A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Férias! (bem, quase...)


Foto obtida agora (via Google Images) de
http://faxo.com/majestic-creek-27597

1. Gosto muito de fotos, ou mesmo imagens que conseguem transmitir algum conteúdo que sensibilize o nosso 'lado artístico', por assim dizer. Sempre que assisto a alguma película chinesa ou japonesa Bilú, desinteressada, pergunta porquê vejo este tipo de filme. Digo, como um pai amoroso olhando para sua inocente e pequetita pequerrucha, que aprecio num filme não só o enrêdo, o entrecho, a trama, mas também as luzes, as sombras, o enquadrar do Diretor, a perspectiva da cena que se sucede. Qualquer obra de arte abarca muitas linguagens, por assim dizer, e temos que ser como um hermeneuta a buscar sentidos que estão ali à nossa espreita, indevassáveis aos incautos, mas inteligíveis aos sensíveis (não pretendia a rima, mas ei-la...). Nesse mundo árido, se não cultivarmos nossa sensibilidade às criações de Deus (e também às dos homens), o que subsistirá será somente o absurdo do existir, a nadificação, como reiteram os existencialistas ateus.  

 João Henrique Basso

2. Gente, acabo de receber pelo Correio um presente do amigo lá de Rio Claro, o João H. Basso. Trabalhamos juntos nas empresas de meu pai - ele entrou como Técnico em Contabilidade, e depois de muitos anos foi trabalhar na fábrica da Tigre Tubos e Conexões. Hoje é empresário de sucesso no ramo da alimentação. Sempre admirei a amizade que ele manteve e mantém com meu pai, que soube ver nele, ainda novo (ele ainda estava no Tiro de Guerra quando entrou na Dutra Comércio e Transportes), as qualidades que sempre o caracterizaram enquanto pessoa e profissional: retidão, seriedade, dedicação, disciplina, tudo aliado com uma disposição afável, acolhedora e simpática. Todos os colaboradores gostavam dele e nunca soube de qualquer fato que o desabonasse. Era reservado e circunspecto, como convém aos Contabilistas. Depois de tantos anos ainda se lembra da gente com carinho. Oro para que ele continue sempre com saúde e com sua personalidade cativante! 

3. Hoje seria talvez meu último dia de comparecimento regular no UNIFAE. Não tenho mais notas ou trabalhos de alunos a entregar para a Secretaria. Apesar de ainda ter de acompanhar algumas atividades acadêmicas extra-classe, como as performances da Trupe dos Palhaços, posso me considerar de férias, isto é, não tenho que anotar o ponto eletrônico nos domínios da Escola, de modo a evidenciar minha presença. Terei que ir de vez em quando na universidade para averiguar o Comitê de Ética em Pesquisa (que estou coordenando desde o ano retrasado), mas a próxima reunião do Colegiado só vai acontecer no final de Janeiro. 

4. Não dá para evitar o assunto da crise política (e a decorrente crise econômica) que se instalou. Estou muito curioso para ver os próximos lances. Os humoristas estão aborrecidos visto que os nobres parlamentares em Brasília estão produzindo diariamente tantas sandices que evocam risos (em ambos os sentidos do Houaiss...) mas também sentimentos de desesperança... No futuro nossa descendência não saberá como está sendo trágico estes tempos, visto que, como constato hoje, os jovens não tem idéia do que foram os anos de chumbo da Ditadura Militar - vê-se ali ou lá cartazes pedindo os militares de volta! Se eles soubessem o que foi a repressão naqueles tempos... Eu me lembro na Faculdade de Psicologia, nos anos 70, os  imensos tanques do Batalhão de Infantaria Blindada de Campinas subirem em coluna a avenida Francisco Glicério vez ou outra... Desconfortável é eufemismo... Eu tinha um professor militar - Major Enjolras era seu nome (tinha vários na PUC)  - que ministrava a disciplina que pregava a Doutrina de Segurança Nacional, de presença obrigatória, de nome algo como "Educação Moral e Cívica" (ou seria "Organização Social e Política Brasileira"?) - e tínhamos que comprar e decorar o livro do professor... Ninguém dava um pio em sua aula! Ouvíamos estórias tenebrosas a seu respeito...

