A V I S O


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sábado, 14 de maio de 2011

Fábula do Urso e a Raposa

Obtido de http://www.canstockphoto.com.br/ hoje...

Hoje apanhei  - graças ao Google! - uma foto de um site incrível que fornece todo tipo de foto, para ilustrar mais uma  predileta Fábula de Esopo. Esta (de nro. XIX do livro Aesop's Fables, London: Penguin Books, 1996, p. 19; Penguin Popular Classics, #20. Selecionado e adaptado por Jack Zipes) relata a passagem onde um urso costumava jactar-se sobre seu grande amor pela humanidade, dizendo que ele nunca profanara um cadáver humano. A raposa observou com um sorriso, "eu ficaria mais impressionado com sua afabilidade se você nunca tivesse devorado um ser humano vivo! " O editor termina o apólogo com a observação 'Não devemos esperar até que a pessoa morra para demonstrar nosso respeito'.

Costumo ir a enterros e observar os comportamentos. Em especial com relação a falecimento de pessoas idosas, quantos choram ante o(a) falecido(a), consternados, quando sabemos que o(a) maltratavam quando vivo(a). Não dá para entender... O mais incrível para mim é pensar que aquele que assim se descabela dá a impressão de não atinar com que os outros possam estar pensando de tamanha falta de pejo, da sua repulsiva desfaçatez... Mas parece mais que, hoje em dia, as pessoas não se importam com o que os outros pensam sobre elas. Porisso o contumaz espetáculo da falta de educação, de civilidade, nos mais variados setores e estamentos. O mais patético é o que se observa no trânsito de veículos e pedestres, principalmente pelos famígeros 'motoqueiros'. 

O que a mim mais causa espécie é o fato de um colega de trabalho, ou um aluno que vemos semanalmente, ou, pior, um irmão da igreja, cruzar a sua frente e não ter a fineza de  compartilhar/retribuir ou ainda conceder um cumprimento (gesto, palavra ou mesmo um esgar - pode ser mesmo uma carantonha - à guisa de saudação), uma  atenção ao seu olhar que lhe foi dirigido. Sei que, nos presídios, pela ética não-escrita da súcia dos meliantes, isto é motivo de assassinato!