A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

Mostrando postagens com marcador Sars-Cov-2. Mostrar todas as postagens
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segunda-feira, 10 de julho de 2023

Apotegmas e outras quase-lucubrações.

 

1. Como meus pacienciosos leitores sabem, gosto de aforismas (ou apotegmas), estas frases que contém sabedoria condensada, como pílulas a serem periodicamente assimiladas, remédios para o correto pensar. Meus frasistas prediletos são Oscar Wilde e Millôr Fernandes. Costumo postar ocasionalmente estes 'lembretes' aos amigos queridos do WhatsApp. O correto pensar é como que uma virtude que demoramos a lapidar em nosso espírito - quantos malefícios nos determinamos a nós mesmos quando pensamos sem método! Tenho uma coleção de ditados escolhidos, reunidos numa lista que relembro de vez em quando...

2. Costumo acordar cedo, a não ser que vá deitar muito tarde (o que é raro). Se não tenho compromisso logo no início da manhã, fico mais um pouco acamado para tentar completar as recomendadas sete horas de sono. Tenho um recurso para eliciar soneca adicional: ligo o rádio, numa estação de notícias (geralmente Rádio Eldorado, da capital do Estado) ou peço à assistente digital para tocar música. Em geral seleciono Pearl Jam ou outro conjunto de rock assemelhado. Quando moço acordava e já levantava para as atividades mas agora, beirando os 70 anos, passei a gostar da preguicinha matinal, ainda mais se o tempo está frio...

3. Creio que já comentei aqui, mas depois que tive o vírus SarsCov2 no começo da pandemia, minha memória, que nunca foi lá aquelas coisas, piorou de vez. Tenho que fazer, com mais frequência do que gostaria, umas 'acrobacias'  mentais para relembrar algo importante. Para isso, ou a Ruth me socorre ou apelo para o bom e velho Google Search, além da agenda e/ou anotações. Mas em geral vou 'comendo pelas bordas' tentando desanuviar o tal nome ou acontecimento que 'evaporou'. Graças aos céus, quando desvio a atenção para outro assunto, justamente aquilo que teimava em não aparecer no meu campo atencional por vezes 'surge' como passe de mágica. Dou muita risada com esta nova faceta de minhas lucubrações... (por causa disso, desconfio que tenho repetido alguns temas aqui neste blog, mas conto com a compreensão dos amáveis leitores!). Creio que se a coisa piorar terei que lançar mão de um gravador digital que tenho, remanescente das coletas de dados em pesquisas de depoimentos que fiz quando docente na universidade, e andar com ele pendurado no pescoço. Coisa chata quando temos que relembrar o nome de pessoas...

4. Mantenho ainda o costume de ler ao menos 3 jornais diários todo santo dia, hábito que tenho desde jovem, pois meus pais incentivavam muito a leitura regular. Leio também livros, por vezes três ou quatro ao mesmo tempo (gasto dinheiro comigo somente com livros e algumas garrafas de vinho), artigos científicos e revistas de variedades. Prefiro ler as coisas em papel, rabiscando ou anotando nas beiradas, transformando meus percursos em uma espécie de 'diário de bordo' intelectual. Mas não perco tempo com coisas violentas ou mesmo quaisquer mídias que não primem pelo uso da racionalidade. Existe muuuuita bobagem hoje por aí, sintoma da falta de educação formal e/ou compromisso com a verdade.  Me aborreço com textos pretensamente eruditos, mas que acabam denotando a apoucamento intelectual do seu emissor... Tempos obscuros!

5. Como relatei na postagem anterior, efetivamente consegui 'aposentar' as bengalas, at last!! Ficaram no passado, com a graça do Pai Celeste... Demorou, mas depois de algumas providências estou com menos dores e consigo até dormir à noite sem precisar apelar para analgésicos. As dores não eram fortes, como no começo da recuperação da cirurgia de colocação de prótese, mas aborrecentes o suficiente para impedir conciliar o sono... Assim que voltar o tempo quente (este ano o frio está durando mais do que as duas semanas costumeiras) vou fazer natação para fortalecer minha musculatura geral. Atualmente só faço o Pilates, pois nem a bicicleta ergométrica estava conseguindo realizar. Mas não pensem que estou a reclamar: sou o mais feliz dos homens, e vocês sabem disso pelas minhas outras postagens... O que propiciou minha recuperação foi um tipo de massagem que realizei, que mobiliza a musculatura e demais estruturas conexas de modo profundo, como que 'descolando' aderências e cicatrizações imperfeitas. Curioso que "de uma hora para outra" minha perna e bacia passaram a doer menos, e isso com as mesmas rotinas que realizava anteriormente. Que bom ter por perto uma pessoa versada em Fisioterapia...

sábado, 6 de maio de 2023

Lembranças e novos achados

Gosto desta foto; sempre lembro dos eventos pitorescos (picarescos?) que fizeram certas pessoas julgarem que eu era pai de minha esposa. Não pretendo mais deixar - a contragosto - barba e cabelo longos assim...  Mas queria falar de outras coisas hoje.

Parece que conseguimos encontrar, minhas fisioterapeutas e eu, as razões de minhas recorrentes (e aperreantes) dores, oriundas da cirurgia de colocação de prótese. Eu fiquei tão condicionado a esperar a perna ou a bacia doer, quando do caminhar, que acabei acostumando demais (cacoete psicomotor?) com o uso da bengala. Isto parece ter 'desconfigurado' minha estrutura bacia-perna pois, ao caminhar, a minha marcha parecia a de um pinguim, compensando assim a passada de modo antinatural. Por isso que sempre as dores voltavam. Quase toda noite tinha que tomar algum medicamento, pois o incômodo impedia ao sono vir.

Agora 'aposentei' as bengalas - servirão somente para decoração (e memória dos tempo de sofrimento). Até já providenciei um local para fazer hidroginástica, pois a perda de massa nestes anos de dorida espera da cirurgia e após a mesma, me enfraqueceram a musculatura envolvida. Acho também que estar à beira dos setenta anos deve ter acelerado este processo...

Como o tempo realmente passa rápido - meu pai sempre lembra isso em nossas conversas. Estive nesta senda de osteoartrose/cirurgia/recuperação por tempo demais, por causa da pandemia do Sars-Cov-2. Mas creio que com esta luz ao fim do túnel posso esperar dias melhores.  Acostumamos, Ruth e eu, a ficarmos ainda mais enfurnados aqui em nossa gostosa casinha, saindo para a rua o mínimo necessário. Para contribuir com nosso comodismo nós incorporamos a figura de doramistas (fãs de 'doramas') em especial das séries coreanas, uma melhor que a outra. Viramos maratonistas de sofá.

Espero doravante ficar mais animado para escrever, ler, sair mais de casa. Vou convidar mais amigos para vir aqui ou para nos encontrarmos em algum restaurante para jogar conversa fora. Quanto mais velho ficamos, mais sentimos falta de amigos, o maior tesouro de nosso co-existir. Como dizia minha mãe, quem tem amigo não morre pagão.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Última do ano: fragmentos...

 Papel de Parede Frases Motivacionais, Positividade | Ponto

 

1.  O fim  de 2022 já está aí!! E acabo de saber que o Rei Pelé faleceu... Quanta gente famosa nos deixou este ano. Mas as eleições e a conexa comoção política parece que foi o que mais chamou a atenção do povo. E ficamos uma nação dividida, como os Estados Unidos. Tempos bicudos, realmente. Só por Deus, como se diz...

