A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Saudades da viagem aos EUA

Um dos prédios governamentais de Utah, em SLC

Esta semana, para variar, quedei-me vendo as mais de 500 fotos que tirei da recente viagem aos Estados Unidos, para conhecer a Noemia e rever a patota. Impossível não reviver certas emoções. A capital de Utah, Salt Lake, é muito legal de se visitar, principalmente o centro. Apesar de ter bastante habitantes, parece ter muito, muito menos - e esta percepção creio que tive por causa do trânsito, bem calmo, tranquilo, diferente do que vejo em nossas cidades do mesmo porte. Mas vendo a quantidade de Wall Marts - além de outras redes de grandes supermercados, como Costco (www.costco.com) , Smith's (www.smithsfoodanddrug.com) e outras - cheias de gente comprando, comprando... Tem que ter demanda para esta oferta toda. Cada 'loja' destas que a gente vê parece nossas grandes "lojas-âncora" que vemos em nossos maiores shopping centers, como aquele Shopping Dom Pedro, de Campinas, mas a maioria das instalações é maior: a oferta de produtos e a variedade é bem mais ampla. O que você imagina tem lá, uma 'loucura'. Por isso é que achamos que os americanos são consumistas - tem muita coisa em promoção e a gente acaba sentindo certo 'impulso irresistível' para sair da loja com coisas que não temos efetiva necessidade - uma ameaça para o bolso, sem dúvida.

Centro de visitantes, no Square Temple - SLC

Outra coisa que me lembro foram o tamanho dos inúmeros quadros religiosos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Vários eram gigantescos, com paisagens belíssimas. Muitos membros da Igreja lá são afamados pintores, e é uma arte muito incentivada por lá. Nem tentei ir a algumas galerias para não passar 'nervoso', mas sei que tem também empresas especializadas em vendas de fotografias, estas muito apreciadas. Cheguei a ver algumas, de passagem, mas achei muito caro!! 


O que é muito bonito é a devoção que os mórmons tem de Jesus Cristo. Diferentemente dos protestantes, eles não tem problemas em usar imagens (pintadas ou em escultura) da Deidade em seu louvor, ensino ou adoração, apesar de não ser costumeiro encontrar figuras nas capelas, estas normalmente bem simples, sem ostentação. A arquitetura das mesmas são muito bonitas, práticas e, detalhe que também impressiona - eles sempre usam material de primeira qualidade em tudo, o que me parece muito sábio, pois dura mais e minimiza os gastos de manutenção. 


Mas a maior saudade que dá é da família, incluído os sogros do meu filho, os outros avós dos meus netos, todos pessoas amabilíssimas, gentis, educadérrimas e, não bastasse, gente bonita e charmosa também. Gary e Sue tem mais dois filhos além de Michelle, que não estão na foto.  Os pais de Sue infelizmente são falecidos (cheguei a conhece-los, maravilhosos também), e os de Gary são vivos, muito bacanas e simpáticos, como toda a família Jones. A gente acaba se apegando também, principalmente pelo amor que eles todos devotam à criançada, e isto fruto também de sua religião, que coloca a Família em primeiro lugar. Todos tem lugar em minhas orações diárias. Boas lembranças. Guardo em meu coração todas estas bênçãos que recebemos, sem merecer, fruto do amor do Pai Celestial por todos nós. 

Hoje reiniciei meus exercícios diários em minha 'mini-tramp' - uma cama elástica individual, destinada à prática de corrida estacionária. É a melhor equação que divisei para o meu caso - não consigo mais correr na rua, como fiz toda vida, mesmo com tênis especial, com borracha macia, etc.; doem-me as juntas, principalmente os joelhos. Já fiz até artroscopia num deles, e temo ter problemas novamente - fadiga de material, creio... Mas recomendo o uso desta ferramenta - barata, cabe em qualquer lugar, manutenção quase-zero e não tem impacto nenhum, possibilitando atividade física sem dor, e o que é mais legal, praticando em frente à TV, vemos um ou dois programas e, quando percebemos, já se foram pelo menos os 60 minutos necessários para manter o sistema cardio-vascular em dia. Eu uso extensores de borracha e pesos metálicos para tonificar os músculos dos membros superiores, enquanto dou meus pulos... Muito legal!

