A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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terça-feira, 22 de julho de 2025

Instruir-se na reflexão maçônica em Loja - ROTEIRO DE ESTUDOS

1. Introdução

Contextualização da Maçonaria: Organização fraternal que busca o desenvolvimento moral e intelectual de seus membros.

  • Importância das Reflexões: As reflexões maçônicas promovem o autoconhecimento e a compreensão de valores éticos.

2. Objetivo da Instrução

  • Desenvolvimento Pessoal: Reflexões adequadas ajudam no aprimoramento do caráter e da convivência social.

  • Fortalecimento dos Princípios Maçônicos: Compreender e internalizar os princípios como liberdade, igualdade e fraternidade.

3. Principais Conceitos nas Reflexões Maçônicas

  • Simbolismo: Compreensão dos símbolos e alegorias maçônicas, que são fundamentais nas reflexões.

  • Ensino Moral e Ético: Análise de temas como justiça, honestidade e responsabilidade.

4. Métodos de Especulação

  • Estudo e Pesquisa: Encorajamento à leitura e pesquisa sobre textos maçônicos clássicos e contemporâneos.

  • Discussão em Loja: Importância do diálogo e troca de experiências entre os membros para enriquecer as reflexões (ver detalhamento abaixo).

5. Benefícios da Boa Especulação

  • Clareza de Propósito: Ajuda a estabelecer objetivos claros e alinhados aos valores maçônicos.

  • Consciência Crítica: Desenvolve uma visão crítica sobre a sociedade e o papel do maçom nela.

  • Crescimento Coletivo: Promove a unidade e o fortalecimento da fraternidade entre os membros.

6. Desafios e Obstáculos

  • Falta de Conhecimento: A ausência de instrução básica pode limitar o potencial de reflexão.

  • Interpretações Divergentes: Necessidade de orientação para evitar mal-entendidos nos significados.

  • Reafirmação da Importância da Instrução: A educação contínua nas reflexões maçônicas é essencial para o desenvolvimento pessoal e coletivo.

  • Chamado à Ação: Incentivo para que os maçons busquem constantemente o aprendizado e a aplicação das reflexões em sua vida diária.


        A discussão em Loja desempenha um papel fundamental nas reflexões maçônicas, contribuindo de várias maneiras importantes:


1. Troca de Ideias

  • Diversidade de Perspectivas: A interação entre maçons de diferentes origens e experiências enriquece as discussões, permitindo uma visão mais ampla sobre os conceitos e valores maçônicos.

  • Desenvolvimento do Pensamento Crítico: A exposição a diversas opiniões desafia os membros a pensar criticamente e a considerar argumentos diferentes.

2. Aprendizado Coletivo

  • Compartilhamento de Sabedoria: Membros mais experientes podem compartilhar seus conhecimentos e experiências, promovendo um ambiente de aprendizado contínuo.

  • Debate sobre Temas Relevantes: Discussões sobre temas atuais ou questões éticas proporcionam contextos práticos para a aplicação dos princípios maçônicos.

3. Refinamento de Crenças e Valores

  • Autoanálise: Ao discutir questões profundas, os maçons são incentivados a refletir sobre suas próprias crenças e valores, promovendo o autoconhecimento.

  • Fortalecimento dos Princípios: O debate sobre os princípios éticos da Maçonaria reforça a importância da integridade e do compromisso moral.

4. Promoção da Fraternidade

  • Criação de Laços: O diálogo aberto e respeitoso fortalece as relações entre os membros, promovendo um sentido de unidade e fraternidade dentro da Loja.

  • Apoio Mútuo: Discussões em grupo podem levar ao suporte emocional e intelectual, incentivando um ambiente harmônico.

5. Importância da Escuta Ativa

  • Fomento ao Respeito: A prática de ouvir ativamente os outros incentiva o respeito mútuo e a consideração por opiniões divergentes.

  • Estímulo à Empatia: Reforça a capacidade de entender e apreciar a perspectiva do outro, fundamental em um ambiente fraternal.

6. Integração do Conhecimento

  • Síntese de Conhecimentos: As discussões permitem a integração de diferentes formas de saber, unindo a teoria maçônica a experiências práticas.

  • Contextualização Histórica e Cultural: Promove a reflexão sobre a história e os símbolos da Maçonaria, conectando a teoria à tradição.