2.  À medida que envelheço mais e mais, observo que certas memórias adolescentes "do nada" surgem em minha mente, ou as rememoro numa noite de sono. Um ato, ou ação (realizada ou não por mim) mas que permaneceu na mente, dada as circunstâncias - em geral com muita emoção associada (para o bem ou para o mal). Segundo as pesquisas neurológicas sobre a memória, a emoção tem participação importante no processo que determina o que é fixado e recuperado, ainda que o processo envolva re-elaborar a cada vez o conteúdo do memorizado (por isso ocorre que as nossas memórias sejam não muito fiéis, posto que, de certa forma, a cada vez, alteradas). Cuidado em confiar muito nas memórias...

Há muito tenho intelecções quase-fantásticas logo cedo ao acordar. Por vezes são resquícios de sonhos mirabolantes que perpetro. Infelizmente percebo que logo arrisco esquece-las tão prontamente quanto as recebo. Culpo a infecção do malfadado coronavirus Sars-Cov-2 que tive, logo no começo da pandemia, quando as vacinas estavam somente projetadas... Quando vejo que é coisa importante corro anotar ou fazer um auto-relato gravado, pois sempre surge coisa aproveitável...

3.  Pouco a pouco começo a animar-me novamente, fazendo cursos (doravante só EAD), realizando leituras - compro agora regularmente numa nova livraria que iniciou os trabalhos no Shopping Iguatemi, ou via Amazon - e até saindo mais de casa. Com a pandemia eu tinha ficado igualmente muito caseiro, o que restringe demais a (necessária) vida social, visto que também os poucos amigos ficavam em seus lares...  Mas ninguém tinha coragem mesmo de sair de casa sem que fosse muito necessário! Além da pandemia, aquela dificuldade toda da osteoartrose me deixou muito desanimado. Fiquei por demais taciturno, quase-sombrio, silente, tristonho, reservado, soturno...

4.  Por causa indireta da pandemia, muitas pessoas adquiriram o costume de acompanhar as séries coreanas de TV (em especial os 'doramas') nos aplicativos de streaming. Existem seriados e filmes ótimos, muito bem realizados, em todos os sentidos. Cativam mesmo! Forneci à esposa um tablet e fone de ouvido do bom e agora ela passa 'horas' entretida com os programas. Sabe de cor e salteado o nome de diversos artistas (eu já acho que eles são todos parecidos demais...)

5.  Fim de ano é hora de realizar os exames de saúde preventivos. Até em dentista eu vou. Quero chegar com qualidade de vida aos 90 anos, como meus pais. A par com certa herança genética, a boa longevidade se conquista ou determina com estilo de vida baseado em bom sono, atividade física, alimentação balanceada e o cultivar de amigos valorosos. Sigo esta cartilha há anos... Digo à Ruth que ela infelizmente vai ter que me aguentar mais uns 30 anos ainda. (Ela faz expressão vaga, quase desanimada. Quero crer que faz troça comigo...). 


quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Fim do mês... divertimentos e reclamações.

 

obtido agora de Freepik.com


1. Ontem vi no jornal que um dicionário inglês famoso elegeu o termo "gaslighting" como o termo do ano. É uma palavra que denota, grosso modo, certo tipo obnóxio de abuso psicológico, uma forma de manipulação, onde o criminoso provê de modo seletivo - sistemático -  para a vítima informações distorcidas, ou omite-as, dando azo a que a pessoa prejudicada fique "em parafuso", prejudicando-se enormemente, em múltiplas dimensões e com variados graus de comprometimento. Coisas que, ao que parece, esta pós-modernidade exacerbou, com tanta fake news e assemelhados... Na hora lembrei-me (com certa dificuldade, que credito à minha doença sofrida por causa do Sars-Cov-2) do ato de sofismar, mas pesquisei e vi que, ao que parece, é uma vertente, uma variedade que adquiriu vida própria. Informem-se sobre estes conceitos...  A melhor defesa é a informação.

2. Nossa, outro dia constatei que Ruth tem 'exatamente' a metade de meu peso... O dimorfismo, em especial o humano, é uma coisa deveras fascinante!! 

3. Tenho assistido a varios jogos da (estranhamente fora de época) Copa do Mundo de Futebol. Este torneio está até o momento nos divertindo com a enormidade de "zebras". Isto mostra que este esporte está cada vez mais globalizado, com atletas de todos os países jogando em times importantes, de projeção mundial, o que torna o certame cada vez mais imprevisível. Esta Copa também ficou marcada como sendo "proibida" a mochileiros, ao contrário de edições anteriores, pois lá no Catar tudo é muito caro. (Achei interessante este país ser quase do tamanho do nosso querido estado de Sergipe...)

4. Gente... "descobri" o Google Drive, uma das ferramentas mais produtivas e impactantes do Ambiente Google Workspace. Adeus pen-drives e módulos de memória. Avançando um tanto, pensei que o computador portátil Chromebook iria ser um sucesso no Brasil, mas já vi que a ganância dos fabricantes (e/ou do Governo, com impostos escorchantes...) é inenarrável, pois o mesmo deveria ser baratinho por aqui, como é no exterior.  Mas só para exemplificar como pagamos impostos demais (e não temos o retorno devido):  outro dia precisei comprar um bom um tênis para caminhadas - ordens médicas - e, dos 700 reais que paguei pelo calçado, 200 reais foram de impostos... Credo, e o que dizer do automóvel que outro dia comprei também... o Governo coletou de modo fácil, sem nenhum esforço, uma enormidade de dinheiro, às minhas custas, e continuarei pagando recorrentemente impostos e mais impostos para licenciá-lo, andar com ele, abastecê-lo, mantê-lo etc.  ...  desanimador!

domingo, 30 de janeiro de 2022

Chuva, Sars-Cov-2 e visita a meus pais em Campinas (#400 a. postagem...)

Foto obtida agora de
https://www.climatempo.com.br/noticia/2021/11/09/brasil-com-chuva-volumosa-e-temperaturas-amenas-nesta-semana-2753

1. Dou pequena pausa nas postagens sobre ética da virtude; temos que variar um pouco senão "cansa", como se diz. Ia agora cedo fazer bike ergométrica mas a chuva incessante acautela-me a não descer desprotegidas escadas, que justamente dão acesso ao ambiente onde fica (numa das garagens) meu recurso esportivo. Assim, com o gostoso barulhinho das águas caindo no telhado aqui do escritório de cima (meu Consultório), animei-me a deitar pensamentos aqui no blog. Coloco smooth jazz na caixa de som e lá vamos nós...

Uma curiosa intelecção que obtive recentemente é que, em fase de cicatrização da extensa cirurgia a que me submeti (artroplastia com enxerto ósseo), flagrei-me com receio de dar correto passo com a perna 'biônica', como se ainda tivesse a dor da artrose - parece que fiquei condicionado com o desconforto irritante que de lá se originava, a cada passada, ainda que com a ajuda de bengalas.  Como bom Psicólogo, já estou trabalhando para desfazer este liame atroz, e tenho observado como a mente é fantástica... De uma hora para outra já enfrento a tarefa de caminhar sem (meio que inconscientemente) coxear, manquitolar! Nesta semana inicio firme a Fisioterapia e o Pilates e creio que em duas semanas poderei com segurança fazer mais e mais tarefas.