Mas retornei com tudo na ginástica não só por causa dos perigos do sedentarismo. Engordei uns quilinhos com esta viagem aos States - culpa dos litros e litros de refrigerante que o pessoal lá toma diariamente. Coisa rara ver o pessoal lá tomar pura água - tem 'mil' tipos de beberagens industrializadas à disposição, uma mais interessante que a outra. Eu quase sempre almoçava salada com peito de frango mas, com o ar seco, entornei litros de refri. Um horror, mas sabia que era por pouco tempo; aqui não compro mais este tipo de bebida, impliquei... Doravante, somente água mineral gaseificada, como a maravilhosa Água Prata, do vizinho município de Águas da Prata. 


terça-feira, 31 de julho de 2012

190a. postagem... Jet lag


Nóossa! difícil acreditar que já coloquei 190 textos neste espaço... Tá certo que muitos eu já tinha em minhas andanças acadêmicas, mas 'imagina' quanto mais eu vou colocar até mais à frente! Minha grande motivação é fazer disto aqui uma espécie de diário geral, não propriamente biográfico, para meus netos, bisnetos e (quem sabe, se se interessarem..., o que acho muito difícil) meus tataranetos me conhecerem melhor. Muitos deles serão estrangeiros, e talvez isto também os incentivem a conhecer a língua portuguesa e suas maneiras de falar.

Meu pai me falava um pouco de seu pai, o Dr. Lucas de Souza Dutra, engenheiro agrônomo, formado pela tradicional Faculdade de Agronomia Luís de Queiróz (USP), em Piracicaba, SP. Na verdade meu pai era uma pessoa reservada (hoje é muito mais acessível), super amorosa e dedicada à família, mas que não tinha costume de conversar bastante (não sei se idiossincrasia dele ou resultante de sua formação familiar) - mas conversava bem quando necessário. Nunca tive barreiras com ele, a  não ser aquela que eu mesmo dispunha, pelo respeito e temor natural que tinha (e tenho) pelos meus pais. Minha mãe já conversava mais, pela natural propensão das mães, proporcional ao seu zelo pela prole, e minha mãe era muito ligada aos filhos, todos. 

Mas sei que, naturalmente, ninguém se interessa por quem foi seu antepassado mais longínquo, a não ser que tenha algum aspecto de realeza envolvido... Quando muito, gostamos de nossos avós, se conviveram conosco e foram legais com a gente. Mas tataravôs e seus antepassados, que temos em comum, não é mesmo? Muito pouco (infelizmente). Assim, nestes tempos cibernéticos, que facilitam mais as coisas, espero que meus netos ensinem aos seus filhos que eles tiveram um ascendente interessante, eu mesmo, e aqui ficam minhas memórias, ideias, fabulações, reclamações e valores. Espero que possa ajudar na educação e reflexão dos mesmos. Minha mãe que suscitou em mim esta espécie de reverência com os antepassados, pois ela costuma falar muito dos queridos parentes que ela privou quando criança e jovem. Nunca falou mal de nenhum, e sempre ressaltava suas qualidades, o que sempre imprimiu boa impressão em mim, e desenvolveu em meu espírito um interesse adequado por aqueles a quem devemos a vida, ao fim e ao cabo.

