A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Ética em Pesquisa, dia dos namorados e Copa



Platão e Aristóteles
Gravura obtida agora (via Google Images) de
http://www.biographile.com/the-personality-divide-are-you-more-like-plato-or-aristotle/25239/

Fui designado como Coordenador do Comitê de Ética em Pesquisa lá do UNIFAE. Este comitê é um colegiado multi e transdisciplinar, independente, que deve existir nas instituições que realizam pesquisa envolvendo seres humanos (existem comitês para analisar protocolos de quem usa animais em pesquisa, mas tais comitês não se confundem - pelo menos aqui em brasólia), criado para defender os interesses dos sujeitos da pesquisa em sua integridade e dignidade e para contribuir no desenvolvimento da pesquisa científica dentro de padrões éticos. O CEP, como se abrevia, é responsável pela avaliação e acompanhamento dos aspectos éticos de todas as pesquisas envolvendo pessoas - e isso compreende analisar também a metodologia. Este papel de averiguar investigações científicas com humanos está baseado nas diretrizes éticas internacionais (Declaração de Helsinque, Diretrizes Internacionais para Pesquisas Biomédicas envolvendo Seres Humanos CIOMS) e brasileiras (Resolução do Conselho Nacional de Saúde número 466/12 e complementares). De acordo com estas diretrizes: “toda pesquisa envolvendo seres humanos deverá ser submetida à apreciação de um CEP”. 

As atribuições do CEP são de papel consultivo e educativo, visando contribuir para a qualidade das pesquisas, bem como a valorização do pesquisador, que recebe o reconhecimento de que sua proposta é eticamente adequada. Se o investigador científico trabalha com pessoas, deve dispor de um protocolo de pesquisa que seja o resultado de cuidados tanto técnicos (relacionados à discussão científica de um tema de pesquisa) quanto de cuidados dos sujeitos da pesquisa. Tenho muitas tarefas a executar e presentemente estu na fase de ajustar os relatorios do Comitê, os formulários e informativos das rotinas. Existem muitas providências que fazem parte do sistema CEP, além de julgar os protocolos de pesquisa. É o que faremos em boa parte de nosso trabalho doravante no UNIFAE. Que o Pai Celestial me ampare em tão complexa tarefa. 

* * *

Hoje começou a Copa de Futebol aqui no Brasil - não estou muito confiante com nossa Seleção, mas o brasileiro é mais patriota nesta hora do que em outras situações que assim o mereceriam. Não gostei do jogo; tomara que nossa Seleção se ajuste com o andamento dos jogos. Mas temos divertimento certo por um bom tempo. Por exemplo, amanhã temos Holanda versus Espanha, espero espetáculo melhor do que vimos hoje, certamente!

* * *

Passeamos, Ruth e eu, em Poços de Caldas, como sempre fazemos, dede a manhã - hoje o motivo foi o dia dos namorados - e Bilú faz questão de ganhar algum presente. Sempre acerto levando-a a escolher um sapato ou bolsa; como (quase) todo ser feminino, ela é alucinada por estes adereços. Como digo sempre, não tente entender a mulher - elas não seguem a Lógica, e são por demais complexas... Antes que digam que sou machista, arremato: "Mulher não foi feita para ser compreendida, foi feita para ser amada..." É um vuco-vuco quando digo isso em sala de aula, mas todas gostam quando dou o veredicto final - devemos ama-las e pronto!

Não pude deixar de me emocionar (Ruth depois me confessou que também se comoveu): bem do nosso lado, na hora do almoço, uma adolescente deixou cair a bandeja de comida dela, esparramando ruidosamente o prato, talheres e bebida ao chão. As atendentes acorreram logo - limparam o local, abateram a despesa, mas a moçinha ficou inconsolável, e nem quis mais se alimentar. Ficou em sua solidão derramando lágrimas silentes e digitando o celular. Um casal que a acompanhava não teve a sensibilidade de orienta-la nesta hora; tivemos, Ruth e eu, a percepção da jovem senhora ser a sua mãe, acompanhada de um amigo - talvez um pretendente, posto que o homem não parecia (pela atitude e pelas feições) ser seu pai. Eu faria tão diferente se fosse a minha filha (lembrei-me na hora das minhas 3 meninas - como eu ansiava protege-las!); ela não ficaria se sentindo desamparada daquele modo. Mas 'fazer' um filho é muito diferente de educa-lo. Sei que não sou boa referencia para ninguém pois fui forçado a divorciar por 2 vezes, mas enquanto meus filhos estiveram comigo procurei cumprir o melhor que pude meu dever de pai. Uma das coisas mais lindas que ouvi na vida foi meu filho  dizer que ele iria criar seus filhos do mesmo modo que eu o criei (e eu o criei do modo com que meu pai criou meus irmãos e a mim, com diálogo e mão firme, num lar cristão).

* * *

Demorei a escrever aqui - muitas provas (elaborar e corrigir) e as providências do Comitê de Ética, principalmente, entremeadas com os dias que vou ao Asilo e às minhas leituras. Tenho uma carga elevada de leitura, auto-imposta, mas essencial em todos os sentidos  - papers, jornais diários, revistas, Bíblia (Esta me toma, hoje em dia, a maior parte do tempo - quanta oportunidade de aprendizado espiritual 'perdi', não bebendo da Fonte! Mas também tive que me preparar bem para isso...). Tenho esta rotina desde jovem, e é o que me mantém vivo, em especial a leitura da Palavra.

* * *

Nestas férias de Julho terei, ao que parece, que assessorar meu filho que vai vir aqui ao Brasil a trabalho. Mas estou vendo também se faço a cirurgia de desvio de septo nasal, que já deveria ter feito há tempos. Vamos ter que planejar e articular os diversos projetos. E não vou ter o mês inteiro de inatividade acadêmica, 'por causa' do Comitê de Ética e também por causa do meu Grupo de Estudo do Idoso. Tenho que dar conta disto tudo, mas sei que o Senhor me ampara; procuro andar no Seu Caminho...

O Senhor firma os passos de um homem, quando a conduta deste o agrada;
ainda que tropece, não cairá, pois o Senhor o toma pela mão.
Salmo 37: 23 e 23  ( Nova Versão Internacional)

sábado, 24 de maio de 2014

Frio, chuva e Institutas!


Foto obtida agora (via Google Images)  de
http://www.luizberto.com/alem-do-que-se-le-uma-coluna-de-luciane-trevejo/medo-da-chuva

É mais ou menos esta imagem que eu vejo aqui do meu escritório.  Ao contrário de muitas pessoas que ficam triste com este tempo, eu fico muito feliz - lembro-me da infância, onde ficava 'horas' admirando este milagre, e o quanto a chuva é benéfica. Quando existem tragédias por causa de inundações no mais das vezes a culpa é do desmatamento e más escolhas de onde colocar a residência, etc.