2. À noite, num dos sonhos que me recordo, alguém me pergunta algo sobre as pós-graduações que fiz e achei estranho conseguir lembrar-me, ali nos braços de Morpheu, de somente três (das 6 pós Lato Sensu que fiz), além das duas Strictu Sensu - Mestrado e Doutorado. Na hora amaldiçoei novamente o possível efeito correlato da infecção pelo Sars-Cov-2 que precisamente há um ano tive: a recuperação, a reminiscência que recorrentemente nos falha para as coisas mais firmadas que temos na memória. Nunca tive boa Memória mesmo (por causa do sono ruim), mas agora com a idade e o Covid-19, agravou de vez.  Que horror! Combato incessantemente esta limitação, daninha e frustrante ao extremo. Começa-se a pensar que estamos em processo de apatetar-se, credo.

3. Quanta chuva tem caído estes dias... O verde dos campos, o desenvolvimento das plantas - minhas queridas árvores que plantei nas calçadas aqui ao lado estão dando sombra maravilhosa no calor - são espetáculos divinais, prodigiosos. Lembro-me das viagens que fiz ao estado norte-americano de Utah, onde à época moravam meus filhos, e de sua paisagem amarronzada pelo clima desértico, muito diverso de nossa fartura aqui. O lado ruim de tanta chuva é que por vezes seu excesso e má distribuição acarretam deslizamentos, enchentes, destelhamentos e outras tristezas (como ocorre todo ano), sem que as autoridades deem conta de resolver os percalços do já sofrido povo.

4. Ontem fomos, Ruth e eu, de carro de praça visitar meu pais em Campinas - há quase três meses não os visitava. Como minha mãe deixou (depois de 20 dias) o Hospital, corri lá para cumprir a obrigação filial. Felizmente estão bem, na medida do possível apesar da idade avançada - ela com 92 e ele com 94 anos, benza Deus! Minha mãe não tem se alimentado bem por causa dos tratamentos e remédios, mas levei daqui de São João da Boa Vista curau e pamonha, e ela adora estes quitutes; então, alimentou-se melhor no almoço, com a graça de Deus. Daqui a três semanas voltaremos lá no acolhedor bairro do Cambuí onde eles moram e, se o Pai Celestial permitir já, recuperado, dirigindo meu carro com segurança.

5. Que coisa, as notícias que lemos sobre a nova onda de contaminação deste Covid-19, agora com a majoritária variedade Ômicron. Eu examino detalhadamente, todos os dias, bons veículos de comunicação e começo a ver ali e acolá previsões mais positivas quanto ao curso desta malfadada pandemia. Em que pese o negacionismo inclemente que assola parte da Humanidade (e pior, certas 'autoridades'), propagandeando inverdades sobre vacinas, muitos cidadãos estão se vacinando, inclusive suas crianças. Seria cômico se não fosse trágico o desfile de sandices que alguns postulam, como chips embutidos em fármacos e outras birutices equivalentes. Que os céus nos protejam de tanta ignorância!

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Ipês amarelos de Agosto...

( fotinhos tirados por mim )

1. Agosto é um mês abençoado pela visão de milhares de Ipês amarelos que florescem quase ao mesmo tempo... uma coisa mais linda que a outra. A foto à esquerda é o que observei quando abri a janela do meu quarto, vários dias daquele mês... A da direita tirei da sacada da sala de estar, na rua ao lado (minha casa é de esquina no quarteirão). Fico por vezes contemplando estas maravilhas,  as flores caindo preguiçosas, uma a uma, de seus galhos; as (diversas espécies de) abelhas passeando de flor em flor; passarinhos buliçosos alimentando-se aqui e ali. Que privilégio!

2. Nossa, tenho roupas de décadas de sua aquisição, especialmente as de clima frio. Como somos, Ruth e eu, muito cuidadosos com as vestimentas, elas duram bastante, e não nos importamos se "saem de moda" e outros apegos do genero... Tenho muitas camisas de manga comprida (poucas de manga curta) e tipo "Polo" (que não gosto de usar - sou muito 'calorento'), mas somente duas jaquetas multi-uso e três ternos para qualquer eventualidade formal. Alguns pullovers e muitas meias esportivas (poucas formais) completam o acervo. Gosto mesmo de usar simples camiseta (preta) e jeans, como o falecido Steve Jobs: na Universidade era conhecido por usar só este tipo de "uniforme" (certa vez uma aluna abusada perguntou se eu possuía apenas aquela camiseta; repliquei que, na verdade, tinha umas trinta daquele modelo!). Sapato, a mesma coisa - e agora que tenho meus problemas ósteo-articulares, uso sapato de tecido, tipo Crocs - muito confortáveis, leves e duráveis. Boas economias nestes tempos bicudos de pandemia.

3. Estão proliferando ali e acolá inúmeras fintechs. Um amigo cordialmente fez-me a tutoria no credenciamento de uma delas, e estou apreciando deveras. É muito prático, desburocratizado. Não precisa, graças à onipresente digitalização de tudo, ir a uma agência física ficar demorando em filas. Inclusive, mediante o downloading de outro aplicativo, adquiri um cartão de crédito, tudo feito pelo celular, tudo muito amigável (o apelo deste ultimo cartão foi a facilidade e financiamento para aquisição de gadgets de uma famosa marca oriunda a leste de Suez...) mesmo para quem não é muito versado em tecnologia, como este macróbio aqui. A vida moderna está apresentando cada "solução" pra gente, muitas deveras irresistíveis! Procuro me manter razoavelmente atualizado; é cacoete da profissão docente - senão a moçada zoa com a gente... Ôôo tiozão...eles provocam.

4. Tenho lido muito, como já noticiei aqui anteriormente. Sabe o que mais aprecio nas narrativas? A criatividade, a correção e rigor da argumentação nos mais diversos discursos. Para um psicoterapeuta e docente de Metodologia longevo como eu (desde fins de 1.977) consigo dissecar 'cirurgicamente' as mais obscuras argumentações. Minhas pós-graduações latu e strictu sensu (8) me capacitaram para tal enlevo. Fico absorto em leitura de autores muito cuidadosos, caprichosos na escrita, o que me faz admirar muito. Atualmente estou com os altamente polêmicos Richard Dawkins e Christopher Hitchens, cientista e jornalista, o último já falecido. Que milagre diariamente renovado poder ler! Ainda bem que li muito de Monteiro Lobato quando criança...

5. Tenho sentido mais solidão agora que antigamente, como já comentei antes. Sempre fui arredio, isolado, algo macambúzio, mas com a idade os valores mudam. Fundamental conhecer a si mesmo, mas somos seres altamente sociais, e a cada dia que passa nos sentimos de certo modo mais 'fragilizados' - sei lá o porquê. Acho que vou ligar para uns amigos e convida-los para vir aqui em casa, pois estou muito limitado para ficar "andando por aí". Mas quem sabe logo poderei colocar prótese no quadril: estão retomando nos hospitais as cirurgias eletivas, que ficaram em segundo plano na pandemia. Creio que vou ter que ir atrás de alguns amigos, pois muitos estão como eu, encorujados em casa... Agora que (parece) esta pandemia está minorando (diferente de semestres atrás, a vida hoje 'voltou' quase 100% ao normal...), e as autoridades sanitárias estão planejando dar a terceira dose de vacina contra o Sars-Cov-2 - de 'reforço' - sinto que muita coisa mudou em sociedade, mas a vontade de socializar sempre será preponderante, primacial... Deus queira!

sábado, 21 de agosto de 2021

Calor no Inverno e outras observações.



