A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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domingo, 18 de abril de 2021

Tempos pandêmicos e quadrinhos.

[ Coloco agora no dispositivo a música "You go to my head", magnificamente conduzida pelo saxofonista americano Art Pepper (disco 'Bunny')... É um maravilhoso entorno para escrevinhar estas modestas linhas... ]

Jornal Folha de São Paulo

1. Gosto muito de quadrinhos (em inglês cartoon). Considero uma forma refinada de arte visual ilustrada bidimensional, com um potencial de entretenimento/comunicação enorme, permitindo, além de diversão, refletirmos nossa realidade pessoal e/ou social, por meio de abordagem satíricas ou mesmo fazendo caricaturas. Tenho diversas revistas de quadrinhos aqui, dos mais variados formatos, sendo que a modalidade que mais aprecio é a dos 'mangás': produções características da Terra do Sol Nascente, em especial aquelas que envolvem estórias de ninjas e samurais. Acima, temos um exemplo de uma forma "resumida" de quadrinho que os jornais (e algumas revistas) costumam publicar nas páginas de variedades. Elas possibilitam a quase instantânea transmissão sintetizada de informações, subsidiando ao leitor pontos importantes para considerar, ou somente divertir. Nesta 'tirinha' acima podemos apreciar, p. ex.,  uma caracterização da dubiedade por vezes absurda, quase 'cinematográfica', que envolve o cenário político atual aqui do Brasil...

Jornal O Estado de São Paulo

Neste segundo quadrinho, de um famoso cartunista americano - Addison Morton Walker ('Mort Walker', falecido em 27 de janeiro de 2018)  fiquei pensando se o autor não insinua o (desrespeitoso) tratamento que certa parte da população concede aos jornalistas, esta classe trabalhadora tão importante numa democracia... Nestes inusitados tempos de enxurradas de fake-news, temos que prestar mais atenção nos acontecimentos impactantes do dia-a-dia, nos diversos setores. Assim, é imprescindível selecionar veículos sérios de comunicação, onde labutam profissionais gabaritados, para que possamos formar nossa opinião de modo fundamentado, discernindo a natureza das naturais preferências (mormente tendenciosas) que possam toldar nosso julgamento. Mas concedo que hoje em dia esta tarefa está cada vez mais difícil de ser realizada de modo confiável.


2. Acima, uma fotinho deste eventual escrevinhador, tirada há pouco aqui no celular. Resolvi cortar doravante barba e cabelo à "máquina dois", como diria um barbeiro ao regular a altura da máquina elétrica empregada para desbastar os pelos... Já usei barba e cabelos compridos (principalmente quando tive a Garage Barbearia, de saudosa memória), mas sei o trabalho que dá mantê-los em ordem. Ficou agora mais prático, higiênico e, melhor de tudo, autorizado pela patroa (ela diz que aprecia barba tipo 'cafajeste')! Mas o fato é que está na moda usar barba 'por fazer', coisa inimaginável há pouquíssimas décadas atrás. Convenhamos que é muito aborrecido usar gilette, navalha ou aparelho elétrico todo dia, como antigamente se impunha. A moda se altera constantemente  (em geral vai e volta)...

3. Dica de livro muuuito legal, principalmente para quem trabalha na área da saúde O rio da consciência, de Oliver Sacks (São Paulo: Companhia das Letras, 2017).  Foi a última obra deste renomado médico, professor e neurocientista inglês, falecido em agosto de 2015 aos 82 anos.  Ele publicou muitos outros livros de sucesso tanto para especialistas quanto ao grande público, caracterizados por escrita flúida e empolgante, mas nem por isso menos criteriosa e aprofundada, rigorosa. 

Este livro (um tanto memorialista) aborda fatos sobre Darwin, Freud e aspectos sobre a nossa vida mental - p. ex.  homeostase, qualias, percepção, memória e neuropatias - que nos deixam ainda mais apaixonados pelos mistérios que envolve a consciência e seus produtos. Para aqueles como eu que valorizam a Ciência como o melhor instrumento que o Homem alcançou, considero esta obra um sedutor relato de como, apesar de tantos percalços que a vida pode trazer, ainda resta muita beleza para ser admirada! 

