alguns de seus posicionamentos sejam alterados, modificados, em face dos argumentos de outros que (igualmente de modo fundamentado, justificado) dele discordam ou se diferenciam.
  5. Muito do trabalho docente é conscientizar o alunado no sentido da descoberta dos mesmos serem os sujeitos do processo educativo (e não o objeto). Assim, os alunos devem aprender a assumir suas responsabilidades dentro de uma caminhada vivencial que contempla, de um lado, o autoconhecimento e, noutro lado, o constante aperfeiçoamento e atualização de seus conhecimentos.  Dito de outro modo, espera-se que o aluno seja o gestor do seu próprio aprendizado, na medida do seu engajamento e necessidades pessoais, e este aprendizado será tanto mais rico quanto sua dedicação à disciplina, assiduidade, sentido ético e esforço em realizar um trabalho de qualidade.
  6. O docente age na situação de sala de aula como um ‘catalisador’, funcionando mesmo como um facilitador da aprendizagem do aluno. Não se considera mais hoje que o professor ‘forneça’ o conhecimento: ele coopera junto ao aluno no aperfeiçoamento gradual de suas competências e habilidades acadêmicas, intelectuais e sociais. A atividade em classe pretende ser uma experiência enriquecedora para ambos, orientador e orientando onde, antes de ser mera obrigação didática, pretende constituir-se num espaço para o exercício de (con)vivências interpessoais significativas.
  7. Qualquer disciplina abarca um conjunto de atividades humanas a serem praticadas, e não um mero corpo de fatos a ser memorizado. Se o aluno faltar e não se atualizar sobre as atividades ocorridas, dificilmente elas surgirão ‘espontaneamente’ em sua mente, concorrendo para que o aluno não satisfaça os critérios de aprovação propostos.
  8. Em princípio, o docente assume que a grande maioria dos alunos é daqueles que demonstram respeito pelos demais colegas, não se atrasando para o início das aulas ou não adentrando à mesma ruidosamente. O professor adicionalmente crê que os alunos possuam um mínimo de capacidade de planejamento de suas atividades intra e extraclasse, de modo a evitar que ‘necessitem’ retirar-se da sala de aula (mesmo que depois voltem), antes da mesma ter terminado.
  9. O professor acredita que cabe aos alunos grande parte da responsabilidade em criar, manter e cooperar para a existência de um clima de ensino-aprendizagem adequado em sala de aula, onde ocorram efetivamente produtivas e questionadoras (motivadoras...) discussão e reflexão.
  10. Fraude de qualquer natureza ofende o docente e os colegas do aluno, não beneficiando de modo algum o Curso, a Instituição de Ensino e seus funcionários. O docente acompanhará cuidadosamente as atividades, averiguando evidência de fraudes. Toda transgressão será devidamente penalizada de acordo com a política educacional vigente.  Em outras palavras, o docente espera que cada trabalho ou avaliação de aprendizagem seja da lavra própria do aluno. Plagiar, preparar trabalhos em nome de alguém ou faltar com a verdade dos fatos em provas e demais atividades será tratado de conformidade com o Regimento Acadêmico.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Friozinho... e expectativas!

Figura obtida, agora via Google Images, de
http://gender-roles.com/expectancy-value-theory/

Que gostoso este friozinho de outono... não dava para aguentar mais o verãozão todo que desde novembro teimava em nos atormentar! Que horror estas mudanças climáticas; não estou me adaptando, que fazer; sofro muito com calor - aqui em brasólia não temos ar condicionado em tudo quanto é lugar, como nos Estados Unidos - o jeito é andar de bermudão, chinela e camiseta para lá e para cá... Mas agora tudo fica mais gostoso com o frio - tomar vinho, se vestir com roupas mais 'transadas', ficar mais tempo em baixo das cobertas encostado na patroa, curtir a rua e o vento - tudo de bom... Ah, se eu morasse em Campos do Jordão ia fazer uma bonita lareira em casa para ficar tomando chimarrão! Pena que, por aqui, frio mesmo temos somente uma ou duas semanas por ano - 'pobreza'!! Tenho roupas de inverno que estão comigo há décadas, pode crer... Umas estavam começando a ficar puídas, então doei para o Asilo onde trabalho - já vi uns velhinhos todos janotas, ostentando 'minhas' roupas... Fiquei feliz mais da conta!!

