A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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sábado, 6 de maio de 2023

Lembranças e novos achados

Gosto desta foto; sempre lembro dos eventos pitorescos (picarescos?) que fizeram certas pessoas julgarem que eu era pai de minha esposa. Não pretendo mais deixar - a contragosto - barba e cabelo longos assim...  Mas queria falar de outras coisas hoje.

Parece que conseguimos encontrar, minhas fisioterapeutas e eu, as razões de minhas recorrentes (e aperreantes) dores, oriundas da cirurgia de colocação de prótese. Eu fiquei tão condicionado a esperar a perna ou a bacia doer, quando do caminhar, que acabei acostumando demais (cacoete psicomotor?) com o uso da bengala. Isto parece ter 'desconfigurado' minha estrutura bacia-perna pois, ao caminhar, a minha marcha parecia a de um pinguim, compensando assim a passada de modo antinatural. Por isso que sempre as dores voltavam. Quase toda noite tinha que tomar algum medicamento, pois o incômodo impedia ao sono vir.

Agora 'aposentei' as bengalas - servirão somente para decoração (e memória dos tempo de sofrimento). Até já providenciei um local para fazer hidroginástica, pois a perda de massa nestes anos de dorida espera da cirurgia e após a mesma, me enfraqueceram a musculatura envolvida. Acho também que estar à beira dos setenta anos deve ter acelerado este processo...

Como o tempo realmente passa rápido - meu pai sempre lembra isso em nossas conversas. Estive nesta senda de osteoartrose/cirurgia/recuperação por tempo demais, por causa da pandemia do Sars-Cov-2. Mas creio que com esta luz ao fim do túnel posso esperar dias melhores.  Acostumamos, Ruth e eu, a ficarmos ainda mais enfurnados aqui em nossa gostosa casinha, saindo para a rua o mínimo necessário. Para contribuir com nosso comodismo nós incorporamos a figura de doramistas (fãs de 'doramas') em especial das séries coreanas, uma melhor que a outra. Viramos maratonistas de sofá.

Espero doravante ficar mais animado para escrever, ler, sair mais de casa. Vou convidar mais amigos para vir aqui ou para nos encontrarmos em algum restaurante para jogar conversa fora. Quanto mais velho ficamos, mais sentimos falta de amigos, o maior tesouro de nosso co-existir. Como dizia minha mãe, quem tem amigo não morre pagão.