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Sim, 'pegamos' o tal de Sars-Cov-2 (crédo!!)


Obtido de https://www.bbc.com/portuguese/geral-52135988
(Getty Images)

 Gente... Após quase um ano de zelosos cuidados, Ruth (pegou primeiro e passou para mim...) e eu tivemos a infame Covid-19! Minha mulher participou num fim de semana de um curso sobre Pilates (ela é instrutora numa gostosa Academia aqui em frente de casa - minha professora!) e, dos 17 participantes, a maioria desenvolveu a doença, felizmente sem nenhuma internação (acho que por serem todos jovens e bem saudáveis, a manifestação geral foi 'suave'). Tomaram os devidos cuidados com máscaras e álcool em gel, mas acho que houve certo 'ajuntamento' em ambiente fechado, natural num curso deste tipo.

Desconfiamos quando ela ficou sem a percepção do olfato. Depois nós dois começamos com dores de cabeça, sensação de fraqueza (no sábado seguinte dormimos o dia todo!), tosse seca muito chata. Não tivemos falta de ar ou febre, por isso não procuramos médico. Ficamos estes 14 dias trancados aqui em casa, como manda o figurino. Felizmente, com o delivery de hoje em dia, a gente 'não se aperta' muito com víveres ou outras necessidades/facilidades. São João da Boa Vista possui ótimos fornecedores... o comércio e serviços aqui é bem diversificado. Muitas cidades do entorno vem comprar por aqui (curioso que ainda não tenhamos um bom Shopping Center, como Poços de Caldas - talvez por ser perto desta cidade o povo gosta de passear por lá...). E tivemos duas amigas santas que se prontificaram a ajudar.

Ela já começou a sentir o odor das coisas, mas eu estou anósmico e com ageusia ainda. Um horror, eu que adoro um bom prato. Ruth ainda tem fraqueza, mas retoma esta semana as aulas na Academia de Pilates. Eu, aparentemente estou bem, sem a temida fraqueza. Mas não desejo a ninguém  tal afecção - é um vislumbre da finitude. Imagino o ruinoso mal para as pessoas que tem comorbidades, e/ou comprometimento do sistema imunológico... Credito à dieta saudável que Ruth e eu praticamos - verduras, frutas e legumes à atividade física (eu, ainda que acima do peso, faço sempre minha bike ergométrica, agora que não posso mais correr, como fiz dos 15 ao 55 anos - por isso que desenvolvi minhas artroses); ao fato de não ingerirmos álcool (quase nada!) ou embutidos ou refrigerantes, não fumarmos, etc. juntamente com certa 'genética', o bom resultado desta nossa inesperada contaminação.  É quase como ganhar um prêmio num sorteio... É muito triste saber quantas pessoas de diversas idades que já faleceram por causa deste vírus (é maluco isto: tem pesquisador que nem acha que isto seja um ser vivo!).

Infelizmente este patógeno veio para ficar. Entrará no calendário anual de vacinação contra a gripe, pois já descobriram sub-especies do mesmo...  Ainda teremos que usar máscara um bom tempo, e nos distanciar, evitar aglomeração. Eu pretendo (idoso que sou), mesmo que findar esta pandemia, ter sempre uma máscara no bolso! Penso no que alguns pesquisadores já pronunciaram: volta e meia teremos doravante estas pandemias, resultado da ação predatória do ser humano nesta Terra, trazendo cada vez mais animais silvestres para entrar em contacto impróprio conosco. Imagino que ainda possa ter um outro ("escondido") vírus, mais mortal e deletério, condenando futuramente mais e mais pessoas a um semelhante e doloroso transe, determinando aflições piores àqueles que não tem como se defender apropriadamente...

Que Deus nos proteja de nós mesmos!

sábado, 17 de outubro de 2020

Saudades e tristezas...