Faço uma certa meditação olhando a chuva intermitente. Consigo pensar, cogitar, refletir por horas, se necessário - treinei na juventude a meditação Zen, e acho que preciso voltar a praticar. Estou muito desatento!

foto obtida agora (via Google Images) de
http://zenways.org/zen-study/sitting.html

Espero que este friozinho permaneça, pois tivemos muito calor nestes últimos semestres - nem digo 'meses'... e tem gente que não acredita nas mudanças climáticas! Já disse que estou economizando dinheiro para colocar um ar-condicionado; eu não gosto deste aparelho, mas estou me rendendo à necessidade. À noite fica  'impossível' dormir, imagine...

Estou lendo novamente as Institutas (Instituição da Religião Cristã), obra prima de João Calvino. Um é o alimento para o corpo, e outro para o espírito. Neste, depois da Bíblia, é a obra que me alimenta mais!

Quer uma dica legal? Tem um site bem interessante para quem gosta de estar 'antenado' em ferramentas digitais, é o Olhar Digital - http://olhardigital.uol.com.br/  tem muitas dicas e novidades. Eu peguei um programa bem legal, que está no link  ('copie e cole'...) http://olhardigital.uol.com.br/download/41065/41065?oid=0 e acho que você poderia inspecionar...

Amanhã é o último dia do torneio de Sumô de maio - não houve grandes surpresas, apesar de resultados inesperados (como sempre acontecem). A luta só se decide na hora mesmo; bem, a não ser que se faça trapaça - há tempos, até um torneio foi cancelado quando se descobriu uma rede de resultados 'armados'. Deu grande confusão e muita gente foi banida, até um Yokozuna, imagine!!

Hoje e amanhã vou produzir as provas de final de semestre - que preguiça!!  Mas faz parte, que fazer; quem sabe um dia inventam algo melhor para mensurar a aprendizagem...

Imagem obtida agora (via Google Images) de
http://www.shambhalastudios.com/zen-meditation-and-mindfulness-for-insight-course

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Frio e fim de semestre...



Foto de minha cidade obtida agora de
http://www.panoramio.com/photo/20342605

Enquanto espero Bilú para a gente ir almoçar, rabisco aqui algumas mal-traçadas linhas. Está um friozinho gostoso pra daná e já li todos os jornais e revistas ociosas. Ruth está no curso de pós-graduação (uma vez no mês ela tem aulas sabados e domingos o dia todo, uff...).

Nunca imaginei terminar meus dias aqui em São João da Boa Vista. Sim tem aquelas lindas montanhas ao fundo da foto - é a Serra da Mantiqueira, uma das grandes formações geológicas que a gente estuda na escola. Lugar muito bonito de se passear, com muitas fazendas, restaurantes rústicos e paisagens deslumbrantes. E, é claro, é lá que fica, nas Minas Gerais, a cidade de Poços de Caldas, linda de morrer, em todos os sentidos - Bilú e eu vamos sempre passear ali e comer um tutu à mineira.

Fim de semestre se aproxima: avaliações de aprendizagem e o chororô, a choraria dos alunos com as notas recebidas, que eles NUNCA concordam. Sistema anacrônico este de ter que dar nota para aluno, mas fazer o quê; ninguém inventa algo melhor... Mas vou ser mais 'bonzinho' doravante, pois o contexto didático-pedagógico universitário moderno se alterou significativamente nos últimos tempos. Mas procuro sempre açular os alunos com textos, ensaios, livros que posto no portal acadêmico.

Eu havia escrito estas linhas anteriores (ontem) e tive que interromper para irmos à noite na Igreja. Agora nesta segunda feira cedo eu finalizo, para postar algo no início de semana. Mas eu estava vendo agora como é avassalador a possibilidade de pesquisa que se encontra nos robôs (veja este verbete no Houaiss e conheça sua origem - interessante!!) de busca do tipo Google, ou Redalyc.org ou mesmo nosso ótimo Scielo.br. Temos agora que nos aprimorar nesta tarefa mais ou menos modernizada, senão somente recebemos lixo de nossos terminais. Quer ver um bom resultado que encontrei, sobre Ética e outros assuntos (principalmente algumas repercussões sobre os anos de chumbo no Brasil, os tempos de ditadura) : veja  bit.ly/SUy6Xm

Quanto mais vejo e bato a cabeça e me decepciono com as pessoas, mais me refugio na Palavra, e na Fé Reformada. Neste caos atual, quem não tem um ponto de ancoragem, afunda facilmente (e muitos não se aperceberam disso ainda!) e ficam só 'pagando mico', como se diz. Vida tempolábil...

sábado, 10 de maio de 2014

Sabadão e dia das Mães


Gravura obtida  de http://aeon.co/magazine
(revista digital muuiiito interessante...)

Aff, faz tempo que não escrevo; não é que não tenha coisa pra dizer - tenho e muito, mas é que, no espírito do blog (slow blogging...), escrevo quando acho que tem alguma importância, algo que possa ser de utilidade. E, também, tenho tido muita atividade no Centro Universitário onde trabalho - novos projetos e incumbências.

Mas sobre a revista acima, de onde tirei a linda gravura estilo zen, veja a reportagem neste endereço: http://aeon.co/magazine/being-human/how-profound-love-can-last-a-lifetime/  muito legal mesmo!  É revista para mentes privilegiadas... E o mais legal é que, a cada texto, tenho a facilidade de manda-lo diretamente para o meu arquivo no leitor Kindle Fire, da Amazon, que eu trouxe quando da minha última viagem aos meus netos nos Estados Unidos.  Show de bola, como se diz aqui em brazolia.

Amanhã vamos prestigiar mais uma vez a matriarca no dia das Mães. Cada momento com ela aqui na Terra devemos privar, pois nada é eterno aqui nesta esfera - somente as coisas do espírito - e tem muita gente que não acredita nisso. Mas se não for assim, como considerar esta vida triste? Se você ficar pensando muito, acaba na solução de alguns existencialistas - o absurdo, e seu fim necessário, o nada. Por isso que muitos acabam se suicidando... Para mim, este - suicidar-se - é o verdadeiro absurdo; mas não julgo, o ente humano é por demais complexo para realizarmos isso - talvez quanto a alguma conduta, e bem contextualizada a sua análise, por favor.

Que friozinho gostoso deste outono - tinha quase me esquecido, dada a quentura do semestre passado. Que horror a canícula que a todo ano se intromete em nossa qualidade de vida. (Vou mandar instalar um condicionador de ar, 'urgente'!) Vamos convidar já um casal amigo para vir tomar vinho e queijo conosco com o aparelho de raclette que temos... E ficar jogando conversa fora! (não sabes o que é raclette? veja em http://www.segredosdatiaemilia.com.br/2013/07/03/como-fazer-raclette-e-fondue-de-carne-queijo-e-chocolate )   Enjoy!

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Bênçãos...


Firmina e Geraldo Vieira Dutra

Olha os meus pais no começo dos anos 70... eram bonitos, hein? Sou muito grato a eles por terem - perseverantemente - nos ensinado (meus irmãos e eu) nos valores cristãos. O ensino dos filhos é um dos aspectos mais importantes do convênio do cristão com o Pai Celestial, conforme vemos em Hebreus 12, 1 a 17. Nos versículos de 6 a 9 lemos (Almeida Corrigida e Revisada Fiel):

6 Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho.
7 Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos;  
porque, que filho há a quem o pai não corrija?
8 Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, 
sois então bastardos, e não filhos.
9 Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos?

