A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Chuva e mais alguns apotegmas.

foto obtida agora de
https://riosvoadores.com.br/educacional/chuva/ 

 1. Tem chovido beeeem estas últimas semanas! Como sempre, alegria para uns, transtornos para outros, mas uma bênção sempre renovada - o cheiro de "ar limpo" é uma delícia, ainda mais se estivermos no campo. Nos jornais vemos estarrecidos os efeitos das mudanças climáticas, fato agora incontestável (a não ser por alguns 'inteligentinhos', como diria o filósofo..., que negam tudo e a todos, e teimam a achar que inexistem as mudanças). Estou a planejar minha velhice, que talvez não seja tão confortável como eu desejaria. Mas, em sendo proativo quanto a esta questão, vou esperar a hora para ver como fica, e não vou sofrer por antecipação. Mas muitas pessoas vivem como se não precisassem se preparar.  Alea  jacta  est.

2. Hoje, segunda feira,  temos reunião regular na Arte Real. Tem sido para mim momentos de contentamento poder compartilhar com os Irmãos. Uma reflexão que auferi outro dia foi sobre a gratidão. Gratidão, porque mais uma vez Deus nos acordou e nos permitiu recomeçar... Quando a gratidão é um hábito, a felicidade, principalmente nas pequenas coisas, é decorrência. A amizade, a fraternidade na Maçonaria é um dos valores fundamentais, sendo cultivada pela maioria como um laço sagrado entre os irmãos da Ordem (digo 'maioria' pois sim, como em qualquer agrupamento humano, existem os que se desviam ou insistem em viver fora do básico aprendizado).  Mais do que simples companheirismo, a amizade maçônica se baseia em valores como lealdade, respeito e cuidado, propiciando uma rede de apoio que transcende barreiras ideológicas, sociais, culturais ou geográficas. Na maçonaria, todos os irmãos são iguais, independentemente de suas origens, profissões ou crenças. Mas é um sistema baseado no mérito, e na premissa de que o avançamento espiritual é tarefa individual, pessoal, que cada um percorre no seu ritmo, no seu vivenciar, com seus idiossincráticos recursos e motivações. Mas na medida que cada um se aperfeiçoa, a Humanidade vai se aperfeiçoando também.

3.  Hoje fui caminhar no Clube aqui do lado de casa, com bengala e tudo. Comecei com trinta minutos mas já depois de amanhã vou estender a tarefa para cinquenta ou sessenta minutos. O piso é muito bom e existem muitas árvores para não deixar o calor perturbar. O perigo de sermos sedentários é enorme, mas esta atividade natural do ser humano é prazerosa.  Vou intercalar com piscina, para tomar um sol e 'soltar' os músculos...

4.  Como é importante autoexaminar-se...  Constato que, com a idade, por vezes me sucede uma 'tristezinha' do nada, que vem e vai sem aviso. Hormônios? Certo tipo de alimento? Resultado dos remédios que tenho que tomar? Pensamentos, cônscios ou não, que permeiam o dia a dia? Não chego ao ponto de ficar filosofando muito sobre isso (será angústia do viver?) pois me considero muito bem resolvido com estas temáticas.  Como não tenho certeza de nada (só da morte e os impostos, como disse o erudito), faço o que o Zen recomenda deixe vir, deixe ir...
 

Mais alguns ditados e máximas preferidos:

É bom ter nascido em tempos muito depravados; pois, em comparação com os outros, tu ganhas uma reputação de virtude a um custo pequeno.

(Michel de Montaigne)


Quando a situação for boa, desfrute-a. Quando a situação for ruim, transforme-a. Quando a situação não puder ser transformada, transforme-se. 

(Viktor Emil Frankl)


A mais alta das vitórias é o perdão. 

(Friedrich Schiller)


Todos são capazes de dominar a dor, exceto quem a sente.

(Shakespeare)


Tenho prova de que falo a verdade a pobreza.

(Sócrates)


Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade.

 A liberdade não é um fim, mas uma consequência. 

(Leon Tolstoi)


Crer é um conforto, pensar, um esforço.

(Ludwig Marcuse)


Crer é muito monótono, a dúvida é apaixonante.

(Oscar Wilde)


Ignorância e arrogância são irmãs inseparáveis.

