A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Memória de aprendizados com meu querido pai

(feito por Lívia V. Dutra, 2011)

          Outro dia relembrei importante lição que recebi de meu pai. Logo após eu ter me formado em Psicologia fui para o Vale do Paraíba, trabalhar em um Hospital Psiquiátrico (em São José dos Campos, SP) e na minha Clínica de Psicologia em Taubaté (SP). Na época eu estava noivo de uma moça muito bonita, ex-colega de faculdade. Meu pai havia se aposentado da empresa onde trabalhou por 35 anos (um dia conto esta bela estória), lá em Rio Claro (SP) e estava montando uma empresa transporte de cargas e de comércio de carvão vegetal. Quando desmanchei o noivado - nossas formações familiares e vivenciais eram muito diferentes - meu pai me 'convocou'  para ajudá-lo; meus dois outros irmãos não podiam largar o que estavam fazendo e eu me senti muito honrado e grato a Deus por ajudar nosso amado pai. Trabalhei muitos anos com meu pai; eu o ajudava na administração (área de RH e Gestão da Qualidade) e fiquei com ele nas diversas empresas que ele construiu. Quando ele vendeu suas empresas eu já tinha feito o Mestrado e Doutorado (além de diversas Especializações Lato-Sensu), com o total apoio dele e de minha mãe, e fiquei posteriormente trabalhando somente com a docência universitária e consultoria empresarial e organizacional (o que faço até agora).

          Mas a lição que quero compartilhar aqui é a seguinte: certa vez, na empresa transportadora, tínhamos um conjunto de empregados com baixa escolaridade, e com peculiaridades de personalidade digamos, bem diversificado. Era muito recompensador trabalhar com meu pai, visto que ele sempre estabelecia um ambiente laboral harmonioso, justo e estimulante. Só para se ter uma idéia, em 20 anos que meu pai possuiu suas empresas, somente um funcionário procurou a Justiça do Trabalho para discutir salário. Este infeliz era um supervisor que marcava o 'ponto' dos funcionários (inclusive o dele), anotando as horas-extras, etc. Meu pai NUNCA defraudou empregado, muito menos no salário, NUNCA atrasou o dia de pagamento (quantas vezes o vi descontando duplicatas em banco - perdendo assim boa margem de lucro, 'trabalha-se muito para banco no Brasil'... - para pagar a Folha de pagamento 'religiosamente' em dia). O que aquele supervisor mandava para o escritório referente às horas de trabalho de cada colaborador era pago sem discussão. 

          Pois não é que o indigitado reclamou horas extras não pagas? Ninguém na empresa entendeu a atitude do desditoso. Não vou comentar a experiência com a Justiça do Trabalho,  que foge à Lógica e à Moral, em todos os sentidos (no Brasil a Justiça e seus operadores não são levados com seriedade...); ao final e ao cabo meu pai pagou ao  desventurado as migalhas que estava a nos roubar, pois para os Juízes a empresa é sempre a errada... Meu pai é muito abençoado em tudo na vida pois suas virtudes cristãs eram concretas e objetivas, nunca foi  mero discurso ou palavras ao vento. O conceito que meu pai tinha na cidade era elevadíssimo, em especial pelas pessoas da  sociedade, da 'velha guarda'. Lembro-me que muito tempo depois a esposa deste ex-supervisor  veio implorar uma carta de referência para o esposo, pois ele, curiosamente, não conseguia trabalho em nenhum lugar - o máximo que ele, Técnico em Química, conseguia, era ser frentista de posto de gasolina. Eu achava que não deveria ser fornecido esta carta de referência, mas meu pai, já tendo certamente perdoado há muito a má conduta, mandou fornecer a carta. Ele sempre fazia como Cristo faria. Meu pai sabia que alguns funcionários roubavam mercadorias e outros bens dele, mas ele nunca fez denúncia ou reclamação - nunca foi apegado ao dinheiro ou a bens materiais.

          Outra lição (esta hilariante...) foi que certa vez eu instituí o Prêmio 'Óleo de Peroba', para agraciar no fim do ano o funcionário mais cascateiro, mais gabola, das empresas. Um senhor simples, mas fanfarrão, gomeiro, pabola, rebolão e roncador foi logo 'escolhido'  informalmente pelos demais para receber (haveria votação!!) o prêmio ao fim do ano, na tradicional festa de Natal que meu pai sempre promovia para os funcionários e suas famílias, com todos recebendo um grande panetone e garrafão de vinho.

          Para minha surpresa, meu pai mandou, sem eu saber,  todos os colaboradores votarem em mim (precisamente o filho do dono!!) para receber o 'festejado' prêmio - ele nunca aceitaria que pudesse qualquer  funcionário passar por certo vexame, nem que fosse num clima de brincadeira que estava sendo criado (bem, assim eu imaginava...).  Fiquei orgulhoso com a justiça do meu velho pai, e foi muito divertido ver todos os companheiros de trabalho rindo de mim... É uma das muitas lições que guardo com carinho do meu querido pai.
Geraldo V. Dutra

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Início de semestre e outras 'acontecências'...


