Memórias, comentários e meditações ocasionais de ex-professor universitário (aposentado) Bücherwurm. AVISO - CAVEAT LECTOR (WARNING): We use cookies to personalise content and ads, to provide social media features and to analyse our traffic. We also share information about your use of our site with our social media, advertising and analytics partners who may combine it with other information you’ve provided to them or they’ve collected from your use of their services. PANTA REI (Heráclito)
A V I S O
I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Fim de ano...uff!
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
acidente Ruthinesco...
Interessante caso ocorreu em familia. Eu comuniquei via 'imeiu' alguns parentes sobre um pequeno acidente ocorrido com Ruteca (o meu Bilú), e o caso demonstrou como os fenomenos da cloud computing e trabalho digital cooperativo podem se mesclar para elucidar a sempiterna complexidade de nossas vivências... Dizia eu para o pessoal sobre como ocorreu o acidente, uma quase-reles luxação:
"Voltavamos de uma compra perto de casa, ao cair da tarde, chovendo torrencialmente. Saímos do veículo automotor, eu com guarda chuvas (em espanhol se diz 'el paráguas' - nao sei porque lembrei disso...) na mão esquerda e sacolitas na mão direita; Ruth com as duas mãos ocupadas. Dado momento ela, trajada aos pés de sandalinha (ela gosta tudo no diminutivo, p. ex. ela disse depois que o bracinho ficou 'doloridinho'...) falseou o pé na borda da calçadinha e rolou, desabou, ruiu inopinadamente como um saco de batatas (ou sacolinha de batatinha, visto que ela é mimosinha como um colibri) batendo o ombro, o cotovelo e as mãos, em uma ordem que não sei precisar, mas se nao fosse trágico, seria cômico. Resultado - saiu o olecrano da cabeça do radio, dito sem firulas do jargão fisioterápico (que ela, já no segundo ano de fisio correu a explicar) o antebraço ficou deambulando, com certo afastamento do braço, cena feia de se ver, pelo 'buraco' que fica ao cotovelo, crédo!! Mas devo dizer que, após irmos ao pronto socorro, ela se portou como dama circunspecta, valente e controlada, sem derribar lágrima sequer, nem quando o facultativo presente, com maos de fada, colocou seu antebraço no recôndito do braço, de onde não devia ter saído... Hoje ela enverga adereço (uma 'tipóia' - sentido nro. 2 do Dicionário Eletrônico Aurélio, por favor) alcolchoado tolhendo o movimento dos braços, com um arroxeado chiquérrimo que aflora de sua pele alva e suave como a cútis do pêssego, mas confiante que dentre em breve poderá reassumir os sagrados deveres domésticos, doravante assumidos por este escrevinhador, o que, diga-se de passagem, estou me disincumbindo com galhardia".
Aí meu cunhado Ney, como bom engenheiro e agudo observador, aduziu aos comentários: "Caro cunhado Lucas, apesar de sua missiva tentar ser sucinta e breve, pairou uma grande duvida no que se refere de qual lado ocorreu o falseamento do pé, sem o qual não poderemos dirimir a tão cruel duvida 'batendo o ombro, o cotovelo e as mãos, em uma ordem que não sei precisar', meu caro, se o falseamento ocorreu para o lado direito e ela sendo destra existe uma grande possibilidade de devido ao aguçado reflexo tenha apoiado a mão em primeiro lugar, caso seja sinistra a probabilidade de ter batido o ombro e depois cotovelo e finalmente a mão é a mais plausível." Compreendi que deve ter sido como ele diz, pois Bilú é destra e o braço contundido foi o esquerdo... Ficou todo roxo o braço mesmo, mas com Arnica (receitado pela Lúcia, mana querida e esposa do Ney) já está voltando ao normal.
Meu irmão Luciano, também engenheiro, mas eletrônico/informático, como o outro mano Luís Sérgio, fez interessante comentário:
Todos comentaram o incidente e houve até quem nos acusasse de desocupados. Mas é que negavelmente nestes tempos últimos as 'benesses' da informática/internet permitem que estreitemos os laços que se enfraquecem pela distância e pela correria diuturna... Aliás, foi o Sérgio que sugeriu que eu colocasse a conversa no meu blog. Sugeriu, nao, ele perguntou se estava no blog, e eu resolvi colocar...
sábado, 5 de dezembro de 2009
Avaliações de Aprendizagem...
terça-feira, 24 de novembro de 2009
noticias... que horror!
Na mesma linha, leiam o "manifesto" que o polêmico Ferreira Gullar escreveu na Folha de São Paulo de domingo, 20 de dezembro de 2009 (ano 89, nro. 29.481), à p. E-12 do Caderno 'Ilustrada', intitulado 'Cabra safado não se ama', sobre a classe política... Tenho ou não razão?
sábado, 14 de novembro de 2009
Violência contra a mulher, "de novo"...
O segundo fato foi ter o pandemônio ocorrido numa Faculdade, onde se imaginava (cada vez penso menos que isso ainda dali se espera, de fato,) que os humores flamiferventes fossem mais contidos, mais disciplinados, mais tendentes ao crivo da Razão. Penso em meu avô dizendo ironicamente aqui “ledo engano”... Mas o que ocorre é que a Academia, assim como o Congresso e as demais Casas Legislativas, inexoravelmente refletem o que temos hoje em nossa sociedade: entre outras mazelas, a derrocada dos valores, das virtudes, da vida plena, enfim. O terceiro fato, com certa ligação ao primeiro citado acima, é que fica patente que não se reclamou necessariamente de uma peça de vestuário em si; o que ocorreu foi a exemplificação de um machismo encoberto (perpetrado por homens e mulheres), visando relembrar que o corpo feminino deve ser oprimido. Aquela conjunção de fatos acabou sancionando a violência dirigida àquela mulher que, ao que parece, ousou como que subverter certos valores considerados ‘puritanos’. Assim, mais uma vez se acredita justificado utilizar da violência para disciplinar uma mulher, o que configura indelevelmente a onipresente desigualdade de gênero. Esta é, no fundo, a legitimadora deste tipo de indignações e agressões, ainda que fundada em delusão grosseira, posto que, entre outras ilogicidades/irracionalidades que abarca, revive a velha máxima de invocar a culpa de tudo precisamente para a vítima da violência...