(Giordano Bruno)


O competente não discute, domina a sua ciência e cala-se.

(Voltaire)

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Feriados, frio, preguiça e final de semestre...

Foto obtida agora, via Google Images, de
http://www.webdesigncore.com/2009/12/20/25-astonishing-sun-light-photography/

(visite o site, é muito legal, tem lindas fotos e outras coisas 'bem boladas'...)

Nossa, faz tempo que não escrevo aqui; viagens (por causa de feriado de Corpus Christi), passeios, preguiça (por causa do frio), trabalhos na Universidade, revisão do Trabalho de Conclusão de Curso de Bilú, trabalho voluntário... uff, quanta coisa! Mas fui a Rio Claro (buscar e levar a Lívia), a Campinas e a Poços de Caldas (estado de Minas Gerais), que eu simplesmente adoro.  Tenho raízes mineiras dos dois lados da família, como já é sabido.

Que foto bonita acima; que coisa artística, não é mesmo? Eu aprecio muito, como uma boa música. Ajuda a gente a enfrentar as notícias ruins que aparecem toda hora nos jornais ou na TV. Às vezes dá vontade de virar uma espécie de 'ermitão' e não frequentar as redes sociais e a mídia de um modo geral - parece que o que mais chama a atenção é má notícia... Tempos chatos estes que vivemos atualmente. 'Lá vem ele com o papo de velho de novo', dirão alguns. O que me 'salva', além das boas imagens, música e amigos do coração (a esposa reside em categoria especial...) é a boa leitura. Leio muito; em geral, mais de um livro, a cada vez. Tenho agora uns 8 que estou lendo concomitantemente. Assuntos diversos, mas habitualmente Filosofia, Religião e sobre o problema do Idoso, que é o assunto de minhas investigações recentes. Psicologia, já cansei um pouco do assunto. Neste particular, Hermenêutica ainda chama minha atenção (apesar de ser mais ambientado na Filosofia...).

Logo começam os jogos da Copa das Confederações. A única vantagem que vejo neste Pão e Circo oficial é que teremos mais oportunidade para evitar não fazer muito feio (mas faremos) na Copa do Mundo de Futebol, por causa da Seleção, dos aeroportos e da infraestrutura, entre outros. Mas seremos 'fatalmente' ridicularizados, mais uma vez, perante o resto do mundo. Esperemos para ver a magnitude da coisa. No fundo os brasileiros já estão acostumados, ainda que indignados. Mas com os políticos que temos, não tem solução.

Mais um fim de semestre se aproxima e aquela torrente de avaliações, correções de prova, chororô dos alunos e 'correria' para postar notas e presenças. Começo a ficar cansado. E ainda tenho mais 12 anos de trabalho, até a aposentadoria.. Ainda bem! Mas já estou começando a planejar como vai ser depois dos 70... Planejamento é tudo. Pena que o brasileiro não tenha este costume. Será que isto contribui para sermos tão atrasados??

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Segunda feira brava!

Santa Claus
gravura obtida agora de
http://frstephensmuts.wordpress.com/tag/santa-claus/

Primeira semana de provas já se foi - tenho quase todas as avaliações corrigidas. Teremos até o fim do mês diversas outras atividades deste tipo, entre as regulares e as de exame. Coisa cansativa, pois temos que mensurar apropriadamente o aproveitamento do alunado e, no meu caso, procuro ser justo e não me restringir somente a um evento - uma prova escrita num dia fatídico - o que pode levar a injustiças. Sim, tem trabalhos em uma ou outra classe (o que não é mais parâmetro confiável, pois muitos dos alunos 'terceirizam' esta tarefa...), mas gosto mesmo é de avaliar também a participação global do aluno, sua presença, sua assiduidade. Obviamente quem manifesta (e sempre tem um ou outro/a) condutas grosseiras, descortezes, incivis, tem pior qualificação, pois neste mundo moderno (apesar da proliferação de condutas impolidas em qualquer estrato social), e em especial nas organizações empresariais, estes comportamentos determinam a empregabilidade dos colaboradores e suas chances de promoção. Causa espécie a aparente indiferença que certos jovens manifestam neste quesito, tratando o professor de modo rude, desnecessariamente. Para abusar de um clichê, sinal dos tempos... Por incrível que seja, não parece ser feio, aos olhos de alguns jovens, ser mal-educado, malcriado. Que fazer; se os admoestamos, ainda reclamam que 'os humilhamos'. 'Vai entender' esta 'lógica'...