1. Está fazendo um ano que fechei minha 'Garage Barbershop', depois de 3 anos de trabalho aqui no porão de casa (uma das garagens adaptou-se maravilhosamente bem para a empreitada). Foi uma experiência enriquecedora, pois fiz muitas amizades (que, ao final, restaram poucas... acho então não eram em sua maioria, a rigor,  'amizades', e sim conhecidos, ou melhor, 'clientes').  Mas sinto saudades de muitos deles, pois eram muito agradáveis. Mas a vida faz com que a gente não se encontre mais pois, inclusive, alguns eram de outras cidades!  Acreditei que trabalhar nesta milenar atividade seria um campo satisfatório de trabalho profissional, no momento que eu me aposentasse da docência universitária (eu já atuava como voluntário nesta arte lá no Lar de Idosos, o que pretendo retomar quando a pandemia permitir). Fiz curso e tudo o mais, e realmente valeu a pena, foi divertido e altamente recompensador. Precisei parar com o empreendimento por causa de problemas de saúde, que impossibilitavam um desempenho de qualidade. "Tudo passa".

2. Hoje pesquisei mais uns jazzistas aqui no meu aplicativo musical da Amazon para adiciona-los em minha biblioteca. Para mim, é o melhor recurso musical digital em termos de custo/benefício, pois já tenho ali assinatura geral para filmes e séries de TV e para compras em geral (principalmente livros). Achei Artie Shaw, Sonny Stiff, Pepper Adams, Dexter Gordon, Ray Bryant, J. J. Johnson, Jonah Jones, Sonny Clark, Billy Higgins. Fico ouvindo a cada dia um ou dois deles, enquanto leio ou trabalho aqui no micro. É o paraíso... 
 
3. Até estou me acostumando com o fato de ficar recluso (realizando radical distanciamento)  aqui em casa por causa do SARS-Cov-2 mas no começo fiquei algo acabrunhado... Saio pouquíssimo de casa - e isso para ir ao médico ou servindo de motorista para a patroa - e agora mais um tanto, para fazer Pilates.  Sim, criei coragem para retomar os necessários exercícios... com 66 anos não posso mais ficar sem esta salutar atividade física... Felizmente o Studio que frequento localiza-se na outra calçada, bem em frente aqui da minha residência - ói que bênção! Ficar aqui só com os exercícios caseiros de bicicleta-ergométrica não é suficiente!

4. Vejo que, ao que as estatísticas parecem indicar, finalmente o 'pico' de disseminação deste novo coronavírus ficou para trás. Ainda que muitos estejam abusando e não tomando os devidos cuidados, a proximidade de uma vacina, mesmo que para o ano que vem, incentivou a retomada gradual da vida 'normal'. Se não sobrevier uma nova onda de contaminação, como ocorreu em alguns países europeus, poderemos enfim divisar alguma luz no fim do túnel... Mas muitos setores, notadamente a Educação, as Artes em geral e o trabalho em Escritórios foram enormemente impactados, e seguramente sofrerão alguma alteração. Eu sigo aqui estudando, lendo, vendo TV e aproveitando as inusitadas 'férias', mas isolado, mais observando que participando...

5. O lado bom desta "prisão domiciliar" é que estou revendo algumas Sitcom mui interessantes. Seinfeld foi um seriado que revolucionou a indústria pela ousadia dos roteiros politicamente incorretos, até seu encerramento em 1998, depois de nove temporadas. Creio que ainda é considerada por muitos críticos como a melhor de todos os tempos. Realmente é bem divertida. Existem episódios que marcaram época, e não somente porque foram muuito engraçadas, mas porque criou tendências e tornou muitos artistas conhecidos. Assistir TV ajuda a minimizar o desgosto de ficar enfurnado, encafuado em casa. Eu falei que estou me acostumando, mas por vezes a tristeza me faz acreditar que no fundo estou é cansado, com saudades, quase um banzo...

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Pandemia, amigos e outras observações esparsas.