Agora idoso, vejo quanto tempo perdi em não ter reverenciado o ensino e a Palavra como devia. Mas acho que o Senhor em sua misericórdia me preservou e me resgatou, regenerando-me em definitivo nesta fase que posso finalmente entender Seu Plano Eterno. A Fé Reformada foi central nesta minha conversão. Quando digo Fé Reformada reverencio o grande teólogo João Calvino, o maior que consigo divisar.

Hoje temos muita boa instrução sobre os desígnios celestiais, fundados nas Sagradas Escrituras. Indico aqui um ótimo livro, escrito por dois pastores inigualáveis, Herman Hanko & David J. Englesma. O nome é 'Keeping God's Covenant', e pode ser adquirido no site  http://www.britishreformedfellowship.org.uk , mais especificamente  http://www.britishreformedfellowship.org.uk/index.php/books-a-pamphlets

Sou muito grato a Deus pela sua instrução e amor a uma pessoa tão viciosa como eu. Ele nunca desistiu de mim. Honrarei sempre a meus pais e a memória dos meus antepassados, pois sei que foi por eles que o Pai Celestial me ama...

Saberás, pois, que o Senhor teu Deus, ele é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e
 guardam os seus mandamentos.  (Deuteronomio, 7:  9)

sábado, 12 de abril de 2014

Vinde a mim... (Mateus, 11: 28)



Gravura obtida agora (via Google Images) de
http://www.brasilescola.com/filosofia/filosofia-crista.htm

Ainda me lembro da vivência sentimental quando entendi (e aceitei com todo o meu ser) este convite, em meu coração. Não tanto pelo fato de ter lido a frase tantas vezes anteriormente, mas não a ter compreeendido, mas pela impressão existencial que determinou (naquela vez especial), quando eu efetivamente estava preparado, destinado, a entende-la. Ela me vem sempre à mente, e me conforta muito. E me emociona; é um relembrar que mobiliza, como dizem os psicólogos.

O crente deveria meditar sempre neste convite, que Ele nos (re)faz constantemente, a cada passo. "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei." (Versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel) Este convite tem toda a sua dimensão cósmica e eterna posto que foi selada com o sacrifício que Ele fez por nós, de uma vez por todas, no Calvário.

E porquê Ele (e somente Ele) pode nos fazer tal convite? Porque Ele, reconciliando-nos nEle com o nosso Pai Celestial, tirou-nos o fardo do pecado, coisa que não poderíamos ter feito por nós mesmos. O que Ele nos pede agora ficou factível... "Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve." (Mateus 11:30). Todo o crente não pode esquecer disso - ninguém pode duvidar disso!

Nos dias atuais, corruptos e violentos, este convite ecoa com mais veemência, mas parece que já há tempos se anuncia...  "E acontecerá, naquele dia, que a sua carga será tirada do teu ombro, e o seu jugo do teu pescoço; e o jugo será despedaçado por causa da unção." (Isaías, 10: 27). Só Deus sabe o quanto sou grato a Ele por isso!

terça-feira, 8 de abril de 2014

Relacionamentos interpessoais e outros bichos...




Logo oficial obtido de
http://anheuser-busch.com

Minha cunhada, a Rachel, irmã gêmea de Bilú, sugeriu um tema para refletir aqui. Ela, solteiríssima, estava 'injuriada' com a dificuldade pós-moderna de relacionar-se com o sexo oposto. É este um sub-tipo de relacionamento interpessoal, e carregado de problematizadores determinados pelos generos. 

Usarei um conceito para nos auxiliar - o das expectativas. Nossas ações podem ser em boa parte 'explicadas' (compreendidas) em função dos objetivos e das escolhas de cada pessoa e das suas expectativas em atingir esses mesmos objetivos. Agimos em grande parte de acordo com o que esperamos ocorrer no futuro, a partir do que fazemos, do que decidimos, daquilo que manipulamos (ou pensamos manipular) da realidade ao nosso alcance. Obviamente, como muita coisa foge do nosso controle detemos, a cada momento, mais ou menos 'certeza' que as coisas vão ocorrer como desejamos, como esperamos que ocorra. 

Esta regra quase-informal é razoável em sua utilização quando operamos no mundo físico, material. Agora, quando o nosso semelhante entra em cena, a operacionalidade desta equação se perde muito; que fazer... Problemas ocorrem quando se imagina o quanto que as pessoas podem ser previsíveis - quer dizer, o quanto que nossa expectativa pode ser efetivamente equacionada e realizada em nossos relacionamentos. Tantas são as variáveis que podem modular, modificar e embaralhar nossas expectativas que o vivente acaba se 'perdendo', no mais das vezes, no afã de tentar antecipar os acontecimentos.

Todos temos nossas inclinações, balizadas dentro de contextos amplos que teimamos em não levar seriamente em consideração. Previsibilidade e controlabilidade são temas interessantes para filósofos e psicólogos, mas de escassa operacionalidade no que tange a nós pobres mortais. E no campo das emoções e sentimentos, são de pouca valia, ao que parece. Então - ao final e ao cabo - cada um que cuide de si mesmo, sendo virtuoso e aprimorado no viver, no vivenciar. Por extensão, teremos mais facilidade de nos relacionar com o próximo, seja parente, amigo, parceiro, cônjuge, colega, etc... Não adianta exigir do outro o que nós mesmo não podemos oferecer. E assim voltamos à antiga regra de ouro, que existe na Bíblia - faça aos outros o que desejas que façam a ti. Simples assim.

Vivenciamos constantes choques comunicacionais, oriundos de interpretações e valores os mais diversificados, e tanto mais nesta época de grande complexidade. Exemplifico: a melhor cerveja para mim hoje é a Budweiser, da Cervejaria Anheuser-Bush. É a melhor cerva para o dia-a-dia - o dito 'King of Beers' é verdade verdadeira. Uma das que gosto mais é a belga Gulden Draak (Brouwerij Van Steenberge) mas não é uma cerveja para tomar todo dia, por vários aspectos. Imagine que encontro um apreciador de cerveja também - quase-impossível ele ou ela ter o mesmo gosto, preferência que eu, seja para bebericar no dia ou em dias especiais. Bilú me disse outro dia, comentando o que havia lido numa rede social: 'prefiro ter paz do que ter razão'. Concordei com ela e adotei o adágio para minha vida. Nestes tempos bicudos, é rara erudição.

Adoro paisagens. Veja que linda esta que baixei do site da Microsoft... Seja feliz!


Foto obtida agora de
http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/wallpaper

segunda-feira, 24 de março de 2014

A vida - nada e tudo!



Mostrei a fotinho acima (tem alguns anos que a tirei; estava usando um óculos que gostava e que depois quebrou, sem mais nem menos...) para Bilú e ela disse que 'estou melhor hoje' -não sei acho esta apreciação boa ou não; não digo 'ruim'; evito usar este termo, é tendencioso, não é? Mas voltando à foto, acho eu que não mudei quase nada, mas ela acha. De qualquer forma, é a configuração que tenho mais usado nos últimos tempos - barba baixa e cabelo curto. Lembro-me do tempo que usava cabelo comprido - hoje não dá mais, por 'n' motivos, sob vários aspectos, inclusive estéticos, obviamente. Envelheci muito (e mais rapidamente) depois dos divórcios. Estresse, seguramente, e em todos os sentidos.