7. Criação de Compromissos

  • Estabelecimento de Objetivos Comuns: Discussões em Loja ajudam a alinhar os membros em torno de objetivos e ações concretas que refletem os valores maçônicos.

  • Responsabilidade Compartilhada: Fomenta um senso de responsabilidade entre os membros para agir de acordo com os princípios discutidos.


Conclusão

    A discussão em Loja é essencial para a prática das reflexões maçônicas, pois cria um espaço dinâmico de aprendizado e crescimento. Por meio da troca de ideias e da interação fraternal, os membros têm a oportunidade de aprofundar sua compreensão dos princípios maçônicos, promovendo tanto o desenvolvimento pessoal quanto a coesão da comunidade.

Maçonaria e a Jornada Interior: Diálogos com Carl Gustav Jung

Roteiro para estudos sobre conceitos de Imaginação, Rituais e o Inconsciente Coletivo

 A Maçonaria sempre foi um campo fértil para o cultivo da interioridade, da simbolização e da construção do ser. Seus ritos, alegorias e instruções silenciosas encontram ecos poderosos nas grandes tradições filosóficas e espirituais da humanidade. No entanto, no limiar da contemporaneidade, o desafio é re-encantar os símbolos com sentido, abrindo espaço para novas leituras que não destruam o antigo, mas o fecundem.

É nesse contexto que o pensamento do psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (1875–1961) se apresenta como um manancial instigante. Ao compreender o ser humano como um ser simbólico e ao valorizar a imaginação ativa, os arquétipos e os processos de individuação, Jung fornece à Maçonaria uma lente poderosa para rever e revitalizar sua ritualística e sua pedagogia interior.

Este pequeno roteiro de ideias fundantes propõe-se como um convite inicial. Um mapa, não o território. Um compasso, não o traçado. Um caminho que possa iniciar o leitor — maçom ou interessado — em uma jornada simbólica enriquecida pelos insights da psicologia profunda, a partir da caminhada de estudo pelos conceitos aqui elencados.

Maçonaria: Simbolismo e Transformação

A Maçonaria é, antes de tudo, uma escola de símbolos. Seus ritos não apenas comunicam valores, mas transformam o iniciado através de experiências que apelam à totalidade do ser. No entanto, sem uma chave hermenêutica adequada, tais símbolos podem se tornar esvaziados. É aqui que entra o olhar junguiano: o símbolo é mais que um signo — é a porta para o inconsciente.

  • Simbolismo como linguagem da alma

  • O rito como drama arquetípico

  • Imaginação como ponte entre o visível e o invisível

Carl Gustav Jung: Ideias Fundamentais

Jung compreendeu que o inconsciente não é um depósito de resíduos mentais, mas um espaço criativo e estruturante da personalidade. Seus principais conceitos — arquétipos, inconsciente coletivo, sombra, anima/animus, Self — fornecem uma gramática para interpretar os símbolos maçônicos com profundidade.

  • Arquétipos: imagens primordiais da experiência humana

  • O inconsciente coletivo e a tradição iniciática

  • A individuação como caminho espiritual

O Iniciado e a Jornada do Herói

A estrutura iniciática da Maçonaria coincide, em muitos aspectos, com o percurso simbólico descrito por Jung como processo de individuação. O Aprendiz é aquele que desce ao interior da terra (símbolo da psiquè), o Companheiro confronta a sombra, e o Mestre reencontra o Self — o centro divino interior.

  • Iniciação como rito de passagem psíquico

  • A descida ao “inconsciente” como laboratório alquímico

  • Jung e Joseph Campbell: convergências com o mito maçônico

A Imaginação Ativa e o Rito Maçônico

A “imaginação ativa” em Jung é a prática de dialogar conscientemente com imagens interiores. Isso ressoa com a vivência ritualística da Maçonaria, onde o símbolo não é só compreendido intelectualmente, mas encarnado pelo gesto, pelo silêncio, pelo espaço-tempo sagrado.

  • Do símbolo ao arquétipo vivo

  • Visualização, meditação e silêncio ritual

  • O templo como projeção psíquica

A Sombra e a Ética Maçônica

Jung advertia que ignorar a sombra — o lado rejeitado do eu — conduz ao fanatismo e à alienação. A Maçonaria, ao instar o homem ao autoconhecimento, pode assumir uma postura junguiana ao encorajar a integração da sombra como base para uma fraternidade genuína.

