A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Bioethcs...


Ilustração obtida agora (via Google Images) de
http://www.unescobiochair.org/bioethics-human-rights/

Nossa, faz tempo que não escrevo aqui! Na verdade tenho escrito bastante, e publicado coisas esparsas, mas no face... É bem mais prático nestes tempos corridos, apesar de não permitir (lá) maiores adensamentos de pensamento, como aqui. Tenho me dedicado ao tema da Bioética, que é minha paixão central acadêmica atualmente. Fiz dela minha temática de pesquisa no Programa de Mestrado Acadêmico Interdisciplinar em Educação, Ambiente e Sociedade, do Centro Universitário UNIFAE, onde trabalho. É área apaixonante mesmo, e em expansão vertiginosa no mundo todo. Se colocamos o termo no buscador digital retorna 'milhares' de páginas, uma loucura.

 Um exemplo recente de implicação e desdobramentos abarcada por este tema é a infame 'pílula do câncer', como ficou denominada a fosfoetanolamina. A fosforiletanolamina ou fosfoetanolamina (fórmula C2H8NO4P , com massa molar 141,063 g/mol ) é um composto químico orgânico presente naturalmente no organismo de diversos mamíferos.

 Vejam o que informou recentemente um dos melhores informativos digitais, o Nexojornal, de endereço https://www.nexojornal.com.br/, com a reportagem

Liberada, proibida, mas nunca aprovada: o imbróglio da ‘pílula do câncer’, por André Cabette Fábio, em 21 Maio de  2016  :

 ( https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/05/21/Liberada-proibida-mas-nunca-aprovada-o-imbr%C3%B3glio-da-%E2%80%98p%C3%ADlula-do-c%C3%A2ncer%E2%80%99 )

O Supremo Tribunal Federal suspendeu na quinta-feira (19) a lei que permite a fabricação, distribuição e uso da fosfoetanolamina sintética, substância popularmente conhecida como “pílula do câncer”.


A decisão é temporária, e acata pedido da AMB  (Associação Médica Brasileira) contra a lei, aprovada pelo Congresso e sancionada pela presidente Dilma Rousseff no dia 14 de abril. O julgamento para decidir se a suspensão da lei é definitiva ainda não tem data para ocorrer. 


A 'fosfo' foi distribuída por 20 anos a pacientes de câncer pelo químico e professor da USP Gilberto Chierice. A substância era produzida no laboratório da universidade, na unidade de São Carlos, interior paulista. Com a suspensão da distribuição em 2014, pacientes passaram a exigir na Justiça o medicamento, dando início ao imbróglio.


Há vários relatos positivos de pacientes que dizem ter tido bons resultados no tratamento e uma intensa campanha pela comercialização do remédio. Mas os efeitos da substância são contestados por cientistas. Segundo estudos, o produto não tem consistência em sua formulação. Nas dosagens que vêm sendo utilizadas, a substância não demonstrou eficácia no controle de vários tipos de câncer. Sua liberação pelo Congresso vinha sendo alvo de duras críticas em razão do fato de a pílula não ter passado pelo processo regular de aprovação de um medicamento. 


A maioria dos ministros do Supremo acompanhou o voto do relator do caso, Marco Aurélio de Mello, segundo quem o Congresso, ao liberar a pílula, atuou em uma área que não é de sua responsabilidade, mas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). "

O que ocorreu nesta 'comédia', que seria risível (bem, o foi na percepção de muitos países estrangeiros...) se não fosse trágico, foi que misturou-se em graus variados mas perigosos uns tantos de ignorância pública sobre os mais comezinhos procedimentos de pesquisa científica, mais populismo oportunista de presidenta que estava na iminência de sofrer impeachment, mais parlamentares irresponsáveis, tudo somado com a proverbial atrapalhação que nossos sistema jurídico por vezes perpetra em nossas necessidades.

O resultado foi a imagem (principalmente nas dimensões científica, sanitária e jurídica) do país mais uma vez enxovalhado, e a todos assistindo de camarote, sem poder fazer 'nada'... Patético!!

sexta-feira, 25 de março de 2016

Em Campinas...


PUC-CAMPINAS (Campus da Av. John B. Dunlop)
Hospital e Maternidade Celso Pierro, no
Centro de Ciências da Vida (CCV), aqui
onde fiz meu Doutorado em Psicologia como
Profissão e Ciência.