Engraçado como tendemos a avaliar a pessoa e principalmente nós mesmos mais pelo exterior -  a figura - e menos pelo que não se pode ver (as coisas que temos que abstrair pela razão), apalpar, dimensionar. Muita da confusão interpessoal do dia-a-dia vem desta sutil tendência de nossa mente. Outro dia um aluno parecia deslumbrado com a frase 'a mente mente' e achei até engraçada a jogada linguística a princípio, de tão banal, mas ela guarda muita verdade. Quanto mais achamos que dominamos a subjetividade e suas armadilhas, mais somos ludibriados, ao que parece. A maioria do trabalho mental do prudente é se precaver contra estas auto-armadilhas. Bem, esta tem sido minha tarefa nas últimas décadas. E continuo aprendendo e me surpreendendo.

A vida é o grande barato, e a gente fica se perdendo na análise dos seus muitos pedaços. Mas a totalidade é o que conta - os Budistas ensinam muito isso, e sua equilibrada metodologia remete a esta lembrança quase o tempo todo. Dependendo do olhar, a vida é 'tudo' ou nada, como parecem acreditar alguns 'existencialistas'... Não, não vou falar disso, boring... A moçada não quer 'perder' tempo falando disso hoje em dia, que pena!

Parece que calor começa a ir embora; inclusive o verão acabou. Já vai tarde. Vou programar a compra de um ar-condicionado porque acho que não vou suportar o verão do ano que vem se for parecido com este. Estou cansado de ler comentários sobre isso a partir da famigerada mudança climática. Todos falam e ninguém tem razão.

Acabou o torneio de Sumô de março - agora o próximo será em maio, de 11 a 25 (domingo a domingo). Às vezes eu gostaria que o tempo andasse mais depressa. A nota chata foi a aposentadoria do lutador búlgaro Kotooshu Katsunori (nome original Karoyan Ando), um lutador de mais de 2m de altura. Já falei dele neste espaco anteriormente. Ele foi o primeiro europeu a ganhar um torneio japonês, o mais importante do mundo, mas ultimamente estava muito lesionado, e perdendo lutas 'faceis'; desanimou, ao que parece.

Quem ganhou o torneio desta vez foi o lutador Kakuryu, um Ozeki (um posto no ranking antes do Yokozuna, este o posto mais alto da hierarquia dos lutadores) nascido na Mongólia, com 1,86m e 154 kg de músculo (bem, e alguma gordura, para dar inércia...) que venceu no torneio os dois Yokozunas atuais. Ele vai ser um no futuro, com certeza.

Kakuryu Rikisaburo
Foto obtida agora do site oficial
http://www.sumo.or.jp/en/sumo_data/rikishi/profile?id=2416

sábado, 8 de março de 2014

Dia das Mulheres...



Obtido agora (via Google Images) de
http://www.123greetings.com/events/womens_day

8 de março... um dia como todos os dias deveriam ser! Parabéns a elas, e firmes contra o preconceito e contra toda a forma de violência contra a Mulher. Eu, que tenho e tive tantas em minha vida, sei como sou abençoado. Ruth, you're the best!!

Levei hoje Liv de volta a Rio Claro; cheguei a tempo de ir almoçar com Bilú - ela está nas aulas de estudos pós-graduados em Fisioterapia Dermatológica. Este curso prevê 2 aulas mensais, no sábado e domingo all day. É chato ficar aqui sem 'nada' para fazer. Ninguém telefona, nada na TV. Esqueci de comprar jornal hoje com a correria da viagem logo cedo; se não é o jornal digital que baixo via web, ficaria sem saber das novidades mundiais. Parece que desapareceu um avião que ia da Malásia para a China, com 239 pessoas a bordo. Morte triste, patética, afundados no mar.

Quanto mais interajo, mais sinto saudades do tempo da adolescência, quando curtia incompreensível (aos olhos dos outros) solidão. Vivia interciso, pensando em relacionar-me, mas tembém em ficar 'na minha', como se diz. Era bom, à época, pois aprendi a refletir - mas para realizar isso eu tinha que ler - e ler muito - de modo a bem discernir a mixórdia, o mistifório de idéias, confusas e obscuras. Mas se parecia tudo embaralhado, porque agora o quase-banzo? Por que, paradoxalmente, naquela idade, naquele processo todo, eu era feliz (Para registro, a partir desta fase comecei a colecionar anexins, epodos - veja bem, não é apodo ...).

Que legal... Amanhã começa o Grande Torneio de Sumô de Março. Diversão garantida por 15 dias!! Mais importante de tudo - amanhã é o Dia do Senhor, que alegria; vou servir em Sua Casa, vou orar, louvar e bendizer. Que abençoado sou!

terça-feira, 4 de março de 2014

Carnaval...



Foto obtida agora (via Google Images) de
http://www.infoescola.com/carnaval/carnaval-do-rio-de-janeiro/

Acho que (quase...) sou deste tempo! Não gosto deste tipo de festa. As músicas carnavalescas de hoje são muito diferentes (piores!!!); existe muita exacerbação das emoções, muita bebida e violência, em especial no trânsito. Sempre arranjo coisas alternativas para fazer (agora que estou a escrever neste blog, Bilú me traz um iogurte grego para tomar; a gente fica o dia todo a paparicar um ao outro - eu faço 3 cafés por dia para ela, imagina; ela adora - também, com pó moído na hora, água de filtro, açúcar orgânico, etc. fica 'divino'!) para não ter que absorver as eventuais coisas indigestas destes festejos momescos. Mas, pensando em Ruth, é efetivamente uma bênção conviver com pessoa educada, gentil, polida e atenciosa. Coisa a cada vez mais rara.

Felizmente fui convidado por uma colega professora do UNIFAE - a Ana Salviato - a dar uma preleção, no sábado à noite, num acampamento da Igreja Presbiteriana da vizinha cidade de Aguaí. Falei sobre o fato de nossa Fé ser uma Religião do Convênio, do Pacto (Salmo 105, 8). Que Comunidade vibrante,  jovem, amiga, amorosa. O Pastor Limírio certamente tem boa parte dos créditos pela atmosfera efetivamente cristã daquela Igreja. Ficamos até tarde da noite. Mas em todos os Carnavais fico mesmo em casa, na maior parte do tempo. No domingo eu fui à tarde com Ruth na casa do amigo Júlio e esposa Flavinha; nadamos e comemos feijoada, manobrada pelo chef Paulão. 