Postei ontem à noite o Projeto para o MEC sobre atividades de Extensão. A nova Reitoria de meu Centro Universitário está estimulando muito uma participação mais densa dos professores e alunos em atividades de Ensino-Pesquisa-Extensão, como manda o figurino nas Universidades. Creio que, no futuro próximo, teremos ainda muito mais vivência acadêmica em nossa IES. No fundo, todo mundo - professores, servidores e alunos - precisa de incentivo, desafio... O fato de sermos uma universidade 'particular', onde o orçamento se baseia no pagamento de mensalidades por parte dos alunos (apesar de sermos uma Autarquia Municipal) inviabiliza a que todos os docentes sejam contratados com dedicação integral à cátedra. Todos os meus colegas se ressentem de uma maior convivência inter-pares e com o alunado. Mas agora, com o incentivo da nova Reitoria, tem tudo para mudar este estado de coisas. Meu apoio é total à nova equipe, todos muito dedicados e que amam o UNIFAE.

Falando nisso, ontem ministrei aula para uma classe bem heterogênea, com alunos motivados e outros bem desmotivados. Sou movido a desafios: quando identifico moçada assim desalentada, identifico o problema e proponho solução. Eu estava, anteriormente, preparando aula normal, fazendo a exposição dialogada com apostilas (em nossa realidade de curso noturno a moçada não se sensibiliza com nossa peroração sobre comprar livros, frequentar biblioteca e outros bichos. Eles tem na ponta da língua inúmeros argumentos 'justificando' a falta de leitura, etc.) e logo parei a aula e 'discuti a relação', como se costuma dizer - é minha obrigação. Chegamos, ao fim e ao cabo, num consenso de os alunos realizarem as designações de leitura e irmos em sala de aula para o debate (como tinha sido minha proposta desde o inicio, como bem lembrou um aluno... - vai entender a rapaziada moderna!). Até que foi legal esta primeira aula no 'novo' formato.  Acho que a meninada (são mais novos que meus filhos, dez anos mais velhos que meus netos, em média...) está meio 'perdida' neste cipoal de informações da pós-modernidade, que nos inunda de visões de mundo contraditórias e mágicas, prometendo felicidade instantânea, e outros mitos. Vai demorar cada vez mais para um vivente 'se situar'... A missão do Educador hoje em dia está mais importante, vital ainda, na formação das novas gerações, é o que acredito: a gente tem que conscientizar, alertar a mocidade sobre os percalços que os esperam depois da formatura.

Pluguei meu Nokia Lumia neste microcomputador, enquanto escrevo estas mal-traçadas linhas. Ao mesmo tempo que carrega a bateria, atualiza-se o software. Quanta facilidade, paradoxalmente, esta modernidade permite, não é mesmo? Seremos um dia avaliados pelo quanto de tecnologia dominamos, seguramente! Quanto app já 'pendurei' neste terminal - tem um que é uma ferramenta de nivelamento - ele mostra, a partir da posição do celular, se uma superfície está horizontal ou não, exceleu..., inusitado!

sábado, 8 de janeiro de 2011

Natureza Humana

            Há algum tempo fiz uma pequena tradução e adaptei uma fração do conteúdo inicial de uma secção da Britannica que introduzia os principais conceitos da Antropologia Filosófica, para uso em sala de aula (TILES, M. E. Philosophical Anthropology – The Concept of Human Nature. In: Encyclopædia Britannica, Inc., Chicago. Vol.25, 15TH Edition, 1994, p.550-551). Como estou retomando este tema para construir um artigo que pretendo publicar, coloco aqui o mesmo para informação.
  
A NATUREZA HUMANA

Para situarmos o estudo do Homem em seus diversos campos, precisamos refletir inicialmente sobre seu status perante o universo, e o propósito ou sentido da vida humana. Sob este pano de fundo podemos então nos dedicar, p. ex., às questões sobre se (quando e como) existe sentido para sua existência, ou quando o Homem pode tornar-se objeto de estudo sistemático.

