A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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sexta-feira, 25 de março de 2016

Em Campinas...


PUC-CAMPINAS (Campus da Av. John B. Dunlop)
Hospital e Maternidade Celso Pierro, no
Centro de Ciências da Vida (CCV), aqui
onde fiz meu Doutorado em Psicologia como
Profissão e Ciência.

1. Estou visitando meus pais aqui na Páscoa; amanhã vamos a Piracicaba no aniversário de um cunhado dos meus pais, o (tio) Plinio Porto - ele faz 90 anos, e tem uma linda filharada, nossos primos (e uma prima) queridos. Ele enviuvou há anos da irmã caçula de minha mãe, a tia Miriam, que infelizmente nos deixou antes da hora. Ela era a tia mais querida, sempre jovem e guerreira (e muito bonita!). O pessoal da familia Vieira sempre foi muito unido, graças a Deus. Os familiares do lado de meu pai, os Dutra, também sempre foram unidos, mas eram poucos tio(a)s, irmãos e primos. Todos temos agradáveis lembranças da meninice, com muitas viagens e festanças, e isto dos dois lados. 
2. Domingo vamos na casa do mano Sérgio para um churrasco; vai ser ótimo encerramento do nosso tórrido verão. Espero que este Outono seja mais agradável, mas as notícias do tempo (como da e na Política...) sempre são desanimadoras, com estas mudanças climáticas. Pelo menos tem chovido bem, repondo boa parte do armazenamento hídrico de nossas represas. Mas vai demorar mais alguns anos para termos represas cheias, como antigamente. E isso se o povo continuar economizando como tem feito. Acho que todos aprendemos a lição  de não desperdiçar o precioso líquido...
3. Um professor de Psicologia do UNIFAE (o preclaro Esequiel Laco Gonçalves, do grupo original que fundou o curso) aposentou-se e, com isso, fui convocado para assumir uma de suas classes. Vou relembrar assuntos que vi na minha faculdade... Espero não precisar de muita rememoração. A disciplina denomina-se Análise Experimental do Comportamento, e cheguei a ser Monitor da mesma por dois anos, na época da minha Graduação. Tinha muita facilidade com o assunto, pois é o principal ramo científico da Psicologia, praticamente 'fundado' pelo eminente Psicólogo Burrhus Frederic Skinner, talvez o mais influente psicólogo do Século XX (é o que pensa a maioria...). Li muitos livros dele, e fiz muitos cursos paralelos nesta vertente da Psicologia nos anos de estudo na faculdade (início de 1973 a fins de 1977). Gostei tanto do ambiente acadêmico lá da PUC que, após diversas Especializações e o Mestrado no Instituto de Biociências da UNESP (Programa de Motricidade Humana, no campus de Rio Claro - SP, de 1994 a 1997), voltei à PUC-Campinas para realizar o Doutorado, de 1999 a 2003. Não me arrependi.
4.  Depois de amanhã - no domingo -  termina o segundo Torneio de sumô deste ano. Foi um emocionante divertimento nestas duas semanas, magistralmente televisionado pela TV estatal japonesa, a NHK. 'Para variar', domínio quase que total dos yakosunas (espécie de campeões máximos, os lutadores 'top' da hierarquia) da Mongólia. Faz muito tempo que não temos campeões máximos nativos do Japão, o que não diminui o interesse dos nipônicos pelo esporte (o preferido do Imperador e da Imperatriz - aliás, no torneio passado o casal real esteve presente num dos dias de luta. É muito bonito ver como o povo todo os reverencia). 
5. Como viemos, Bilú e eu, aqui para Campinas hoje antes do almoço, aproveitei para ir no Lar São Vicente de Paulo na quinta feira, para a costumeira sessão de barbearia. Como saio renovado (apesar o corpo já dar sinais de cansaço...) do voluntariado! É muito divertido aquelas horas de atividade ininterrupta. Chego às 07:30 horas e saio não antes do meio dia. Vou fazer um curso de barbeiro, pois o pessoal lá é exigente, e tenho que me esmerar para dar o que eles pedem. Quem pensa que eles são 'passivos' pode se enganar: muitos gostam de certos cortes de cabelo, não deixam cortar muito curto, e reclamam quando não vou no dia acertado (faltar 'nem posso', pois eles contam 'religiosamente' com meus préstimos e, se não posso mesmo comparecer, aviso com antecedência... senão tomo 'bronca'!). E a camaradagem que temos entre as atendentes é muito legal. Ganho sempre um chá de erva-cidreira e, quando temos pastel no almoço, ganho uns para experimentar...