Imagine só - lá esteve um grande artista sanjoanense, conhecido como 'Só Kaká'; grande instrumentista e vocalista, que 'tóca' qualquer música que você solicita... Quando o conheci, há muitos anos, no Restaurante 'Casarão' - aqui de são João, junto com um grupo de professores da outra universidade daqui que ministrei aulas (a Unifeob) - ele estava animando o espaço somente com um violão e fiquei extasiado! Ele é uma pessoa carismática, efetivamente. Ele fez uma jam session com o João (de São Paulo, SP), tio do Júlio, e foi demais... Um luxo! Uma tarde memorável, com gente bonita e simpática (De manhã e de noite fomos na Igreja, pois temos obrigação administrativa, além da espiritual). Mas o que fiz mesmo neste carnaval foi preparar aulas, postar material para alunos e ler... adoro ler! Ah, e escutar música também!


https://myspace.com/sokakashow

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

O calor começa a ir embora.. felizmente!!



Foto obtida agora (via Google Images) de
http://bioexpedition.com/desert-biome/

Nóossa, como a internet está lenta hoje - como a gente acaba ficando dependente destes gadgets... Lenta e instável. Poucas coisas funcionam aqui 100% o tempo todo. Que incrível deve ser dispor de uma web de alta velocidade, como se ouve falar! Aqui no Brasil vai demorar para termos acesso a esta facilidade. Uma pena; um país tão bonito como o nosso mas com as elites, os dirigentes, os políticos que tem. A saída, como eu já disse, está no aeroporto mais próximo... Não, não estou a praticar o esporte nacional de falar mal do nosso país - é pura constatação. Às vezes não sei se leio os textos/notícias dos jornais (e revistas semanais) como textos hilários ou trágicos... Mas é uma obrigação profissional a cada vez mais sofrido.

Mas o que gostaria de comentar é o calor abstruso que experimentamos estes meses. Parece algo 'global' estes distúrbios climáticos, pois vemos neve à beça ainda nos Estados Unidos, inundações em Londres e outras perturbações assemelhadas em outros lugares. E ainda dizem que pode não haver aquecimento global!

Incompreensível...




Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF)

Ontem vimos a notícia de que, na recente votação dos Ministros do STF, os trambiqueiros do famoso (ou infame?) "mensalão", um dos casos mais escabrosos da nossa política, foram inocentados da acusação de formação de quadrilha.

O que causa espécie é que na composição dos ministros do colegiado anterior (alguns se aposentaram) quase todos definiram que havia sido efetivamente formada a conspiração delituosa pela parranda, pela corja dos partidários do Partido dos Trabalhadores... E agora, com os componentes jurisconsultos algo mudados, a decisão foi alterada, como se não tivesse existido o que antes foi formalizado, 'sacramentado'. Sei que o Direito não é Ciência exata, mas como confiar que existam critérios válidos, ainda que não in totum neste campo do saber, mas no suficiente para ter-se alguma certeza mais confiável nas decisões legais, de modo a produzir equilíbrio e paz na sociedade? A impressão que fica é que existem duas Justiças, uma para o pobre, o desvalido e outro para os mais aquinhoados.

O Brasil apequenou-se; mais uma vez seremos motivo de riso pela estrangeirada...  Como se diz, a saída para nossa terra é o aeroporto!

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Senso crítico e criticar...



Gravura obtida agora (via Google Images) de
http://twocanview.com/tag/critical-thinking/

Iniciamos bem este semestre acadêmico - parece que todas as classes estão motivadas para o trabalho didático (mas sempre tem os renitentes que acham que sala de aula é para brincar, ficar conversando com os colegas, jogar video-game nos celulares - mal sabem o que os espera quando se formarem...). 

Uma grande tarefa que procuro realizar com os alunos em todas as aulas é que eles desenvolvam o senso crítico. Criticar (analisar, examinar, perscrutar), na Academia, é o exercício do livre julgamento de um intelectual sobre as questões (intencionais, metodológicas, históricas, políticas, religiosas, contextuais, estéticas... etc...) envolvidas na compreensão de um texto, de um argumento ou de um raciocínio, discutindo (debatendo, questionando...) logicamente seu significado (sentido, aplicação...), bem como – principalmente -  a verificação das evidências subjacentes à verdade e, assim,  ter as condições para apreciar o seu VALOR (utilidade, etc... ). Muitos alunos chegam pensando que 'criticar' é simplesmente (ou somente) 'censurar' - alguns acham que é até imprecar. Mas logo anexam mais um uso ao vocábulo, felizmente.

Eu fui conferir e vi que até no Wikipedia tem um pequeno texto interessante sobre esta habilidade do senso crítico ou criticismo (alguns dizem 'criticidade'), que vale a pena ver:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Pensamento_crítico

Para dar conta de desenvolver o senso crítico, habitualmente as minhas atividades em sala de aula mesclam exposição dialogada e atividades práticas sobre algum tema em pauta. Os textos para discussão são fornecidos com antecedência ou trazidos pelo docente no dia da atividade, conforme o planejamento. A leitura prévia do texto por parte dos alunos é fundamental para instrumentalizar o debate em sala de aula, permitindo adicionalmente aos mesmos tomar os devidos apontamentos que julgarem pertinente. Obviamente, sempre advirto que simplesmente ler os artigos, separatas, apostilas e capítulos de livros não vai preparar o aluno para participar dos debates ou redigir trabalhos. Espero sempre que o aluno se engaje intimamente com a reflexão dos textos, questionando os argumentos e analisando sua lógica. (Ajuda em muito tomar apontamentos enquanto lê, ao mesmo tempo em que sumariza os principais aspectos apresentados) Se o aluno vem à sala de aula com ao menos duas questões para discutir é um bom indicativo de seu envolvimento, penso eu. Mas é um trabalho árduo. Muitos alunos passam o ano todo em atitude passiva - não são poucos os que 'entram mudos e saem calados' quase todo dia... Eles não questionam, não observam o questionamento dos colegas, não se engajam. Apassivam-se, literalmente. Negam-se a si mesmos, ao fim e ao cabo, e não desenvolvem habilidades e competências preciosas. Preocupo-me e me exponho denunciando o problema, mas muitos alunos acham que exagero ou até que os destrato... Hard times!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Provérbios 16: 3 e 4




Como sempre faço todo dia, medito sobre a Palavra e hoje vi algo que quero compartilhar: Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos. Está em Provérbios, 16:3, na versão NVI (em outras edições alguns termos são diversos ocasionalmente, mas com o mesmo sentido). É um procedimento que tenho seguido, o consagrar minhas ações; bem, tentado seguir sempre, apesar de minhas inúmeras deficiências e dificuldades. A chave é sempre iniciar algo com a necessária oração.

Porquê consagrar ao Senhor nossas ações? Porque tudo é dEle, e isso nos ajuda a dar o tom correto, o sentido apropriado às nossas ações. O problema é o automatismo, o 'piloto automático' que configuramos para seguir com a vida do dia-a-dia... E quando divisamos aquelas pessoas tenebrosas, amargas, ameaçadoras de nossa conexão com o Santo Espírito, sei que fica difícil enxergar o Cristo em cada uma delas... Mas aí está um grande desafio. Consigo a cada dia ver o Mestre neste tipo de pessoas, e isso me ajuda a tratá-las diferentemente do modo como elas me tratam. Dura empreitada, mas Ele está do nosso lado; esta é a promessa.

