Gosto, como sabem, de aforismos, também conhecidos, conforme a abrangência ou estilo, por ditados, adágios, anexins, ditos, máximas, provérbios, rifões. Gosso modo, são breves proposições que expressam um pensamento ou ideia de forma concisa e significativa, sendo uma forma de expressão literária que tem sido empregada por séculos. Constituem uma forma eficaz de explanar ou aclarar ideias e pensamentos, e podem ser usados para uma variedade de intenções, para públicos os mais diversos. Eles geralmente são escritos em linguagem simples e direta, e podem tratar de uma ampla gradação de temas, desde filosofia e religião até política e expressões culturais, sendo facilmente memorizadas.
Gosto de aforismos porque me permitem conhecer melhor os seus autores e autoras: permitem realizar certa intelecção da personalidade de seus postulantes. A verbalização diz muito do modo de pensar e considerar de alguém...
A natureza dos aforismos pode ser definida, p. ex. mediante algumas características:
Concisão: Os aforismos são breves e diretos, geralmente contendo apenas uma ou duas frases.
Significância: Os aforismos expressam um pensamento ou ideia que é significativo ou importante.
Generalidade: Os aforismos geralmente são de natureza geral, aplicando-se a uma ampla gama de ambientações ou contextos.
Elegância: Os aforismos são frequentemente escritos em linguagem harmoniosa, leve, com naturalidade.
Assim, resumindo, conforme sugerido acima, os aforismos podem ser usados para uma variedade de propósitos, incluindo:
Comunicação de ideias complexas de forma simples e direta.
Provocação de reflexão e discussão.
Expressão de humor, asteísmo ou ironia.
Criação de uma atmosfera de meditação ou introspecção.
Neste espaço irei trazer os meus aforismos prediletos, pois os considero muito úteis para despertar ou ilustrar certas reflexões, principalmente em espíritos algo calaceiros...
Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar.
(Friedrich Nietzsche)
Onde há pouca justiça, grande perigo é ter razão.
(Francisco de Quevedo)
As coisas valem apenas pela importância que lhes damos.
(André Gide)
Amas a vida? Então não desperdices seu tempo; é de tempo que a vida é feita.
(Benjamim Franklin)
O orgulho é o complemento da ignorância.
(Bernard le Bouyier de Fontenelle)
Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas que pelas respostas.
(Voltaire)
Quem vive nas trevas não consegue ser visto, nem vê nada.
(Khalil Gibran)
O ignorante é feliz e infeliz da mesma forma que o sábio.
(Baruch Spinoza)
Suba o primeiro degrau com fé. Não é necessário que você veja toda a escada. Apenas dê o primeiro passo.
(Martin Luther King)
Aprendi com as primaveras a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira.
(Cecília Meireles)