  • Reconhecer o lado obscuro: moralidade não dogmática

  • O altar interior: reconciliação de opostos

  • Fraternidade como laboratório ético de individuação

O Self e a Pedra Angular

O conceito junguiano de Self — totalidade que integra o consciente e o inconsciente — guarda estreita relação com o ideal maçônico da Pedra Angular: aquilo que sustenta o templo invisível do ser. A Maçonaria oferece, assim, um arcabouço simbólico para o florescimento da totalidade interior.

  • O Self como núcleo do ser

  • Pedra bruta e Pedra cúbica: evolução interior

  • Da multiplicidade à unidade: vocação mística da Maçonaria

Implicações Práticas e Recomendações Rituais

Esta seção propõe sugestões concretas de como os insights de Jung podem enriquecer a prática ritualística maçônica:

  • Leitura junguiana dos graus simbólicos

  • Oficinas de imaginação ativa para maçons

  • Meditações guiadas com os símbolos do templo

  • Círculos de estudos simbólico-psicológicos

Uma Alquimia Espiritual Contemporânea

A obra de Jung não pretende substituir a tradição maçônica, mas iluminá-la por dentro. Ao invés de mera análise racional, propõe uma hermenêutica simbólica que honra o mistério, o silêncio e o sagrado. Sua linguagem oferece à Maçonaria um caminho de renovação que dialoga com os tempos atuais sem perder a profundidade ancestral.

terça-feira, 15 de julho de 2025

A Moral Provisória de Descartes como Guia Prático para o Aprendiz Maçom

O Grau de Aprendiz é o ponto de partida na jornada maçônica. Nele, o neófito é convidado a observar, estudar, silenciar e começar a polir sua “pedra bruta”. Nesse estágio inicial, a sabedoria plena ainda não foi alcançada, e o Aprendiz está, por definição, em fase de construção. É justamente neste contexto que a moral provisória de René Descartes se revela extraordinariamente útil: ela oferece um mapa ético pragmático, ideal para quem ainda está estruturando seu edifício interior.


Vejamos como cada máxima pode ser aplicada na prática pelo Aprendiz Maçom:

1. “Obedecer às leis e costumes do país [...] e seguir as opiniões mais moderadas”

Aplicação no trabalho maçônico: r espeito à Tradição, regularidade e moderação.

O Aprendiz deve, antes de tudo, respeitar a estrutura da Ordem e suas regras, mesmo que nem tudo lhe seja plenamente compreendido. Isso está alinhado à exigência cartesiana de conformidade provisória com as leis e costumes. O Aprendiz ainda não tem todas as luzes, mas deve confiar no método e no rito que lhe são oferecidos.

Além disso, a moderação exigida por Descartes se aplica diretamente ao aprendizado do silêncio. O Aprendiz, por exemplo, tem direito de voz limitado na Loja e isso não é censura, mas uma lição de humildade e equilíbrio. A moderação nas opiniões e atitudes ajuda a evitar os extremos emocionais ou intelectuais que podem obstruir o verdadeiro progresso moral.

Exemplo concreto: Ao invés de julgar ou criticar ritos e símbolos que ainda não entende, o Aprendiz deve praticar a disciplina do silêncio reflexivo, esperando o momento certo da compreensão. Isso é, ao mesmo tempo, respeito pela Tradição e expressão de moderação cartesiana.

2. “Ser o mais firme e decidido possível nas ações”

Aplicação no trabalho maçônico: constância no progresso pessoal.

Descartes sugere que, na dúvida, devemos agir com firmeza dentro do que é racional e ético. Para o Aprendiz, que está constantemente diante do desconhecido (símbolos, ensinamentos velados, tarefas interiores), é essencial manter a perseverança.

A Maçonaria ensina que o Templo não se constrói em um dia, e que o trabalho do Aprendiz é árduo, solitário e interno. A firmeza cartesiana sustenta essa jornada: mesmo sem plena compreensão, ele deve manter-se constante, comparecendo às sessões, estudando os símbolos, meditando sobre as virtudes.

Exemplo concreto: Mesmo não compreendendo completamente o significado do esquadro e do compasso, o Aprendiz deve observá-los, meditar sobre sua possível aplicação moral e disciplinar sua conduta de acordo com os valores de retidão e contenção que representam.