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Barbeiro!

gravura obtida agora de

http://quaseumrickblaine.blogspot.com.br/2008/12/dois-barbeiros-geniais.html


Toda semana vou no Asilo São Vicente de Paulo, uma vez como Supervisor de Estágio de alguns alunos do curso de Psicologia, e outra vez como voluntário, para ajudar a fazer barba e cabelo dos homens. É muito divertido; nem vejo a hora passar. Hoje eu atendi diversos asilados, e o bom é que eles nunca reclamam, pois 'não sabem' que eu nunca fiz um curso qualquer que seja nesta arte (mas vou fazer - tem uma escola aqui perto e acho que tenho que aprimorar...). Digo 'não sabem' porque hoje aconteceu um fato muito hilariante.

Normalmente os idosos estão em estágios diversos de senilidade, de alterações físicas e mentais que os incapacitam, de diversas maneiras. Mas alguns idosos estão bem intelectualmente, ainda que com o corpo enfraquecido, por problemas da idade ou por doenças. Um dos que atendi hoje, com 81 anos começou a dizer: "esta gilete não está boa..." (e era aparelho novo; o pessoal do Asilo compra tudo do melhor para assistir aos idosos!); depois, quando tirei os pelos maiores, passei a usar a máquina elétrica que o presidente do Asilo comprou para usar com eles. O idoso falou "esta maquininha  também não está boa" -  e eu no melhor do meu desempenho, juro... Por fim ele perguntou em que salão de barbeiro eu trabalhava. Eu disse que trabalhava para Jesus, ao que ele (nascido e criado em São João) replicou que não conhecia. Eu disse que meu Patrão não era muito exigente, e perdoava todos os meus deslizes e incapacidades naquele mister.... Podem ser idosos, mas não são bobos, realmente... Mas dei muita risada - procuro conversar muito com todos eles, e acho que é uma boa estratégia, pois alguns idosos que não conversam muito nas atividades de estimulação que fazemos terças e quintas, ali comigo fazendo barba até contaram seus nomes e pensamentos sobre o time de futebol que gostam! 

Na saída (os idosos almoçam a partir das 10 horas da manhã), contei a anedota para o Toninho, presidente do Asilo (que eu chamo carinhosamente de 'chefe' - mas é um amor de pessoa; ele serve ao Asilo há mais de 40 anos, enquanto que sua esposa e filhas tomam conta da loja de sapatos que ele tem no centro), para a Superiora das Freiras que tomam conta da parte da Enfermaria e serviços gerais, Irmã Davina - uma serva de Deus, realmente, a quem chamo carinhosamente de 'chefa' e para a Assistente Social do Asilo, Imaculada, grande profissional, com astral sempre elevadíssimo, com quem aprendo muito. Todos rimos bastante, pois todo dia sabemos de coisas para nos divertir com os 76 idosos assistidos naquela modelar instituição. E como a gente se apega àquelas criaturas, pessoas cada qual com sua história, umas tristes e outras até que alegres...

Agradeço muito a Deus a oportunidade que Ele preparou para que eu pudesse servir ali, por pouco que seja, ao meu semelhante. Sempre pensei em fazer isso e, principalmente, para a pessoa idosa, que me dá muita pena, ao ver como alguns estão 'acabados' e limitados pela velhice. Penso nos meus pais, com mais de 80 anos, relativamente conservados, lúcidos, e  fico emocionado pelas muitas histórias de pessoas sós, sem o amparo de familiares,  e que terminam suas vidas em instituições asilares, nem todas atenciosas e bem aparelhadas como o Asilo São Vicente de Paulo, aqui de São João. Oro ao Pai Celestial para que me conserve para que eu possa ter o privilegio de servir àquela Instituição por muitos anos ainda, pois me sinto muito abençoado e fortalecido quando cumpro minha tarefa lá. 

