Amigos, saudações! Vocês viram que minhas reflexões "esparsas" viraram "bissextas"... que fazer, quando se entra na era dos "enta" (sessenta, setenta...) a nossa saúde sempre tem um problema para resolver. Desde o fim do ano passado - novembro para ser mais exato - sofri com problema de vesícula e pedras no ducto colédoco. Fui meio que lidando, "toreando" a enfermidade até chegar num ponto que fui internado meio às pressas e operado (dois procedimentos) com certa urgência em 07 e 08 de janeiro. Felizmente tudo se resolveu a contento, apesar da enormidade de remédios que tive que tomar (o que causou certo - esperado - desconforto estomacal).
Ocorreu que não podia deixar de passar o Natal com meus pais e irmãos lá em Campinas, tendo em vista o recente falecimento do mano mais velho, o primogênito Luciano. Felizmente meus pais estão bem, apesar da idade avançada, no tocante a esta questão. Eu lembro de meu irmão todo dia; esta questão de morte é um tanto misteriosa, como de certo modo é misterioso o viver, a vida, o existir.
Tenho retomado uma antiga paixão, a leitura. Meu leitor digital Kindle (Amazon) já tem mais de dois mil livros armazenados (certa parte é composta de amostras, um recurso interessante para não comprarmos obras "erradas", já que não podemos obviamente folhear o livro físico). Confesso que eu tinha me tornado um 'doramista', fazendo nos últimos anos muitas 'maratonas de sofá', assistindo séries e filmes coreanos, que tem chegado aos borbotões por todos os fornecedores de streaming, a maioria de ótima qualidade, principalmente aqueles de época medieval da história da Coreia do Sul. As dores que senti com meu problema de artrose e cirurgia de colocação de prótese me desanimaram muito para trabalhos intelectuais mais aprofundados. Felizmente tudo está se encaixando, com as bênçãos dos Céus.
Semana passada chegou encomenda da Amazon (veio muito rápido!): uma bengala articulada, dobrável, leve e bem apropriada quando saímos de casa. Tenho certa coleção deste instrumento que, ao que tudo indica, fará parte de mim até o fim dos meus dias. Minha perna tem doído dia sim outro não, mas uma dor oriunda de certa afecção na coluna, assim me explicou minha adorada esposa, minha fisioterapeuta particular. Felizmente são dores apoucadas, e não tem atrapalhado o sono, como anteriormente. Normalmente nem tomo mais remédios para este desconforto.
Idoso fica o tempo todo falando de doença, crédo! Mas eu só agradeço, pois ter recurso e meios é uma bênção que reconheço todo dia. A coisa gostosa é que recomecei a ir na Apae, ajudando as gestoras a planejar as atividades. Estamos com muitos planos de expansão e melhoria. Uma das minhas atividades é palestrar e treinar os colaboradores (temos 44), necessários para os mais de 250 atendidos de nossa entidade, de mais de 50 anos de história. Felizmente a população de São João da Boa Vista é muito caridosa, e conseguimos muito apoio para nossas atividades. A satisfação de nosso grupo de voluntários é imensa em poder apoiar esta causa. Neste ano vamos implantar um Sistema de Gestão (de nome ARGUS) que a Federação Nacional das Apaes nos ofereceu gratuitamente, o que vai agilizar e dar ainda mais confiabilidade e transparência às muitas operações que compõe o portfólio de nossa Instituição.
Fevereiro se aproxima. Carnaval este ano em Março. Ruim isso, pois o Brasil parece que só começa a funcionar mesmo depois dos festejos momescos. Eu fui somente duas vezes quando adolescente em bailes e não achei muita graça na bagunça, anarquia, cigarros em profusão e na quantidade de ébrios. Nunca mais perdi tempo com isso. Mas me divirto com a enormidade de brazucas que se rende aos festejos, com variegadas expressões por todo o país. É expressão cultural importante... Até mais ver!