Mas o que me motivou escrever inicialmente hoje foi o tal de jet lag. Se olharmos nos dicionários, veremos diversificadas definições - mas, resumindo, é aquele desconforto que sentimos em nosso organismo pela diferença de fuso horário que a viagem internacional por vezes determina. Não senti nada quando fui para a California mas, na volta, fiquei (Ruteca também) uns dias desorientado e bem cansado. O maior problema que vi foi com o sono - quando era uma da madrugada ainda eu estava bem desperto, sem sono. E, às 6, 7h da manhã, quando a luz me faz acordar naturalmente, sentia que não tinha ainda descansado o que necessitava. E isto, creio, acabava por 'bagunçar' meu funcionamento geral. Nem tirar certo cochilo à tarde remediava muito, ao que parece. Mas com o passar dos dias tudo se acertou. Nesta semana me sinto muito melhor, princialmente tomando agora um vinho chileno Carta Vieja... Até tomo uma cervejinha Itaipava quando está calor ou um licor após as refeições, mas um vinho é tudo de bom!

 

Ainda bem que as aulas se iniciam dia 6 de agosto - imagino que seria muito ruim se começasse assim minhas classes, com este estado de jet lag... A lição que fica é que precisamos respeitar nosso corpo e conhecer nossas disposições, para bem saber aliviar o efeito ambiental que nosso corpo expressa, em confronto com nossas mais íntimas e biológicas determinações!

Sábado iremos passear em Poços de Caldas (Minas Gerais), lugar que muito apreciamos. Pensamos anteriormente, Bilú e eu, um dia morar lá, mas tememos perder assim certo encanto que temos com aquela cidade. O melhor é, refletimos, ser sempre visitantes, para só ver o lado bom de tudo. E, também, quando lá nos dirigimos, tendemos a ficar mais no centro da cidade, onde se resume boa parte da sua sedução. Invariavelmente passamos pelo Shopping Center, para tomar um café e ver as lojas e as pessoas. Minhas raízes são mineiras (tanto do lado do pai como da mãe) e gosto do modo de falar das pessoas de lá, e de sua hospitalidade, além da comida, ahh, uma 'loucura', principalmente os doces! Fica difícil manter certa silhueta, com a fartura que temos lá, principalmente naquele Mercado Municipal e suas lojas...


sexta-feira, 27 de julho de 2012

São 'Jão', que saudade!

Veja mais fotos como esta em bit.ly/LWPiRl
Autor: Leonardo Beraldo


Voltamos à querida São João - que falta faz nossa casupita (como diria o Sr. José Domingues); tinha 'quase' esquecido como é gostoso o nosso cantinho. Quanto mais velho se fica, mais se nos apegamos ao nosso pedaço. O chato foi chegar aqui e ver que nossos habituais prestadores de mega-serviços, como bancos, fornecedores de energia elétrica, operadoras de celular e que tais nos aprontaram 'surpresas', as quais temos que 'correr' para minimizar seus nefários efeitos sobre nossos bolsos. É só ver a seção de Economia/Negócios dos grandes jornais, nestes últimos dias, para ter uma ideia do que estou a falar. Não entro em detalhes, para não incitar a nenhum colhudo vir aqui tirar satisfações (se resolvesse...), mas sabemos que o Código de Defesa do Consumidor é muito desrespeitado em nossa terra. Mas também creio que tudo compreende um exercício de paciência que o Pai Celestial nos propicia - só pode ser. 



Por falar em jornais (leio-os todo dia, em papel ou virtualmente), o que me chamou a atenção ultimamente foi um comentário da imortal Íris Lettieri sobre a carência da finesse, da elegância, que se observa hoje em dia. É fato; já comentei aqui que não é mais feio ser inconveniente, chato, protervo ou mal-educado. Creio que, por uma distorção midiática natural de nossos dias, certas pessoas julgam que para ser assertivo, confiante de si, pessoa de sucesso, deve-se ter a iniciativa/coragem de quebrar as mais rudimentares, consabidas normas de convivência interpessoal (infelizmente, até na escola...). Lembrei um tanto disso quando estive nos Estados Unidos; não sei ao certo mas, segundo observei (como das outras vezes que lá estive), a média de civilidade me parece ser maior na população naquelas paragens, o que muito me apraz. 