Esta foto eu fiz de Liv há alguns anos no Guarujá, onde deveríamos ter ido neste ano também; ocorre que propalou-se na mídia certo surto (uns dizem que é real; outros falam de propaganda  contra a cidade...) de 'virose' - então imaginei que seria mais prudente ficarmos por aqui neste ano. Que saudades da praia... fica para o ano que vem! Mas não fiquei triste ou decepcionado não, como poderia parecer. A soberania de Deus em nossa vida é a chave para aceitarmos agradecidos toda e qualquer viravolta que o 'destino'  se nos apresenta... Comentei ontem mesmo que vejo a todo instante Deus me instruindo, admoestando, indicando. Dou muitas risadas de mim mesmo...

Leio no jornal Folha de São Paulo (27 de janeiro 2011, p. C 4 do Caderno Cotidiano) que "Doação de sangue vira pena alternativa a pequenos delitos". Esta opção passou a ser oferecida em Sorocaba a pessoas que cometeram delitos considerados menos graves. Notícia auspiciosa! O setor da Justiça em nosso meio é visto com muitas reservas, em todos os sentidos, e isso vem dar novos ânimos, sem dúvida. Resta saber se o sangue a ser colhido tem eficaz serventia... Sarcasmo à parte, se isso for adotado vai ser efetivamente o nosso deus ex machina para a crônica falta de sangue e hemoderivados. Sou doador e, mês que vem, vou novamente ao nosso Banco de Sangue de São João, que oferece um ótimo atendimento. 

Ontem houve eleição para síndico do meu Condomínio residencial. Foi escolhido outro condômino para gerir o espaço aqui por dois anos (se não aparecesse ninguém, como quando da vez que me candidatei, eu iria segurar o 'abacaxi' novamente). O grupo que o elegeu -  grupo este que geriu o condomínio antes de minha gestão - fez oposição gratúita a mim nestes dois anos passados, e talvez agora efetivamente eles façam alguma coisa, diversamente do estado que eu recebi o condomínio em 2009. Que Deus nos ajude, pois tenho sérias reservas sobre o pessoal, infelizmente. Mas vou fazer parte do Comitê Fiscal, e pretendo glosar de plano quaisquer atos inconformes à boa gestão administrativa.

A nota triste é que dia 22 Vó Lica (ver minha última postagem sobre ela dia 07 de janeiro) veio a falecer. Ela lutou por 21 dias no hospital mas, com quase 91 anos, ficou muito debilitada. e não resistiu. Fomos a Guaxupé no domingo cêdo e voltamos à tarde. Voltaremos lá para dar um abraço mais demorado aos seus filhos, que estão inconsoláveis (que coisa bonita de se ver a devoção deles com a mãezinha...) Ficamos todos a pensar sobre a morte - confrangedor em todos os sentidos.

Recebi o calendário acadêmico 2001 da instituição de ensino que ministro aulas. Muitos feriados neste ano! Os alunos gostam, pois tem um 'refresco', mas atrapalha muito o desenvolvimento das aulas e trabalhos escolares. Existem também outros dias sem aula, com atividades comemorativas e extra-classe, o que limita o alcançar do escopo geral da matéria ministrada em sua completude. Que fazer, é a modernidade... Confesso que não estou tão animado assim para reencontrar aquela parcela de voluntariosos alunos... Vamos ver o que nos reserva 2011 - Soli Deo Gloria!


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Fim de férias...

Salt Lake City (UT)

Olha onde eu gostaria de estar agora... Sonho no futuro em passar boa parte do ano lá. Que lugar diferente do que estamos acostumados, mas o melhor são as pessoas, principalmente os parentes da Michelle, esposa do meu filho José Geraldo, além dos meus netos, 'óbvio'...  Estive lá por duas vezes: no casório (pensei que este termo fosse gíria, mas consta do Aurélio!) de JG e depois do nascimento do Drake, primeiro neto. O que ficou marcante foi a secura, sequidão do ar, que é bem chato até acostumarmos (leva uns dias...), o que determina o uso constante de colírios e batons labiais - também, o que se queria, é o meio do deserto! Que obra maravilhosa que estes americanos criaram, no 'meio do nada'... Vale a pena visitar! Quanta coisa para se ver...
          
Última semana de férias - preparar aulas iniciais, arrumar arquivos, averiguar estado das ferramentas de trabalho (netbook, projetor multimidia, etc). Já fiz matrícula na disciplina do mês do curso de Teologia (CPAJ/Mackenzie) - desta vez serão estudos no Pentateuco, com o Prof. Daniel dos Santos, PhD em Estudos Teológicos, com quem já tive aulas. Como a maioria dos docentes do Centro de Pós-Graduação Andrew Jumper ele é muito cordial, mas exigente, como convém.
          
Bilú foi ver o pai dela, no Bairro Alegre, que fica aqui na periferia de São João, pertinho de Águas da Prata. Aproveito para blogar, ao som de AC/DC  (que beleza este CD-player com disketeira tripla...), comendo um 'mineiro com botas' - banana bem madura e queijo minas, tudo bem quente na frigideira; o sabor doce com o salgado do queijo é irresistível (desconheço a origem do nome da iguaria)! Que 'trem' bom demais; quanto disso me fez a querida vó Zizi, em Belo Horizonte, nos anos 60... saudades que não acabam mais! Esqueci de pedir isso quando da visita à Tia Cordélia mas na próxima não perdôo.
          