3. “Mudar a si mesmo, e não o mundo”

Aplicação no trabalho maçônico: lapidação da pedra bruta.

Esta máxima é, talvez, a que mais diretamente dialoga com o simbolismo do Grau de Aprendiz. A “pedra bruta” representa o estado inicial do iniciado, com suas imperfeições, vícios e paixões. A missão do Aprendiz é começar a polir essa pedra, ou seja, reformar-se interiormente. Descartes, ao propor o autodomínio como chave da felicidade, ecoa o mesmo princípio fundamental da Maçonaria.

A Sublime Arte ensina que, antes de criticar ou reformar a sociedade, o homem deve reformar a si mesmo. O Aprendiz, então, é exortado a olhar para dentro não para fora e identificar o que deve ser transformado.

Exemplo concreto: Diante de uma situação de conflito ou desconforto interpessoal, o Aprendiz deve resistir ao impulso de culpar o outro ou o ambiente, e, à luz de seus estudos, perguntar-se: o que posso mudar em minha postura, emoção ou reação para tornar essa situação mais harmônica?


Assim, a moral provisória de Descartes oferece ao Aprendiz Maçom um modelo de conduta baseado na prudência, firmeza e reforma interioros mesmos valores fundamentais do primeiro grau da Maçonaria. Ao aplicá-la no dia a dia, o Aprendiz transforma a incerteza inicial de seu caminho em oportunidade para edificação de si mesmo.

Descartes nos mostra que é possível agir eticamente mesmo sem possuir todas as verdades. A Maçonaria ensina que esse agir constante, silencioso e disciplinado é o verdadeiro caminho da iluminação. Assim, o Aprendiz que vive segundo esses princípios não apenas honra a tradição da Ordem, mas também prepara o terreno para se tornar um verdadeiro Iniciado — um construtor consciente do Templo da Virtude.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Chuva e mais alguns apotegmas.

foto obtida agora de
https://riosvoadores.com.br/educacional/chuva/ 

 1. Tem chovido beeeem estas últimas semanas! Como sempre, alegria para uns, transtornos para outros, mas uma bênção sempre renovada - o cheiro de "ar limpo" é uma delícia, ainda mais se estivermos no campo. Nos jornais vemos estarrecidos os efeitos das mudanças climáticas, fato agora incontestável (a não ser por alguns 'inteligentinhos', como diria o filósofo..., que negam tudo e a todos, e teimam a achar que inexistem as mudanças). Estou a planejar minha velhice, que talvez não seja tão confortável como eu desejaria. Mas, em sendo proativo quanto a esta questão, vou esperar a hora para ver como fica, e não vou sofrer por antecipação. Mas muitas pessoas vivem como se não precisassem se preparar.  Alea  jacta  est.

2. Hoje, segunda feira,  temos reunião regular na Arte Real. Tem sido para mim momentos de contentamento poder compartilhar com os Irmãos. Uma reflexão que auferi outro dia foi sobre a gratidão. Gratidão, porque mais uma vez Deus nos acordou e nos permitiu recomeçar... Quando a gratidão é um hábito, a felicidade, principalmente nas pequenas coisas, é decorrência. A amizade, a fraternidade na Maçonaria é um dos valores fundamentais, sendo cultivada pela maioria como um laço sagrado entre os irmãos da Ordem (digo 'maioria' pois sim, como em qualquer agrupamento humano, existem os que se desviam ou insistem em viver fora do básico aprendizado).  Mais do que simples companheirismo, a amizade maçônica se baseia em valores como lealdade, respeito e cuidado, propiciando uma rede de apoio que transcende barreiras ideológicas, sociais, culturais ou geográficas. Na maçonaria, todos os irmãos são iguais, independentemente de suas origens, profissões ou crenças. Mas é um sistema baseado no mérito, e na premissa de que o avançamento espiritual é tarefa individual, pessoal, que cada um percorre no seu ritmo, no seu vivenciar, com seus idiossincráticos recursos e motivações. Mas na medida que cada um se aperfeiçoa, a Humanidade vai se aperfeiçoando também.