1. Estou visitando meus pais aqui na Páscoa; amanhã vamos a Piracicaba no aniversário de um cunhado dos meus pais, o (tio) Plinio Porto - ele faz 90 anos, e tem uma linda filharada, nossos primos (e uma prima) queridos. Ele enviuvou há anos da irmã caçula de minha mãe, a tia Miriam, que infelizmente nos deixou antes da hora. Ela era a tia mais querida, sempre jovem e guerreira (e muito bonita!). O pessoal da familia Vieira sempre foi muito unido, graças a Deus. Os familiares do lado de meu pai, os Dutra, também sempre foram unidos, mas eram poucos tio(a)s, irmãos e primos. Todos temos agradáveis lembranças da meninice, com muitas viagens e festanças, e isto dos dois lados. 
2. Domingo vamos na casa do mano Sérgio para um churrasco; vai ser ótimo encerramento do nosso tórrido verão. Espero que este Outono seja mais agradável, mas as notícias do tempo (como da e na Política...) sempre são desanimadoras, com estas mudanças climáticas. Pelo menos tem chovido bem, repondo boa parte do armazenamento hídrico de nossas represas. Mas vai demorar mais alguns anos para termos represas cheias, como antigamente. E isso se o povo continuar economizando como tem feito. Acho que todos aprendemos a lição  de não desperdiçar o precioso líquido...
3. Um professor de Psicologia do UNIFAE (o preclaro Esequiel Laco Gonçalves, do grupo original que fundou o curso) aposentou-se e, com isso, fui convocado para assumir uma de suas classes. Vou relembrar assuntos que vi na minha faculdade... Espero não precisar de muita rememoração. A disciplina denomina-se Análise Experimental do Comportamento, e cheguei a ser Monitor da mesma por dois anos, na época da minha Graduação. Tinha muita facilidade com o assunto, pois é o principal ramo científico da Psicologia, praticamente 'fundado' pelo eminente Psicólogo Burrhus Frederic Skinner, talvez o mais influente psicólogo do Século XX (é o que pensa a maioria...). Li muitos livros dele, e fiz muitos cursos paralelos nesta vertente da Psicologia nos anos de estudo na faculdade (início de 1973 a fins de 1977). Gostei tanto do ambiente acadêmico lá da PUC que, após diversas Especializações e o Mestrado no Instituto de Biociências da UNESP (Programa de Motricidade Humana, no campus de Rio Claro - SP, de 1994 a 1997), voltei à PUC-Campinas para realizar o Doutorado, de 1999 a 2003. Não me arrependi.
4.  Depois de amanhã - no domingo -  termina o segundo Torneio de sumô deste ano. Foi um emocionante divertimento nestas duas semanas, magistralmente televisionado pela TV estatal japonesa, a NHK. 'Para variar', domínio quase que total dos yakosunas (espécie de campeões máximos, os lutadores 'top' da hierarquia) da Mongólia. Faz muito tempo que não temos campeões máximos nativos do Japão, o que não diminui o interesse dos nipônicos pelo esporte (o preferido do Imperador e da Imperatriz - aliás, no torneio passado o casal real esteve presente num dos dias de luta. É muito bonito ver como o povo todo os reverencia). 
5. Como viemos, Bilú e eu, aqui para Campinas hoje antes do almoço, aproveitei para ir no Lar São Vicente de Paulo na quinta feira, para a costumeira sessão de barbearia. Como saio renovado (apesar o corpo já dar sinais de cansaço...) do voluntariado! É muito divertido aquelas horas de atividade ininterrupta. Chego às 07:30 horas e saio não antes do meio dia. Vou fazer um curso de barbeiro, pois o pessoal lá é exigente, e tenho que me esmerar para dar o que eles pedem. Quem pensa que eles são 'passivos' pode se enganar: muitos gostam de certos cortes de cabelo, não deixam cortar muito curto, e reclamam quando não vou no dia acertado (faltar 'nem posso', pois eles contam 'religiosamente' com meus préstimos e, se não posso mesmo comparecer, aviso com antecedência... senão tomo 'bronca'!). E a camaradagem que temos entre as atendentes é muito legal. Ganho sempre um chá de erva-cidreira e, quando temos pastel no almoço, ganho uns para experimentar...


terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Opinião de hoje sobre 'a crise' no Estadão...


Escrevo daqui do meu iPad Retina Mini. Lendo os jornais agora cedo vi esta opinião de José Pastore, à página B-2 do caderno Economia do jornal O Estado de São Paulo. Complementa artigos que eu tenho postado em minha página do Face...  Desde que eu me entendo por gente só leio que "o Brasil está em crise", ou que "a crise X está ..."  blá blá blá... Ficou banal demais este termo! Mas é boa reflexão; que a gente está prejudicado pelos eventos, estamos, não é? Chato ter que viver assim nesta insegurança geral.



sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Felicidade e outros papos...