Mas o que também é  interessante nesta perícope vem logo a seguir (verso 4):

O Senhor faz tudo com um propósito; até os ímpios para o dia do castigo.

Aqui reside um outro aspecto que muito me maravilha: a Soberania de Deus, que é o nosso conceito-chave. Temos que nos esforçar para entender o propósito de Deus para cada um de nós. O Pacto é estabelecido com o Seu povo, mas cada um é responsável, em suas diversificadas atribuições, pelo nosso relacionamento pactual. E o sagrado convênio se espraia em diversas dimensões - na familia, na comunidade de Fé dos eleitos, no casamento - cada membro com seus encargos pactuais. Gosto muito de estudar as Santas Palavras, que muito significam minha existência. Sou muito grato ao Pai Celestial pela instrução, pelo amor celestial.

* * *
Uma coisa 'aborrecente' nestes dias é a canícula atroz que se manifesta. Sinal dos tempos? Penso agora em ir na loja e comprar uma mini-piscina... só não vou correndo porque vou suar muito, e meus escrúpulos ecológicos me constrangem, com a escassez do precioso líquido. Fico furibundo quando, nesta estiagem, alguém lava a calçada ou veículos com a água tratada. Mas nossas autoridades são muito incompetentes: não vejo campanhas nem políticas públicas desenvolvendo na população modos mais racionais de lidar com a água. Paciência, podia ser pior! Lembro dos meus filhos lá nos Estados Unidos, com aquele frio todo. Bem, todo extremo é ruim, mas gosto MUITO mais do frio do que do calor...

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Aulas voltando...




Designer: K. Tribett

Quando estive a última vez nos Estados Unidos vi este quadrinho numa das lojas da linda cidadezinha perto de Salt Lake City chamada Park City, estado de Utah (onde uma atleta brasileira - teinando para as Olímpíadas de Inverno -  acidentou-se semana passada) e não resisti. É emblemático do que se encontra majoritariamente em muitas organizações. Incrível como, depois de anos da ciência da Administração, possamos encontrar empresas geridas por verdadeiros trogloditas. Alguns administradores e empreendedores parecem gostar de maltratar colaboradores e clientes. Certas pessoas, depois que  se instalam/são instaladas em posição de mando, exercendo determinado poder, exacerbam-se e extrapolam em suas 'razões'. Patético. Quando comprei o quadro imaginei que poderia sempre me acautelar quanto a esta falta de humildade. Eu pendurei o quadro na parede do meu escritório e o uso para fins psicoterapeuticos, imagine só...  mas de uma maneira lúdica, alegre, simpática até. 

Realmente é uma arte a Administração de Empresas. Não é para qualquer um; digo 'arte' porque é um daqueles empreendimentos humanos que necessariamente combinam sensibilidade, conhecimento e intuição na sua execução. Muitos acreditam que são administradores, sem o serem de fato. Eu achava que cortar cabelos era coisa 'simples', habilidade manual e alguma destreza. Agora que sou voluntário sei quão difícil é esta arte... e necessária, pois lida com a auto-estima da pessoa. Cabelo é coisa séria - pergunte a qualquer mulher!

Mas voltando à arte da Administração, ouso colocar abaixo um quadrinho que vi na web. Quando eu o encontrar vou comprar para fazer par com aquele de cima, e vou ambém usar as sugestões nas minhas aulas da faculdade. A moçada de hoje está precisando muito destas instruções!


Obtido agora (via Google Images) de:
http://umdcareers.wordpress.com/2013/01/17/office-etiquette-part-1/
-Visite o blog, tem sugestões interessantes, e é bem light!! - 
http://umdcareers.wordpress.com/

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Izabel



Ante-ontem faleceu nossa amiga, depois de uma vida abençoada e frutífera. Eu a conheci faz pouco tempo, mas sabia muito a seu respeito, pelo seu marido Nathanael. Quando penso nela relembro a passagem da Mulher Virtuosa que lemos em Provérbios 31: 10 a 12 

Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis.
O coração do seu marido está nela confiado; assim ele não necessitará de despojo.
Ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida.

Ela estava debilitada pela idade avançada, mas nunca deixou de exibir seu sorriso (e muitas risadas!!) e alegria a todos que se aproximavam. Todas as pessoas com quem converso tem palavras doces para se referir a ela, mas o maior fã foi sempre o Nathanael. Ele me disse muitas vezes como ela foi esposa conselheira e parceira, ótima dona de casa e serva fidelíssima do Nosso Senhor Jesus Cristo. Ficamos saudosos, mas alegres também porque todos temos a certeza de que Ele a recebeu de braços abertos assim que abriu os olhos na Glória. Nathanael ontem mesmo (de São Paulo,  onde ocorreu o sepultamento) me ligou pedindo para ir colocar no Jornal  O Município (sairá na edição do próximo sábado) a mensagem abaixo:

AGRADECIMENTO

                A Família Nathanael Oliveira Neves vem a público agradecer aos amigos e em especial ao irmãos e irmãs das Igrejas Presbiteriana Central, Presbiteriana da Vila Brasil, Presbiteriana de Águas da Prata, Presbiteriana Boas Novas e Batista de São João da Boa Vista, nas pessoas dos Pastores Rodrigo, Alex, Matheus, Ivã, Aldair e Mário, o carinho e amizade recebidos por ocasião do passamento da inesquecível

IZABEL MAGALHÃES NEVES
ocorrido em 28 de Janeiro de 2014 em nossa cidade. O sepultamento ocorreu às 14 horas do dia 29 de Janeiro em São Paulo (SP) no Cemitério dos Protestantes.

Saudades do esposo Nathanael, das filhas Naísa, Maria Cristina e Maria Isabel, dos genros Werner e Norivaldo, e das netas Heloísa, Débora e Victória.


Izabel fez parte daquele seleto grupo de eleitos que conseguem ver o Cristo nos necessitados, nos desvalidos. Ela adorava cantar, e fez parte de muitos corais. Fundou Igrejas, junto com o marido. É daquelas pessoas que perfumam a nossa existencia. Uma pessoa a ser invejada, uma filha dileta do Pai Celestial.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Lembranças...



Gravura obtida agora (via Google Images) de
http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2013/12/

Hoje relembrei da letra que meu pai tem. Eu sempre admirei a escrita dele, principalmente porque tenho letra feia; já fiz a análise do quê pode ter influenciado meus garranchos, e acho que foi o fato de eu ter entrado muito cedo na escola - minha psicomotricidade não estava amadurecida para tal exigência (acho que já postei algo sobre isso tempos atrás). Mas consigo fazer letra bonita quando quero, ainda que dê uma certa câimbra... (nossa, existe também a forma 'câibra', mas é tão estranha de se falar; nunca ouvi alguem falar assim, sem o 'm' entre o 'i' e o 'b'...). Pelo menos é bem legível, ainda que alguém possa tentar assacar alguma dificuldade por parte do seu executor...

Semana passada e esta estão sendo bem legais para mim - é que estamos no décimo terceiro dia do campeonato de começo de ano do Sumô (televisionado pela NHK, a ótima rede estatal de TV nipônica), e eu estou levantando às 5 horas da manhã para ver o dia completo do torneio. E depois às 15 horas tem o compacto - muito legal. 