Nesta última visita na Livraria Saraiva comprei um livrinho bom de doer - barato e desejado de longa data! Trata-se do Aesop's  Fables (Fábulas de Esopo), da Penguin Books (Popular Classics  #20), London, 1996. A data de publicação é esta, mas não consta a data da reimpressão, pois o livro está novo e com boa apresentação, apesar de 100% recycled paper. Esta obra contem mais de 200 fábulas atribuídas ao famoso ex-escravo (pela sua sabedoria e sagacidade ele foi libertado  pelo seu dono Iadmon - veja bem, é 'iadmon'; a letra 'i' maiúscula aqui parece a letra 'ele' minúscula) contador de estórias, que viveu de 620 a 560 antes de Cristo, tendo sido comentado por Aristófanes, Platão e Aristóteles. Diversão pura, combinada por reflexão que evoca prudência!
          
Hoje à noite irei acompanhar o irmão Nathanael numa atividade na Primeira Igreja Presbiteriana - reunião dos jovens de 12 igrejas evangélicas aqui da cidade. Oramos para que esta iniciativa seja coroada de êxito: Soli Deo Gloria!!

Salt Lake City (UT)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Finanças práticas e outras "filosofadas"...


Hoje 'rodei' quase 400 km, fui levar a Livia para sua casa e passei por Campinas antes de voltar a São João - Bilú gosta de ir ao Shopping Center, mas tem que ser o Iguatemi... Realmente é melhor que os demais lá de Campinas... Lá eu fiquei vendo o desfile de pessoas, e filosofando o que vai na cabeça de alguns passantes, que se mostram com cada indumentária... algumas almas  demonstram não ter um mínimo de discernimento para vestir-se de modo apropriado para frequentar lugares públicos. Que gosto tem chocar os demais? Sou de outra época, realmente...

Como de costume, fomos à Livraria Saraiva - comprei mais 3 CDs do AC/DC - tenho quase todos, é um dos grandes conjuntos de Rock de todos os tempos. Como de costume também não havia o último CD do Ozzy; acho que quando chega algum a molecada avança que nem hiena num gnu... Vou ter que comprar a peça pela web...

Vi no jornal uma dica ótima para todos nós nestes  tempos de aperto financeiro. Trata-se de um texto com conselhos para gerir a vida financeira. É daquele cartão de crédito, o VISA, e está em modo pdf.  Veja o site http://www.financaspraticas.com.br

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Stress e sua gestão

(Pinturas digitais feitas especialmente para este Blog por Lívia V. Dutra, janeiro 2011)
          
Outro dia pediram-me 'dicas'  para lidar com o famigerado stress. Parece ser a doença destes últimos tempos (a moda sempre se transmuta, outro dia era a ansiedade, outro, a angústia...). Segue abaixo meus recursos; como sempre, faço um condensado do que aprendi por aí... se servir a alguém, valeu a pena! Você vai ver que todos estes procedimentos se interconectam, fazem parte de uma totalidade. Mas olhe, não existe 'fórmula mágica' - cada caso é um caso.  Verifique outros decálogos deste tipo e compare com este. Não costumo fornecer conselhos deste tipo, mas vamos considerar pelo lado construtivo. Aceitamos sugestões, reparos e outras observações educadas...

'Stress'  não é doença, é uma reação adaptativa do organismo (ou seja, é algo normal,  desejável, natural) frente a certas situações - que hoje imprecisamente se rotulam de 'estressantes'... O estresse nocivo à saúde pode se caracterizar por certas reações físicas exacerbadas, problemas físicos difusos e/ou uma sensação contínua de "não se ter tempo". E está demonstrado que, quando o elevado estresse é crônico, o sistema imunológico se torna mais vulnerável, facilitando aparecimento de doenças; a qualidade do sono é prejudicada e pode ocorrer queda de concentração, facilitando ocorrer acidentes. É imprescindível nestes tempos de globalização aprender a gerenciar o nível de stress. Na terapia comportamental, um capítulo importante é dedicado às técnicas de lidar (coping) com estes desafios. Assim, alguns procedimentos úteis podem ser aprendidos e contra-atacam o stress nocivo:

1. Desconecte-se do problema.
É preciso aprender a se desconectar do problema. A saída é mudar a inércia habitual e ter consciência de que é possível, sim, controlar as dificuldades que surgem na vida. Cada caso é um caso - temos que compreender o que ocorre (isso, o compreender,  implica inicialmente em ver como interpretamos aquilo pelo qual estamos passando - ver o item 3. abaixo. Se temos dificuldade nesta fase, não é sinal de fraqueza pedirmos conselho...). A idéia é que você não se sinta agoniado por completo, pois caso isso aconteça dificilmente poderá assumir as rédeas dos acontecimentos que vão se acumulando...

2. Aprenda a relaxar.
O relaxamento contribui muito para o bem-estar. Pratique alguma terapia alternativa, como o yôga, acupuntura ou, se você puder incluir um pequeno luxo na rotina, faça uma sessão de massagem semanalmente. Um bom profissional acupunturista e/ou massoterapeuta à nossa disposição é um achado dos céus! Ter o corpo e a mente relaxados fará com que as situações de estresse sejam menos freqüentes. Muitas pessoas aprendem a utilizar técnicas de meditação (não é nada ‘religioso’, necessariamente, e contribui muito para o autocontrole). Existem centenas de obras no mercado que ensinam isso, e os critérios para escolha (tanto para obras quanto para os profissionais) são os tradicionais - referências, credibilidade, racionalidade, singeleza, cordialidade...

