Veja mais fotos como esta em bit.ly/LWPiRl
Autor: Leonardo Beraldo
Voltamos à querida São João - que falta faz nossa casupita (como diria o Sr. José Domingues); tinha 'quase' esquecido como é gostoso o nosso cantinho. Quanto mais velho se fica, mais se nos apegamos ao nosso pedaço. O chato foi chegar aqui e ver que nossos habituais prestadores de mega-serviços, como bancos, fornecedores de energia elétrica, operadoras de celular e que tais nos aprontaram 'surpresas', as quais temos que 'correr' para minimizar seus nefários efeitos sobre nossos bolsos. É só ver a seção de Economia/Negócios dos grandes jornais, nestes últimos dias, para ter uma ideia do que estou a falar. Não entro em detalhes, para não incitar a nenhum colhudo vir aqui tirar satisfações (se resolvesse...), mas sabemos que o Código de Defesa do Consumidor é muito desrespeitado em nossa terra. Mas também creio que tudo compreende um exercício de paciência que o Pai Celestial nos propicia - só pode ser.
Por falar em jornais (leio-os todo dia, em papel ou virtualmente), o que me chamou a atenção ultimamente foi um comentário da imortal Íris Lettieri sobre a carência da finesse, da elegância, que se observa hoje em dia. É fato; já comentei aqui que não é mais feio ser inconveniente, chato, protervo ou mal-educado. Creio que, por uma distorção midiática natural de nossos dias, certas pessoas julgam que para ser assertivo, confiante de si, pessoa de sucesso, deve-se ter a iniciativa/coragem de quebrar as mais rudimentares, consabidas normas de convivência interpessoal (infelizmente, até na escola...). Lembrei um tanto disso quando estive nos Estados Unidos; não sei ao certo mas, segundo observei (como das outras vezes que lá estive), a média de civilidade me parece ser maior na população naquelas paragens, o que muito me apraz.
Estou a preparar aulas, configurar meu tablet Kindle Fire, providenciar a preparação para o segundo semestre, que vai ter muitos feriados - problema adicional para acomodar os programas de curso. Por sua vez, Bilú tem somente mais dois semestres de curso de Fisioterapia (creio que, pela nossa idade, foi em muito boa hora em que a moçoila decidiu-se por esta carreira!); forma-se no meio do ano que vem - como passou rápido seus estudos... Lembro-me dela 'apavorada' em ter que decorar, logo no primeiro ano, o nome dos mais de 25o ossos (e seus ligamentos, etc.) do corpo humano. Esta sua segunda faculdade me parece que está sendo mais bem aproveitada por ela - pelo menos vejo muito entusiasmo e envolvimento, em especial agora que está mais desenvolta neste campo do saber. E, nesta última fase, seu curso contempla quase que totalmente estágios, aprendizagem eminentemente prática.
Fim de semana se aproxima. Os dias vindouros serão de reuniões de Professores, finalização de materiais docentes e didáticos, programas de disciplina e apostilas. Dia 6 de agosto iniciam-se as aulas. Tenho pelo menos mais sete anos destas atividades, até a aposentadoria (se bem que no ano que vem já posso requerer minha aposentadoria no sistema geral - INSS - cruz-credo! parece que faz pouco tempo que comecei a trabalhar, após a faculdade... ) no Instituto de Previdência do Município, já que sou Funcionário Público concursado da autarquia municipal de ensino superior UNIFAE. Já começo a planejar o que farei depois; tenho muitos planos - vamos ver o que consigo realizar, ao final e ao cabo... Tenho 'no forno' os projetos de alguns livros; com esta 'moda' de e-book, quem sabe tudo não fica, neste particular, mais desburocratizado? Antevejo grandes revoluções ainda no modo das pessoas se relacionarem consigo mesmo, no seu vivenciar comezinho e com o próximo, além do seu grupo familiar e mais especificamente na escola, a partir do uso destes gadgets e sua parafernália, inclusive os mais diversos e difundidos tipos de software. Não sei se vou estar naquele espaço para vivenciar estas grandes mudanças, mas quem sabe, com novos desafios, não 'estico' um pouco mais meu fazer docente? Vou ler mais sobre o assunto.