Obtido agora (via Google Images) de
https://www.linkedin.com/pulse/2014082015131-1442738-is-happiness-a-choice-or-is-happiness-dependent-upon-pleasing-circumstances

1. Já conversei sobre este tema aqui; estava divagando há pouco com minha mulher sobre ser feliz. Disse a ela que não me considero um homem de posses (tenho quase nada!), o que é grande parâmetro para a maioria, mas me considero muito feliz.  Como comentei noutro post no passado, creio que ter estudado a filosofia budista Zen me ajudou muito. Hoje em dia credito na maior parte meu estado de espírito à minha conversão cristã efetiva, minha 'pérola de grande valor'. Na verdade,  (para) 'ser feliz' precisa(-se) de pouco: agora, fim de tarde, chuva querendo cair, acabo de fazer um café prá gente, do modo tradicional (moendo o grão, água de pote de barro, sem açúcar  etc. - já falei disso noutra conversa...), carreguei o Spotify (alternando reggae e jazz) no tablet e recostamos em nossas cadeiras preferidas, desfrutando a mútua presença. Eu não preciso de mais nada. O 'mundo poderia acabar agora'...

O fato é que a gente tem que aprender a domar nossa própria mente, pois ela tanto facilita quanto paradoxalmente nos dificulta o viver feliz. Eu aprendi a rir de mim mesmo, a aceitar meu muitos erros. Aprendi a identificar à minha volta os ‘instantificadores/desencadeadores’ de felicidade, como ouvir boa música, por exemplo. Mas é um duro aprendizado o ser feliz. Temos que busca-lo, não vem facilmente.

A principal coisa que me felicita: a vida e os ensinos de Jesus. Quanta estória bonita, e a doutrina; profundas palavras... Ocorre d'eu ficar estudando bom tempo uma perícope. Tem elocuções fantásticas!

2.  Tenho preferido ultimamente mais minha conta no Facebook para colocar as ideias. Convido-o(a) para ir lá ver: postei sobre desemprego, zika virus, política, Previdência e microcefalia, entre outros assuntos. É mais prático, com esta correria toda que o início das aulas determina. Como assino 3 jornais digitais, logo cedo eu vejo coisas que merecem ser compartilhadas. Que coisa esta modernidade - eventos/facilidades que poquíssimos divisaram...  Maluco!

3. Estou ministrando neste semestre uma disciplina diferente no Programa de Pós-Graduação - Mestrado acadêmico Interdisciplinar em Educação, Ambiente e Sociedade, na Instituição de Ensino Superior que trabalho (Área de Concentração: Desenvolvimento Humano nas Sociedades Complexas). A matéria denomina-se Educação, Direitos Humanos e Cidadania. Foi muito interessante pesquisar estes temas para compor o conteúdo e cronograma. O legal é que neste semestre tenho somente cinco alunos. Lembro do meu Mestrado e do Doutorado, onde o número reduzido de colegas permitia um aproveitamento excepcional. Espero que consiga realizar assim também para meus discentes. Tive ótima impressão da pequena turma logo no início.

4. Terei a partir deste semestre dois orientandos no Mestrado. Sempre orientei alunos na maufatura de Trabalhos de Conclusão de Curso, Iniciação Científica e Estágios, mas Mestres serão os primeiros. Novos desafios...

Vista parcial do prédio principal do UNIFAE:

UNIFAE - Centro Universitário das Faculdades Associadas  
de Ensino - FAE (Autarquia Municipal)
São João da Boa Vista (SP)

sábado, 23 de janeiro de 2016

Urubus e outros bichos...


Foto obtida agora (via Google Images) de
http://www.ecoloja.com.br/goto/store/textos.aspx?SID=Ecoloja&id=136
 