Uma destas considerações iniciais concerne à discussão do que seja a natureza humana. A natureza desta conceituação é uma preocupação corriqueira no pensamento moderno. A pessoa comum compreende o que seja “natureza humana” através do caráter e da conduta das pessoas com quem se relaciona. Baseada no que seus semelhantes realizam, no modo como se comportam, a pessoa reconhece qualidades que não a surpreendem; esta pessoa forma expectativas sobre as qualidades (e condutas) compartilhadas com os demais e sobre as maneiras diversas em que se diferenciam dele e de outros viventes, como cães ou amebas. Pessoas são orgulhosas, sensíveis, ávidas por reconhecimento ou admiração, mormente ambiciosas, esperançosas, egoístas ou capazes de auto-sacrifício. As pessoas obtêm satisfação com suas conquistas, são leais ou desleais e, em especial, carregam dentro de si algo misterioso, imaterial e inextenso, denominado consciência, que se expressa, se realiza, em especial, pela linguagem. A pessoa, mediante sua experiência diuturna, lidando com (ou observando) os diversos entes, concebe predições sobre amplas formas de condutas, e as comunica, verbaliza, rotulando-as de ‘irracionais’, ‘bestiais’, ‘inumanas’, ‘anormais’, ‘santas’, ‘excepcionais’, ‘valorosas’, ‘corajosas’, etc.

Por outro lado, a concepção comum de natureza humana situa implicitamente o Homem numa escala de perfeição, alçando-o acima dos animais, mas abaixo dos santos, profetas ou anjos. Esta idéia foi incorporada no tema (originalmente oriundo da Grécia Clássica) da Grande Cadeia do Ser – uma ordem hierárquica ascendente, do mais simples e inerte ao mais complexo e ativo: mineral, vegetal, animal, homem e, finalmente, seres divinos superiores ao homem. Na Idade Média estes seres divinos constituíam as diversas ordens de seres supra-naturais, extraordinários, sendo Deus como o singular entre eles, suprema perfeição onipotente e onisciente. Havia a tendência, nesta teoria, de assumir-se a irmandade dos homens, considerados seres humanos plenos, em virtude de serem classificados, diferenciados acima de quaisquer outros animais situados concretamente na ordem das coisas. Ainda assim, dentre a coletânea de noções normalmente empregadas nestes âmbitos, requeria-se uma definição mais precisa do que seria a natureza humana.

Até o Século XV o entendimento comum, padrão, era de que o homem possuía uma natureza fixa, determinada por seu lugar no Universo e seu destino. Os humanistas da Renascença, entretanto, proclamaram que o que distinguia o Homem de todas as demais criaturas era que ele não possuía natureza. Era uma maneira de asseverar que as ações do Homem não eram lastreadas nas leis da Natureza no mesmo sentido dos animais. O Homem era capaz de assumir responsabilidade pelas suas ações porque ele tinha o exercício de seu livre-arbítrio. Esta visão recebeu duas interpretações subseqüentes:

- primeiro, de que o caráter humano era indefinidamente plástico; a cada indivíduo era concedida determinada forma pelo ambiente no qual nasceu, desenvolveu-se e viveu. Neste caso, mudanças ou desenvolvimento em seres humanos seriam relegados como produto de mudanças culturais ou sociais, mudanças em si mormente mais rápidas do que a evolução biológica. Aqui, disciplinas como História, Política, Sociologia, mais do que Biologia, deveriam ser averiguadas para um adequado entendimento dos processos. Mas se estas primeiras disciplinas constituem o estudo básico do Homem, então emerge a questão de que em que extensão as mesmas podem seguir um escrutínio, um programa científico. Os métodos da História não são, nem podem seguir os métodos das ciências naturais. A legitimidade das afirmativas das denominadas ciências sociais (ou humanas) em assumir o método científico tem sido questionada e permanece em aberto.

