Memórias, comentários e meditações ocasionais de ex-professor universitário (aposentado) Bücherwurm. AVISO - CAVEAT LECTOR (WARNING): We use cookies to personalise content and ads, to provide social media features and to analyse our traffic. We also share information about your use of our site with our social media, advertising and analytics partners who may combine it with other information you’ve provided to them or they’ve collected from your use of their services. PANTA REI (Heráclito)
A V I S O
I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Pluralismo, plural
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
O Esforço Correto
1. Esforçar-se corretamente não significa necessariamente intensidade de praticar, agir. Por exemplo, se nossa prática, nosso agir, qualquer que seja, nos fizer sofrer, ou sofrer a outros, está desvirtuada. Nossa prática e ação deve ser inteligente, baseada na real compreensão do ensinamento subjacente. (No Budismo se diz 'praticar' pois, mediante nosso correto, diligente - aplicado - agir, nossa atenção constitue-se como que em método para alcançar fins; é metodologia de aprender a viver, de vivenciar)
2. Um Esforço Correto conduz nosso agir a alcançar valores humanos como amor, lealdade, reconciliação. Obviamente quando nos esforçamos de modo correto a alegria e a felicidade a acompanha, mais cedo ou mais tarde - são índices, critérios de nosso esforçar apropriado. Um exemplo: quando se acorda, devemos sorrir - temos a bênção de mais um dia para praticar o Caminho. Mas como sorrir, se acordo com dores, angustiado, temeroso? Sorria para tudo isso também!! Antigamente eu poderia me assustar quando acordava e ia ao toalete escovar os dentes, com a minha cara amassada. Resolvi colocar no espelho um lembrete tipo post-it que dizia, com aquela figurinha muito conhecida estilizada de sorriso :-) "Sorria!!" e, logo-logo, me condicionei a realizar isto 'automaticamente' nas manhãs, quero dizer, de modo cônscio; sim, consciente da necessidade do sorriso ser presente em meu rosto frente a qualquer situação (minha feição não ajuda muito as pessoas a 'se soltarem' na minha presença, e se estiver carrancuda, então, pode mesmo assustar...). Mas confesso que ainda tenho dificuldades de manter esta prática; que fazer... - devo insistir, esforçar, pois sei que isso é correto em todos os sentidos!
3. Com o tempo descobre-se que qualquer prática, qualquer agir, se realizado com a energia e disposição da plena atenção, pode ser expressão de um esforço correto. Assim, lavar os pratos, varrer o chão, cuidar de crianças ou idosos adoentados podem ser eventos muito preciosos (hoje cedo fiquei minhas 3 horas cortando cabelo e barba no asilo, como sempre faço às terças e sextas-feiras, e pude orar ao Pai Celestial mais uma vez pela bênção de poder servi-Lo) para nosso despertar.
Aprendi em minha vida que o sofrimento é um tipo fundamental de experiência que pode nos conduzir a uma prática, a um agir consciente que, adornado pelo Esforço Correto, nos faz atingir conquistas existenciais, pessoais, muito importantes. Se estamos ansiosos ou tristes, quando assim praticamos sentimos alívio. Necessitamos de muita energia (leia-se estudo, conscientização) para contemplar o sofrimento e investigar suas causas, e sabemos que somente este tipo de compreensão é que poderá nos dizer como (qual o caminho para) colocar um ponto final no sofrimento. Em outros termos, quando acolhemos o sofrimento, investigando sua(s) origem(ns), poderemos constatar que é possível por um fim no sofrer, visto que existe um caminho para realizar isso.
O praticar do vivenciar consciente deve ser alegre, prazeroso. Devemos examinar nossa forma de praticar (de agir) em tudo. Não fomos criados para sofrer, ainda que nossa natureza decaída nos induza a isso. Mas, em si, a forma de lidar, de praticar, de agir, com relação a todas as coisas (boas e ruins, doloridas ou agradáveis, ...) deve ser alegre, prazerosa; se não, não estaremos nos esforçando corretamente.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
A Ação Correta
Uma vida que privilegia ações corretas pressupõe uma vida de estudo, de 'decodificação' desta extrema complexidade que é o cosmos e nossa existência pessoal e social. Se não tivermos uma clara noção de quem somos e de nossa situação, dificilmente nos engajaremos em ações que possam nos levar ao equilíbrio.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Dica de colunista sobre temática importante
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Naturais momentos tristes...
A primeira noção que devemos apreciar neste âmbito é que é normal, natural sentir-se deprimido, entristecido com estas situações - o nosso corpo parece responder de modo autônomo. Muitas pessoas odeiam entrar neste estado, mas ele é tão natural quanto a alegria ou a saudade. Sim, pode ocorrer que ela venha 'do nada', sem razão ou motivo - e temos de igual modo que investigar seu porquê. Pode ser necessário a ajuda de um terapeuta para debelar o incômodo físico, mas o maior problema situa-se na mente, ou na alma, se você preferir. Veja a camiseta acima: ela diz que a amargura, a mágoa é (um tipo) de veneno que tomamos e que se espera (por vezes) que outra pessoa vá morrer... É horrível passar por isso, e precisamos dar conta da provação. O problema é como lidamos com o sentimento.