 1. Estou relendo novamente livros já lidos, entremeado com obras novas, pois é difícil resistir às novidades. Gosto de examinar varios autores ao mesmo tempo, e alguns tomos ou exemplares estão por vezes espalhados em diferentes locais que percorro diariamente aqui em casa. Mais uma mania, excentricidade ou extravagância, chego a pensar, mas na verdade é um costume de quem já produziu muitos textos acadêmicos: a faina de articular ideias de modo coerente, harmônico, o que requer conferir e entabular diversos aspectos, modos, intercorrências, fontes etc. É um belo exercício de superação. Tenho até sentido vontade de escrever uns livros e artigos, mas por enquanto me concentro na Arte Real.

2. A cada dia que passa acho que fico mais preguiçoso para me exercitar, crédo! Continuo a por a culpa no isolamento da pandemia, mas começo a desconfiar que meu temperamento se alterou sobremaneira, desde o ano passado. Quando jovem levantava bem cedo para correr por uma hora, e fiz isso por décadas (o que resultou minha severa osteoartrose de quadril esquerdo, com dores incapacitantes) mas agora tenho que me esforçar demais para realizar uma bike ergométrica - a única coisa que consigo fazer, além do Pilates clínico, essencial para manter um mínimo de mobilidade. Se não fosse o Pilates creio que estaria usando cadeira de rodas, pois detesto ficar tomando remédios o tempo todo. Mas no ano que vem espero colocar a prótese...

3. Estamos no Inverno mas, no Brasil, é comum intercalar-se calor com 'ondas' de frio. Assim, muitos incautos ficando resfriados pela perigosa alternância de graus de temperatura. Creio que hoje em dia tem ocorrido menos destes desagradáveis estados ditos 'gripais', pois a maioria dos viventes usa máscara facial, então a contaminação por vias aéreas em geral diminuiu muito, ainda que ocorram certas aglomerações - os perigosos ajuntamentos por vezes involuntários de pessoas. Aparentemente teremos boas notícias sobre esta pandemia do Sars-Cov-2 no ano que vem por estas bandas, pois até o fim do ano o (des)governo espera ter 75% das pessoas vacinadas. Mas, por outro lado, não temos certeza, tendo em vista que as tais cepas 'variantes' do malfadado vírus assustam, e não sabemos se temos imunidade a eles, ainda que tenhamos tomado duas doses de vacina (especula-se que talvez tenhamos que tomar uma terceira dose - ó céus!).

4. A nota triste hoje em dia é a retomada do Afeganistão pelos fanáticos Talibãs. Um país com mais de trinta milhões de habitantes, com história milenar, exibindo na TV cenas muito tristes, com violência desmedida e desespero de famílias desamparadas. E não podemos fazer nada por eles, é o sentimento que fica. Triste época que vivemos. Já não bastavam os políticos parasitas, as notícias aterradoras dos meios de comunicação sobre a economia, e temos que relembrar sempre o quão violento e desalmado é o Homem...

5. Em minha querida cidade agora temos uma enormidade de Supermercados, um melhor que o outro, atendendo aos mais diversos gostos, necessidades e expectativas. Isto é o feliz resultado de diversos fatores. Nossa urbe, além de muito bonita e bem cuidada, aparenta ter uma riqueza de empresários, profissionais autônomos e burocratas, em que pese não ter um parque industrial que faça jus à sua pujança. Creio que o setor de serviços (principalmente aliado ao comércio) é a principal força econômica aqui, notadamente por causa de muitos estabelecimentos educacionais (especialmente os universitários). Antevejo um futuro auspicioso para todos os sanjoanenses...    

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Inverno 2021 ( que frio!! )

 

no cafofo...

( O fundo musical de hoje é o piano de Keith Jarrett,  junto com a bateria de Paul Motian e o baixo de Gary Peacock no disco "At The Deer Head Inn", de 1994. Produção de Bill Goodwin, ECM Records, divisão da BMG Music. O CD  foi presente do mano Sérgio... )

01. Como já comentei aqui, minha memória anda patinando... E, creio sem muita convicção mas com temor, que ter apanhado o malfadado, astroso Sars-Cov-2 só piorou o quadro. Palavras simples do dia-a-dia agora 'somem' da mente com muita facilidade! Peguei para usar um pequeno aparelho gravador digital Sony (IC Recorder, mod. ICD-PX820) que tinha comprado há anos para gravar depoimentos em minhas pesquisas em Psicologia, e ando prá lá e prá cá com ele pendurado no pescoço. Principalmente no comecinho da manhã penso muitas coisas e, se não grava-las, nem lembro mais depois: um horror! Periodicamente escuto ali as mensagens e anoto-as no calendário, ou providencio as coisas inadiáveis. A  gente  tem que ir se 'adaptando'... 

02. Com a artrose de quadril (grau 4) tenho agora que me valer de bengalas ou muletas. Uso 2 muletas (tipo 'canadense', muito mais prática e segura) e minha autoimagem e visão de mundo se alterou: antes eu andava a passos largos e deixava todos para trás; agora, ninguém parece ter paciência de me acompanhar  (não andam ao meu lado - vão na frente, e eu bufando atrás). As coisas mais prosaicas ficaram em outra perspectiva: preciso de mais tempo para executar/planejar as coisas! Quando temos um corpo jovem é mais rápido, confiável fazer as tarefas; quando se envelhece e/ou temos este tipo de limitação, "desaceleramos". Creio, de uma perspectiva positiva, que é o grande aprendizado de encarar as mudanças, por vezes incapacitantes. Tem-se uma estrutura esgarçada do corpo, que funciona cada vez pior... Inclusive funções básicas como ingerir-digerir-excretar acarretam novas atenções e cronologias... Hoje vejo mais ainda como precisamos agradecer pelas pequenas coisas!

Recebi num destes grupos de zap-zap uma indicação de palestra fabulosa de uma notável médica geriatra sobre como envelhecer. Coloque e clique no seu navegador este link:  https://youtu.be/zcj5DVTcilw

03. O Sol é um certo mistério fantástico, não é mesmo? "Tudo" o que temos e vemos aqui deriva dele... Uma usina atômica praticamente inesgotável, ainda que saibamos que um dia tudo cessará... Outra coisa associada a este fenômeno são os 'buracos negros' - coisa maluca! Gosto muito de ler sobre isso, e fico abismado com o potencial do conhecimento humano sobre e oriundo da Ciência... Sobre este ramo do saber, recomendo a leitura de uma ótima revista nacional, a  Pesquisa Fapesp ( clique no seu navegador em:   revistapesquisa.fapesp.br ) - ótima em todos os sentidos!  Lá existem muitas facilidades para o leitor, assinando ou não o notável e premiado veículo informativo paulista sobre Ciência.

04. Confesso que tenho certa 'mania' - algo criticada hoje em dia - de mandar mensagens de bom dia  no vulgarmente conhecido zap-zap. Pelo menos envio-as majoritariamente para as pessoas que deste modo me cumprimentam,  ou as que aprecio muito. Posto também naquela rede social mensagens informativas interessantes, mas uma e outra, creio,  em pouca quantidade. Coisa de desocupado e/ou aposentado (enquadro-me em ambas), mas muito jovem também lança mão desta forma de conexão. Coisas de época e lugar...