 1. Resido perto da companhia de energia Elektro, neste mesmo quarteirão. No perímetro da sucursal sanjoanense desta grande empresa existe uma elevada torre metálica, sustentando no topo um portentoso para-raios que, acredito pela nossa proximidade, ajude a nos proteger destas perigosas descargas elétricas da atmosfera. Pouco antes da ponta deste equipamento tem-se uma espécie de plataforma, acredito que para facilitar a manutenção. Pois tal lugar tem sido usado por um urubú como seu particular poleiro, para monitorar a circunvizinhança. "Tem dias" (logo pela manhã) que, toda vez que olho naquela direção, que percorre toda a lateral de nossa residência, lá está aprumado nosso amigo, e permanece em seu posto por horas. Por vezes um(a) colega vem lhe fazer companhia. E olha pra cá, olha prá lá... Depois de uma chuva, abre as asas para secar as penas. Que inteligência revela o animal! Imagino que, por termos uma enorme área verde e descampada no entorno destas quadras - é o grande Clube Sanjoanense, magnífico conjunto de edificações de esporte e lazer - a tarefa de esquadrinhar sua refeição fica facilitada. Já vi, em dias de calor, ele  sair em busca de colunas ascendentes de ar quente, para planar sobranceiro seus vôos magníficos... Inveja! 
 
 2.  Outro dia fomos, Bilú e eu, realizar nosso cadastramento biométrico na Justiça Eleitoral. Gosto de fazer as coisas de modo adiantado, se eu posso, de modo a não dar 'correria' mais à frente. Surpreendemente, contrário à expectativa do provimento de serviço público deste jaez, demoramos não mais de meia hora para cumprir o requisito. Isto porque existe a opção de se marcar hora via internet para a sessão de efetivação do direito, que consiste basicamente em, de um lado, levar pessoalmente os documentos necessários  e, de outro, colher-se os dados (fotos, exame de credenciais como identificação e comprovante de residência, etc.)  por funcionário devidamente habilitado (em nosso caso, duas senhoras muito educadas, amáveis). O novo título de Eleitor sai impresso na mesma oportunidade. Ruth aproveitou para atualizar seu nome de casada. Fiquei pensando que, por ser um serviço federal, não fosse a oportunidade para emitir-se um Documento Único de Identificação, sepultando de vez a emissão redundante entre os vários estados da federação, de documentos oficiais de registro do cidadão. O nosso número de CPF poderia ser o principal ordenador no procedimento, pois morre-se com ele... Mas somos uma nação muito atrasada; nossos burocratas e/ou políticos são - nem todos, evidentemente -  muito despreparados ou mal-intencionados. Que fazer... Resultado, ao longo da vida, colecionamos uma infinidade de números a nos identificar, desde o âmbito trabalhista, passando pelos documentos legais aduaneiros até os de saúde e/ou previdenciários.  Um cipoal caliginoso!
 
3.  As férias estão se acabando... Como sempre, passam tão depressa! A marca desta vez é o casamento de minha filha Marília, que não pude comparecer, por motivos do nosso Real estar valendo muito pouco frente ao dólar americano, o que torna impraticável, com meu salário, enfrentar as despesas necessárias. Ficou muito chato não poder comparecer, mas temos que razonar com coragem estas situações. Uma coisa é a realidade sofrente que se nos possui, outra é nós mesmos aumentar nossa dor pela nossa maneira imprópria de receber e gestar nosso pessoal padecimento. Nossa carnalidade se faz presente em cada ato, e vamos carregar até o fim dos dias nossa desdita. 
 
4.  Vamos agora, sabadão modorrento, na casa do sogro. Espero que ele não esteja com aquela famígera camisa do curínthia!!

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Férias... 2 (chove sem parar!)


Gravuras baixadas agora (via Google Images) de
http://planetminion.com/

1. Estou agora a falar de dois filmes, um que vi na Faculdade, hoje um clássico, Laranja Mecânica (1971), de Stanley Kubrick (1928-1999), e o último filme da saga Guerra nas Estrelas, recentemente lançado. O primeiro me impactou muito pela narrativa, e refleti muito depois de ler o livro sobre a violência massiva que descreve. Eu julgava com este experienciar que poderia ser útil na minha formação como psicólogo. Na época não existia no Brasil a violência onipresente - era mais ''política'' a coisa, creio eu. Acho que é um pouco por causa disso que hoje alguns mentecaptos - eles nem imaginam o que foi a ditadura -  desejam a volta dos militares... Já os filmes Stars Wars foram muito bacanas a princípio para mim, pela novidade e estética geral, mas hoje eu não iria ao cinema ver este último da série (meu mano mais velho, nerd incorrigível da velha guarda já foi ve-lo duas vezes em 3D, haja!!).  Sou mais ligado hoje em dia em filmes de outro gênero, tipo shambara, como já comentei (aliás, já comprei dois lançamentos lá na Livraria Saraiva).