3. Controle seus pensamentos.
O estresse é um processo que depende em grande parte da interpretação que fazemos da realidade. Portanto, aprender a controlar e mudar a "tradução" que fazemos dos acontecimentos são boas estratégias de combate. Pode ser necessária a ajuda de um psicólogo, pois muitas pessoas tem em seu repertório de pensamentos verdadeiros esquemas de idéias irracionais, crenças e máximas que tem efeitos altamente tóxicos em nosso diário cogitar, enredando-nos em práticas nocivas de relacionamento intra e interpessoal.

4. Reestruture suas prioridades.
Se sua grande fonte de preocupação é o seu trabalho e não há possibilidades de você mudar de emprego, pelo menos por enquanto, considere todas as alternativas prazerosas que sejam possíveis. A mais simples é dedicar o seu tempo livre a atividades agradáveis, como p. ex., trabalho voluntário em prol de necessitados. Já se a sua perturbação começa quando você chega em casa, procure distrair-se com programas longe desse ambiente, nem que seja por curtos períodos de tempo. E por aí vai. O quê te preocupa?

5. Adquira hábitos saudáveis.
Infelizmente, os estressados recorrem com certa facilidade ao consumo de álcool, tabaco, fast foods e atividades passivas, como ficar no sofá, assistindo aos programas e filmes na televisão. Os danos que esses hábitos podem causar se multiplicam com a presença do próprio estresse. Tente fugir disso. OUTRA PROVIDÊNCIA IMPORTANTE – Realizar chek-ups anuais completos, com orientação médica específica.

6. Pratique exercícios – ou seja, atividade física que leve a pessoa a molhar efetivamente a camiseta...
O exercício físico está no topo da lista de quem busca saúde, inclusive mental. Somente 45 minutos por dia (pelo menos 5 vezes por semana) ajudam a relaxar a mente e eliminar o estresse, enquanto você aproveita para entrar em forma, e ficar mais atraente, melhorando assim a auto-estima. A maior riqueza é preparar o caminho para uma velhice digna, pois saúde é qualidade de vida! Grande dica (ou recomendação obrigatória...):  consulte um professor de Educação Física (ver critérios no item 2. acima).

7. Pense positivo.
Reverter as idéias negativas e aprender a focar no lado positivo ajuda a reduzir as tensões e a alcançar suas metas. Por exemplo, se está ansioso(a) porque tem um compromisso em que falará em público, pense nas piores coisas que poderiam acontecer e, em seguida, nas possibilidades para que elas ocorram. Formule, a partir destas considerações, um resultado favorável e desenvolva um plano para alcançá-lo. PLANEJAR É TUDO!  Muitas psicoterapias objetivas ensinam procedimentos para tornar isto 'natural' para a pessoa. Digo isso porque temos que aprender, cada um (do seu jeito, com suas idiossincrasias, na sua velocidade, etc...) a lidar com estes desafios (coping), e não é algo fácil. Ver o copo 'meio cheio' é mais difícil do que ver o copo 'meio vazio'...

8. Use o humor.
Manter o senso de humor nas situações difíceis é uma recomendação dos experts. O sorriso alivia as tensões e contribui para manter a perspectiva da situação. Já está mais do que comprovado que o bom humor é um mecanismo eficaz para suportar o estresse agudo e sociabilizar com os demais. Aprendi quando pequeno: "Ria, e todo mundo vai rir com você; chore, e você vai chorar sozinho..." É cruel, mas real neste mundo pós-moderno de pessoas egoístas e consumistas... E, principalmente, aprenda a rir de si mesmo!

9. Estabeleça uma rede de apoio - o famoso 'networking'.
A maioria das pessoas que se saem bem em situações de estresse elevado possui uma boa relação social, com amigos, irmãos da Igreja, colegas de trabalho, companheiros do clube... O apoio em momentos de tensão é sempre muito útil. Tem também os benefícios promovidos pela presença de um mascote em casa, preferencialmente cães, mas pessoas se sentem bem com gatos, pássaros e até peixes com que se responsabilizam. Pessoas compromissadas tem menos tempo de ter pena de si mesmo... Agora, nossos melhores amigos deveriam/poderiam estar em nossa família (aquela de onde você vem e/ou aquela que você construiu) - se você não vive bem em família, verifique os porquês...

10. Considere praticar efetivamente a sua Religião. 
           Espiritualidade é uma experiência universal fundamental, presente em todas as civilizações (tanto as antigas quanto as atuais). Encontre, mediante o cultivo (estudo + prática) de sua Fé, o sentido da sua vida. "Vida sem sentido" é a reclamação mais ouvida entre as pessoas desadaptadas, infelizes, adoecidas psicologicamente.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Catástrofe no Rio de Janeiro

          Descobri um site maneiro: www.freedigitalphotos.net . Tem fotos incríveis lá, da melhor qualidade. Foi de lá que eu trouxe estas fotos, para ilustrar o que tenho a dizer sobre a recente tragédia ocorrida nas cidades serranas do Rio de Janeiro.