- segundo, cada indivíduo é único, autônomo e deve construir-se a si próprio. Assertivas sobre a autonomia do Homem envolvem a rejeição da possibilidade da descoberta de leis do comportamento humano ou do curso da História. Liberdade não é determinada por leis, ou pela Natureza. Neste caso, o estudo do Homem não poderia nunca encontrar um paralelo nas ciências naturais, com suas estruturas teóricas baseadas na descoberta das leis da Natureza.

Anteriormente, os gregos clássicos, notadamente Platão e Aristóteles, introduziram as noções de forma, natureza, ou essência como conceito (metafísico) explanatório. Variações deste conceito eram basilares no pensamento ocidental até o Século XVII. Observações do mundo natural levantaram a questão do por que as criaturas reproduziam-se segundo sua espécie, e não derivavam outras dissimilares. Para explicar este fenômeno, postulou-se que as sementes, tanto vegetal quanto animal, deveriam cada uma conter internamente, em si, as mesmas características, forma, natureza ou essência das espécies de onde derivaram, e nas quais as mesmas deveriam desenvolver-se subseqüentemente. Este padrão de explicação é preservado no modelo biológico moderno de código genético, incorporado na estrutura molecular do DNA de cada célula. Entretanto, há importantes diferenças entre o conceito moderno de código genético e o antigo, derivado do conceito clássico grego de forma ou essência:

- primeiro, biólogos hoje em dia são capazes de localizar, isolar, experimentar, analisar e manipular moléculas de DNA, o que convencionou-se denominar engenharia genética. Sendo estruturas responsáveis pelo desenvolvimento físico, as moléculas de DNA representam os meios pelos quais o homem pode ser biologicamente caracterizado. Formas ou essências, por outro lado, não são observáveis; se suportassem existências independentes, seriam entidades imateriais. A forma, natureza ou essência do homem ou de qualquer outra espécie de ser, foi colocada como um princípio presente na ‘coisa’, determinando sua espécie através da produção, nesta ‘coisa’, de uma tendência inata a ‘esforçar-se’ para desenvolver a si num perfeito exemplo de sua espécie -- para preencher sua natureza e realizar seu potencial total de ser ‘coisa’ de um determinado tipo. Tal princípio fez surgir a visão teleológica (que tem um determinado objetivo, propósito) do mundo natural no qual os desenvolvimentos foram explanados pela referência à meta em direção à qual cada coisa natural, por sua natureza, se empenha; em outras palavras, pela alusão à forma ideal que esta coisa visava realizar. Em contraste, a estrutura genética presente em cada célula é hoje invocada para explicar o desenvolvimento de um organismo de um modo não-proposital, mecanicista. Em outros termos, o desenvolvimento é demonstrado ser dependente da estrutura genética, e portanto determinado por estruturas e condições preexistentes.

- segundo, a mutabilidade genética forma uma parte essencial da moderna biologia evolutiva. Não somente há diferenças entre indivíduos de uma dada espécie, dando conta de dessemelhanças entre eles na sua configuração, como coloração ou tamanho, mas também a mutação genética aleatória, na presença de condições ambientais alteradas, pode resultar em alterações na constituição genética das espécies como um todo. Portanto, na teoria biológica evolucionária, as espécies não são estáveis ; tipos naturais não têm as formas ou essências fixas ou imutáveis da biologia antes do advento da teoria evolucionária.

Sob este pano de fundo, se a natureza humana é entendida simplesmente como uma forma especial do homem que é herdada biologicamente como em todas as espécies, permanece o delicado problema da descoberta, em qualquer caso dado, de qual é o papel que o ambiente possui na determinação das características dos membros maduros das espécies em geral, e no caso do homem em particular. Aqui, mesmo no caso de características puramente fisiológicas, este objetivo pode ser complexo: p.ex., a extensão em que a dieta, exercício e condições de trabalho determinam aspectos como suscetibilidade a doenças coronarianas e câncer. No caso de características comportamentais e psicológicas, como inteligência, as dificuldades são multiplicadas ao extremo, onde a mera pesquisa empírica não oferece ainda hoje explicações suficientemente convincentes. Há muito debate conceitual sobre o que é inteligência e, por extensão, sobre a forma e instrumentos construídos para sua mensuração. Ainda é objeto de sérias controvérsias a determinação da amplitude de como e quanto do nível de inteligência de um indivíduo é naturalmente determinado no nascimento (ou na concepção/gestação), em contraste com sua exposição ao ambiente, o que determinaria (concomitantemente à maturação e crescimento do indivíduo), as condições do desenvolvimento de todas as suas capacidades.