2. Bom nas férias também é que leio ainda mais do que já costumo, e revejo alguns bons que eu li anteriormente. Acabei de reler aquele bom livro de Carl Sagan (1934-1996) que acho que já comentei, de nome Variedades da Experiência Científica (São Paulo: Cia. das Letras, 2008), que é muito bom para aprender um pouco sobre o Cosmos e a Ciência - e de quebra - 'polirmos' nossos preconceitos, e até mesmo contribuir para fazer de nós melhores pessoas espiritualizadas... Ele discute temas como ateísmo, cientificidade e cientificismo, e a nossa procura por Deus. Ele não se aprofunda, mas consegue passar uma postura elegante. Outro livro legal seria o Bioética, de Robert M. Veatch (3a. edição, São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014). Ótimo para quem trabalha com pessoas, principalmente na área da saúde.

3. Que chuva maravilhosa... ver filmes e ler, ler, ler... boas férias mesmo, inclusive porque o dinheiro está curto e não dá para viajar... Esta crise está chata; minha filha Marilia vai se casar agora lá em California; mas como pegar o avião para prestigiar a cerimônia com o US$ a 4,00 Reais? Impossível, que fazer... Quando puder vou levar meu abraço ao casal.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Politicagem, corrupção e Mordor


Imagem obtida agora (via Google Images) de 
http://blenderartists.org/forum/showthread.php?288081-Mordor

1. Gente, nosso Parlamento em Brasilia parece pejado do caos de Mordor... Todos os dias aparecem (iniciou mais fortemente no ano passado...) politicos de variegada plumagem perpetrando sandices com a maior cara-lisa (caradura, cara-seca) ... Tem dias que me pergunto se eles estão esperando o povo pegar em armas e sair para exprobrar... Nem imagino o horror. O pior é que só em março que vamos ter uma melhor visão da evolução dos acontecimentos. O tal de impeachment de nossa Presidenta está super indefinido, e o povo todo, de fio a pavio, sofrendo com estas inseguranças, com as indefinições e os os 'desequilíbrios' políticos. E os excelentíssimos e nobilíssimos políticos não estão "nem aí" - a não ser que o japonês da Polícia Federal bata logo cedo na porta deles!
 
2. Outro dia fiquei pensando... oriundo de uma curiosidade, um auto-desafio, que em princípio poderia parecer certa brincadeira ou passa-tempo de minha parte  - escrever um blog - tornou-se com o tempo algo sério. Vislumbrei utilidades importantes para estas mal-traçadas linhas.  Olho agora e não consigo atinar como 'consegui' mais de 23.000 hits até o momento!

3.  Bilú tem feito caminhadas... Todas as férias são assim (o bicho atlético a coopta...), e o chato é que com meus problemas físicos (desabamento do arco plantar, dores das articulações, etc.) não posso mais acompanha-la. Que chato. Fico a pedalar mesmo aqui em casa na bicicleta ergométrica (aproveito para ler os jornais, conforme já comentei aqui).

4. Felizmente a cirurgia para a troca de marca-passo do meu pai foi um sucesso. O aparelho anterior era novo, mas deu defeito. Ainda bem que tem garantia, e imagino se o velho não fosse inteligente e não percebesse que o artefato estava inoperante. Perigo de vida real que, por graça de Deus, foi bem solucionado.

5. Todo o dia passa um celerado em frente de casa e dá uma imutável buzinada, como se estivesse a cumprimentar jocosamente alguém. Que mania, que coisa aborrecente! Que infantilidade, pois quem faz isso exibe pouco apreço pelo próximo. Existe um outro energúmeno que também passa (em direção ao Clube aqui perto) em sua moto Kawasaki ninja numa velocidade tal que chego a imaginar o estrago, se um dia houver algum acidente, originado por exemplo, por um obstáculo... Deus limitou a inteligência mas não a burrice, como reza o ditado... Palerma.

6. Tenho me sentido cansado... Sei que a idade começa a pesar, mas às vezes penso que o mosquito aedes aegypti deixou algum virus passeando em minhas veias... Com estas chuvas e calor o que tem de pernilongo esvoaçando!  Mas a saúde anda bem, em todos os quesitos, graças aos céus.

7. Vejo na Folha de São Paulo de hoje reportagem sobre o escritor italiano Primo Levi (1919-1987). Uma pessoa que sofreu nos campos de concentração da II Grande Guerra. Pessoa charmosa, elegante e sensível. Faleceu com a idade que estou hoje, e discute-se se foi suicídio ou não. Vão ocorrer eventos sobre esta persona no Brasil em futuro próximo. Quando vejo alguma celebridade interessante vou logo averiguar o que existe sobre ele na Encyclopaedia Britannica, e o gajo está lá. Creio ser fundamental recobrar sua importancia em nossos dias, tão esquecidos do passado recente! Essencial; tem muitos livros dele publicados no Brasil - já fui ver na Saraiva, e... seguramente mais livros para comprar, ô sina!!