Foto obtida agora (via Google Images) de
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sumô

Domingo vi um texto do conhecido escritor Carlos Heitor Cony no jornal Folha de São Paulo. É de certo modo intrigante como estes ateus volta e meia falam Dele... será que é uma espécie de 'atavismo literário-espiritual' ? Divertido mesmo é que muitos não fazem o 'dever de casa' - não pesquisam o tema em suas multicores nuances... Mas veja o texto lá do atormentado escritor - está em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/148315-deus.shtml


Gravura obtida agora (via Google Images) de
http://www.napec.org/apologetica/nao-creio-em-ateus-ateus-nao-existem/

As férias estão acabando, que pena. Já baixei o calendário escolar deste ano lá do UNIFAE - ficou muito bom!! Terei mais aulas, felizmente (ou seja, com a Graça do Pai Celestial) e novos desafios. Já estou a preparar as aulas e os planos de ensino, pois gosto de 'madrugar' - sempre pode surgir algum imprevisto e não gosto de fazer as coisas de 'qualquer jeito'. Meu pai ensinou que temos que ter capricho, esmero em tudo o que fazemos, pois assim as pessoas percebem que fazemos bem feito. Sábias palavras. 

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Exames de saúde periódicos...



Foto tirada por mim mesmo!

Então... janeiro é época de revisar os parâmetros vitais de funcionamento da carcaça. Espero chegar aos 90 anos com saúde - quem sabe consigo ver meus netos casando e me dando bisnetinhos, não seria legal? Já plantei árvores e escrevi livros (bem, tem muitos outros planejados) então não falta muito para deixar alguma marca nesta terra.

Já fiz colonoscopia - o pessoal reclama deste, mas eu já estou 'expert' no assunto - e me sinto muito abençoado em viver numa época em que temos estes recursos; imagina, eu era para estar morto a esta altura... Pesquisei também uréia, hemograma, creatinina, glicose, acido úrico, psa total + livre (com o órgão respectivo está tudo ok), hormônio tireoestimulante, tiroxina t4 livre, colesterol total, triglicerideos, creatinofosfoquinase, urina tipo 1, testes de sensibilidade específicos, estudo urodinâmico e estudos com ultrassonografia dos diversos órgãos abdominais - Ufa!! Farei também consulta cardilógica e exames de esforço - o problema aqui é que o convênio de saúde que eu pago marcou consulta somente para daqui a 2 meses. É o Brasil (mas poderia ser outros país bem pior, o que me consola), com seu amadorismo e oportunismo. Fui reclamar e disseram que, se eu quisesse pagar consulta particular, 'tem horário amanhã mesmo'. Pulhas, os médicos et caterva. Ah, e por fim farei exames de vista para atualizar a receita dos óculos (consulta marcada desde dezembro). Como já tomei (e reviso periodicamente) todas as vacinas possíveis (algumas eu tive que pagar, pois o sistema de saúde do governo não prevê algumas), acho que tenho boas perspectivas de uma vida longa - e com saúde, pois consumimos aqui em casa muita frutas, verduras e legumes; usamos panela de ferro e evitamos 'porcariadas' - alimentos, bebidas industrializadas e outros venenos permitidos pelas autoridades sanitárias, mas que fazem mal à saúde.

Sou totalmente a favor destes exames preventivos, que faço desde os 40 anos de idade. Nunca houve alterações, a não ser a retirada, há alguns anos, de um pólipo do instestino, que seria fatal. A única coisa que anda me chateando é que não consigo fazer mais atividade física como fazia antes - tenho tido problemas ortopédicos, que originam dores que aborrecem e limitam (e, confesso, certa preguiça, um horror!). Acho que corri muito na adolescência, e isto até os 50 anos, o que determinou muito desgaste e danos estruturais, que agora me atingem em diversos pontos. Até já operei um dos joelhos. Paciência. Mas sou muito abençoado. Agora que cortei a barba hirsuta e também o híspido cabelo, ouvi que 'remocei' - estou até querendo ir no banco para ver o atendente dá novamente a senha de idoso...  [ só para constar - fui no dicionário ver a conjugação deste verbo 'remoçar' - e vi que, nesta primeira pessoa do pretérito perfeito, não tem o 'c' com o cedilha... curioso, mas é isso: todas as outras tem... Porisso que o estrangeiro reclama da nossa língua! ]

Bem, vamos agora preparar o ano letivo - fazer apostilas para as novas aulas, telas de power-point (copyright Microsoft), revisar os demais materiais. Pensar novas estratégias didáticas e atualizar as informações; tenho já muitos recortes de jornal que gosto de usar em sala de aula; acho motivador, pois são bem atuais e demonstram a operacionalidade dos conceitos explanados (se bem que para muitos alunos isto não faz muita diferença...).

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Filmes à tarde...


Frida Kahlo e Diego Rivera
(obtido agora - via Google Images - de

Nestas tardes por demais calorentas (o que me obriga a ficar o tempo todo sob a brisa de um ventilador...; bem, as noites tem sido assim também!), sempre surge um bom filme na TV a cabo. Vi novamente aquele filme muito bonito ('Frida'), que recebeu 2 Oscar da Academia, abrangendo a vida dos dois pintores acima, muito famosos. Existência maluca a deles, bem retratada na afamada película. Pessoas atormentadas...

Como sempre faço, socorro-me da Britannica para me inteirar do assunto. Lá vi que ele, de nome Diego Maria Concepción Juan Nepomuceno Estanislao de la Rivera y Barrientos Acosta y Rodrígues - que comprido, convenhamos! - nascido em México em 8 de dezembro de 1886 em Guanajuato, e falecido a 25 de novembro de 1957 na cidade do México, foi muito famoso em seu tempo, realizando muitas pinturas que ficaram igualmente célebres. Ela, que se casou com ele por duas vezes, teve o nome mais conhecido de Frida Kahlo de Rivera, mas originalmente era Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón. Ela nasceu também no México, a 6 de julho de 1907 em Coyoacán, e ali faleceu em 13 de julho de 1954, ano em que eu nasci. Ela foi muito famosa pela pintura primitivista de auto-retratos intensamente coloridos, pelos quais foi identificada como Surrealista, apesar dela não reconhecer a influência ou pertença. 

O fato marcante da vida de Frida foi ela ter sofrido em 1925 um pavoroso acidente quando andava de coletivo, determinando que ela sofresse 35 cirurgias ao longo de sua vida. No lento processo de recuperação, ela acabou se interessando pela pintura. Quando voltou a andar, pediu a Rivera (já famoso pintor que havia conhecido alguns anos antes) uma opinião sobre sua arte, e ele a incentivou a continuar, legando uma extensa e marcante produção. Hoje, a casa dela em Coyoacán se tornou o Museu Frida Kahlo, muito visitado.




quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Espinosa (1632-1677)


Gravura obtida agora (via Google Images) de

Gosto de ler sobre as pessoas (especialmente filósofos, pois muito influenciaram a Psicologia) que contribuiram para a formação do pensamento ocidental e até do Oriente. Vejo que eram pessoas iguais a cada um de nós, apesar de terem intelectos por vezes muito privilegiados. Mas, reafirmo, sofreram igualmente das muitas mazelas e percalços que colorem nossa humana vida...