E o mais interessante neste imbroglio (escrevo certo?) é que a UNIBAN resolveu expulsar a aluna, por "conduta imprópria". Choveram comentários na mídia enxovalhando a 'Direção' do pretenso 'nosocômio' escolar, o Ministério da Educação e Cultura deu dez dias para a Universidade se explicar, e pipocaram aqui e acolá protestos de alunos, de parlamentares, de representantes de algumas das mais representativas Ongs do coletivo das mulheres em situação de risco, além de Sindicatos, OAB e UNE. Tal celeuma fez o Magnífico Reitor anular a medida (escapando assim de mais uma certa condenação jurídica que sofreria, além dos outros que seguramente a ofendida patrocinará). A Universidade vai transferir a moça de campus, fazendo-a estudar em local alternativo - não se sabe se ela aceitará. Chove também convites à agora personalidade para aparecer em capas de revista (ouvi até em protagonizar película - gozado falar assim visto que todo filme hoje é digitalizado; estou velho mesmo, minha linguagem precisa se atualizar! - um filme destinado ao publico adulto) e conceder entrevistas em programas de fofocas do jet set. No fim, ela ainda vai sair ganhando algum...
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Solidão
sábado, 19 de setembro de 2009
Reminiscências...
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Projeto com o Asilo São Vicente de Paulo
sexta-feira, 10 de julho de 2009
terça-feira, 7 de julho de 2009
Bilú, a mulher...
Muitos dirão que agora 'apelei'. É que minha esposa acaba de me assanhar aqui no escritório que tenho no apartamento. Se não houvesse uma Ruth teria que inventar uma. Que conjunto de virtudes e idiossincrasias. Quantos fãs ela tem! Difícil alguém não se apaixonar pela sua personalidade. As escrituras sagradas dizem ser um dom de Deus ter uma boa esposa e eu o sei quanto é verdade. Uma companheira que desmerece este epíteto desgraça inapelavelmente o vivente, sem dúvida. Pois eu me considero um renascido, um resgatado, um restaurado no matrimônio desde que conheci a Ruth, e isto aos 50. Ela sabe o que significa realizar uma parceria conjugal - configurar existencialmente uma dupla, uma equipe em todas as dimensões. Tarefa complexa dizer o quanto suas qualidades facilitam a diuturna tarefa de compartilhar. Mas sei que pouco seria nesta esfera atual se não tivesse sua assistência e amizade desinteressada. Sim, sou um apaixonado, ainda, daqueles que sentem um frio na barriga quando vê a amada de repente, ou se emociona quando a vê trabalhando e espalhando seu charme. Sabe, estamos planejando como vai ser a comemoração de nossas bodas de prata, daqui a 20 anos. Quem viver, verá.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Mudanças...
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Blog, O Retorno...
Estive ausente, peço perdão, mas tive inúmeros afazeres (e nem tantas coisas importantes a dizer... prefiro calar, na melhor tradição zen...) e ‘urgências’, além de doença na família, operação de menisco e outras coisas... , agora, volto com saudades.
Coloquei aqui no meu cantinho (meu escritorinho do apartamento, com os moveis que eu desenhei – na verdade duas ‘mesas’ superpostas que formam um espaço de estudo e estante para colocar papéis, fotos, computador e periféricos, utilidades diversas e gadgets) as fotos dos meus filhos. Estão de certa maneira ‘congelados’ no tempo, pois, por egoísmo e/ou sadismo das minhas ex-mulheres (“ex-mulher é para sempre...”), foi-me negado o direito de acompanhar de modo perene o desenvolvimento deles. Meus 3 filhos do primeiro casamento vejo-os adolescentes na foto, e Lívia como um nenê, linda como ela só. Meus quatro rebentos, como se netos fossem, só os vejo de vez em quando (raramente?). Os mais velhos já há muito tem a vida deles e os contactos resumem-se em mensagens por e-mail (e não só porque dois deles moram no exterior). Com a Lívia, filha caçula, do segundo casamento, pelo menos telefono e escrevo regularmente/semanalmente; afinal, ela tem somente 8 anos. Mas vai crescer também e dar seguramente mais importância à família da genitora; que fazer, é de certo modo ‘natural’. Sim, parece que a Natureza é algo ingrata com os pais-homens, auxiliado pela Justiça que tem ali as mulheres em foro privilegiado, além de outras benesses... Pelo menos os céus são testemunhas que nunca me casei pensando em separação; eu nunca imaginei o divórcio, mas certas decisões peremptórias se interpõem, a contragosto. O fato de sentir que meu Deus nunca me abandonou me faz muito grato e aumenta ainda mais meu compromisso com a Fé.
Estou na fase mais feliz da minha vida, terminando um curso de Teologia Reformada no Mackenzie (e logo, 2010, iniciando a fase II destes estudos pós-graduados – mais um ano e meio de disciplinas teológicas), com ótima participação na minha congregação presbiteriana (IPB) da Vila Brasil, aqui
Vamos ver se apareço mais. Prometo.