Nóssa! O fim do ano se aproxima; nem parece que 2012 começou faz pouco tempo... Esta semana será 'curta', por causa de feriado - semana que vem tem outro, só que municipal (dia da consciência negra). E dentre algumas semanas, o Natal.

Esta data tem o condão de mobilizar, positiva ou negativamente, qualquer ocidental, principalmente os tapuias e tupiniquins. No meu caso são lembranças boas, com comemorações em familia, comilança e presentes. Meus pais deram o melhor para seus rebentos, e minha mãe sempre cuidou para que não fossem disvirtuadas as celebrações do genuíno espírito cristão. Ainda que a sociedade consumista tenda sempre a vincular a comemoração do nascimento de Cristo ao lado comercial, no fundo o que se visa é resgatar sentimentos ligados ao porquê da vinda do Salvador a esta terra.

Nestes tempos cavilosos, vejo mais e mais a necessidade de uma esclarecida religião, de modo a habilitar o vivente a pairar sobranceiro em meio às perversidades que o trato comum determina ali e lá, cotidianamente. E nada mais apropriado do que a época do Natal para remir sentimentos preciosos, por vezes sepultados pela dureza dos corações... Volto ao assunto.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

200a. postagem... Reflexão Esparsa


ainda no cafofo de Rio Claro...

Hoje escrevo a 200a. postagem... Parece que faz pouco que comecei, por curiosidade, a rascunhar coisas aqui. Coloquei pensamentos, reflexões, orações, relatos de viagem, comentários, desabafos, perorações, instruções, artigos, minha tese (em partes, porque é extensa) e outras 'coisitas'.  É o meu passatempo predileto; aproveito para dar recados, a quem interessar possa.

A gente envelhece e fica mais preguiçoso; eu, que consegui (por vezes não por meu mérito total) tudo o que almejava na vida, sinto que me faltam objetivos mais definidos, como foram o Mestrado e Doutorado, quando era mais jovem. Sim, penso em escrever livros, mas falta identificar para que público, apesar de diversos projetos. O último que perpetrei foi um livro de memórias de um provecto amigo, que deve ser lançado até outubro, novembro, o mais tardar. Na verdade, isto foi mais divertimento e certo zelo por um casal de idosos carecente de atenção, que conheci há alguns anos.  Mas preciso 'urgente' de um novo projeto intelectual. Quem sabe agora que temos novo Reitor em nosso Centro Universitário, eu possa me engajar em algo profícuo neste sentido. Mas não sei não. Agora vem alguns feriados; vou meditar mais sobre isso. 

Vou planejar um curso rápido de produção de texto e treinamento de habilidades de apresentação de monografias, para alguns alunos que estão a requisitar... Mas é algo que faço 'numa sentada'; preciso de algo 'de fôlego', como se diz. O problema é que muita coisa me chama a atenção. Ruth fica aturdida com a quantidade de livros e folhetos e revistas que leio 'ao mesmo tempo'.  É que tudo me deslumbra. Sempre me maravilhei por esta diversificante realidade que estamos lançados, e isto desde novo, assim que me dei conta. Preferia ler a jogar bola ou ir a festas. Eu amava a Enciclopaedia Britannica que meu pai tinha em casa (já comentei isto em post anteriores). O problema é que assim se lê muita coisa 'antes da hora', e nos conscientizamos  precocemente de coisas que mais nos deixam ansiosos que tranquilos. Mas valeu tudo a pena, certamente.

Pelo menos sei o que sucede comigo. O enfado intelectual se contrapõe a um enorme enlevo espiritual, que me preenche. Quedo-me a cantarolar hinos; tenho já há muito o estado de alma numinoso. O que mais me deleita é a leitura dos clássicos protestantes, e os da Reforma, em especial. Quanta clareza de idéias, quanto conforto e contentamento. Creio, vejo agora, que é sobre esta temática, sobre este tipo de assunto, que vou  iniciar meus escritos 'de fôlego'. Sim, preciso de algo que me entretenha, que me exercite o intelecto, mas que me signifique também.  Poderia escrever algo de cunho acadêmico, mas presentemente não tenho incentivo algum; escrever por escrever não me atrai. Já publiquei artigos acadêmicos em revistas acreditadas - sou professor de Metodologia, Produção de Texto Científico - este desafio não me assusta, ainda mais depois que escrevemos uma Tese de Doutorado.

