Memórias, comentários e meditações ocasionais de ex-professor universitário (aposentado) Bücherwurm. AVISO - CAVEAT LECTOR (WARNING): We use cookies to personalise content and ads, to provide social media features and to analyse our traffic. We also share information about your use of our site with our social media, advertising and analytics partners who may combine it with other information you’ve provided to them or they’ve collected from your use of their services. PANTA REI (Heráclito)
A V I S O
I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.
quarta-feira, 27 de março de 2013
Boring...
quinta-feira, 21 de março de 2013
Friozinho... e expectativas!
domingo, 17 de março de 2013
Amizade...
terça-feira, 12 de março de 2013
Relação com Deus
domingo, 10 de março de 2013
Surpreso a cada dia pela novidade de vida
terça-feira, 5 de março de 2013
Que calor!...
sexta-feira, 1 de março de 2013
O pombo sedento
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Reinício das aulas e mais uma Fábula de Esopo...
Faço um alerta aos meus alunos para que atentem para uma mensagem antiga, antiquíssima, mas muito atual, mediada pela fábula abaixo:
Conta o meu libreto de Fábulas (Jack Zipes [adaptador] Aesop's Fables, London: Penguin Books, 1996; Penguin Popular classics n. 20, " The Fox and the Mask", fab. CXXVIII, p. 135) predileto que uma raposa estava a furtar a casa de um ator e, inspecionando minuciosamente os vários haveres, encontrou uma notável máscara, que era uma fina imitação de uma cabeça humana. A raposa exclamou "Que excelente aparência tem esta figura! Pena que lhe falte um cérebro! ". Moral da estória: uma bela aparência é de pouca valia se falta a sabedoria...
Como uma singela fábula milenar guarda tanta erudição, inclusive para os dias de hoje! Com estes valores tão bagunçados desta pós-modernidade, o que mais importa parece ser o que se aparenta. Deixa-se em segundo plano valores mais superiores, tão aclamados em épocas pretéritas. Sabedoria é coisa que se cultiva de modo perenal - nunca termina esta busca em nossa breve jornada nesta esfera. Sei que demora muitos anos para a pessoa dizer-se um pouco sábia, ainda que existam 'muitos' caminhos para ela, asseverados por inúmeros 'experts'... Mas o que ocorre é que, procurando sabedoria pelos meios impróprios, o que se tem é infortúnio e tristeza, pois 'o tempo não para', como dizia o poeta.
Li no jornal outro dia um pequeno poema, que me serviu muito bem. É lindo, simples e tão carregado de significado! É de autoria de Mario de Santi Neto (*1925, +2013), e o li no necrológio do autor, no Jornal Folha de S. Paulo:
Nada sei, pouco aprendi.
Humildade é a primeira condição da vida sábia - uma idéia que penso todo dia...
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Última da série: O Meio de Vida Correto
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Penúltima da série: a Concentração Correta
Em essência, a prática da Concentração Correta consiste em cultivar uma mente 'focada', habilitada em dar conta efetivamente de uma coisa por vez, (con)centrar-se em um aspecto do campo fenomênico a cada vez. Nossa 'mente de macaco' - que pula sem parar ali e lá e para acolá - é o maior empecilho para que atinjamos eficiência e eficácia nester mister de considerar o ser, o situar-se no aqui-e-agora. Sabem como primacialmente se treina a concentração? Isso, é meditando... No Zen, praticamos zazen, a meditação sentada (olhando por uma hora ou mais uma parede branca à nossa frente) e, também, uma espécie de 'meditação andando', onde caminhamos beeem devagar (o nome é kinhin), pé ante pé, nos intervalos de um zazen e outro, em postura apropriada. E, obviamente, tudo em completo silêncio! Aliás, até as refeiçoes na comunidade zen é realizada sem nenhum pio...
Há vários degraus de concentração e mormente galgamos passo a passo esta competência. Um outro segredo é começar a escutar nossa respiração. Quando respiramos, respeitando nossa natureza, ficamos mais capazes de focar nossa atenção, de domar a mente de macaco.
Há várias maneiras de se treinar concentração, tantas quantos os mestres que existem, ao que tudo indica... O problema então pode ser encontrar um bom mestre, se você for iniciante. Mas sei de pessoas que encontraram a paz de modo autônomo, autodidaticamente. Uma vez vi um modo de meditar que é sentar e ficar olhando para uma vela bruxuleante, num ambiente calmo e em silêncio. Fiz algumas vezes e acho que pode funcionar. O método que acho cem por cento é o do Budismo Sotozen - zazen e meditação andando. Mas acho que qualquer prática honesta e perseverante pode dar resultado. O importante é caminhar, trilhar uma senda, percorrer uma vereda só nossa... Vai chegar uma hora que qualquer atividade, qualquer prática é uma meditação... Eu, por exemplo, gosto muito de lavar pratos (na companhia de minha esposa, então, é um prazer diário), fazer barba dos meus velhos no asilo...; tudo feito com concentração apropriada pode ser uma meditação, um praticar onde todo o seu ser está 'focado', centrado...
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Raízes...
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Fábula do Asno, Raposa e Leão
Tenho dificuldades de me relacionar apropriadamente com as pessoas, ainda não sei bem o porquê. Creio que esta Psicologia toda que estudei no fim acabou me atrapalhando, não sei ao certo - identifico sempre intelecções ou intencionalidades que -vá lá saber - podem não ser as mais fidedignas, mas assim as assumo... No entanto, procuro ser muito ético nas minhas relações, pois a Lei manda "agir com os outros como gostaria que agissem com você". É o grande desafio para qualquer vivente, pois somos muito falhos. Mas como o Pai Celeste vasculha nosso íntimo e nos julgará conforme nossas intenções, espero ser apreciado pelo que avalio como justo, em especial no que Ele mais espera de mim, em meu casamento.
Agora, chegando perto da casa dos 60 anos, posso dizer que sou muito realizado, e isso 99% por causa da espiritualidade, da reconciliação, da regeneração que graciosamente recebi. Penso hoje que as coisas multifacetadas deste mundo tem de estar na correta perspectiva para o crente, pois muitos são os valores e preciosidades da vida terreal, mas a maior parte em desacordo com que prescreve a Palavra de Deus. Consegui muito nesta vida (não tanto por mim mesmo, mas pela graça imerecida do Pai Celestial), mas digo que nada vale mais do que estar bem com Deus. O Pai Celestial é leal, e nunca se diria que nos trairia - Ele cumpre o que promete. Somente um louco, por outro lado, trairia a Deus, depois de tudo o que pactuamos com Ele.
Por muito tempo em minha vida tive insônias. Demorava a conciliar o sono. O peso de meus maus atos me atormentava por demais. Fiz muita gente infeliz. Minha consciência me acusava e demandava mudança. Minhas orações foram atendidas, pois não tive medo de me humilhar perante Ele; na verdade, chega uma hora que não temos mais como justificar nosso lamaçal. Recebi a chance de me reconciliar e prometi doravante ser leal ao Pai Celestial. Digo hoje que nada mais vale neste mundo do que recostar a cabeça no travesseiro à noite e dormir o sono dos justos (Salmo 127: 2b ; Provérbios 3: 21 a 24); pegar logo no sono, depois das orações e do beijo na esposa...