Estou a preparar aulas, configurar meu tablet Kindle Fire, providenciar a preparação para o segundo semestre, que vai ter muitos feriados - problema adicional para acomodar os programas de curso. Por sua vez, Bilú tem somente mais dois semestres de curso de Fisioterapia (creio que, pela nossa idade, foi em muito boa hora em que a moçoila decidiu-se por esta carreira!); forma-se no meio do ano que vem - como passou rápido seus estudos... Lembro-me dela 'apavorada' em ter que decorar, logo no primeiro ano, o nome dos mais de 25o ossos (e seus ligamentos, etc.) do corpo humano. Esta sua segunda faculdade me parece que está sendo mais bem aproveitada por ela - pelo menos vejo muito entusiasmo e envolvimento, em especial agora que está mais desenvolta neste campo do saber. E, nesta última fase, seu curso contempla quase que totalmente estágios, aprendizagem eminentemente prática. 

Fim de semana se aproxima. Os dias vindouros serão de reuniões de Professores, finalização de materiais docentes e didáticos, programas de disciplina e apostilas. Dia 6 de agosto iniciam-se as aulas. Tenho pelo  menos mais sete anos destas atividades, até a aposentadoria (se bem que no ano que vem já posso requerer minha aposentadoria no sistema geral - INSS - cruz-credo! parece que faz pouco tempo que comecei a trabalhar, após a faculdade... ) no Instituto de Previdência do Município, já que sou Funcionário Público concursado da autarquia municipal de ensino superior UNIFAE. Já começo a planejar o que farei depois; tenho muitos planos - vamos ver o que consigo realizar, ao final e ao cabo... Tenho 'no forno' os projetos de alguns livros; com esta 'moda' de e-book, quem sabe tudo não fica, neste particular, mais desburocratizado? Antevejo grandes revoluções ainda no modo das pessoas se relacionarem consigo mesmo, no seu vivenciar comezinho e com o próximo, além do seu grupo familiar e mais especificamente na escola, a partir do uso destes gadgets e sua parafernália, inclusive os mais diversos e difundidos tipos de software. Não sei se vou estar naquele espaço para vivenciar estas grandes mudanças, mas quem sabe, com novos desafios, não 'estico' um pouco mais meu fazer docente? Vou ler mais sobre o assunto.


quinta-feira, 26 de julho de 2012

Chegamos!

Marilia, Bilú, Liv e Luis Miguel na sorveteria...

Segunda feira, véspera da viagem de volta, passamos o dia com a minha outra filha, residente em Salt Lake, e seu boy-friend Luis, uma simpatia de persona. Fizemos mais algumas comprinhas (ô costume) e na terça feira (vocês repararam que agora acentuo corretamente as palavras; o pior é que a gente começa a se acostumar com esta simplicidade de não ter que  colocar sinais em quase todas as palavras), por volta do meio dia pegamos o avião da American Airlines para Dallas Fort Worth.
Olha o tamanho do Jumbo atras de Liv
no aeroporto de Dallas-FW
(não, não foi esse o nosso avião...)

Em Dallas viajamos num vôo das 18 horas que, com o fuso horário, chegaria às 06 da manhã (madrugada, segundo as garotas...) em Guarulhos. A viagem foi, como de costume, cansativa ao extremo, pela disposição das poltronas, pelo barulho, pela comida, pela... bem, a unica coisa que anima o vivente é saber que em certo tempo (não é pouco...) a gente vai chegar em nossa saudosa terrinha. Mas o choque de chegar no aeroporto de Guarulhos, com aquele aperto e o mau serviço geral desanima qualquer um, especialmente depois de passar pelos aeroportos americanos que percorremos. Já estamos com saudades da turminha, acreditam? O pessoal sempre nos trata muito bem lá nos States, e a gente se apega a todos eles. Obrigado JD, Michelle, Gary, Sue, Marília e Miguel pelo carinho e amizade!
só alegria!

