A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

Mostrando postagens com marcador Geraldo e Firmina. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Geraldo e Firmina. Mostrar todas as postagens

sábado, 9 de novembro de 2024

Aniversario de casamento

Firmina e Geraldo

 1. Meus pais Geraldo (nascido em 1927) e Firmina (nascida em 1929) fazem hoje 72 anos de casados! E, antes, cumpriram os regulamentares um ano de noivado e um ano de namoro. São muito agarrados... Cresci ouvindo todo dia meu pai chamando por minha mãe: Firmííiiina... e ela 'corria' lá ver o que ele queria, era divertido. 

Eles tinham um combinado, meu pai iria trabalhar e minha mãe se dedicaria a tomar conta dos cinco filhos, que foram nascendo desde 1953, quase praticamente um por ano. Considero-os vencedores porque tiveram sucesso em encaminhar todos eles, todos graduados em boas universidades, formando cada qual outras famílias, que lhes proporcionaram os paparicados netos e bisnetos. 

Enfrentaram juntos muitos desafios, o último a perda do primogênito, que a fé católica inabalável ajudou a suportar. Em seus setenta e quatro anos de convivência puderam viajar e conhecer muitos países, trazendo lembranças que adornam as casas dos filhos. De todos os lugares, o que mais gostaram foi Roma. Minha mãe contava extasiada a visita às catacumbas, e o Coliseu, entre outros lugares. Suas memórias ainda ficaram sensibilizadas com Israel e as pirâmides do Egito. Mas foi à Europa que o casal mais foi, por causa da mana caçula que morou muitos anos na Alemanha. Meu pai gostava mais de ir à Florida passear na Disneylândia, indo lá diversas vezes.

Guardo inúmeras lições que aprendi com eles.  Quando casaram não possuíam geladeira, o que só compraram quando nasceu o primeiro filho. Meu pai trabalhava nos fins de semana para fazer uma reserva financeira. Os dois primeiros filhos nasceram em São Paulo, os demais em Rio Claro, onde meu pai foi ser Gerente e depois Diretor em uma fábrica que a empresa onde trabalhava construiu. Ele ficou trinta e cinco anos na mesma empresa, galgando postos no escritório, desde a base. Na primeira casa onde moramos dava para ver as telhas no teto da cozinha. Depois de um tempo meus pais compraram uma casa usada com forro de estuque, em bairro pouco habitado, com ruas de terra. As crianças brincavam por ali, onde eu via nos campinhos muitas saúvas em sua faina diária de cortar grama e levar em carreira para dentro dos enormes formigueiros. Lembro-me no dia que chegamos à casa na rua transversal de baixo subia uma manada de bois e vacas em direção ao cemitério protestante.

Com o tempo vimos meu pai comprar o terreno ao lado de casa e, com muitas reformas, ampliou a casa, modernizando-a e fazendo confortável para abrigar todos os filhos. Até piscina de concreto construiu, para deleite dos netos, principalmente. Meus pais moraram nesta casa por 40 anos, até se mudarem para um apartamento em Campinas, vinte anos atrás. Meu pai diz que se ganhar na loteria, volta a comprar a casa para ele...

2. A farmacinha aqui de casa cada vez aumenta mais... Estava num espaço pequeno do armário da cozinha, agora uma caixa se mostra em cima de outra peça, à mostra para não esquecer...ô coisa esta velhice, e tem gente que fica falando "melhor idade"... melhor em cada vez menos coisas!

3. Que bom que voltaram as chuvas! Tempo seco é horrível, em todos os sentidos, crédo! Tem chovido quase todo dia esta semana. Dizem que em Manaus é assim boa parte do ano. Lá as pessoas marcam compromisso "antes ou depois da chuva". 

4. Como sabem, leio todos os dias 5 jornais. Mas como o ser humano é naturalmente tendencioso (até na Ciência temos que nos acautelar sempre contra os naturais viezes...) é difícil filtrar estas propensões que o espírito humano sempre nos faz querer justificar nossas crenças e preferências... Se o vivente não tem criticidade desenvolvida (senso crítico) temperada pelo bom-senso, fica refém de fakenews e outras maldades. Temos que treinar sempre nosso razonar! Eu fiz um pequeno curso de Lógica clássica, o que muito ajuda. Deveria ser obrigatório na formação de todo vivente, assim como boas noções de Administração e Ciências Jurídicas...