5. Mas encerremos de modo mais alegre este post.  Férias é tudo de bom e, ao final do último mês, a gente joga fora muita 'tralha' que vamos amealhando durante o ano. Neste fim de semestre combinei com Bilú de fazer um "5S" (uma técnica tradicional de Administração da Qualidade)  em casa - inclusive no porão... - para ajudarmos a Cooperativa de Reciclagem do município e também a Higiologia aqui de casa. Quem viver verá. Toda semana juntamos um saco preto de lixo seco e o depositamos na rua para a coleta específica, mas no fim do ano os artigos são mais 'volumosos'...  Na verdade a saudade maior que terei agora nas férias será do Lions Clube, pois as reuniões semanais tem sido muito gostosas, não só pelo trabalho (fazemos fraldas descartáveis para idosos) mas pela camaradagem de todos os companheiros Leões e das Domadoras... Pelo menos irei todas as semanas no Asilo cumprir meu compromisso com os idosos. Toda sexta-feira!!

segunda-feira, 18 de maio de 2015

A teia da Internet e a personalidade



Imagem obtida agora (via Google Images) de
http://baddestmotherever.com/2014/10/15/the-writing-spider/

Vejam só como a teia da internet está abrangendo mais e mais seus tentáculos... Descobri um site interessante - tem gente tentando intuir nossa 'personalidade'  (por mais polissêmico que este termo possa ser...) meramente pelo uso articulado dos mecanismos roboticos mescladamente virtuais e mecânicos - software e hardware -  que a web possa apresentar!

Olhem o site www.crystalknows.com  criado por Drew D'Agostino. As  ideias revolucionarias começam assim hoje em dia como experimentos, e vão se definindo durante o próprio caminhar. Eu gosto de refletir com meus alunos no Mestrado que o conhecimento se constitui muitas vezes no percurso da construção do conhecimento em si, ou seja, denominamos ao fim e ao cabo 'conhecimento' como o resultado final mais o modo de conduzir que precisamente levou àquele resultado do processo do conhecer. 

Fico pensando que um pesquisador disciplinado poderia descrever muito do que somos analisando os ícones, as mensagens, os arquivos que guardamos nos nossos tablets e smartphones... Eu comecei a observar a enormidade de coisas que detenho nos  meus terminais (nossa, tenho uns seis, entre celular, tablets e computadores!!!) e acho que sou um fuçador, no bom sentido de ficar revirando coisas que possam despertar minha curiosidade, e que tenho potencial de me tornar enfadadiço em curto espaço de tempo. Que horror, tenho que meditar sobre este fato. Um filósofo aqui teria muito a considerar, e como sou um tanto disso...

A Educação (e o ensino) parece que está atualmente numa encruzilhada. O que a humanidade será doravante depende do que o próprio homem determinará como deverá ser educado as novas gerações. Como existe um gap (não estou a usar palavra estrangeira - pode verificar: este termo já existe nas edições mais antigas do Aurélio!!) enorme entre os países e (dentro delas inclusive)  suas multifacetadas comunidades no que tange ao acesso a educação formal, podemos ver quão distanciadas serão as disparidades... Guetos (no bom e mau sentido) é que surgirão, cada vez mais. A questão é que as TVs e outras mídias de massa instantaneamente comunicam a todos 'tudo' o que está a ocorrer e, assim, novas modas vão se alternando, tornando velho aquilo que há pouco era novo... E tem gente que é muito sensível sobre o fato de não estar acompanhando as tendências!

Ontem fui mais uma vez num curso de pós-graduação lato sensu que iniciei (é o sétimo que perpetro), de modo a me animar/motivar, reciclar, fazer novas amizades; espanar a poeira dos neurônios, enfim. É um interessante experimento, em todos os sentidos, dada a minha profissão de Educador. Este curso de um ano e meio é realizado mensalmente, no sábado e domingo o dia todo. Sou o mais velho da classe -  a moçada vem em peso.  Muitos ficam somente no celular, alheios ao professor que se esforça para conduzir lá na frente o assunto, mediante as muitas telas do projetor de multimídia intercalado com quase-garatujas rabiscadas ali e acolá no (como se dizia antigamente) quadro-negro, hoje  quadro de giz ou lousa, que fica ao lado da branca tela vinílica.

Neste curso nem presto muita atenção ao assunto (que já é medianamente conhecido por mim: Gestão de Projetos - Project Management) e sim na construção do conhecimento em sala de aula. Vejo as estratégias, os multiformes recursos instrucionais, o entorno todo da situação. Acho que vai ser bem interessante, em todos os sentidos. Estou aberto a novas sugestões para melhorar minhas aulas que, sinto mais e mais, devem se adequar aos novos tempos, onde o aluno tem dificuldade enorme de concentração e se enfada rapidamente... Quem sabe no futuro eu não possa de modo instantâneo me adequar ao temperamento e humor da classe, analisando a população mediante a pesquisa de seus nomes na web?? Quem viver verá...