1. Esta pandemia do Sars-Cov-2 vai dar muito o que falar, por um bom tempo. Por agora, o maior problema é que estão todos fartos de tanto ficar em casa! Vemos notícias de pessoas fazendo festas - muitos, agendando-as pelas redes sociais e, sem termos ainda uma vacina, a melhor estratégia para não ensejarmos o colapso da rede de atendimento em saúde é evitar aglomeração e contacto entre as pessoas, pois não se sabe quem pode estar contaminado. Mas parece que a velha síndrome do Super-Homem viceja em todo lugar: principalmente os jovens parecem pensar que, mesmo que venham a ser contaminados, vão se safar sem (ou poucos) problemas... Acho que é mais para clima de 'roleta russa', pois a Covid-19 é doença bem imprevisível. 

Como estávamos todos despreparados para este desafio... Principalmente as autoridades não se entendem e vemos cidades, estados e o país enfrentando as enormes dificuldades com estratégias por vezes opostas! E como ocorre sempre nas crises, quem tem menos condição econômica e educacional sofre mais. Muito triste a enormidade de falecimentos que poderiam ter sido evitados, mas a população não parece estar muito impressionada com o fato. "Doença ruim só dá no vizinho". E 'olhe lá'...

2. Aristóteles certa vez observou que "nada envelhece mais depressa que (a lembrança d)um benefício". A formulação do filósofo se aplica a todos nós, alertando-nos que tanto podemos incorrer em tão grave falta, como podemos ser o destinatário do desapreço de outrem. Sinto que a percepção da ingratidão de alguém fica mais dorida quanto mais envelhecemos, talvez pela consciência das faltas que perpetramos... Observo que, talvez por causa deste coronavírus, tem ocorrido mais situações de ingratidão. 'Magoa, né?' é o que pensamos... Mas somos assim, egoístas, egocêntricos, e por vezes somos mais ingratos quanto mais aparentados somos da pessoa. E nossas inabilidades de comunicação só periclitam as relações já complexas... Crédo!, a arte de viver  fica a cada vez empreitada mais inalcançável!

3. Benjamin Franklin fez uma curiosa observação: "o homem benevolente deveria cultivar em si mesmo algumas imperfeições, para manter seus amigos satisfeitos". Não sei o contexto mais amplo de tal formulação mas, imagino que um tipo como esse de amigo que mirasse nossas imperfeições não seria verdadeiramente nosso 'amigo', pois acho que amigo de verdade vê sempre/procura ver o melhor de nós. Creio que o aforisma acima seria mais adequado se fosse  enunciado com os termos 'chegado', 'colega', ou 'conhecido' em vez de 'amigo'. Amigo de verdade que chegamos a possuir (pode ocorrer de não termos nenhum, ou seja, só termos 'colegas' ou 'conhecidos')  contamos nos dedos de uma mão, por vezes durante toda uma existência, como é o meu caso - e creio que somente a mim deve ser creditada esta restrita condição, por causa de minha inabilidade ou tipo de personalidade, vá saber! 

Este ditado ensina algo da Psicologia popular, do senso comum, no sentido de nos alertar para que é de bom tom não desejarmos parecer melhor do que somos, aos olhos dos 'amigos', ou conhecidos, enfim. Em especial se nossos colegas são inseguros, com baixa estima etc (quanto mais carências pessoais possuímos, mais tememos ou invejamos aquele que parece ser melhor que nós). A pessoa verdadeira tem que se apresentar verídica, autêntica, mas evitando o excesso da presunção, do 'exibicionismo'. E, ao fim e ao cabo, poucos aceitam alguém que conosco se sobressai com suas qualidades, como que nos lembrando de nossas deficiências... 

4. Reativei um celular de reserva que eu tinha aqui e transformei-o em terminal musical. Com o Amazon Music instalado, tenho acesso a milhões de música numa única conta. Ahh... as facilidades destes tempos digitais! Fico plugado toda hora em jazz - atualmente estou a descobrir o virtuoso Charlie "Bird' Parker (q.v.). Que coisa, faleceu com 34 anos, consumido pelo álcool e drogas...