Vi no devocionário hoje cedo que o cristão deve meditar um aspecto desta vivência de tristeza, de amargura natural que todos passamos: onde estamos a derramar nossas lágrimas? Se a jogamos no chão, nos ombros de pessoas (que acreditamos vá nos fazer suplantar a dor), no lenço ou no travesseiro pode ser que elas vão secar sem que as coisas mudem para mudar também nosso sentimento. Quantas vezes não queremos que primeiro se mude o cenário, os fatos, as pessoas ou as notícias para daí sim a gente tornar o sentimento? É uma espécie de 'mágica' o que queremos.
Agora, o cristão que faz jus ao nome deve saber que nossas lágrimas devem ser derramadas aos pés do Senhor, e crer que Ele nos dará a paz que necessitamos. Não, isto nunca se assemelha ao processo 'mágico' aludido acima, pois ser cristão não implica inação; aprendi certa vez com um importante líder que, 'imediatamente' após a oração, devemos fazer de tudo para que a bênção rogada se realize... Ou seja, nunca se deve abster de fazer o que temos (nós e, por vezes, somente nós) que fazer. Isto implica sempre estudar a Palavra para saber o que necessitamos saber (para todos os momentos, inclusive para os tristes).
Nossa fé em Cristo determina que, pela confiança nEle, teremos o auxílio, o amparo que necessitamos em qualquer situação, mesmo as inesperadas, as temidas, as entristecedoras. Isto é um ensino espiritual - não espere que o mundo materialista e determinista vá entender o processo e as implicações conexas. No limite, trata-se de uma experiência pessoal, pertencente ao Convênio (Pacto), à Aliança que todo cristão adentra ao aceitar Jesus como seu Salvador. O mundo exige fatos, demostração inequívoca (ou estatística) do relacionamento causa-e-efeito entre os fenômenos, mas no campo que estamos aqui refletindo, o requisito primeiro é a fé. Isto estabelece um patamar diferenciado de julgamento, de consideração das coisas, dos sentimentos e pensamentos. O cristão acredita e tem certeza que o Senhor vai ajudá-lo (soberanamente) a superar a situação, a Seu tempo e modo.
Estas vivências não se demonstram - somente podemos dar nosso depoimento. Cada um deve passar por ela e julgar. Quando se procura a Deus em primeiro lugar (e não uma pessoa e/ou suas idéias...) demonstramos que confiamos nEle. Quando procuramos alguém, pode ser que esta pessoa não nos ouça como necessitamos, mas podemos ter certeza que Ele nos ouvirá. Não podemos passar pelas experiências espirituais com os olhos do mundo - nunca nos satisfaremos com as 'justificativas', com as suposições especulativas, com as expectivas causais, deterministas que o senso terreal solicita ou fornece.
No domínio do mundo, temos que 'ver para crer'; ou seja, demonstrado os fatos e sua ligação, aí (então) cremos. No reino espiritual, temos que ter em mente que a questão é pessoal (entre Deus e nós, sua especial criação), e que a equação se inverte. O que ocorre é que a todos é feito o convite: "vem, e vê" (João 1: 46; 11: 34; Lucas 6: 47; Apocalipse 6: 3 e 7; 22: 17)... ou seja, experiencie, vivencie o relacionamento com Deus, experimente a graça (sobre graça) imerecida, e saiba do fundo do coração que, se tiver a fé, aí então 'verá', conhecerá, saberá.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
O Mosquito e o Touro: presunção...
sábado, 26 de janeiro de 2013
A Fala Correta
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Relatividades... e outros comentários
Hoje é data comemorativa da cidade que nasci - São Paulo. Tenho satisfação em dizer que sou Paulista, Paulistano e São-Paulino, e ainda por cima nasci no Hospital São Paulo. Poderia me chamar Paulo, que nome de peso - admiro muito o evangelista. Tenho até um Dicionário sobre os seus escritos, muito bom!
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
O Caminho Óctuplo: a Atenção Correta.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
225a. postagem: volta de Belô e livro Nathanael
abaixo, Isabel, a filha Naísa (que prefaciou o livro), e Ruth.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Ainda em Belo Horizonte...
Estas duas semanas de férias que sobram vou me ocupar em preparar todas as aulas do semestre. Muitas disciplinas são reedições do mesmo conteúdo previsto em ementas oficiais fixas, mas sempre tento atualizar os temas com textos e materiais recentes. 'De quebra', procuro com esta estratégia incentivar os alunos a lerem jornais (e revistas, especialmente as científicas ou de divulgação científica), especialmente alguns colunistas ligados à nossa profissão, como o psicanalista Contardo Calligaris, que escreve às quintas no caderno 'Ilustrada' da Folha de S. Paulo.
Amanhã retornamos a Campinas, devendo chegar ao cair da tarde. E já vamos pensar em quando voltar a Belô...