05. Fim de semana retrasada fui ver meu mano mais velho, o Luciano, PhD em Engenharia Elétrica pelo ITA de São José dos Campos, pesquisador (aposentado) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Gosto de cultivar laços com meus irmãos, inclusive porque faz meus queridos pais muito felizes. Que eu possa ter ainda muitos anos de gostosa convivência. Somos abençoados em ter pais afáveis, que nos educaram para a concórdia e boa amizade. Nunca houve desarmonia entre nós cinco, e muito menos entre nossos pais e seus filhos. Todos nós somos muito grato a eles pelas virtudes que sempre demonstraram. 

06. Tenho muita informação digital em minha vida, créeedo em cruz! E analisando, vejo que tenho que fazer certo 'detox digital'.  Coisas de época e lugar, também, que fazer... Existem coisas que não podemos evitar, mas não deixar nos escravizar ou atrapalhar, desvirtuando seu sentido. Costumo ler 3 jornais aqui no tablet logo cedo -  tarefa principalmente oriunda de obrigações de estar bem informado por causa da profissão de Professor. Some-se a isso a consulta obrigatória de e-mails e as informações de aplicativos  (por exemplo, previsão do tempo ou as redes sociais), embarcados também no celular e  temos aí o cardápio de bom investimento de tempo necessário. Rotinas que pouco tempo atrás inexistiam ou eram realizadas de maneira analógica, com outras confrontações e temporalidade... 

segunda-feira, 24 de maio de 2021

386a. postagem... quanto texto! Hoje, algumas digressões linguísticas.

Baixado via grupo de WhatsApp ...

[ Hoje o fundo musical é um artista inglês, Peter Gabriel (nascido em 1950), notório ativista dos direitos humanos, mas mais conhecido anteriormente por co-liderar a banda de rock progressivo Genesis, e tendo posteriormente seguido bem sucedida carreira solo. O CD tem o nome de 'D 111089', 16 faixas escritas todas pelo Autor, publicado em 1.990 pela gravadora Geffen (Los Angeles, USA). O grande sucesso deste CD foi a faixa 3, 'Sledgehammer', ]

1. Existe um livre-pensador nacional que eu muito aprecio: Millôr Fernandes (nome de batismo Milton Viola Fernandes, 1923-2012). Este intelectual foi famoso desenhista, cartunista, humorista, dramaturgo, escritor, poeta, tradutor e jornalista. Aliava sabedoria e humor em suas reflexões. Numa obra dele, publicado em 1.977 pela Edibolso (São Paulo, SP) denominada 'Reflexões sem Dor' - que tenho encadernado aqui em capa dura, para proteger a preciosidade - lemos, à p. 05: "Achar que podemos deixar alguém nos restringir parcialmente a liberdade é igual achar que podemos perder parcialmente a virgindade". Ou seja, em que pese a jocosa comparação, muitas pessoas ao fim e ao cabo se auto-enganam ao terem tolerância ou resignação frente certas atitudes e decisões que acabam por nos descaracterizar, cercear enquanto cidadãos, tanto no micro quanto no macro. 

Hoje em dia assistirmos a turbulências tenebrosas, em especial no âmbito político, problematizados pelo segundo ano de pandemia do famigerado patógeno Sars-Cov-2. Estamos algo anestesiados, amortecidos pelos sucessivos tombos e rasteiras que temos levado, e parece que a sociedade - notadamente nossos representantes nas casas legislativas, e nem falo nos demais poderes da República - tem dificuldade em discernir os seguidos descalabros que se perpetram à sorrelfa. Onde iremos parar, Deus meu? 

2. Eu tenho o costume diário de averiguar as colunas de Obituário, nos jornais e em revistas eletrônicas. Sempre achei que aprendo muito no exame das vidas de pessoas,  notáveis ou não pois, ainda que estes textos, que sabemos um tanto laudatório omita, por educação ou estilo, coisas depreciativas do finado, exprimem lições positivas para o nosso existir. Se soube da pessoa antes do passamento, posso aquilatar algo do escrevente ou do desfecho. Sei que alguns acharão excêntrico, mas diz um pouco do que sou...

3. Uma pândega o quadrinho acima, não? Rimos pela idiotice da aproximação terminológica, de fácil identificação categorial (falo de categorias lógicas, remetendo ao 'erro categórico' tão magistralmente discutido pelo filósofo inglês Gilbert Ryle). Mas existem confusões linguísticas no dia-a-dia que não discernimos tão facilmente, e isto é mais comum do que se imagina. Curiosidade: muito do que discuto em psicoterapia com meus analisandos se resume a repensar, criticar a irracionalidade (lógica) estes mal-entendidos linguísticos, 'reaprendendo' a pensar as situações de modo apropriado, funcional, racional. Sim, por vezes, as pessoas não são efetivamente portadoras de nomenclaturas pretensamente diagnósticas com as quais certos profissionais gostam de etiqueta-las... somente veem os acontecimentos de modo tendencioso, enviesado, o que lhes traz desadaptações, desfuncionalidades emocionais. 

4. Quinta-feira passada comprei pela Amazon 6 livros, que me foram entregues ainda ao final do dia seguinte. Volta e meia me presenteio com estes mimos, pois ler é um dos meus maiores (e primevos) prazeres, sim, desde que me conheço por gente. Três destes livros - 'A arte de querer bem', 'TerramareaR', e 'Crônicas para ler na Escola' (Editoras Estação Brasil, Companhia das Letras e Objetiva) - são de crônicas, da autoria de Ruy Castro, jornalista, articulista e escritor muito conhecido. Este genero literário é o que mais aprecio! Tem muito do humano de cada um de nós, e nada mais legal do que ler para afastar a solidão...


terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Sim, 'pegamos' o tal de Sars-Cov-2 (crédo!!)


Obtido de https://www.bbc.com/portuguese/geral-52135988
(Getty Images)

 Gente... Após quase um ano de zelosos cuidados, Ruth (pegou primeiro e passou para mim...) e eu tivemos a infame Covid-19! Minha mulher participou num fim de semana de um curso sobre Pilates (ela é instrutora numa gostosa Academia aqui em frente de casa - minha professora!) e, dos 17 participantes, a maioria desenvolveu a doença, felizmente sem nenhuma internação (acho que por serem todos jovens e bem saudáveis, a manifestação geral foi 'suave'). Tomaram os devidos cuidados com máscaras e álcool em gel, mas acho que houve certo 'ajuntamento' em ambiente fechado, natural num curso deste tipo.

Desconfiamos quando ela ficou sem a percepção do olfato. Depois nós dois começamos com dores de cabeça, sensação de fraqueza (no sábado seguinte dormimos o dia todo!), tosse seca muito chata. Não tivemos falta de ar ou febre, por isso não procuramos médico. Ficamos estes 14 dias trancados aqui em casa, como manda o figurino. Felizmente, com o delivery de hoje em dia, a gente 'não se aperta' muito com víveres ou outras necessidades/facilidades. São João da Boa Vista possui ótimos fornecedores... o comércio e serviços aqui é bem diversificado. Muitas cidades do entorno vem comprar por aqui (curioso que ainda não tenhamos um bom Shopping Center, como Poços de Caldas - talvez por ser perto desta cidade o povo gosta de passear por lá...). E tivemos duas amigas santas que se prontificaram a ajudar.