5. Um certo sentimento de melancolia teima em se instalar em meu coração, agora que estou aposentado das principais funções laborais que tive em minha vida, a docência universitária. Mas como já explanei alhures, não tinha mais saúde nem motivação para continuar... Esquisito que esta sensação nos arrebata sem aviso, de mansinho! Creio que esta pandemia sem fim (anunciam que vacina mesmo somente o ano que vem, e não é certeza...) ajuda a deixar o tom aborrecido-sem-saída de tudo. A leitura constante da Palavra ajuda a colocar o trem de volta nos trilhos, e relembrar os  'n'  motivos para ser grato nesta vida, em especial a companheira maravilhosa que os Céus me concederam, finalmente... E, completando a estratégia sanadora da taciturnidade, averiguo a lista de coisas que tenho que realizar: tarefas 'empurradas com a barriga', visto que não tenho (tanto) prazo ou cobrança, e tento cumpri-las.  Talvez resida aí um motivo do desencanto - eu, que gosto de metas e objetivos, atualmente estou 'reduzido' a ler e escrever, estudando bastante (principalmente a Arte Real) e esquadrinhando diariamente os jornais,  que quase só trazem notícia ruim...

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Barbas, memória, Netflix e pandemias.


1. O ano passado eu estava, como na foto acima, tipo 'assim', bem barbudo. Um troglodita. Há muito queria experimentar isso, e passou. Doravante deixarei o tamanho somente "máquina" 6 e 7, como os barbeiros dizem da especificação da ferramenta elétrica de corte de pelos. É mais prático. Como o cabelo, uma barba bonita demanda muito cuidado e, quanto mais velhos ficamos, desejamos ser mais práticos, creio eu. E menos apegados (este é o grande 'segredo da felicidade', segundo os adeptos do antes Sidartha Gautama)  a bobagens de aparência etc...

2. Aposentei-me da Universidade onde ministrava aulas as mais diversas. Na semana passada cumpri meu desligamento/rescisão contratual. Mais um ciclo encerrado, descortinando outro. Doravante realizarei somente Psicoterapia e Psicologia Clinica aqui mesmo no consultório de casa. Agora neste segundo semestre, com praticamente 'tudo' na base do "distanciamento social", vou planejar as ações e logística de marketing, e quando pudermos nos 'adensar'  (novos termos e seus usos surgiram nestes tempos do vírus Sars-Cov-2) vou iniciar pra valer os atendimentos. Tenho um ou outro cliente remoto (utilizando tecnologias de comunicação a distância) mas minha escola de terapia (REBT - Terapia Comportamental Emotivo-Racional, do renomado terapeuta norte-americano Albert Ellis) não se presta muito a estes atendimentos via aplicativos cibernéticos... o olho-no-olho é fundamental, pois as múltiplas dimensões a serem discutidas e desenvolvidas  pressupõem contacto direto. 

3. Descobri recentemente nas redes sociais  um músico, compositor e arranjador argentino de nome Martin Sued, que executa com maestria o bandoneón. Boa companhia (tem coisas ótimas no Spotify...) nos tempos soturnos de agora! 

4. Uma dica valiosa para estudantes, em particular os ('meus'...) da UNIFAE: na NETFLIX existe - postado recentemente - um documentário denominado 'A era dos dados - A Ciência por trás de tudo' (em inglês 'Connected') , do jornalista científico Latif Nasser, que é Diretor de Pesquisa do show Radiolab, da New York Public Radio. Conforme o site Decider.com , Latif possui um doutorado do Departamento de História da Ciência da Universidade Harvard. Recomendo a todos que assistam esta série de seis episódios!!... Qualquer estudante vai se beneficiar com este programa, mas até profissionais podem se surpreender. Eu, como Psicólogo, achei super-esclarecedor,  e lançou luzes em minhas concepções... Estou assistindo pela segunda vez a série!

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Tempos e eventos pandêmicos...

Em 2018, em frente à então Barbearia Garage...
Rua Teófilo Ribeiro de Andrade 89, aqui em Sanja.
(sim, foi um drone que fez a foto...) 