Outro dia vi um aforismo deste importante e polêmico filósofo, expoente maior do Racionalismo do século XVII. Os ingleses nomeiam-no Benedict (hebreu: Baruch) de Spinoza, mas seu nome português era Bento de Espinosa, visto que seu pai e avô (também sua mãe) eram de Portugal - apesar dele mesmo ter nascido em Amsterdam, na Holanda. Sua família - eram judeus - refugiou-se lá devido à perseguição da Inquisição, oriundo da Espanha. 

Foi um pensador que se interessou por uma infinidade de temas, oferecendo posições que influenciaram muitos intelectuais de seu tempo e da posteridade. Faleceu moço, antes de completar 45 anos, segundo consta, pela saúde frágil, e problematizado pela deposição de poeira de vidro em seus pulmões, que inalava no trabalho como polidor de lentes em sua loja.

Ele afirmou que 'a felicidade é a compreensão lógica do mundo e da vida'. Grande verdade, o quanto se pode averiguar o contexto e a dimensão enorme de cada termo que compõe o apotegma. Só para ilustrar o que pretendo ponderar sucintamente aqui - não quero cometer um estendal... , 'felicidade', que hoje é um termo muito discutido, debatido, encerra inúmeras concepções, definições as mais diversas, o quanto seja a perspectiva, a época, o viés de quem o considera. Esta particularização (quase que uma 'redução') que é colocada pelo nosso preclaro filósofo é apenas uma entre tantas... 

Quando estudei Hermenêutica no Doutorado (e olhe que, nesta disciplina, me limitei a um - renomadíssimo - autor, o alemão Hans-Georg Gadamer), fiquei pasmado com a discussão ampla que o termo 'compreensão' encerra, coisa que um não-especialista nem sequer imagina  a extensão. E quando apensamos o termo 'lógica' a esta compreensão, imagina-se a dificuldade para realizar o pleno entendimento da equação verbal. Pois 'mundo' e 'vida' são fenômenos ou realidades tão imensas, desmedidas, que julgo que somente a abordagem oferecida pela Lógica não poderia contempla-las... Sei, a Razão deve presidir todo esforço, por mais ingente que seja, de compreender, mas ela, a racionalidade, é tão limitada! Como o limitado pode entender o ilimitado? Sei que não temos outra saída a não ser empregar a Razão, mas quero aqui dizer que não se deve esperar muito dela...

O que quero afinal apontar é que muitos entendem - a partir de raciocínios como o ilustrado no aforisma -  que bastaria a racionalidade para dar conta de entender o mundo e a vida, levando o vivente a conquistar a tão-sonhada felicidade. Mas, a cada vez, o que vemos neste mundo, mais e mais dominado pela Ciência e sua tecnicidade, é o quanto infeliz o Homem é. Os fatos parecem contrastar o que estabeleceu o insigne pensador. 

Pensadores outros julgam identificar o que falta na equação, que é precisamente o sentido que estas coisas tem ou deveriam ter para o Homem. De nada adianta saber, se o quê se sabe não representa, não significa (existencialmente) algo que efetivamente importa para o vivente ou à Vida enquanto tal. Aqui entra, na minha concepção, a Religião, para dar conta da perspectiva, do sentido do mundo ou da vida, para a pessoa, lastreando, fundamentando para ele ou ela a posse da Felicidade. Bem sei; o mundo atual, em grande medida (em parte devido à defesa e/ou adoção de posições às quais alude o aforismo em tela), julga que este domínio já não se faz necessário - poderia mesmo ser dispensável.

De tudo o que já estudei, investiguei, vivenciei, vejo que é uma miopia deixar esta dimensão da religiosidade/espiritualidade de lado. Somos seres de sentido - as coisas tem que significar, a cada um de nós. Basear somente na racionalidade a compreensão do mundo e a vida não nos fornece 'felicidade', talvez o seu arremedo. Concedo que esta apreensão é algo particular, idiossincrático, pessoal. Cada um tem que trilhar seu caminho. Mas, preste atenção - veja também quem ou o quê se escolhe levar nesta caminhada...

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

2014 chegou!!



fotos do meteoro que caiu na Rússia em fevereiro de 2013

O que achei mais impactante no ano passado foi a queda do bólide acima. Faz-nos relembrar como somos frágeis e passageiros, efêmeros. Lembro-me também, na oportunidade, de ter visto a foto, num destes jornais sensacionalistas, de uma pessoa que foi atingida, segundo afirmou, por um detrito oriundo do meteoro; estava com um enorme esparadrapo na face. Ri muito, pois se fosse verdade ela teria falecido, seguramente. Mas imagine participar de um evento cosmológico como esse - que cena! - como somos pequenos... Por isso digo que a humildade é a virtude de importância capital.

O que mais se vê na TV ou se lê agora, nesta semana, são receitas para tornar efetivas nossas resoluções de Ano Novo. Podem até funcionar, algumas. Mas nada substitui a necessidade, em seus diferentes graus e urgências; a gente é por demais indolente, mesmo acomodado. Lei do menor esforço, fazer o quê... E quanto mais velho se fica, tudo fica mais operoso - digo isso de cadeira. Não, não por ser já - bem, quase; há controvérsias - um idoso (imagina que outro dia fui no banco e - nem ousei solicitar - o atendente me deu senha de idoso!!! Bilú devertiu-se muito e, confesso, eu também...), mas por ser um arguto observador das mazelas humanas.

Mas de qualquer forma, para não fugir à regra, tomei minhas resoluções (hmm, umas duas, três). Deixo de menciona-las aqui para não cansar o leitor (também, poderiam dizer... who cares?) mas estou determinado. Ou seja, existe a necessidade, quase premente. Uma grande decisão que tomei anteriormente foi de ser voluntário no Asilo, conforme já retratei aqui. Como me satisfaz!! Deu novo alento à minha vida. Lamento o tempo que deixei de contribuir, de fazer o que devia fazer, talvez por certa espécie de orgulhosa cobardice. Mas acho que o Pai Celestial nos encaminha do melhor modo, pois Ele não precisa da gente - nós é que não somos nada sem Sua misericórdia. Mas sei também que ele nos usa para Seu santo e soberano propósito. A cada dia supreendo-me com a 'pedagogia' d'Ele para comigo... sou muito grato por isso.

Uma resolução de Ano Novo, creio, tem que ser uma tomada de posição firme, ampla, que influencia a vida de modo perene, impactando o rumo da existência. Decidir fazer um regime ou deixar de comprar bobagens desnecessárias não são resoluções de vida - são estratégias para conseguir algo, mas não implicam até certa transformação de caráter, como sói acontecer com as efetivas e significativas resoluções. Melhor não assumir uma resolução de Ano Novo se depois constatar que foi modismo ou imitação, uma coisa apequenada.

No futuro vou comentar estas duas ou três resoluções aqui; talvez você se lembre que as assumi como resoluções de Ano Novo. Fizeste a tua, também? Boa sorte!