3. Minha residência de esquina fica numa rua sossegada no centro de São João, onde transitam rapazotes e moços que frequentam o maior Clube de Campo (de nome "Esportiva") aqui da cidade. Quando sobem do bairro, quase toda semana um ou outro garoto aprecia tocar a minha campainha e sair correndo. Outro dia me diverti pois um deles apertou de repente o botão, assustando o resto do grupo, que correu atrás temendo que eu fosse ralhar... O pior é que não podemos nos aborrecer com a peraltice: já fizemos também muita travessura quando menino... Já disse uma vez aqui que aprendi naquela revista "Seleções do Readers Digest" que temos que ter paciência bem-humorada para educar a petizada!
4. Ultimamente tenho tido rememorações de coisas primevas em minha vida, algumas nos sonhos. Minha memória atual não está boa faz certo tempo (creio que oriunda da idiossincrática faceta de dormir pouco), mas estas recordações, raras antigamente, e misturadas com desconhecidas novidades, estão mais e mais a ocorrer... Antevisão? Presságio?
5. Entrou um documentário no catálogo da NETFLIX, de nome "Vida após a morte", abrangendo também aquelas experiências de quase-morte ('near-death experience'), tudo numa perspectiva bem profissional, em produção bem cuidada. Vi dois episódios iniciais - parece que são cinco - e achei bem recomendável. Sou cientista, mas aberto a novas ideias. Acho que nosso salutar ceticismo não deve impedir de participar da discussão dos claros ou obscuros acontecimentos da vida, mesmo que a Ciência não disponha ainda de métricas, ferramentas ou descritores apropriados para todos os fenômenos alegados.
6. Ahh... que 'novela' que se tornou esta questão dos imunizantes contra o Sars-Cov-2... Ouvi dizer que existem 200 projetos de fabricação ao redor do mundo! Mas aqui no Brasil politizaram a questão, com o governo federal se estranhando com governador(es) para ter primazia. Que azar! Já existem 50 países vacinando sua população, e aqui nem o número de seringas necessárias e suficientes foi planejada a aquisição. Quem sabe até o fim do ano teremos boa parcela da população vacinada (a totalidade só o ano que vem). Ou seja, usaremos máscara e álcool em gel por um bom tempo, praticando distanciamento social... Eu já me acostumei, como já disse, à "prisão domiciliar" aqui.