1. Este ano de 2020 vai dar mesmo o que falar! Não bastasse as enormes transformações que a digitalização onipresente determina, em todos os campos humanos - notadamente na Economia como um todo, e em especial na Educação e no Trabalho - agora as relações interpessoais também foram seriamente afetadas...  Como todo assunto 'modernoso' em brazólia, a gente acaba lendo ou escutando tanta bobagem no jornal ou TV, veiculada por  soi-disant 'experts', momentâneos por vezes, efêmeros como o vento (brasileiro 'tem mania' de opinar, dar palpite em tudo, sabendo ou não do que se trata). Ou, é de uma avassaladora superficialidade, passageira, como a poeira das estrelas (que é o que somos!). Sim, é óbvio que existem bons textos; concedo que também se encontra coisa escrita ou falada muito boa - e este é o ponto - como discernir? Imagino quanta mocidade 'meio' sem-senso-crítico sendo erroneamente sugestionada... que tempos!

2. Estava a falar da momentaneidade, transitoriedade das coisas. É algo que me deixa de boca aberta. Acho que até já falei sobre isso aqui no passado. Me desculpem se repito temas... Mas isto às vezes me atrapalha a pegar no sono. Vi agora no meu estoque de fotos Google (que agregado de ferramentas esta marca - 'assustador', chocante mesmo!) este cromo acima que ilustrei este post: um evento recente, para exemplificar (mas poderia ser qualquer coisa minha mais antiga), mas foram quase três anos de trabalho na Barbearia Garage tão bacanas; conheci muitos homens que agora nem sei mais onde andam ("sumiram"... eram 'clientes' quase-amigos; com alguns, compartilhamos muitas conversas transformadoras...) e o que restou foram algumas memórias esparsas, que pertencem só a mim e, a não ser que eu detalhe ali e acolá alguma passagem, ficará mesmo somente na mente de Deus. De tantos que passaram aqui restaram uns pouquíssimos, que telefono ou vejo aleatoriamente por aí de vez em quando, esbarrando no supermercado ou calçadas...

3. Me pergunto se esta superficialidade não seria a causa ou grande complicador da ansiedade, angústia e tristeza que temos visto mais nestes tempos pandêmicos de 2020. Pensar 'superficialmente' é um vício, um 'mal-aprendizado' de vida. Faz-nos relativizar sem ser autorizado, ou abruptamente já polarizar, ou simplificar (pois na verdade tudo é de certo modo 'complexo', ou seja, temos que analisar muito detidamente o maior número possível de elementos componentes...), sem critério, de modo enviesado, tendencioso, fazendo-nos perder no raciocínio.  

4. Para mim, a chave para o equilíbrio pessoal (nesta fase tão turbulenta, com tanta insegurança) reside na velha máxima do aperfeiçoamento pessoal: temos que aprimorar nosso intelecto para que assim nossa mente possa perceber as coisas o mais legitimamente como efetivamente são (e não como desejamos ou esperamos); percebendo bem, poderemos interpretar com acurácia o que se apresenta (ou seja, cotejar o que estamos agora percebendo com o que temos no nosso 'estoque' mental); interpretando corretamente, podemos efetivamente conhecer algo (e ter menos dúvidas sobre este algo 'conhecido').  Aperfeiçoando a mente, poderemos avançar, tentando cultivar as virtudes, que seriam, grosso modo,  condensação dos valores que adornam nosso existir, visto que são como que parâmetros que modulam nosso modo de proceder nas diversas situações. Digo 'modular' como balizador do correto agir.

5. Outra dica que forneço, funcionando muito bem pra mim.  Eu leio todo dia a Palavra. Gosto muito de Salmos, e também de Provérbios, além das cartas paulinas do Novo Testamento. É um programa de estudos que faz tempo me determinei. Me ajuda a relembrar velhas e edificantes lições. Me sintoniza sempre no momento que vivo. Outra coisa - sempre escuto música. Smooth Jazz habitualmente ajuda a relaxar e concentrar. Mas cada um tem que achar seu Eixo. Pronto, falei.