3.  Hoje fui caminhar no Clube aqui do lado de casa, com bengala e tudo. Comecei com trinta minutos mas já depois de amanhã vou estender a tarefa para cinquenta ou sessenta minutos. O piso é muito bom e existem muitas árvores para não deixar o calor perturbar. O perigo de sermos sedentários é enorme, mas esta atividade natural do ser humano é prazerosa.  Vou intercalar com piscina, para tomar um sol e 'soltar' os músculos...

4.  Como é importante autoexaminar-se...  Constato que, com a idade, por vezes me sucede uma 'tristezinha' do nada, que vem e vai sem aviso. Hormônios? Certo tipo de alimento? Resultado dos remédios que tenho que tomar? Pensamentos, cônscios ou não, que permeiam o dia a dia? Não chego ao ponto de ficar filosofando muito sobre isso (será angústia do viver?) pois me considero muito bem resolvido com estas temáticas.  Como não tenho certeza de nada (só da morte e os impostos, como disse o erudito), faço o que o Zen recomenda deixe vir, deixe ir...
 

Mais alguns ditados e máximas preferidos:

É bom ter nascido em tempos muito depravados; pois, em comparação com os outros, tu ganhas uma reputação de virtude a um custo pequeno.

(Michel de Montaigne)


Quando a situação for boa, desfrute-a. Quando a situação for ruim, transforme-a. Quando a situação não puder ser transformada, transforme-se. 

(Viktor Emil Frankl)


A mais alta das vitórias é o perdão. 

(Friedrich Schiller)


Todos são capazes de dominar a dor, exceto quem a sente.

(Shakespeare)


Tenho prova de que falo a verdade a pobreza.

(Sócrates)


Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade.

 A liberdade não é um fim, mas uma consequência. 

(Leon Tolstoi)


Crer é um conforto, pensar, um esforço.

(Ludwig Marcuse)


Crer é muito monótono, a dúvida é apaixonante.

(Oscar Wilde)


Ignorância e arrogância são irmãs inseparáveis.

(Giordano Bruno)


O competente não discute, domina a sua ciência e cala-se.

(Voltaire)

sexta-feira, 12 de julho de 2024

Sumiço... e mais apotegmas

imagem obtida agora de 
https://www.clinicadamemoria.com.br/como-o-tdah-pode-afetar-a-vida-da-pessoa/

Sim, andei muito sumido, e tinha prometido postar aqui com mais regularidade! Hmm... bem, essa era minha expectativa. Nem vou contar o inúmeros eventos que surgiram (a maioria boa) e que me mantiveram entretido, para não aborrecer o eventual leitor. Digo isso porque tem um tanto tem a ver com saúde (papo chato de pessoa idosa - vou fazer 70 anos em outubro, não digo o dia), o seja, assunto nem sempre interessante, aliás, aborrecente ao extremo. Mas estou bem, feliz e realizado. Como sabe o caro leitor, ter uma esposa como a Ruth faz a vida ser alegre de ser vivida.

Tenho explorado minha conta (e a Loja) do Kindle Amazon e baixado (e lido) muitos livros. Quando adolescente e em toda minha vida acadêmica fui 'devorador' de livros. Entendi desde cedo (e, como tudo devo a meus pais, que deram o exemplo e incentivaram a que, meus irmãos e eu, estudássemos muito) que o mundo imenso (principalmente o mundo social) e 'ameaçador' se mostra menos perigoso quanto mais preparado sua mente, seu intelecto for, e o alimento do espírito é a leitura. Meus modelos (anos 60) foram principalmente Rui Barbosa, Machado de Assis, Olavo Bilac, Monteiro Lobato, e eu adorava folhear jornais (meu pai a vida inteira assinou Folha de São Paulo e o Estadão) e Enciclopédias - em casa tinha várias - a que eu mais gostava era a Britannica Junior. (depois passei a consultar a Encyclopaedia Britannica do meu pai. Desde cedo meu pai incentivou a todos estudarmos inglês, e computação, que dizia ser "coisa do futuro". E meus dois manos seguiram carreira em Engenharia Eletrônica e processamento de dados - o mais velho no ITA - Instituto Tecnológico da Aeronáutica (São José dos Campos) e o do meio na Universidade Federal de São Carlos. Eu acabei fazendo pós-graduação (uma das seis, além do Mestrado e Doutorado em Psicologia) em Análise de Sistemas, mas sou da área de Humanas-Saúde. 