Ela já começou a sentir o odor das coisas, mas eu estou anósmico e com ageusia ainda. Um horror, eu que adoro um bom prato. Ruth ainda tem fraqueza, mas retoma esta semana as aulas na Academia de Pilates. Eu, aparentemente estou bem, sem a temida fraqueza. Mas não desejo a ninguém  tal afecção - é um vislumbre da finitude. Imagino o ruinoso mal para as pessoas que tem comorbidades, e/ou comprometimento do sistema imunológico... Credito à dieta saudável que Ruth e eu praticamos - verduras, frutas e legumes à atividade física (eu, ainda que acima do peso, faço sempre minha bike ergométrica, agora que não posso mais correr, como fiz dos 15 ao 55 anos - por isso que desenvolvi minhas artroses); ao fato de não ingerirmos álcool (quase nada!) ou embutidos ou refrigerantes, não fumarmos, etc. juntamente com certa 'genética', o bom resultado desta nossa inesperada contaminação.  É quase como ganhar um prêmio num sorteio... É muito triste saber quantas pessoas de diversas idades que já faleceram por causa deste vírus (é maluco isto: tem pesquisador que nem acha que isto seja um ser vivo!).

Infelizmente este patógeno veio para ficar. Entrará no calendário anual de vacinação contra a gripe, pois já descobriram sub-especies do mesmo...  Ainda teremos que usar máscara um bom tempo, e nos distanciar, evitar aglomeração. Eu pretendo (idoso que sou), mesmo que findar esta pandemia, ter sempre uma máscara no bolso! Penso no que alguns pesquisadores já pronunciaram: volta e meia teremos doravante estas pandemias, resultado da ação predatória do ser humano nesta Terra, trazendo cada vez mais animais silvestres para entrar em contacto impróprio conosco. Imagino que ainda possa ter um outro ("escondido") vírus, mais mortal e deletério, condenando futuramente mais e mais pessoas a um semelhante e doloroso transe, determinando aflições piores àqueles que não tem como se defender apropriadamente...

Que Deus nos proteja de nós mesmos!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Primeira postagem do ano, com boas e más notícias...


1. Olhem só... neste exato momento que sento aqui no escritório '2' (é o meu gostoso 'refúgio-esconderijo' do porão; o escritório '1' seria o meu consultório, que fica na parte de cima aqui da casupita) para escrever este post, vejo no tablet que a Ford vai parar de fabricar veículos no Brasil. Desde 1.919 aqui, era uma das preferidas dos motoristas - eu inclusive: tenho um modelo Ka 3 portas, ótimo, ano 2018. Imaginem quanta movimentação haverá no mercado de trabalho, pois a montadora estima que milhares de empregos serão afetados... O bom é que o brasileiro adora automóvel e isso vai ensejar uma bela acomodação no mercado laboral e automotivo, com novas oportunidades! Eu penso no futuro não empatar mais um elevado capital num carro; vou fazer talvez uma assinatura ou utilizar serviço Uber-tipo mesmo, pois idoso tem cada vez menos necessidade de ficar saracoteando por aí...

 2. Escrevi 'casupita' acima: na língua galega - da Galiza, ou para nós 'Galícia', comunidade autônoma do noroeste da Espanha -, 'pequena casa'. [A capital da Galícia é a conhecida Santiago de Compostela]. Em português, temos 'casinha' ou até 'casita'.  Já vi (e utilizei aqui) o termo grafado com 'z', mas acho que o certo seria com 's' mesmo. Quem falava assim era o meu primeiro ex-sogro, o saudoso José Domingues, português da gema. Grande figura aquele senhor, muito divertido. Deus o tenha!

3. Minha residência de esquina fica numa rua sossegada no centro de São João, onde transitam rapazotes e moços que frequentam o maior Clube de Campo (de nome "Esportiva") aqui da cidade. Quando sobem do bairro, quase toda semana um ou outro garoto aprecia tocar a minha campainha e sair correndo. Outro dia me diverti pois um deles apertou de repente o botão, assustando o resto do grupo, que correu atrás temendo que eu fosse ralhar... O pior é que não podemos nos aborrecer  com a peralticejá fizemos também muita travessura quando menino... Já disse uma vez aqui que aprendi naquela revista "Seleções do Readers Digest" que temos que ter paciência bem-humorada para educar a petizada!

4. Ultimamente tenho tido rememorações de coisas primevas em minha vida, algumas nos sonhos. Minha memória atual não está boa faz certo tempo (creio que oriunda da idiossincrática faceta de dormir pouco), mas estas recordações, raras antigamente, e misturadas com desconhecidas novidades, estão mais e mais a ocorrer... Antevisão? Presságio? 

5. Entrou um documentário no catálogo da NETFLIX, de nome "Vida após a morte", abrangendo também aquelas experiências de quase-morte ('near-death experience'), tudo numa perspectiva bem profissional, em produção bem cuidada. Vi dois episódios iniciais - parece que são cinco - e achei bem recomendável.  Sou cientista, mas aberto a novas ideias. Acho que nosso salutar ceticismo não deve impedir de participar da discussão dos claros ou obscuros acontecimentos da vida, mesmo que a Ciência não disponha ainda de métricas, ferramentas ou descritores apropriados para todos os fenômenos alegados. 

6. Ahh... que 'novela' que se tornou esta questão dos imunizantes contra o Sars-Cov-2... Ouvi dizer que existem 200 projetos de fabricação ao redor do mundo! Mas aqui no Brasil politizaram a questão, com o governo federal se estranhando com governador(es)  para ter primazia. Que azar! Já existem 50 países vacinando sua população, e aqui nem o número de seringas necessárias e suficientes foi planejada a aquisição. Quem sabe até o fim do ano teremos boa parcela da população vacinada (a totalidade só o ano que vem). Ou seja, usaremos máscara e álcool em gel por um bom tempo, praticando distanciamento social... Eu já me acostumei, como já disse, à "prisão domiciliar" aqui.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Última do ano pandêmico (380a. postagem!! Aff...)

 

(nem me lembro mais onde foi isso...)

1. Hoje iniciou-se o verão, às 07:02h.  Espero que não seja muito calorento, pois me exaure por demais! Depois de entregar agora cedo um trabalho encomendado (elaboro ocasionalmente textos específicos sob demanda de empresas de prestação de serviço que, por razões de sigilo, evito mencionar a destinação...) decidi perpetrar esta 380a. postagem (!) aqui no Blog. Coloquei Ella Fitzgerald no CD-player e  'vamo que vamo'  (confesso que 'tudo' fica mais animado pra mim com esta Diva de fundo musical). Tenho andado 'preguiçoso' para escrever: acho que é o novo coronavírus... Este Sars-Cov-2 maldito trouxe-nos muito infortúnio, e o pior é que "veio para ficar":  só em 2022, segundo diversos especialistas, teremos alguma melhora significativa na situação, crédo!

2. A violência sem dúvida foi a grande 'onipresença' deste ano, em especial aquela motivada pelo racismo, estrutural em essência. Um horror, com diversos exemplos, ocorridos em  cenários, pessoas e campos - até o esportivo -  os mais diversos. A corrupção endêmica é outro exemplo desta mácula humana deplorável. Difícil co-existir hoje em dia!