(idem...)

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Ipês amarelos de Agosto

Imagem obtida agora
Ipê amarelo (Yellow Ipe - Tabebuia alba)
photo by RicardoATB on Flickr
fotopedia.com

Esta época me traz agradáveis lembranças. Muita gente diz que agosto é mês de desgraças, de cachorro louco, etc., mas para mim é o mês dos Ipês amarelos. São Soão aqui tem muitos ipês plantados em nossas ruas, e é um desfile de belezas. Uma amiga de Rio Claro costumava ligar para mim nesta época e dizer "Lucas... os Ipês!!!" ... ela ficava maravilhada e passou esta riqueza para mim também. Impossível não prestar atenção!

Para ser feliz não nos falta muito, aprendi sempre. Hoje fui no Asilo onde vou semanalmente trabalhar como docente e como voluntário (em outro horário) e conheci um morador 'novo' na casa - apesar dos seus 68 anos. Batemos longo papo. A tristeza é que ele tem que fazer hemodiálise, já há um mês. Mas seu espírito está muito forte, pois compartilhou comigo de sua fé, o que sempre cumpriu em sua vida. Agora que a esposa se foi, há alguns meses, sua saúde piorou e ele precisou ser internado lá pelos filhos.  Mas está muito bem, apesar das dificuldades extremas. E muitos de nós, reclamando de bobagens... Convidei-o para ver os ipês na calçada em frente ao asilo, e ele ficou alegre como eu.

Este domingo vamos a Campinas, para o dia dos Pais. Todo ano nos reunimos lá. Um mano ou outro, com seus filhos (netos do pai Geraldo), por vezes começam a 'faltar' na ida ao patriarca. Mas é o ritmo natural da vida. Livia vai estar lá comigo, ainda bem, pois os outros meus 3 filhos estão longe, longe. Mas isto não me deixa triste - são os desígnios celestes. Olho sempre o copo meio cheio.; aprendi, pela Graça de Deus, a não 'ver' o(s) copo(s) meio vazio... Não bastasse isso, o Pai Celestial sempre nos provê ipês amarelos para nos lembrar das pequenas coisas que são imensas em sua significação, se o quisermos. Nos provê também, a muitos de nós, um pai terrestre para nos amar e ama-los. Não se pode estimar a imensidão destas bênçãos, o que nos torna sumamente gratos a Ele, pela Sua eterna e soberana misericórdia a nós, que não merecemos. 

foto obtida agora de
http://www.essaseoutras.com.br

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Reinício das aulas - segundo semestre

Image: FreeDigitalPhotos.net

Gosto de levantar cedo. Faço logo o café de Bilú e a chamo para tomar, na cozinha (antes levava na cama, mas ela julgou melhor dirigir-se à dependência apropriada), com as torradas de praxe. Como ela não gosta de conversar pela manhã - temos que respeitar; algumas criaturas (mormente as do belo sexo) demoram a despertar adequadamente - eu comecei a ler logo cedo minhas meditações e reflexões religiosas, após a leitura da Bíblia, bem como a leitura das Institutas de Calvino, e um ou outro livro de Teologia Reformada. Agora virou hábito, e isto ajuda a nos disciplinar os feitos. Raro (íssimo) o dia em que isto não se cumpre. 

Inciaram-se as aulas. Neste semestre, 6 classes para ministrar, 3 de Psicologia, uma de Ciências Contábeis e duas de Engenharia. Boa parte do dia invisto na preparação de aulas. Gosto de planejar a didática dos conceitos, a progressão das argumentações, a dinâmica das telas ou das apostilas. Creio que sou perfeccionista - fico 'polindo' frases e telas (de MS powerpoint), à exaustão. Às vezes  fico a perguntar a validade de tal obstinação, se a clientela parece não se importar... Mas não se consegue fugir fácil de nossa determinação, aquela inclinação arraigada há muito. 

