04. Se o ser humano tivesse um botão do tipo 'desligar de viver' mais à mão, menos complicado, a Humanidade já estaria extinta há tempos. Este é um assunto triste, chato de falar: suicídio é atitude extrema, definitiva, que 'espalha' certa perda de sentido aos que permanecem, em especial aos amigos e familiares. Tema por demais complexo, que quase todo dia vira notícia, onde quer que se resida. O que eu noto é que a atualidade parece dar mais e mais motivos para o cidadão se sentir desacorçoado! Eu vejo a aniquilação de si mesmo como resultado de um somatório de ocorrências acima e abaixo da pele da pessoa, mas é impactante o fato do falecer vir a constituir-se, para um ser humano, em única saída para o sofrimento... Na realidade, sabemos pouco da processualidade existencial desta tragédia.
05. Sempre apreciei a nossa mais saborosa e portentosa bebida rubiácia! Tenho agora três sistemas de fazer café, mas não o tipo 'coado', que desperdiça pó. O mais saboroso e prático é o tipo expresso, de cápsulas. O inopinado da estória é que fui recentemente ao médico (coisa costumeira comigo nos últimos anos...) e o mesmo proibiu-me doravante sorver a preciosa bebida. Sou disciplinado e mui treinado em desapegar, e já risquei o 'quitute' do cardápio... (que voltas a vida dá!)
06. Adoro filmes japoneses, especialmente os de samurai. Mas não tem muitos disponíveis no circuito normal dos cinemas e também na TV. Eu tenho uns 40 filmes em DVDs, que vejo de vez em quando. Outro gênero tipo 'oriental' que aprecio são aqueles da máfia japonesa, que costuma exercer certo fascínio em alguns ocidentais. Outro dia vi um filme da Netflix de nome "Família Yakusa", muito bem feito mas, como de costume, triste e de sentimentos extremos. E com muita violência gratuita, como gangsters parecem gostar. Ruth não se importa quando assisto pois ela dorme o tempo todo. Um dia aprendi que um segredo de bom casamento moderno é ter mais de uma TV, mas ela é tão bacaninha que nem faz questão de ter a posse do controle...
07. Recebo ali e acolá notícias de outra forte onda de frio que acometerá este inverno de 2021 o Sul e Sudeste, forte como a onda polar de 1.955, ouvi dizer. Fazia tempo que não observava um clima gelado assim. Tive que recorrer a gorros e luvas para dormir. Parece sintoma da mudança climática, junto com o forte calor da Europa e os recorrrentes incêndios da América do Norte. A tristeza é constatar por aqui o número de falecidos por causa da friaca, em especial os moradores de rua. Vida triste.