           Estas notícias nos dão um misto de tristeza e indignação, sempre, para não dizer do horror que causa. Já se sabe que muitas pessoas com parcos recursos (em todos os sentidos) farão de tudo para, ao fim e ao cabo, acabar prejudicando a si mesmas. As pessoas simples tem ainda mais dificuldades em acomodar suas expectativas imediatas com as por vezes funestas consequências de suas decisões, ao longo do tempo. Não somos humildes - pensamos que sabemos, mas não somos sábios, evidentemente...

          Obviamente, quando a enxurrada de entulho e lama desce morro abaixo ou quando o rio sobe além das margens todos se conscientizam ('instantaneamente') que construir habitação de modo irregular em encostas ou terrenos instáveis/várzeas de rios é uma espécie de bomba relógio armada contra nós mesmos, visto que desmatamos, poluimos, queremos tudo 'de graça', não respeitamos a Natureza e seus imperativos. Ora, não é o caso então das autoridades  - presumivelmente mais cônscias - impedirem estes pobres coitados de cometerem tal sucessão de sandices? Já não vejo mais o noticiário - se achar culpados "resolvesse", muitos problemas nacionais  já seriam só (talvez) memória.

          Sim, sei que água não distingue classe social; o problema é mais complexo do que podemos imaginar, mas desde que me conheço por gente ouço que tais ocorrências são manchetes... E sabemos que no ano que vem, certamente, tais tragédias serão 'reeditadas', inclusive porque, pelas mudanças climáticas, estes fenômenos serão mais frequentes e mais  intensos. 

          Impossível não pensar - eu poderia estar no lugar de qualquer pessoa que aparece como vítima nos telejornais. Como somos frágeis; somos um 'estalar' de dedos; para sermos aniquilados basta quase nada! A soberania divina e seus desígnios são insondáveis, e quedo-me tão pequeno! Pouco posso fazer, além de orar a Deus...

sábado, 8 de janeiro de 2011

Natureza Humana

            Há algum tempo fiz uma pequena tradução e adaptei uma fração do conteúdo inicial de uma secção da Britannica que introduzia os principais conceitos da Antropologia Filosófica, para uso em sala de aula (TILES, M. E. Philosophical Anthropology – The Concept of Human Nature. In: Encyclopædia Britannica, Inc., Chicago. Vol.25, 15TH Edition, 1994, p.550-551). Como estou retomando este tema para construir um artigo que pretendo publicar, coloco aqui o mesmo para informação.
  
A NATUREZA HUMANA

Para situarmos o estudo do Homem em seus diversos campos, precisamos refletir inicialmente sobre seu status perante o universo, e o propósito ou sentido da vida humana. Sob este pano de fundo podemos então nos dedicar, p. ex., às questões sobre se (quando e como) existe sentido para sua existência, ou quando o Homem pode tornar-se objeto de estudo sistemático.

Uma destas considerações iniciais concerne à discussão do que seja a natureza humana. A natureza desta conceituação é uma preocupação corriqueira no pensamento moderno. A pessoa comum compreende o que seja “natureza humana” através do caráter e da conduta das pessoas com quem se relaciona. Baseada no que seus semelhantes realizam, no modo como se comportam, a pessoa reconhece qualidades que não a surpreendem; esta pessoa forma expectativas sobre as qualidades (e condutas) compartilhadas com os demais e sobre as maneiras diversas em que se diferenciam dele e de outros viventes, como cães ou amebas. Pessoas são orgulhosas, sensíveis, ávidas por reconhecimento ou admiração, mormente ambiciosas, esperançosas, egoístas ou capazes de auto-sacrifício. As pessoas obtêm satisfação com suas conquistas, são leais ou desleais e, em especial, carregam dentro de si algo misterioso, imaterial e inextenso, denominado consciência, que se expressa, se realiza, em especial, pela linguagem. A pessoa, mediante sua experiência diuturna, lidando com (ou observando) os diversos entes, concebe predições sobre amplas formas de condutas, e as comunica, verbaliza, rotulando-as de ‘irracionais’, ‘bestiais’, ‘inumanas’, ‘anormais’, ‘santas’, ‘excepcionais’, ‘valorosas’, ‘corajosas’, etc.

Por outro lado, a concepção comum de natureza humana situa implicitamente o Homem numa escala de perfeição, alçando-o acima dos animais, mas abaixo dos santos, profetas ou anjos. Esta idéia foi incorporada no tema (originalmente oriundo da Grécia Clássica) da Grande Cadeia do Ser – uma ordem hierárquica ascendente, do mais simples e inerte ao mais complexo e ativo: mineral, vegetal, animal, homem e, finalmente, seres divinos superiores ao homem. Na Idade Média estes seres divinos constituíam as diversas ordens de seres supra-naturais, extraordinários, sendo Deus como o singular entre eles, suprema perfeição onipotente e onisciente. Havia a tendência, nesta teoria, de assumir-se a irmandade dos homens, considerados seres humanos plenos, em virtude de serem classificados, diferenciados acima de quaisquer outros animais situados concretamente na ordem das coisas. Ainda assim, dentre a coletânea de noções normalmente empregadas nestes âmbitos, requeria-se uma definição mais precisa do que seria a natureza humana.

