A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Descobertas

Imagem obtida agora  de 
http://www.vidasustentavel.net/energia-alternativa/google-investe-em-parque-eolico/

Gosto de brincar de pesquisar na web. No Google images, digitei meu nome e apareceram milhares de imagens, boa parte geradas por mim ou oriundo de pessoas ligadas. E descobri que tenho um jovem homônimo, aparentemente lá em Portugal - não parei para aprofundar a questão, não sou muito curioso ou apegado a certas surpresas. Mas, ainda que não surpreendente, demonstra como é fácil nestes dias arranjar informações, e como a complexidade avança a passos largos.

Falo sempre aos meus alunos sobre o futuro, e boa parte fica com olhar de pastel quando pergunto onde eles estarão daqui a 10 ou 15 anos. Eles estranham eu dizer que deve-se começar a planejar agora onde e como queremos estar daqui a X anos. Quer ver um exemplo? Incrível para mim é a quantidade de alunos que não estudam inglês. Como esta moçada pensa se preparar para os anos vindouros, onde a concorrência estará mais e mais, acirrada?   (se bem que, se eu fosse jovem hoje, seguramente além de continuar a estudar inglês, estudaria também mandarim..., sim, segundo o Houaiss,  o principal dos dialetos da língua chinesa, falado em todo o Norte da China e nas províncias do Centro, do Oeste e do Sudoeste, tomado como língua oficial - em chinês, putonghua -  e que se baseia no dialeto pequinês, com pronúncia de Beijing)

Mas este fenômeno da elevada complexificação de tudo confronta-se com a inexorável banalização e paradoxal simplificação das coisas. Explico. A cada vez que a pessoa se depara com enorme complexidade, a mesma tende (falando sem detalhar muito, no espírito desta croniqueta...) a simplificar a interpretação, criando atalhos mentais, construindo um compreensão provisória que acaba sendo a definitiva, ainda que tosca, parcial, da realidade considerada difícil, trabalhosa (leia-se desanimadora) de se alcançar. E vai-se tocando a vida assim mesmo, de interpretação a interpretação (e suas enviesadas compreensões). E as coisas ficam banais, porque ficam precisamente comuns, sem expressão vivencial.

Ao longo do tempo a pessoa vai construindo um tecido de entendimento do mundo que não lhe favorece em muito sua (con)vivência, pois nunca mais se conseguirá alcançar a voragem da atual inundação constante de dados e informações que se despeja ininterruptamente, aqui e acolá. Quando divisei isto, há alguns anos, voltei às raízes, voltei a ler os Clássicos, rememorei - e rememoro - muitas coisas que percorri em minha vida (tenho muitas coisas registradas, e muitos objetos guardados), precisamente os liames de vivências altamente significativas que construíram o que sou. E isto, ao mesmo tempo em que enfrento o dia-a-dia das novidades, dos novos embates, das novas descobertas. Assim, posso ver mais claro; consigo referenciar comigo mesmo o que estas coisas novas tem, e as situo (ou seja, realizo a intelecção da minha experiência situada, datada) no seu devido lugar. Espero com isso manter a sanidade no tempo que me resta...

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Sem sono...


  
Imagem obtida nesta data a partir do site
http://netprime.g3wsites.com/fotos/paisagens-2/

Hoje fui fazer uns exames periódicos de saúde, como faço todo fim de ano, de modo preventivo (sempre cuidei muito da saúde, em especial depois dos 40...) e, sob efeito de anestesia, dormi metade da tarde. Resultado... estou sem sono, e são 2 e 30 da manhã!  Mas daqui a pouco vou para a cama de qualquer jeito - acho que consigo conciliar o sono; tenho atividades várias a partir da manhã, até a noite, onde deverei aplicar prova (exame) para alguns alunos. É só acabar este post. Passei boa parte da noite alterando o leiaute deste blog - é um grande passatempo...

Aquela foto acima eu tinha há tempos em meu micro; não sabia mais de onde tinha vindo, nestes tempos altamente informáticos (quando comecei a 'fuçar' na área falava-se em 'cibernética' - ciência que tem por objeto o estudo comparativo dos sistemas e mecanismos de controle automático, regulação e comunicação nos seres vivos e nas máquinas, segundo o Houaiss), mas imagine!... Acessei o Google Images (http://www.google.com.br/imghp?hl=pt-BR&tab=wi) e arrastei a imagem para lá. Descobri um endereço  (como consta no rodapé da foto) onde existe uma parecida, mas existem outros sites com a mesma imagem - parece que caiu no domínio público, como se diz. Eu usei esta foto como ilustração para meu blog aqui, por algum tempo, acho-a muito bonita. 

Como a informática está desenvolvida atualmente! Quantas ferramentas existem hoje para incontáveis usos... Não se consegue acompanhar mais a velocidade com que as novidades se sucedem. Os nichos vão se tornando mais e mais especializados. Tenho observado que quanto mais criativa uma idéia, mais favorece ao inventor tornar-se detentor de uma sinecura, aos olhos dos demais, o que não considero verdadeiro, a princípio. Mas, o grande problema que distingo neste contexto  é, hoje em dia, o jovem desenvolver apropriadas habilidades sociais e profissionais em tal cipoal de oportunidades. Sem orientação existe grande perigo de desvio de formação - basta ver quantos ilícitos se comete mediante o uso do computador. Cada época tem seus perigos mais típicos... Boa noite...