Sim, prometo a mim mesmo projetos de livros sobre espiritualidade, mesmo até Psicologia da Religião, que seja, mas sobre as coisas do espírito. Já tenho novo objetivo de vida. Bons projetos para o tempo que me resta!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Caramba, esqueci...

ilustração obtida nesta data de
http://hypescience.com/com-o-erro-se-aprende-a-errar/

          Chateação! Segunda feira fomos, Ruth, Lívia e eu, a Campinas apanhar nossos passaportes e nem me dei conta de pagar boletos que venceram no fim de semana e no dia aprazado. Agora terei que ir de banco em banco (onde o título está em cobrança) pagar cada 'fatura', pois tem juros, etc... Ah, estas modernidades! E o pior é que fiquei à noite descansando - lendo e vendo TV - da maratona que foi o dia (fomos também ao shopping Iguatemi, o melhor da cidade; almoçamos com os irmãos num almoço festivo na casa dos meus pais...) e poderia ter pago via web facilmente as pendências. Quando se envelhece ficamos mais esquecidos, realmente, mas parece que este problema não me apoquentava quando jovem (ou eu não lhe dava a devida importância, não sei dizer...).

          Agora, quarta feira cedo - 6 e 30 da manhã (hora que normalmente já acordei 'faz tempo'...) - feriadão, com este silêncio adorável, ouvindo o chilreio dos pássaros lá fora (como tem pássaros aqui! ah, também  lagartos, alguns grandes...) coloco minhas idéias em ordem. A mesa está uma bagunça, com  papéis para arquivar, livros e diversos objetos e outras coisas para processar. Ao meio dia temos churrasco para nos divertir, com gente jovem, todos colegas de faculdade de Bilú. Antes, farei minha ginástica diária (ou quase...): pular no mini-tramp uma hora, frente à TV, 'escaneando' os canais...

          Ontem à noite, véspera de dia comemorativo do Dia das Crianças, pouquíssimos alunos foram à aula. Ministrei a somente 5 estudantes, e fiquei mais uma vez triste pelas pessoas que não puderam privar da estimulante aula. Discorremos sobre um importante assunto - as condições da relação de ajuda, segundo Carl R. Rogers, dentro da disciplina de Psicologia Humanista-Existencial - entendimento primacial dentre as práticas psicoterapeuticas neste campo do saber. Notei que outros cursos lá de nosso Centro Universitário não tiveram uma presença sequer, e isto em várias classes. Não entendo este tipo de 'desânimo' de nosso alunado. Na verdade nem sei se é desalento ou um tipo de preguiça que se nos assalta cotidianamente, pela enormidade de compromissos e estímulos que esta pós-modernidade nos determina. Mas para esta moçada fugidia esta evasão (pode ser entendida aqui esta palavra especificamente ou no sentido figurado, veja só a polissemia...) é-lhe de certo modo desastrosa: não volta mais esta vivência, esta significativa intelecção. Nem digo pela falta que fará na avaliação de aprendizagem que procederemos ao final do semestre, mas pela oportunidade perdida de segura vivência que cooperaria para moldar, de modo modelar, sua vida profissional.

          A razão desta digressão se perfaz, se apresenta sempre à minha consciência visto que a enormidade de dados e informações (no âmbito mais técnico estes termos tem significações diversas!) impõe novo tipo de escravaria ao cidadão - não dispomos naturalmente de cabedal apropriado para lidar com esta enxurrada... Muitos, ouso dizer - a maioria -  não sabem o que fazer com tanta opinião e conhecimento expressos em revistas, jornais e livros, TV, informes acadêmicos, documentos, relatórios técnicos, ou seja, textos diversos que nos são 'despejados' ininterruptamente... Como formar, em meio a esta torrente, um senso crítico? Creio que este desafio, o criticismo (à vezes leio 'criticidade' - existe?), é o maior que se impõe aos educadores daqui para a frente...