Até o Século XV o entendimento comum, padrão, era de que o homem possuía uma natureza fixa, determinada por seu lugar no Universo e seu destino. Os humanistas da Renascença, entretanto, proclamaram que o que distinguia o Homem de todas as demais criaturas era que ele não possuía natureza. Era uma maneira de asseverar que as ações do Homem não eram lastreadas nas leis da Natureza no mesmo sentido dos animais. O Homem era capaz de assumir responsabilidade pelas suas ações porque ele tinha o exercício de seu livre-arbítrio. Esta visão recebeu duas interpretações subseqüentes:

- primeiro, de que o caráter humano era indefinidamente plástico; a cada indivíduo era concedida determinada forma pelo ambiente no qual nasceu, desenvolveu-se e viveu. Neste caso, mudanças ou desenvolvimento em seres humanos seriam relegados como produto de mudanças culturais ou sociais, mudanças em si mormente mais rápidas do que a evolução biológica. Aqui, disciplinas como História, Política, Sociologia, mais do que Biologia, deveriam ser averiguadas para um adequado entendimento dos processos. Mas se estas primeiras disciplinas constituem o estudo básico do Homem, então emerge a questão de que em que extensão as mesmas podem seguir um escrutínio, um programa científico. Os métodos da História não são, nem podem seguir os métodos das ciências naturais. A legitimidade das afirmativas das denominadas ciências sociais (ou humanas) em assumir o método científico tem sido questionada e permanece em aberto.

- segundo, cada indivíduo é único, autônomo e deve construir-se a si próprio. Assertivas sobre a autonomia do Homem envolvem a rejeição da possibilidade da descoberta de leis do comportamento humano ou do curso da História. Liberdade não é determinada por leis, ou pela Natureza. Neste caso, o estudo do Homem não poderia nunca encontrar um paralelo nas ciências naturais, com suas estruturas teóricas baseadas na descoberta das leis da Natureza.

Anteriormente, os gregos clássicos, notadamente Platão e Aristóteles, introduziram as noções de forma, natureza, ou essência como conceito (metafísico) explanatório. Variações deste conceito eram basilares no pensamento ocidental até o Século XVII. Observações do mundo natural levantaram a questão do por que as criaturas reproduziam-se segundo sua espécie, e não derivavam outras dissimilares. Para explicar este fenômeno, postulou-se que as sementes, tanto vegetal quanto animal, deveriam cada uma conter internamente, em si, as mesmas características, forma, natureza ou essência das espécies de onde derivaram, e nas quais as mesmas deveriam desenvolver-se subseqüentemente. Este padrão de explicação é preservado no modelo biológico moderno de código genético, incorporado na estrutura molecular do DNA de cada célula. Entretanto, há importantes diferenças entre o conceito moderno de código genético e o antigo, derivado do conceito clássico grego de forma ou essência:

- primeiro, biólogos hoje em dia são capazes de localizar, isolar, experimentar, analisar e manipular moléculas de DNA, o que convencionou-se denominar engenharia genética. Sendo estruturas responsáveis pelo desenvolvimento físico, as moléculas de DNA representam os meios pelos quais o homem pode ser biologicamente caracterizado. Formas ou essências, por outro lado, não são observáveis; se suportassem existências independentes, seriam entidades imateriais. A forma, natureza ou essência do homem ou de qualquer outra espécie de ser, foi colocada como um princípio presente na ‘coisa’, determinando sua espécie através da produção, nesta ‘coisa’, de uma tendência inata a ‘esforçar-se’ para desenvolver a si num perfeito exemplo de sua espécie -- para preencher sua natureza e realizar seu potencial total de ser ‘coisa’ de um determinado tipo. Tal princípio fez surgir a visão teleológica (que tem um determinado objetivo, propósito) do mundo natural no qual os desenvolvimentos foram explanados pela referência à meta em direção à qual cada coisa natural, por sua natureza, se empenha; em outras palavras, pela alusão à forma ideal que esta coisa visava realizar. Em contraste, a estrutura genética presente em cada célula é hoje invocada para explicar o desenvolvimento de um organismo de um modo não-proposital, mecanicista. Em outros termos, o desenvolvimento é demonstrado ser dependente da estrutura genética, e portanto determinado por estruturas e condições preexistentes.

- segundo, a mutabilidade genética forma uma parte essencial da moderna biologia evolutiva. Não somente há diferenças entre indivíduos de uma dada espécie, dando conta de dessemelhanças entre eles na sua configuração, como coloração ou tamanho, mas também a mutação genética aleatória, na presença de condições ambientais alteradas, pode resultar em alterações na constituição genética das espécies como um todo. Portanto, na teoria biológica evolucionária, as espécies não são estáveis ; tipos naturais não têm as formas ou essências fixas ou imutáveis da biologia antes do advento da teoria evolucionária.