Existe outra vertente desta discussão sobre o quanto da variabilidade dos níveis de inteligência é um produto das variações das condições de nascimento (no qual as pessoas têm o mesmo potencial inicial), versus a variação dos níveis de inteligência é um reflexo das variações no ambiente nos quais as pessoas amadurecem, se desenvolvem. Seria precisamente a questão de que em que aspecto existiria algo como uma natureza humana comum a todos os seres humanos ou, dito de outra maneira, de que modo existem diferenças intrínsecas entre todos os que pertencem à espécie Homo Sapiens. Como o termo sapiens denota, homens são tradicionalmente compreendidos como distinguidos de (e privilegiados sobre) os demais viventes em virtude de possuir intelecto, ou razão.

Considere agora que, quando o intelecto é valorizado positivamente como o que é distintivamente humano e o que confere superioridade ao homem, a afirmativa de que diferentes raças de pessoas difere naturalmente em suas capacidades intelectuais tem sido utilizada como justificação para uma variedade de atitudes e políticas racistas. As pessoas pertencentes a outras raças supostamente inferiorizadas no desenvolvimento intelectual são classificadas como “inferiores” em relação aos demais humanos plenos, ditos “completos”. Como decorrência, necessitariam menos e mereceriam menos dos amplos direitos humanos. Do mesmo modo, o pensamento de que as mulheres são, por natureza, intelectualmente inferiores tem sido usado como justificativa para sua dominação pelo homem, recusando-se a elas assim acesso a educação e a certas prerrogativas legais. Por outro lado, se diferenças na capacidade intelectual adulta é decorrência do produto de circunstâncias pelas quais pessoas similarmente capazes são igualmente alcançadas, a atitude é considerar todos eqüitativamente humanos, mas com alguns como tendo sido mais privilegiados do que outros...

Finalizando, este debate sobre inteligência e racionalidade provê, entre outros, um exemplo da complexidade do tema em geral, e do impacto da biologia evolutiva nas concepções da natureza humana, em particular. As tradições dominantes do pensamento ocidental sobre a natureza humana tenderam a concentrar suas atenções mais sobre as distintividades do Homem sobre os animais do que na estrita constituição biológica comum que todos (Homem e animais) compartilham. Por sua vez, possuir razão ou intelecto está longe de ser o único aspecto a ser considerado no rol destas características distintivas. O Homem tem sido considerado essencialmente como um usuário (ou fabricante) de ferramentas (Homo Faber), essencialmente como um ente social; de modo idêntico (como o único) usuário da Linguagem, e assim por diante. Estas visões representam diferentes concepções do que seja o atributo fundamental que dá origem às demais qualidades consideradas como distintivamente humanas, e que serviria para marcadamente alçá-lo acima dos demais animais. Estas características todas centram-se nos aspectos mentais, intelectuais, psicológicos, isto é, características em princípio não-fisiológicas (1), abrindo flancos para outro antigo debate, sobre a relação entre mente e corpo. Ainda uma questão em aberto, a constituição do que seja ‘mente’ e a constituição do que seja ‘corpo’, subsidiando a discussão da relação presumida entre uma entidade mental e outra entidade corpórea, embasa, por extensão, as considerações centrais do debate do que seja a natureza humana. O que parece concluir-se é que o debate sobre as questões dos atributos e das mudanças na natureza humana, bem como sua possível evolução, permanecerão relativamente dependentes dos debates sobre a mudança neuro-anátomo-fisiológica e, mais estritamente, da evolução biológica, além dos aspectos imateriais ligados à mente (e sua presumida relação com o corpo), à consciência, e ao intelecto.


(1) Note-se que há considerável controvérsia a respeito desta afirmativa.