 5. Mais dos meus apotegmas prediletos...

Tendemos a superestimar o efeito de uma tecnologia a curto prazo e subestimar a longo prazo.

Lei de Amara (in: "2041: como a IA vai mudar…")


A maior de todas as vitórias é a conquista de si mesmo.
(Platão)

Em cada um de nós há um segredo, uma paisagem interior com planícies invioláveis, vales de silêncio e paraísos secretos. 
(Antoine de Saint-Exupéry)

Escute os sons da natureza e da mesma forma escute as pessoas. Escute sem impor coisa alguma ao que você está escutando - não julgue, pois no momento em que você julga, a escuta cessa.
(Osho)

Pessoas normais são as que você não conhece bem.
(Alfred Adler)

O perdão não muda o passado, mas faz ampliar o futuro.
(Paul Boese)

Um povo que lê nunca será um povo de escravos. 
(António Lobo Antunes)

O planejamento de longo prazo não lida com decisões futuras, mas com o futuro de decisões presentes.
(Peter Drucker)

Na entorpecida negra caverna da mente, os sonhos constroem seu ninho com fragmentos caídos da caravana do dia.
(R. Tagore)

O homem que sofre antes de ser necessário, sofre mais que o necessário.
(Sêneca)

sexta-feira, 12 de julho de 2024

Sumiço... e mais apotegmas

imagem obtida agora de 
https://www.clinicadamemoria.com.br/como-o-tdah-pode-afetar-a-vida-da-pessoa/

Sim, andei muito sumido, e tinha prometido postar aqui com mais regularidade! Hmm... bem, essa era minha expectativa. Nem vou contar o inúmeros eventos que surgiram (a maioria boa) e que me mantiveram entretido, para não aborrecer o eventual leitor. Digo isso porque tem um tanto tem a ver com saúde (papo chato de pessoa idosa - vou fazer 70 anos em outubro, não digo o dia), o seja, assunto nem sempre interessante, aliás, aborrecente ao extremo. Mas estou bem, feliz e realizado. Como sabe o caro leitor, ter uma esposa como a Ruth faz a vida ser alegre de ser vivida.

Tenho explorado minha conta (e a Loja) do Kindle Amazon e baixado (e lido) muitos livros. Quando adolescente e em toda minha vida acadêmica fui 'devorador' de livros. Entendi desde cedo (e, como tudo devo a meus pais, que deram o exemplo e incentivaram a que, meus irmãos e eu, estudássemos muito) que o mundo imenso (principalmente o mundo social) e 'ameaçador' se mostra menos perigoso quanto mais preparado sua mente, seu intelecto for, e o alimento do espírito é a leitura. Meus modelos (anos 60) foram principalmente Rui Barbosa, Machado de Assis, Olavo Bilac, Monteiro Lobato, e eu adorava folhear jornais (meu pai a vida inteira assinou Folha de São Paulo e o Estadão) e Enciclopédias - em casa tinha várias - a que eu mais gostava era a Britannica Junior. (depois passei a consultar a Encyclopaedia Britannica do meu pai. Desde cedo meu pai incentivou a todos estudarmos inglês, e computação, que dizia ser "coisa do futuro". E meus dois manos seguiram carreira em Engenharia Eletrônica e processamento de dados - o mais velho no ITA - Instituto Tecnológico da Aeronáutica (São José dos Campos) e o do meio na Universidade Federal de São Carlos. Eu acabei fazendo pós-graduação (uma das seis, além do Mestrado e Doutorado em Psicologia) em Análise de Sistemas, mas sou da área de Humanas-Saúde. 

Não bastasse isso Ruth e eu assumimos nosso lado doramista, assistindo dramas coreanos, principalmente, nas plataformas Netflix, Amazon Prime, Rakuten Viki, Disney Plus e até Pluto TV... viciante mesmo - até fiz meta de ficar menos 'grudado' nas telinhas.  