Não bastasse isso Ruth e eu assumimos nosso lado doramista, assistindo dramas coreanos, principalmente, nas plataformas Netflix, Amazon Prime, Rakuten Viki, Disney Plus e até Pluto TV... viciante mesmo - até fiz meta de ficar menos 'grudado' nas telinhas.  

Mas o que tomou mais meu tempo é a velha paixão da leitura. Sempre me fascinaram as palavras. Nossa mente é a maior bênção dos Céu, pois é a ferramenta primacial para decodificar a realidade tão complexa. E sempre me empenhei em capacitar meu intelecto com as melhores informações, visando inclusive me instrumentalizar como Educador. Acabei percorrendo quase a totalidade da minha vida laboral executando diversas atividades nos três períodos, até me aposentar. Hoje ajudo em casa, sou Diretor na Apae de minha cidade, Conselheiro na organização para-maçônica de moços DeMolay, pertenço ao Lions Clube, à Maçonaria (serei Secretário nesta nova Venerança), e colaboro nas organizações para-maçônicas de moças Estrelas e Arco-Íris.... Estava meio desanimado durante e logo após a pandemia Sars-Cov19 então agora tenho muitos desafios (é assim que me proporciono vivenciar minha existência).

Continuo indo periodicamente a Campinas visitar meus pais Geraldo (96 anos) e Firmina (94 anos). Estão bem, meu pai com as dificuldades da idade longeva e minha mãe enfrentando a grave doença (agora está bem, ainda que com sequelas). Ano passado comemoraram 74 anos de vida comum (um ano de namoro, um de noivado, e 72 de casamento), uma bênção - fico admirando como eles dão tanta risada com as memórias e a gratidão a Deus pela família que constituíram e se dedicaram integralmente. Somos cinco filhos muito abençoados!

A única coisa que estou de certa forma falhando é retomar minha atividade física. Doravante, agora que não tenho mais dores ósteo-musculares, só piscina e bike ergométrica. Findo este inverno vou encarar mesmo, inclusive para firmar novas dietas (minha e da esposa) visando perder peso, 'culpa' da Ruth, muito habilidosa e caprichosa nas artes culinárias....

Transformei, com a ajuda de um Irmão maçom muito capaz, dois lap-tops antigos em Chromebooks, 'ressussitando' os aparelhos que estavam chatos de se usar (Ruth tem para seus compromissos um outro microcomputador, bem atualizado, com memória flash e processador top). Nada como evitar mais gastos com providências que se tornam nesta pós-modernidade quase que obrigatórios. Minha próxima meta neste sentido é equipar-me com um novo tablet, pois o atual que possuo é bem antigo e, curioso, antigamente a memória do mesmo era suficiente para interagir com os diversos programas e rotinas,  mas com as várias atualizações de sistema operacional da Apple ao longo dos anos, o iPadDos acabou 'roubando' um terço da memória do equipamento, destinando pouco espaço para os meus aplicativos.... Resultado - a gente tem que ficar trocando de máquina com poucos anos de uso. 

Não prometerei mais nada... estou achando que minha imagem é de hmm... "cascateiro", como se diz na minha querida Rio Claro, que saudades. Mas agora meu amor por São João da Boa Vista excedeu até a paixão por São Paulo, terra natal. 

Mas já 'falei' demais por hoje... Mais alguns apotegmas:


A fé sobe pelas escadas que o amor construiu, e olha pelas janelas que a esperança abriu.  (C. H. Spurgeon)

Amar e pensar: eis a verdadeira vida das almas. (Voltaire)


Tato é descrever os outros tal como eles se julgam. (Abraham Lincoln)


Sua tarefa não é de prever o futuro, mas sim de o permitir. (Antoine de Saint-Exupèry)


É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos. (Fernando Pessoa)


Se algum homem procura por grandeza, permita que ele esqueça a grandeza e pergunte pela verdade, e ele encontrará ambas. (Horace Mann)


Na vida, não vale tanto o que temos, nem tanto importa o que somos. Vale o que realizamos com aquilo que possuímos e, acima de tudo, importa o que fazemos de nós!  (Chico Xavier)


A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida olhando-se para a frente. (Sören Kierkegaard)


A realidade humana não existe primeiro para agir depois;  mas, para a realidade humana, ser é agir. (Jean-Paul Sartre)


Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas que pelas respostas. (Voltaire)