3. Minha mãe esteve hospitalizada (terceira internação neste semestre) e, apesar de cirurgia perigosa e uns dias de UTI, já se encontra convalescendo na vivenda do mano Sérgio em Souzas, bairro de Campinas, aqui no estado de São Paulo. Seus 91 anos nos fazem mais preocupados, mas ela é bem forte o que, por outro lado, também nos deixa animados. Acho que o pior já passou. O chato é não podermos (os 5 filhos) fazer a nossa tradicional festa de Natal, pois 'não tem condições' pelo seu estado de saúde, e ninguém está com disposição para arriscar com 'ajuntamento' - um quase-novo termo que esteve muito presente em nossas cogitações neste ano...

4. Outro dia fomos à magnífica vivenda (cinematográfica!) do casal Érica e Levy, em Águas da Prata, pequena mas mui conhecida cidade vizinha  aqui de Sanja. Lá provei jambolão (uma fruta originária da Índia) e jambo, frutas apetitosas que me relembraram infância e adolescência. Só faltou degustar gabiroba para espanar todos os neurônios gustativos daquele período tão gostoso dos campos de Rio Claro e Pirassununga... Ái que saudades!

5. Vou no meu ortopedista agora em janeiro para iniciar as conversas para futuramente realizar a cirurgia de colocação de prótese aqui no osso da perna esquerda (no ponto em que se conecta com o quadril). Tenho uma grande artrose que me impede o adequado caminhar (correr nem pensar), ficar em pé e que, por isso, implica em outras aborrecidas e constantes limitações... Volta e meia tenho que tomar anti-inflamatórios, o que evito, mas 'tem horas' que tenho que apelar. Por vezes uso 2 bengalas e até começo a ver o 'andador' com bons olhos mas aí Ruth ralha comigo. Brinco que vou comprar um modelo "Ferrari" que vi outro dia, chic por demais, mas ela se irrita e mudo de assunto, rs  rs.

6. Esta pandemia, num mundo digital e cada vez mais inter-conectado, mudou muita coisa em diversos setores da vida em comum, em especial o modo de trabalhar. As reuniões e o co-working mediante aplicativos do tipo Zoom, Whereby ou Google Meet  'vieram para ficar', em suas múltiplas dimensões. Até as reuniões familiares e religiosas ficaram viáveis com estes programas, que possuem versões grátis, bem confiáveis e eficientes. Quem diria...

      Desejo a todas e todos um Santo Natal e, se posso alertar... Não se esqueçam do aniversariante!!!

sábado, 19 de setembro de 2020

Quase outubro deste ano coronaviral...

Fotinho sem barba...(e sem cabelo)
Ruth de cabelo curto, como a conheci.

1.  Que bênção recebi em ter esta criatura em minha vida! Não existe deleite maior em desfrutar a companhia de pessoa realmente virtuosa. Sempre refleti sobre este fato: 'juntando' as esposas anteriores, vejo que não abarcaram 10% das qualidades desta. Nunca casei pensando em me separar, mas somos - em especial na juventude - levados de roldão nesta vida. As duas ex-esposas anteriores que desejaram terminar o relacionamento; então, fica a sensação nunca elucidada dos defeitos que puderam redundar em tais tristes desenlaces. Por outro lado não creio que fui tão ruim como cônjuge que merecesse me apartar da prole, como elas fizeram... mas tudo isso não importa mais - são mães de meus filhos, então não desejo mal àquelas criaturas, ao contrário.

2. Sempre durmo pouco, e parece que isto piora com a idade. Levanto da cama duas a três vezes para tomar água, e escuto por volta das 3hs. da madrugada os característicos ruídos daquela senhora que faz a importante tarefa de varrição da minha rua. Certa vez, sentada ao meio-fio, desancou a falar ao celular (não em voz alta mas, naquele silêncio todo, a conversação ribombava através da janela)... Por vezes penso em fazer um café para levar para ela. A intrépida servidora deve deitar-se às 17 ou 18 horas para poder cumprir esta notívaga tarefa! 

3. Meu querido irmão Luiz, rearranjando espaço em sua magnífica vivenda, doou-me caixas de livros, revistas,  gibis e dezenas de CDs... uma quantidade enorme de preciosidades que vieram enriquecer minhas biblioteca e discoteca. Curiosamente, auferi ali muito Jazz, que não sabia ser de sua predileção. 'Santo' Serginho, o mais querido dos manos, talvez por ser o do meio dos 5 filho(a)s de Geraldo e Firmina. Não; é porque ele é um gentleman mesmo, em todos os sentidos!

4. Notícias parecem informar que o 'pico' de infestação do Sars-Cov-2 já foi atingido. Doravante teremos - Deus queira! - menos mortes e internações, até que surja a vacina, 'prometida' para o primeiro (ou mais tardar segundo) semestre de 2021. Todos estão cansados de ficar em casa em "prisão domiciliar"...

5. Minha mãe ficou dez dias internada por causa de problemas do divertículo (meu pai e eu também temos isto, um tanto encontradiço com o avançar da idade). Fomos duas vezes a Campinas auxiliar no cuidado dos velhos. Felizmente ela já está em casa, recuperando-se. Tivemos graves temores, em especial pela sua idade avançada. Mas felizmente, graças ao avanço da Medicina, tudo se revolveu a contento!

6. Estamos com saudades do festival gastronômico quinzenal que se realizava na vizinha Águas da Prata, nas noites de terça-feira. Quando retornar a atividade, vamos marcar presença lá... Muuuito bom, com muita coisa para ver e degustar, com gente bonita e amiga!

7. A nota triste da semana refere-se ao passamento de nosso colega docente do UNIFAE, professor Sebastião Galdino, mestre querido, pessoa afável e profissional dedicado; rigoroso mas acolhedor. Ficamos sem acreditar como de um momento para outro uma alma bondosa como esta pode deixar de existir. Uns falam que seu infarto foi problematizado pelo COVID-19, mas não tive certeza ainda sobre esta informação. Descanse em paz!

8. Neste período que estamos mais em casa por causa do novo coronavírus, estou me dedicando a um programa pessoal de estudos sobre a Sublime Ordem. Entre os assuntos diversos, temos os Landmarks, como são denominadas as mais antigas leis que regem a Maçonaria Universal, em número de 25, compiladas pelo célebre Alberto G. Mackey. Existe um ótimo comentário sobre o mesmos no livro 'Vade-Mécum do Simbolismo Maçônico', do grande Dr. Rizzardo da Camino (4a. ed., São Paulo: Madras, 2018, p. 103-129). Este notável gaúcho, falecido em 2007, publicou mais de 50 obras, inclusive sobre a sua profissão, Ciências Jurídicas. Espero que em breve possamos retomar nossas agradáveis reuniões...

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Pandemia, amigos e outras observações esparsas.


1. Esta pandemia do Sars-Cov-2 vai dar muito o que falar, por um bom tempo. Por agora, o maior problema é que estão todos fartos de tanto ficar em casa! Vemos notícias de pessoas fazendo festas - muitos, agendando-as pelas redes sociais e, sem termos ainda uma vacina, a melhor estratégia para não ensejarmos o colapso da rede de atendimento em saúde é evitar aglomeração e contacto entre as pessoas, pois não se sabe quem pode estar contaminado. Mas parece que a velha síndrome do Super-Homem viceja em todo lugar: principalmente os jovens parecem pensar que, mesmo que venham a ser contaminados, vão se safar sem (ou poucos) problemas... Acho que é mais para clima de 'roleta russa', pois a Covid-19 é doença bem imprevisível. 