Semana agora vai ter Dia dos Pais. Vamos, Ruth e eu, passar com meu sogro no sábado e com meu pai (e meus irmãos) no domingo. Falei com Liv hoje e parece que ela quer comemorar também comigo. Terei que buscá-la no domingo, e depois devolver. Canseira toda que estas distancias implicam; que fazer. Mas vida em família é investir tempo e convivência, pois não há riqueza maior. Nem posso pensar em reclamar da ausência dos outros filhos meus - sou tão abençoado por Deus, em tudo, que seria ingratidão tal apego. A vida recombina estas contradições, e procuro ver em tudo o ensinamento dos Céus, sem catalogar 'bom' ou 'mau' (segundo o meu critério do que seria mais apreciável para mim), pois a nossa régua é por demais enviesada, e o Pai Celeste tem outros planos para nós, ao que parece. Nosso dever é esforçar para compreender e disciplinar nossa sujeição filial a Ele, que tudo faz concorrer para nosso bem. 

Estou saudoso do trabalho nos asilos. Em que pese às vezes termos 'más notícias' quanto ao passamento de um ou outro idoso, a princípio eles não costumam 'aprontar' com a gente. É chato saber da perda de um ou outro asilado que costumamos ver semanalmente - muitos, a gente se afeiçoa mesmo, por várias razões. Mas mesmo isso nos faz lembrar que somos pó, e ao pó voltaremos, posto que somos quase-nada.


Sítio do Tio Zezé, nas
cercanias da Estância de Socorro (SP)

domingo, 5 de setembro de 2010

Véspera da véspera de feriado!

Êba! Meus alunos estão muito contentes - dois dias sem aula... Tudo bem que todo aluno gosta de um 'refresco', mas este semestre está exagerado - teremos mais dois feriados 'esticados', doze de outubro e dois de novembro, além do quinze de novembro. Quem ministra aulas às segundas-feiras terá problema para dar conta do programa... Mas para nós docentes, tal evento ajuda a colocar o planejamento das aulas em dia, com os respectivos materiais. Eu sou um professor que posta muito material no portal, de modo a estimular a leitura e pesquisa dos alunos. Muitos não aproveitam, mas aí são "outros quinhentos"...

Acabo de falar com a Livia, minha querida caçula.  Ela estava a caminho de ver uma apresentação teatral. Vejam como ela está agora:


Esta foto tirei do meu celular LG KP 570, quando a levava de volta à sua cidade, depois de passar uns dias aqui comigo. Ela é muito alegre e espirituosa e, por vezes, perpetra pândegas elaboradas...

Ah, e vejam minha caçula do primeiro casamento, a Marilia... Ela está se formando em Psicologia este ano, lá em Utah, Salt Lake City. Nunca imaginei que um rebento seguiria minha carreira!


Linda, não? Sem corujice (não achei este termo no Aurélio, mas quero significar qualidade de pai ou mãe 'coruja'), podemos dizer que é lídima representante do belo sexo. Ainda bem que 'puxou'  à mãe, que chegou a desfilar em evento de moda, segundo relato da própria, quando estudava Direito no Rio de Janeiro. Realmente a mãe dela, Tereza, era muito bonita também, chegava a dar torcicolo em alguns passantes (isto eu mesmo presenciei quando a namorava em 1980 - nos casamos em 1981).

Segunda feira, amanhã, não iremos no Asilo realizar o trabalho com os idosos, por causa do Feriado. Sentirei falta dos amigos lá. A gente se apega, é mal de alguns psicólogos como eu, humanistas (esta abordagem de Psicologia abrange modelos teóricos que se fundamentam na consideração de valores humanos como fundantes do fazer profissional). Para encerrar as confabulações, vou postar algumas fotos recentes  da 'turma'...