A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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terça-feira, 31 de julho de 2012

190a. postagem... Jet lag


Nóossa! difícil acreditar que já coloquei 190 textos neste espaço... Tá certo que muitos eu já tinha em minhas andanças acadêmicas, mas 'imagina' quanto mais eu vou colocar até mais à frente! Minha grande motivação é fazer disto aqui uma espécie de diário geral, não propriamente biográfico, para meus netos, bisnetos e (quem sabe, se se interessarem..., o que acho muito difícil) meus tataranetos me conhecerem melhor. Muitos deles serão estrangeiros, e talvez isto também os incentivem a conhecer a língua portuguesa e suas maneiras de falar.

Meu pai me falava um pouco de seu pai, o Dr. Lucas de Souza Dutra, engenheiro agrônomo, formado pela tradicional Faculdade de Agronomia Luís de Queiróz (USP), em Piracicaba, SP. Na verdade meu pai era uma pessoa reservada (hoje é muito mais acessível), super amorosa e dedicada à família, mas que não tinha costume de conversar bastante (não sei se idiossincrasia dele ou resultante de sua formação familiar) - mas conversava bem quando necessário. Nunca tive barreiras com ele, a  não ser aquela que eu mesmo dispunha, pelo respeito e temor natural que tinha (e tenho) pelos meus pais. Minha mãe já conversava mais, pela natural propensão das mães, proporcional ao seu zelo pela prole, e minha mãe era muito ligada aos filhos, todos. 

Mas sei que, naturalmente, ninguém se interessa por quem foi seu antepassado mais longínquo, a não ser que tenha algum aspecto de realeza envolvido... Quando muito, gostamos de nossos avós, se conviveram conosco e foram legais com a gente. Mas tataravôs e seus antepassados, que temos em comum, não é mesmo? Muito pouco (infelizmente). Assim, nestes tempos cibernéticos, que facilitam mais as coisas, espero que meus netos ensinem aos seus filhos que eles tiveram um ascendente interessante, eu mesmo, e aqui ficam minhas memórias, ideias, fabulações, reclamações e valores. Espero que possa ajudar na educação e reflexão dos mesmos. Minha mãe que suscitou em mim esta espécie de reverência com os antepassados, pois ela costuma falar muito dos queridos parentes que ela privou quando criança e jovem. Nunca falou mal de nenhum, e sempre ressaltava suas qualidades, o que sempre imprimiu boa impressão em mim, e desenvolveu em meu espírito um interesse adequado por aqueles a quem devemos a vida, ao fim e ao cabo.

Mas o que me motivou escrever inicialmente hoje foi o tal de jet lag. Se olharmos nos dicionários, veremos diversificadas definições - mas, resumindo, é aquele desconforto que sentimos em nosso organismo pela diferença de fuso horário que a viagem internacional por vezes determina. Não senti nada quando fui para a California mas, na volta, fiquei (Ruteca também) uns dias desorientado e bem cansado. O maior problema que vi foi com o sono - quando era uma da madrugada ainda eu estava bem desperto, sem sono. E, às 6, 7h da manhã, quando a luz me faz acordar naturalmente, sentia que não tinha ainda descansado o que necessitava. E isto, creio, acabava por 'bagunçar' meu funcionamento geral. Nem tirar certo cochilo à tarde remediava muito, ao que parece. Mas com o passar dos dias tudo se acertou. Nesta semana me sinto muito melhor, princialmente tomando agora um vinho chileno Carta Vieja... Até tomo uma cervejinha Itaipava quando está calor ou um licor após as refeições, mas um vinho é tudo de bom!

 

Ainda bem que as aulas se iniciam dia 6 de agosto - imagino que seria muito ruim se começasse assim minhas classes, com este estado de jet lag... A lição que fica é que precisamos respeitar nosso corpo e conhecer nossas disposições, para bem saber aliviar o efeito ambiental que nosso corpo expressa, em confronto com nossas mais íntimas e biológicas determinações!

Sábado iremos passear em Poços de Caldas (Minas Gerais), lugar que muito apreciamos. Pensamos anteriormente, Bilú e eu, um dia morar lá, mas tememos perder assim certo encanto que temos com aquela cidade. O melhor é, refletimos, ser sempre visitantes, para só ver o lado bom de tudo. E, também, quando lá nos dirigimos, tendemos a ficar mais no centro da cidade, onde se resume boa parte da sua sedução. Invariavelmente passamos pelo Shopping Center, para tomar um café e ver as lojas e as pessoas. Minhas raízes são mineiras (tanto do lado do pai como da mãe) e gosto do modo de falar das pessoas de lá, e de sua hospitalidade, além da comida, ahh, uma 'loucura', principalmente os doces! Fica difícil manter certa silhueta, com a fartura que temos lá, principalmente naquele Mercado Municipal e suas lojas...