Como estávamos todos despreparados para este desafio... Principalmente as autoridades não se entendem e vemos cidades, estados e o país enfrentando as enormes dificuldades com estratégias por vezes opostas! E como ocorre sempre nas crises, quem tem menos condição econômica e educacional sofre mais. Muito triste a enormidade de falecimentos que poderiam ter sido evitados, mas a população não parece estar muito impressionada com o fato. "Doença ruim só dá no vizinho". E 'olhe lá'...

2. Aristóteles certa vez observou que "nada envelhece mais depressa que (a lembrança d)um benefício". A formulação do filósofo se aplica a todos nós, alertando-nos que tanto podemos incorrer em tão grave falta, como podemos ser o destinatário do desapreço de outrem. Sinto que a percepção da ingratidão de alguém fica mais dorida quanto mais envelhecemos, talvez pela consciência das faltas que perpetramos... Observo que, talvez por causa deste coronavírus, tem ocorrido mais situações de ingratidão. 'Magoa, né?' é o que pensamos... Mas somos assim, egoístas, egocêntricos, e por vezes somos mais ingratos quanto mais aparentados somos da pessoa. E nossas inabilidades de comunicação só periclitam as relações já complexas... Crédo!, a arte de viver  fica a cada vez empreitada mais inalcançável!

3. Benjamin Franklin fez uma curiosa observação: "o homem benevolente deveria cultivar em si mesmo algumas imperfeições, para manter seus amigos satisfeitos". Não sei o contexto mais amplo de tal formulação mas, imagino que um tipo como esse de amigo que mirasse nossas imperfeições não seria verdadeiramente nosso 'amigo', pois acho que amigo de verdade vê sempre/procura ver o melhor de nós. Creio que o aforisma acima seria mais adequado se fosse  enunciado com os termos 'chegado', 'colega', ou 'conhecido' em vez de 'amigo'. Amigo de verdade que chegamos a possuir (pode ocorrer de não termos nenhum, ou seja, só termos 'colegas' ou 'conhecidos')  contamos nos dedos de uma mão, por vezes durante toda uma existência, como é o meu caso - e creio que somente a mim deve ser creditada esta restrita condição, por causa de minha inabilidade ou tipo de personalidade, vá saber! 

Este ditado ensina algo da Psicologia popular, do senso comum, no sentido de nos alertar para que é de bom tom não desejarmos parecer melhor do que somos, aos olhos dos 'amigos', ou conhecidos, enfim. Em especial se nossos colegas são inseguros, com baixa estima etc (quanto mais carências pessoais possuímos, mais tememos ou invejamos aquele que parece ser melhor que nós). A pessoa verdadeira tem que se apresentar verídica, autêntica, mas evitando o excesso da presunção, do 'exibicionismo'. E, ao fim e ao cabo, poucos aceitam alguém que conosco se sobressai com suas qualidades, como que nos lembrando de nossas deficiências... 

4. Reativei um celular de reserva que eu tinha aqui e transformei-o em terminal musical. Com o Amazon Music instalado, tenho acesso a milhões de música numa única conta. Ahh... as facilidades destes tempos digitais! Fico plugado toda hora em jazz - atualmente estou a descobrir o virtuoso Charlie "Bird' Parker (q.v.). Que coisa, faleceu com 34 anos, consumido pelo álcool e drogas...

5. Um certo sentimento de melancolia teima em se instalar em meu coração, agora que estou aposentado das principais funções laborais que tive em minha vida, a docência universitária. Mas como já explanei alhures, não tinha mais saúde nem motivação para continuar... Esquisito que esta sensação nos arrebata sem aviso, de mansinho! Creio que esta pandemia sem fim (anunciam que vacina mesmo somente o ano que vem, e não é certeza...) ajuda a deixar o tom aborrecido-sem-saída de tudo. A leitura constante da Palavra ajuda a colocar o trem de volta nos trilhos, e relembrar os  'n'  motivos para ser grato nesta vida, em especial a companheira maravilhosa que os Céus me concederam, finalmente... E, completando a estratégia sanadora da taciturnidade, averiguo a lista de coisas que tenho que realizar: tarefas 'empurradas com a barriga', visto que não tenho (tanto) prazo ou cobrança, e tento cumpri-las.  Talvez resida aí um motivo do desencanto - eu, que gosto de metas e objetivos, atualmente estou 'reduzido' a ler e escrever, estudando bastante (principalmente a Arte Real) e esquadrinhando diariamente os jornais,  que quase só trazem notícia ruim...

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Barbas, memória, Netflix e pandemias.


1. O ano passado eu estava, como na foto acima, tipo 'assim', bem barbudo. Um troglodita. Há muito queria experimentar isso, e passou. Doravante deixarei o tamanho somente "máquina" 6 e 7, como os barbeiros dizem da especificação da ferramenta elétrica de corte de pelos. É mais prático. Como o cabelo, uma barba bonita demanda muito cuidado e, quanto mais velhos ficamos, desejamos ser mais práticos, creio eu. E menos apegados (este é o grande 'segredo da felicidade', segundo os adeptos do antes Sidartha Gautama)  a bobagens de aparência etc...

2. Aposentei-me da Universidade onde ministrava aulas as mais diversas. Na semana passada cumpri meu desligamento/rescisão contratual. Mais um ciclo encerrado, descortinando outro. Doravante realizarei somente Psicoterapia e Psicologia Clinica aqui mesmo no consultório de casa. Agora neste segundo semestre, com praticamente 'tudo' na base do "distanciamento social", vou planejar as ações e logística de marketing, e quando pudermos nos 'adensar'  (novos termos e seus usos surgiram nestes tempos do vírus Sars-Cov-2) vou iniciar pra valer os atendimentos. Tenho um ou outro cliente remoto (utilizando tecnologias de comunicação a distância) mas minha escola de terapia (REBT - Terapia Comportamental Emotivo-Racional, do renomado terapeuta norte-americano Albert Ellis) não se presta muito a estes atendimentos via aplicativos cibernéticos... o olho-no-olho é fundamental, pois as múltiplas dimensões a serem discutidas e desenvolvidas  pressupõem contacto direto. 

3. Descobri recentemente nas redes sociais  um músico, compositor e arranjador argentino de nome Martin Sued, que executa com maestria o bandoneón. Boa companhia (tem coisas ótimas no Spotify...) nos tempos soturnos de agora! 

4. Uma dica valiosa para estudantes, em particular os ('meus'...) da UNIFAE: na NETFLIX existe - postado recentemente - um documentário denominado 'A era dos dados - A Ciência por trás de tudo' (em inglês 'Connected') , do jornalista científico Latif Nasser, que é Diretor de Pesquisa do show Radiolab, da New York Public Radio. Conforme o site Decider.com , Latif possui um doutorado do Departamento de História da Ciência da Universidade Harvard. Recomendo a todos que assistam esta série de seis episódios!!... Qualquer estudante vai se beneficiar com este programa, mas até profissionais podem se surpreender. Eu, como Psicólogo, achei super-esclarecedor,  e lançou luzes em minhas concepções... Estou assistindo pela segunda vez a série!