PRIMO LEVI
Foto obtida agora (via Google Images) de
http://posmanbooks.com/event/a-celebration-of-primo-levi-with-ann-goldstein-dave-remnick-and-others/ 

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Férias...

Ozzy Osbourne (da Web...)
Mas... curioso: se você digitar o nome dele
no Google Images esta foto lá não tem. Existem milhares
de outras fotos, mas esta não...

1. Eu ia escrever aqui um post no fim do ano passado, para encerrar bem 2015, mas como sempre sucede, 'mil' coisas aparecem e (também o enfado que por vezes me acomete invariavelmente a misturar os ânimos...)  outros assuntos se intercalaram. Nada de mais no tocante ao fim do ano. Natal em Campinas (vestiram-me de Papai Noel... e as crianças mais novas se assustaram!) com a família - pais e irmãos - e depois o Ano Novo com o meu sogro aqui em São João. Normal. Vida funcionária, como diria o grande escritor Pedro Nava. Tenho visto muito filmes na TV - acho que o bicho cinéfilo da minha saudosa sogra me picou. Ela adorava filmes! Este NetFlix é uma facilidade ímpar nesta pós-modernidade. Vicia. Mas vou rever todos os meus shambaras, inclusive vou ler também os mangás de samurai antigos, que guardo com carinho. É como um ritual que tenho, há anos. Tem muito valor moral nestas estórias, como honra e lealdade, coisa um tanto escassa nowadays... Outro dia vi na TV um filme de 1971 - Fiddler on the roof, com aquele artista israelense famoso, Chaim Topol.  É um filme triste mas muito bem feito, que sempre me faz relembrar a filharada distante. Veja em  https://pt.wikipedia.org/wiki/Fiddler_on_the_Roof  para maiores informações. Recomendo!
 
2. Mas o meu amigo das fotos aqui é o conhecido roqueiro Ozzy Osbourne (John Michael Osbourne, nascido a 03 de dezembro de 1948 em Aston, Inglaterra. Hoje mora nos Estados Unidos da America) um dos fundadores da vertente Heavy metal, com a famosa banda Black Sabbath (desde 1968; segundo a MTV, a maior banda deste estilo de todos os tempos). O artista vendeu mais de cem milhões de discos desde então, com a banda e depois na carreira solo. Compôs músicas hoje consideradas 'clássicas' dentro do estilo. Tenho quase todos os discos dele. Além de gostar da musicalidade/sonoridade, tenho curiosidade por esta persona. Ele é divertido, um grande artista, que cresceu muito depois que sua atual esposa assumiu o papel de manager de sua carreira. Desde a faculdade eu sempre escuto o som pesado quando estou só, em 'retiro',  ou meditando ou trabalhando. É um bom exercício... Um companheiro de solidão.  
 
3. Mesmo nas férias não perco o hábito de ler jornais (tenho ido também na biblioteca da FAE para ler a Folha de São Paulo), e isso é facilitado pelas edições digitais que assino e que logo cedo as 'descarrego' no tablet. Fico a cada dia mais boquiaberto com a miríade de assuntos que o pessoal ajunta em cada edição. O mosaico de temas abarcados - em especial nestas férias -  é assustador. A complexidade está demais; temos dificuldade, como já comentei aqui, de filtrar tudo! O chato que tudo é temperado com modalidades intercambiantes de violência, de muitas nuances. Ou a temática é em si violenta, ou o modo da narrativa do interlocutor é nesta direção. Está cada dia mais difícil a gente se entender (como entender a si mesmo sem compreender nosso entorno - afinal, não fazemos parte dele?). Ainda bem que a teologia calvinista é o meu porto seguro! 

de http://www.rollingstone.com/music/artists/ozzy-osbourne

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Férias! (bem, quase...)