Sob este pano de fundo, se a natureza humana é entendida simplesmente como uma forma especial do homem que é herdada biologicamente como em todas as espécies, permanece o delicado problema da descoberta, em qualquer caso dado, de qual é o papel que o ambiente possui na determinação das características dos membros maduros das espécies em geral, e no caso do homem em particular. Aqui, mesmo no caso de características puramente fisiológicas, este objetivo pode ser complexo: p.ex., a extensão em que a dieta, exercício e condições de trabalho determinam aspectos como suscetibilidade a doenças coronarianas e câncer. No caso de características comportamentais e psicológicas, como inteligência, as dificuldades são multiplicadas ao extremo, onde a mera pesquisa empírica não oferece ainda hoje explicações suficientemente convincentes. Há muito debate conceitual sobre o que é inteligência e, por extensão, sobre a forma e instrumentos construídos para sua mensuração. Ainda é objeto de sérias controvérsias a determinação da amplitude de como e quanto do nível de inteligência de um indivíduo é naturalmente determinado no nascimento (ou na concepção/gestação), em contraste com sua exposição ao ambiente, o que determinaria (concomitantemente à maturação e crescimento do indivíduo), as condições do desenvolvimento de todas as suas capacidades.

Existe outra vertente desta discussão sobre o quanto da variabilidade dos níveis de inteligência é um produto das variações das condições de nascimento (no qual as pessoas têm o mesmo potencial inicial), versus a variação dos níveis de inteligência é um reflexo das variações no ambiente nos quais as pessoas amadurecem, se desenvolvem. Seria precisamente a questão de que em que aspecto existiria algo como uma natureza humana comum a todos os seres humanos ou, dito de outra maneira, de que modo existem diferenças intrínsecas entre todos os que pertencem à espécie Homo Sapiens. Como o termo sapiens denota, homens são tradicionalmente compreendidos como distinguidos de (e privilegiados sobre) os demais viventes em virtude de possuir intelecto, ou razão.

Considere agora que, quando o intelecto é valorizado positivamente como o que é distintivamente humano e o que confere superioridade ao homem, a afirmativa de que diferentes raças de pessoas difere naturalmente em suas capacidades intelectuais tem sido utilizada como justificação para uma variedade de atitudes e políticas racistas. As pessoas pertencentes a outras raças supostamente inferiorizadas no desenvolvimento intelectual são classificadas como “inferiores” em relação aos demais humanos plenos, ditos “completos”. Como decorrência, necessitariam menos e mereceriam menos dos amplos direitos humanos. Do mesmo modo, o pensamento de que as mulheres são, por natureza, intelectualmente inferiores tem sido usado como justificativa para sua dominação pelo homem, recusando-se a elas assim acesso a educação e a certas prerrogativas legais. Por outro lado, se diferenças na capacidade intelectual adulta é decorrência do produto de circunstâncias pelas quais pessoas similarmente capazes são igualmente alcançadas, a atitude é considerar todos eqüitativamente humanos, mas com alguns como tendo sido mais privilegiados do que outros...

Finalizando, este debate sobre inteligência e racionalidade provê, entre outros, um exemplo da complexidade do tema em geral, e do impacto da biologia evolutiva nas concepções da natureza humana, em particular. As tradições dominantes do pensamento ocidental sobre a natureza humana tenderam a concentrar suas atenções mais sobre as distintividades do Homem sobre os animais do que na estrita constituição biológica comum que todos (Homem e animais) compartilham. Por sua vez, possuir razão ou intelecto está longe de ser o único aspecto a ser considerado no rol destas características distintivas. O Homem tem sido considerado essencialmente como um usuário (ou fabricante) de ferramentas (Homo Faber), essencialmente como um ente social; de modo idêntico (como o único) usuário da Linguagem, e assim por diante. Estas visões representam diferentes concepções do que seja o atributo fundamental que dá origem às demais qualidades consideradas como distintivamente humanas, e que serviria para marcadamente alçá-lo acima dos demais animais. Estas características todas centram-se nos aspectos mentais, intelectuais, psicológicos, isto é, características em princípio não-fisiológicas (1), abrindo flancos para outro antigo debate, sobre a relação entre mente e corpo. Ainda uma questão em aberto, a constituição do que seja ‘mente’ e a constituição do que seja ‘corpo’, subsidiando a discussão da relação presumida entre uma entidade mental e outra entidade corpórea, embasa, por extensão, as considerações centrais do debate do que seja a natureza humana. O que parece concluir-se é que o debate sobre as questões dos atributos e das mudanças na natureza humana, bem como sua possível evolução, permanecerão relativamente dependentes dos debates sobre a mudança neuro-anátomo-fisiológica e, mais estritamente, da evolução biológica, além dos aspectos imateriais ligados à mente (e sua presumida relação com o corpo), à consciência, e ao intelecto.


(1) Note-se que há considerável controvérsia a respeito desta afirmativa.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Dicas: ótimos sites sobre religião e teologia reformada.

