[ hoje estou escutando via App a Radio Eldorado FM, de São Paulo, SP, 107,3 "A rádio dos melhores ouvintes" ]
1. Creio que já falei sobre isso, mas pode também ser um dèjá-vu de minha parte... (aviso: se alguém no futuro, bem no futuro mesmo, quando eu for famoso - rs rs rs - fizer certo trabalho de paleografia em meus escritos, creio que poderão identificar traços de senilidade... rs rs rs). Lembrei este fato porque é meio que 'permanente': Ruth parece que toma formol! Ela não parece envelhecer... Acreditem se quiser mas quando eu estava cabeludão e barbudão, brancos assim (há uns dois ou 3 anos), duas pessoas disseram que a Ruth era minha filha... Nessa hora a gente tem que tomar uma providência... cortei tudo curtinho. Cabeludo e barbudo nunca mais, senão vão dizer logo-logo que é minha neta e aí 'ferrou', cacildis. Na verdade, gosto de minha esposa ser muuito bem conservada, 'ajeitada/em forma'! Ela sempre foi muito zelosa, cuidadosa com sua imagem, e acho que mulher sem vaidade torna-se menos feminina, uma tragédia. Sim, sou 'antigo', graças a Deus.
2. Reduzido à condição de operado-em-recuperação limito atualmente meus dias a ficar esperando pacientemente meu organismo, em sua (lenta por demais) velocidade e 'processualidade', se regenerar. Estou me alimentando super-bem, como sempre e, agora que tirei os pontos, restando bela cicatriz, espero poder pegar firme na fisioterapia. O médico disse que a partir deste janeiro poderei fazer várias coisas neste sentido, a partir de um exame de raio-X que devo providenciar para checar o estado da instalação. Eu falo 'instalação' porque é um equipamento sofisticado que me tornou de certo modo 'biônico' - a biônica ou biónica é a técnica de aplicação de conhecimentos de Biologia na solução de problemas de engenharia e design e que necessita cuidados determinados para garantir seu bom funcionamento ao longo de sua vida útil. Sou disciplinado e sistemático, não ligando muito para a dor que estes processos fisioterápicos implicam, desde que conduzido de modo racional e com foco. O lado bom (sempre procurei ver em tudo o copo meio-cheio) é que estou lendo 'dobrado', revendo meus filmes, planejando, 'filosofando'... e constatando a cada momento como somos frágeis, efêmeros, dependentes. Meu pai sempre dizia que o tempo passa muito depressa, e por isso evito desperdiça-lo, principalmente esbanjando-o, como já comentei aqui, com pessoas tóxicas, idiotas. (isto é uma coisa que acabo ensinando a praticamente todos os meus clientes)
3. Uma alma bondosa, irmão na Arte Real trouxe-nos uma caixa cheia de víveres - até uma dúzia de ovos continha! Tenho recebido nesta trabalhosa convalescença agradáveis visitas ou telefonemas de pessoas amigas, o que contribui para escoar com leveza as (restritas, imobilizadas) horas. Outros tem me zap-zapeado... Estas gentilezas, por poucas que sejam, nos felicitam, harmonizam, equilibram. Quem não planta isso (gentileza) colhe insegurança, desalento, desgostosura de vida (que é breve por demais, como já disse). Resumindo: nós é que nos fazemos felizes! É patético aquele(a) que vive na ilusão que o(a) outro(a) que deve/deveria nos fazer feliz. Estas expectativas irracionais nos prendem à infelicidade, à melancolia, ao enfado, e toda gama de insucessos pessoais, profissionais, emocionais. Quantos ainda neste século morrem sem descobrir este fato.