Leo (maridão da Valéria, pai da Mariana) e eu,
responsáveis pela pipoca na Festa Junina do Lar São José,
asilo aqui de São João da Boa Vista onde já fiz
trabalhos de orientação de estagiários
Nóooossa, fazia tempo que eu não escrevia aqui, sorry! Acho que ninguém sentiu muita falta; ninguém reclamou, nem fez 'manifestação'... Mas estou de férias ou, como se diz, em 'recesso', pois minha universidade não trabalha em julhos - digo recesso entre aspas, pois nem todas as atividades estão paralisadas nesta Autarquia, somente as didáticas ligadas ao ensino-aprendizagem em sala de aula.
Mas quantas coisas aconteceram ultimamente... Além de certo enfado de minha parte (será uma espécie de sintoma das mudanças de temperamento que advém com a idade??) a sucessão de coisas me deixou aturdido. A mais acachapante foi o movimento, felizmente já amainado, das tais 'manifestações'. Li montes e montes de coisas sobre ela nos diversos meios impressos de comunicação, além da massacrante onipresença em todos os canais de TV. Tive a tentação de expor aqui neste espaço meus pensamentos, mas ia seguramente como que perpetrar uma espécie de pastiche, então desisti. Na verdade, foi o momento da emergência (uma conduta bem exemplar de nossas soeiras...), da eclosão de inúmeros entendidos e 'especialistas', a conceder entrevista, postar textos e comentários em todos os meios possíveis, tentando elucidar tal fenômeno, em todos os seus matizes sociológicos, antropológicos, psicológicos, econômicos, lúdicos, religiosos etc. ... um sufoco!! Muita coisa interessante, mas também muita bobagem foi dita; foi a festa dos jornalistas e analistas de plantão. Abusando do lugar-comum, seria cômico se não fosse trágico.
Guardei diversos recortes de jornais e revistas para relembrar um tanto da atmosfera de tais fatos, no futuro (tenho este costume; existem guardados preciosos no meu porão, tudo organizado em pastas suspensas nos meus arquivos...) quando estiver aposentado. Gosto de re-meditar certos acontecimentos, principalmente depois que a poeira já baixou bem.
Gostaria de recomendar a leitura de um dos textos mais lúcidos e elucidativos destas coisas todas, curiosamente oriunda de um poeta (que admiro), o Ferreira Gullar. Em sua coluna aos domingos no Jornal Folha de São Paulo, no caderno Ilustrada (ano 93 nro. 30.769, 30 de junho de 2013, página E-10), publicou o texto "A vez do povo desorganizado", que recomendo a leitura. Entre no site do jornal www.folha.uol.com.br e pesquise o autor; verás o texto fácil-fácil...
Semana gostosa - torneiro de Sumô rolando (quinze dias de curtição garantida!), novo disco do Black Sabbath no toca-disco (crédo, ia escrever vitrola - ainda tem no dicionário, sim!) mas acho que seria demais - estou velho, mas tenho que cuidar do que escrevo...