Chegamos, cumprimos os requisitos das autoridades federais com relativa rapidez e pegamos, no aeroporto mesmo, um ônibus que vem direto aqui para Campinas, chegando antes das 10 horas da manhã. Almoçamos a comidinha famosa de D. Firmina e dormimos depois do almoço, porque ninguém é de ferro; sinto que não tenho mais idade para perpetrar estas peripécias... Pegamos o carango que estava guardado no tio Serginho e amanhã seguimos para Mogi (Liv quer dar um abraço no querido padrinho Niniu); vamos depois para Rio Claro, de modo a devolver a guria para seu cantinho - soube que a turminha dela lá está muito saudosa desta moça. Ela aproveitou muito a viagem e deixarei com ela um CD com as mais de 500 fotos que tirei do périplo... Aí, em seguida, vamos retornar para São João, onde sei que me espera alguns aborrecimentos para desenrolar, como algumas contas que deixei para debitar em conta corrente no meu banco, e algum luminar deixou de cumprir a ordem... Como tenho os comprovantes de minhas providencias, alguém vai acabar escutando abobrinha!

Ainda bem que as aulas só começam em 06 de agosto; vai dar mais folego para preparar as aulas iniciais. Ter que arrumar tudo que ficou nestas 3 semanas vai dar certa dor de cabeça, mas felizmente Bilú é que vai se preocupar mais - eu vou curtir as coisas que trouxemos e os livros que comprei - mais de 30, entre livros de papel e livros eletrônicos na loja virtual da Amazon. Eu testei o tablet Kindle aqui e - maravilha!! - funcionou perfeitamente para download de livros digitais... Muito divertimento e reflexão; baixei muitas obras clássicas e também de um autor que aprecio muito, Bertrand Russel, um dos filósofos mais refinados que já li. Gosto em geral dos autores da filosofia inglesa, pois seus expoentes primam pelo cuidado na produção precisa e arguta dos textos, 'recheados' com a já conhecida ironia e comicidade contida dos argumentos.

Vai ser bom este tempo antes das aulas para meditar sobre meu fazer docente. Vejo muita insatisfação em meus alunos, e tenho que averiguar como posso melhorar a experiência ensino-aprendizagem. É minha obrigação. O desafio é realizar isso sem cair a qualidade, como pode ocorrer, se for seguir o que a juventude requer hoje em dia neste particular. Mas tenho já algumas estratégias moldadas: usar mais multi-mídia e textos de apoio, com menos falatório e mais atividade, pois a turma hoje parece achar que meditar, raciocinar, refletir, não é tão útil para o que a vida moderna exige - não sei em que bases fundamentam isso, mas tenho que embutir nas iniciativas didáticas a discussão desta falácia, para demonstrar sua impraticabilidade fática, em especial para o curso de Psicologia. Vamos ver no que vai dar...
Veja mais fotos de Salt Lake City em
http://bit.ly/N42dkd
vale a pena!!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Huntsville, UT (de volta...)

 
Ontem fomos jantar num verdadeiro palacete, de uns amigos do pessoal daqui de Layton, numa localidade "perto" daqui, denominada Huntsville. Falo 'perto' porque percorrer 20, 30 km para ir a algum lugar aqui e' corriqueiro; todo mundo tem carro, e os espacos sao imensos, determinando uma infinidade de localidades, uma mais interessante que a outra. Mas o cenario desta pacata Huntsville e' realmente paradisiaco... Pena nao ter levado minha camera (imaginava que o jantar seria aqui em Layton), mas pesquisei aqui no Google Images fotos para ilustrar o que descortinei, e consegui encontrar algo que se assemelhasse - mas, olha, so' vendo pessoalmente...

 
O jantar (informal e acolhedor como sempre aqui) foi otimo, e depois ficamos no bate-papo e curtindo o evento. Voltamos bem depois, a tempo de fazer ainda, tarde da noite, uns brownnies que compramos num destes onipresentes Wall Mart (tem aqui lojas destas que funcionam 24 Horas!!). A meninada 'desmaiou' de cansadas - eles foram passear a pe' pelas cercanias da propriedade. Fim de ferias melhor nao tem... A unica coisa ruim que acho aqui e' o ar extremamente seco, o que nos faz, ocasionalmente, ter de levantar de noite para beber agua. Minhas narinas ficam ressecadas e isso atrapalha a respiracao.
 