Mas o que tomou mais meu tempo é a velha paixão da leitura. Sempre me fascinaram as palavras. Nossa mente é a maior bênção dos Céu, pois é a ferramenta primacial para decodificar a realidade tão complexa. E sempre me empenhei em capacitar meu intelecto com as melhores informações, visando inclusive me instrumentalizar como Educador. Acabei percorrendo quase a totalidade da minha vida laboral executando diversas atividades nos três períodos, até me aposentar. Hoje ajudo em casa, sou Diretor na Apae de minha cidade, Conselheiro na organização para-maçônica de moços DeMolay, pertenço ao Lions Clube, à Maçonaria (serei Secretário nesta nova Venerança), e colaboro nas organizações para-maçônicas de moças Estrelas e Arco-Íris.... Estava meio desanimado durante e logo após a pandemia Sars-Cov19 então agora tenho muitos desafios (é assim que me proporciono vivenciar minha existência).

Continuo indo periodicamente a Campinas visitar meus pais Geraldo (96 anos) e Firmina (94 anos). Estão bem, meu pai com as dificuldades da idade longeva e minha mãe enfrentando a grave doença (agora está bem, ainda que com sequelas). Ano passado comemoraram 74 anos de vida comum (um ano de namoro, um de noivado, e 72 de casamento), uma bênção - fico admirando como eles dão tanta risada com as memórias e a gratidão a Deus pela família que constituíram e se dedicaram integralmente. Somos cinco filhos muito abençoados!

A única coisa que estou de certa forma falhando é retomar minha atividade física. Doravante, agora que não tenho mais dores ósteo-musculares, só piscina e bike ergométrica. Findo este inverno vou encarar mesmo, inclusive para firmar novas dietas (minha e da esposa) visando perder peso, 'culpa' da Ruth, muito habilidosa e caprichosa nas artes culinárias....

Transformei, com a ajuda de um Irmão maçom muito capaz, dois lap-tops antigos em Chromebooks, 'ressussitando' os aparelhos que estavam chatos de se usar (Ruth tem para seus compromissos um outro microcomputador, bem atualizado, com memória flash e processador top). Nada como evitar mais gastos com providências que se tornam nesta pós-modernidade quase que obrigatórios. Minha próxima meta neste sentido é equipar-me com um novo tablet, pois o atual que possuo é bem antigo e, curioso, antigamente a memória do mesmo era suficiente para interagir com os diversos programas e rotinas,  mas com as várias atualizações de sistema operacional da Apple ao longo dos anos, o iPadDos acabou 'roubando' um terço da memória do equipamento, destinando pouco espaço para os meus aplicativos.... Resultado - a gente tem que ficar trocando de máquina com poucos anos de uso. 

Não prometerei mais nada... estou achando que minha imagem é de hmm... "cascateiro", como se diz na minha querida Rio Claro, que saudades. Mas agora meu amor por São João da Boa Vista excedeu até a paixão por São Paulo, terra natal. 

Mas já 'falei' demais por hoje... Mais alguns apotegmas:


A fé sobe pelas escadas que o amor construiu, e olha pelas janelas que a esperança abriu.  (C. H. Spurgeon)

Amar e pensar: eis a verdadeira vida das almas. (Voltaire)


Tato é descrever os outros tal como eles se julgam. (Abraham Lincoln)


Sua tarefa não é de prever o futuro, mas sim de o permitir. (Antoine de Saint-Exupèry)


É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos. (Fernando Pessoa)


Se algum homem procura por grandeza, permita que ele esqueça a grandeza e pergunte pela verdade, e ele encontrará ambas. (Horace Mann)


Na vida, não vale tanto o que temos, nem tanto importa o que somos. Vale o que realizamos com aquilo que possuímos e, acima de tudo, importa o que fazemos de nós!  (Chico Xavier)


A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida olhando-se para a frente. (Sören Kierkegaard)


A realidade humana não existe primeiro para agir depois;  mas, para a realidade humana, ser é agir. (Jean-Paul Sartre)


Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas que pelas respostas. (Voltaire)