Foto obtida agora (via Google Images) de
http://faxo.com/majestic-creek-27597

1. Gosto muito de fotos, ou mesmo imagens que conseguem transmitir algum conteúdo que sensibilize o nosso 'lado artístico', por assim dizer. Sempre que assisto a alguma película chinesa ou japonesa Bilú, desinteressada, pergunta porquê vejo este tipo de filme. Digo, como um pai amoroso olhando para sua inocente e pequetita pequerrucha, que aprecio num filme não só o enrêdo, o entrecho, a trama, mas também as luzes, as sombras, o enquadrar do Diretor, a perspectiva da cena que se sucede. Qualquer obra de arte abarca muitas linguagens, por assim dizer, e temos que ser como um hermeneuta a buscar sentidos que estão ali à nossa espreita, indevassáveis aos incautos, mas inteligíveis aos sensíveis (não pretendia a rima, mas ei-la...). Nesse mundo árido, se não cultivarmos nossa sensibilidade às criações de Deus (e também às dos homens), o que subsistirá será somente o absurdo do existir, a nadificação, como reiteram os existencialistas ateus.  

 João Henrique Basso

2. Gente, acabo de receber pelo Correio um presente do amigo lá de Rio Claro, o João H. Basso. Trabalhamos juntos nas empresas de meu pai - ele entrou como Técnico em Contabilidade, e depois de muitos anos foi trabalhar na fábrica da Tigre Tubos e Conexões. Hoje é empresário de sucesso no ramo da alimentação. Sempre admirei a amizade que ele manteve e mantém com meu pai, que soube ver nele, ainda novo (ele ainda estava no Tiro de Guerra quando entrou na Dutra Comércio e Transportes), as qualidades que sempre o caracterizaram enquanto pessoa e profissional: retidão, seriedade, dedicação, disciplina, tudo aliado com uma disposição afável, acolhedora e simpática. Todos os colaboradores gostavam dele e nunca soube de qualquer fato que o desabonasse. Era reservado e circunspecto, como convém aos Contabilistas. Depois de tantos anos ainda se lembra da gente com carinho. Oro para que ele continue sempre com saúde e com sua personalidade cativante! 

3. Hoje seria talvez meu último dia de comparecimento regular no UNIFAE. Não tenho mais notas ou trabalhos de alunos a entregar para a Secretaria. Apesar de ainda ter de acompanhar algumas atividades acadêmicas extra-classe, como as performances da Trupe dos Palhaços, posso me considerar de férias, isto é, não tenho que anotar o ponto eletrônico nos domínios da Escola, de modo a evidenciar minha presença. Terei que ir de vez em quando na universidade para averiguar o Comitê de Ética em Pesquisa (que estou coordenando desde o ano retrasado), mas a próxima reunião do Colegiado só vai acontecer no final de Janeiro. 

4. Não dá para evitar o assunto da crise política (e a decorrente crise econômica) que se instalou. Estou muito curioso para ver os próximos lances. Os humoristas estão aborrecidos visto que os nobres parlamentares em Brasília estão produzindo diariamente tantas sandices que evocam risos (em ambos os sentidos do Houaiss...) mas também sentimentos de desesperança... No futuro nossa descendência não saberá como está sendo trágico estes tempos, visto que, como constato hoje, os jovens não tem idéia do que foram os anos de chumbo da Ditadura Militar - vê-se ali ou lá cartazes pedindo os militares de volta! Se eles soubessem o que foi a repressão naqueles tempos... Eu me lembro na Faculdade de Psicologia, nos anos 70, os  imensos tanques do Batalhão de Infantaria Blindada de Campinas subirem em coluna a avenida Francisco Glicério vez ou outra... Desconfortável é eufemismo... Eu tinha um professor militar - Major Enjolras era seu nome (tinha vários na PUC)  - que ministrava a disciplina que pregava a Doutrina de Segurança Nacional, de presença obrigatória, de nome algo como "Educação Moral e Cívica" (ou seria "Organização Social e Política Brasileira"?) - e tínhamos que comprar e decorar o livro do professor... Ninguém dava um pio em sua aula! Ouvíamos estórias tenebrosas a seu respeito...

5. Mas encerremos de modo mais alegre este post.  Férias é tudo de bom e, ao final do último mês, a gente joga fora muita 'tralha' que vamos amealhando durante o ano. Neste fim de semestre combinei com Bilú de fazer um "5S" (uma técnica tradicional de Administração da Qualidade)  em casa - inclusive no porão... - para ajudarmos a Cooperativa de Reciclagem do município e também a Higiologia aqui de casa. Quem viver verá. Toda semana juntamos um saco preto de lixo seco e o depositamos na rua para a coleta específica, mas no fim do ano os artigos são mais 'volumosos'...  Na verdade a saudade maior que terei agora nas férias será do Lions Clube, pois as reuniões semanais tem sido muito gostosas, não só pelo trabalho (fazemos fraldas descartáveis para idosos) mas pela camaradagem de todos os companheiros Leões e das Domadoras... Pelo menos irei todas as semanas no Asilo cumprir meu compromisso com os idosos. Toda sexta-feira!!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

O ano passado...