       Imagine estar aqui no inverno!!

Estas montanhas todas lembra-me muito Pocos de Caldas (MG), que adoro visitar sempre que posso. Mas a diferenca aqui e' que as montanhas se sucedem e se justapoem continuamente, descortinando entre elas vales lindissimos, que contem por vezes lagos muito bonitos, como este de Huntsville, onde o pessoal pode andar de barco e realizar esportes aquaticos. Porisso que o estado americano de Utah e' um dos mais visitados por turistas, locais e estrangeiros. Adoraria viver por aqui, apesar de ter, segundo imagino se fosse possivel, que fazer um esforco enorme para me adaptar 'a cultura local, bem diversa da brasileira...


Hoje estamos nos preparando para voltar. Vamos ver mais algumas providencias e amanha estamos embarcando. Estas ferias realmente vao ficar na historia...

domingo, 22 de julho de 2012

Jantar em familia, Park City e Cherry Hill



Anteontem fomos 'a noite na vivenda do avos Boyd and Jean (pais do Gary). Pelas imagens acima podem imaginar a vista que dali se tem desta parte do Lago Salgado, em Bountiful. Era  dia tambem de comemoracao da vinda dos pioneiros para o vale, entao assistimos apos a gostosa pizza a meia hora de fogos de artificio. Inesquecivel.

 

 

Antes, 'a tarde, tinhamos todos ido ao parque aquatico Cherry Hill, perto da casa onde ficamos hospedados. E' um imenso camping, onde as pessoas podem estacionar seus veiculos, suas motor-home ou barracas e ficar aproveitando as facilidades. Tudo muito bonito e arrumado, com muitos funcionarios e divertimento. Vejam algumas das atracoes:

 

 

 
Foi muito refrescante, apesar da molecada ter me levado para despencar naqueles tobogas de agua... A turminha fica o tempo todo aproveitando tudo - tem ate' campinho de mini-golf! A Liv e Ruth estao naquelas fotos do meio boiando num caminho circular com corrente continua de agua, que envolve a ilha principal, como numa aquatica procissao.  Se fosse mostrar tudo o que tem, precisaria de muitas paginas. O incrivel e' ter um parque destes no meio do deserto!

 

 

 

 

 


Ontem fomos a Park City. A molecada (e alguns adultos) andaram de Alpine Slide, um super toboga seco que se desce velozmente apos subir um teleferico assustador. Compramos roupas e um monte de cositas num grande atacado (que existe em todas as principais cidades americanas) de lojas, a Tanger Outlets. Um paraiso para a mulherada, com muitas ofertas incriveis - um horror na hora de se pagar a fatura do cartao de credito. 

Hoje vamos jantar na casa de uns amigos do casal que nos hospeda aqui em Layton, Grande Salt Lake. Mais uma noite gostosa, como sempre. Vamos depois para o apartamento da minha outra filha que mora aqui, Marilia, ficaremos segunda feira com ela e depois a mesma nos levara' terca feira cedo ao aeroporto, onde pegamos um voo para Dallas Fort Worth. Vou ver se ainda escrevo algo antes de deixar este pais tao acolhedor. 

Esta' chegando o fim das ferias. Como tudo e' efemero - sempre me recordo da licao que temos que magnificar nossa breve passagem pela terra, pois tudo se perde, perdera' ou se perdeu na poeira do tempo, e nao somos mais que um timido folego de ar, tao frageis que somos (perante o Cosmos, sinceramente, nao me acho tao mais do que uma formiguinha). Fico a olhar para minha netinha, tao delicada, linda e penso que saudades vou ter dela,  tao longe la' no Brasil. Mas a vida e' constituida destas contradicoes, e tolo e' aquele que nao se submete aos insondaveis designios dos Ceus.