          Creio que já recomendei aqui os fantásticos sites http://www.monergism.com e http://monergismo.com , o primeiro, americano, da Fundação CPRF, e o segundo, brasileiro, com muito orgulho! Apesar das semelhanças do nome e endereço de web, não são associados,  que eu saiba, apesar de veicularem teologia reformada. Mas são... imperdíveis!  (Na página principal do site brasileiro pode-se apreciar o que significa 'monergismo', ou a regeneração monergística)

          Outro dia, deambulando pela web, 'descobri' uma Ong missionária,  Gospel For Asia, fundada por um indiano, K. P. Yohannan, que escreve, este,  livros muito inspiradores. O endereço é http://www.gfa.org e é um site bem amigável, com leiaute super bem cuidado. Pedi ali o livro Revolution In World Missions e recebi-o (grátis!) bem rapido. É uma obra de escrita primorosa e relata a saga do simpático fundador deste ministério. Se o leitor desejar, pode baixar ali estes e outros livros em pdf, mas tem também música e outros recursos. O interessante da proposta deste cristão é que a atividade missionária pode ser melhor realizada em países asitáticos pelas pessoas nativas de seus respectivos países. Como a gente desconhece o que sucede por aquelas paragens...

          Outro site que costumo visitar é o http://www.graciasoberana.com/sitio/, de língua espanhola, com bons recursos. Gosto muito também do http://www.teologico.com.br/, do pessoal da Livraria Erdos  (http://www.erdos.com.br), ótimos profissionais, com quem compro livros periodicamente, com preços mais baixos que as próprias editoras... Hoje, pelas bênçãos da internet, qualquer um pode encontrar ótimos materiais para estudar,  em sites caprichados, com gente séria e devotada ao anúncio das Boas Novas. Obviamente devemos sempre averiguar a procedência, saber nos aconselhar para 'garimpar' as melhores pepitas, e não comprar 'ouro de tolo'...

          A nota 'chata' desta semana foi que não pudemos ir a Guaxupé visitar nossos amigos - a matriarca, Vó Lica, precisou ser internada por problemas de saúde e os irmãos estão se revesando para ficar com a mãe. Vamos orar para que ela se restabeleça logo! Abaixo, a foto da simpática e lucidíssima vovó, com a Ruth, da última vez que lá estivemos... (saudades de todos!)
          Estou 'concentrado' atualmente em escrever um artigo para publicação na revista científica do UNIFAE (Pensamento Plural - ISSN 1982-3088). Faz tempo que não publico, e não se pode ficar assim, alheio (ou alheado...), ausente; o fato é que, por vezes, o perfil acadêmico do docente horista brazuca é mais voltado para a docência e extensão, do que para a pesquisa (como é o meu caso). Mas, na verdade, é que acontece é que necessita-se de estímulo para tamanho empreendimento, que não é fácil, como pode parecer...

sábado, 1 de janeiro de 2011

Leituras de ano novo...


          Não consigo ficar parado - Ruth diz que sigo 'ligado em 220 V ' (desde criança sou hiperativo; tomo 300 mg de passiflora incarnatta todo dia...) - estou sempre lendo algo, sou como Ruy Barbosa, que não 'perdoava' nem bula de remédio! Mas meus pais assim nos deram o exemplo...
        
          Fui na banca de revista e apanhei a Scientific American Brasil de janeiro 2011 -  já tinha comprado a última Cristianismo Hoje, mas já li tudo; a última Revista Ultimato também 'devorei' numa 'sentada'! -  além de entretenimento, pesquiso material para aulas da disciplina de Metodologia Científica (aliás, neste número, à p. 14 o prof. Charles Seife ilustra interessante  discussão sobre crenças em geral e problemas de amostragem, em particular...).

          Nesta semana vou novamente a Guaxupé rever uns amigos - que coisa boa Minas Gerais, terra de meus antepassados... Não são só os doces e quitutes; as pessoas tem um 'quê' diferente, me sinto mais à vontade! Todo ano vou lá 'recarregar as baterias'...

          Penúltima semana do mês vou à praia - mas 'juro', fico somente embaixo da choça de sapé à beira-mar, onde os nativos costumam servir biritas e refrigerantes junto a petiscos mais ou menos 'suspeitos'.... O máximo que me permito (e somente na barraca da Didi, que conheço bem, lá na praia da Enseada) é uma porção de mandioca frita, cortada bem fina. E nada mais. Ruth habitualmente fica a lagartear, tomando uma cor muito bonita; eu sou muito claro e já tenho a pele por demais manchada...

          Terminei de preparar uma aula nova da disciplina de Técnicas de Avaliação da Personalidade. Demorei 5 dias para consolidar a apostila (8 páginas, espaço '1'), pois tive que substituir um tema que não posso mais ministrar (normas do Conselho Federal de Psicologia, que disciplina o uso dos Testes Psicológicos) aos meus alunos. Todo ano dispendo bom tempo revisando as matérias, bibliografia e estratégias didáticas. Ainda bem que temos férias antes de cada cada semestre, o que ajuda a organizar apropriadamente as atividades.

          Gosta de música no computador? Quer uma dica sensacional? Vá ao site http://www.piadex.com.br/topradios/ e baixe o aplicativo Top Radios Online v3.1, um gadget  irado de Reanderson Silva, um dos melhores que já vi. Agora em Janeiro eu vi 249 rádios listadas!  Se  tiver alguma dificuldade  pode  optar baixar o aplicativo pelo Windows Live: acesse http://gallery.live.com/LiveItemDetail.aspx?li=66c9628c-46d0-4a68-bce3-6c832a49d199    Imperdível...

          Boas Férias e que 2011 chegue pleno de alegrias e esperanças!