Foto obtida (via Google Images) de
http://correio.rac.com.br/_conteudo/2014/10/capa/nacional/214188-tempo-seco-agrava-crise-hidrica-cantareira-baixa-para-4-7.html
(Do CORREIO POPULAR, de Campinas - é o
 jornal digital que eu assino... recomendo!)


O ano passado a gente estava bem assustado com a falta de chuva... Este ano graças aos Céus melhorou bem. Vai levar bom tempo - alguns anos, dizem... - para se encher os reservatórios como antigamente, mas pelo menos creio que o povo aprendeu a lição...  não dá para brincar com o meio ambiente, com certeza. Mas ainda se vê desperdícios por aí, que fazer?

Mas a sêca maior que observo é a seca de amor nos corações. A motivação para se corromper é a maior evidência nesse sentido. Hoje o mau-caratismo e a grosseria campeiam impunes! Não é mais tão feio fazer coisas reprováveis, ao que parece.  Veja o que está a ocorrer no Congresso, nas duas casas legislativas. Não sei como o povo não pega em armas e põe todo aquele povo no paredón... que horror, que palhaçada!! As consciências aparentam estar anestesiadas... cavalheirismo é virtude cada vez menos apreciada, ou mais desejada, sei lá; nobreza de caráter ainda existe, mas é item raro.

Outro dia uma conhecida perguntou como iam as coisas... respondi que 'envelhecendo', com dores aqui e acolá... aí ela me disse... 'envelhecendo e reclamando!!'  Assim, tomei consciência do meu mau costume; na verdade, não era a minha intenção reclamar, mas ilustrar, retratar, mas a percepção da pessoa foi noutra direção... Corrigi logo a má impressão, dizendo que, ao contrário, eu agradeço, e muito, meu entorno e a vida que tenho, pois me considero privilegiado, em todos os sentidos!! Mas depois fiquei pensando, que 'intimidade', que comentário desnecessário que a pessoa fez; nem pensou que poderia me constranger. A troco de quê? Dar-me lição? Sim, quero aprender sempre, e eu sou agora meu principal instrutor; busco as Escrituras todo tempo, pois é de lá que me vem a Luz e a motivação. Ah, a Razão me ajuda, mas parece que a Lógica é disciplina pouco valorizada hoje em dia...  Mas de qualquer forma vou 'policiar-me'. Deve ser chato conviver com pessoa 'reclamona'. Bom, afinal tenho já 61 anos, sou idoso (tenho até a permissão para parar em vaga especial!!) Mas é chato pessoa assim, e isso não é exclusivo de velho, concedamos...

Quando eu era criança, minha querida mãe sempre se preocupava em nos ensinar a sermos escrupulosos - nos perguntar a nós mesmos se não estávamos sendo inconvenientes ou mal-educados, grosseiros com os outros. Ela contava estórias de pessoas que tinham condutas muito nobres no sentido de se importarem com os demais (lembro de muitas delas - ela aproveitava todos os momentos para nos alertar - que Mãe maravilhosa que Deus me agraciou!), e eu creio que esta era a marca tempos atrás: as pessoas se preocupavam em ser educadas aos olhos dos outros. Não é isso o que se chama civilidade, urbanidade? Saber precisamente como bem conviver? Pois todos somos neuróticos mesmos, mas é nobreza poupar o outro de nossas deficiências, o mais que pudermos. Já falei aqui sobre o tal 'desconfiômetro', que a minha mãe (e meu pai também) nos recomendava desenvolver... Obviamente tentei passar muito disso para meus filhos e acho que tive sucesso, pois são muito polidos, educados, acolhedores e queridos.  Oro todo o dia por eles, para que tenham Deus em seus corações. 

Mais uma semana e... férias!!  Mas não vou ficar parado; tenho que escrever artigo científico e preparar aulas escaladas para o programa de Mestrado no ano que vem. E seguramente terei atividades do Comitê de Ética para realizar, mesmo no fim do ano. O gostoso é que sempre tenho um tempo a mais para rever na TV meus shambara (ou chambara, filme japonês de samurai e/ou com as técnicas de kenjutsu...) - tenho vários aqui em casa! Ah, e vou manter minhas atividades no Asilo e no Lions, me fazem muito bem!