A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Casa nova, nova casa

fotinhos tiradas com o meu Nokia 200 no começo da tarde...

Eis aí a nova residência. É uma casa antiga, toda reformada, e com um pé direito bem alto, com dois forros (o antigo foi preservado, e ficou escondido pelo novo, mais abaixo dele), o que determina um clima sempre agradável dentro dela. 

Tem tudo o que sempre imaginei que uma casa gostosa tivesse: porão, um local para colocar minha cadeira de balanço à tarde, para tomar chimarrão (ou chá...) amplos espaços, temperatura agradável e muito segura. De quebra, a vizinhança é maravilhosa - quase todos já vieram se apresentar para nós; não é incrível? Muito diferente de onde morei anteriormente... O local é muito silencioso, a semana toda, e não tem perigo da água empoçar. Fica a pouquíssimas quadras da Prefeitura, do Bancos, dos Cartórios, Correio, Igreja, lojas e o que mais se imaginar. O leiaute dos cômodos ficou perfeito, e meu gabinete de trabalho (numa das salas do porão) ficou, como se diz, sensacional.

Eu pensava terminar meus dias no condomínio de apartamentos, pois gostava muito de lá, mas ao que parece Deus tinha outros planos. E o que constato é que Seu amor é imenso, sempre, e fico aturdido pois não mereço nada com que fui (e sou cotidianamente)  abençoado. Se não tivesse o entendimento do Plano Celestial via estudo da Palavra (meu manual é a magistral obra-prima Institutas, de Calvino, como já comentei) estaria bem confuso e temeroso. 

Sábado fomos numa reunião familiar em homenagem a uma irmã de minha mãe, já falecida, que fazia quitutes deliciosos. Chamava-se Consolação Aparecida de Souza, uma alma boníssima, que ajudou a criar muitos dos sobrinhos... Não há um primo meu que não queira bem a Tia Consô, ou Tia Consolita, como também era chamada. Na verdade, todas as irmãs, nossos tias, eram pessoas legais, amigas e 'trabalhadeiras', esposas e mães exemplares...

Mas criamos uma certa Tradição, que se estabelece, graças à disposição festeira da Família de nosso cunhado Neiroberto, mestre-cuca festejado.



Logo mais à tarde fomos a Campinas, pois no domingo iríamos festejar os 35 anos de formatura da Turma 1978 da Psicologia PUC-CAMPINAS. Foi no Espaço Zanzara, ótimo lugar que eu não conhecia, que se encaixou otimamente bem para o evento. Deliciosas comida e ambientação. Foi muito legal, como das outras vezes que nos vimos, e isso a intervalos mais ou menos regulares. Algumas colegas parecem que tomam formol, pois estão quase sem qualquer alteração na fisionomia, do tempo em que nos conhecemos... Que turma agradabilíssima; os homens no início do curso eram bagunceiros e de certo modo imaturos, mas as meninas eram em sua grande maioria pessoas 100%, e continuaram cada vez mais bacanas, em todos os sentidos, o que se pode constatar a cada vez que nos encontramos. Os colegas organizadores realizaram performances com fotos no telão que nos agradaram muito.



Semana que vem vamos, Ruth, Livia e eu, para os Estados Unidos visitar Noemia e seus irmãos. É minha quarta netinha, que ainda não conheço pessoalmente. Vamos ficar lá 3 semanas. Envio notícias de Fresno, que é a cidade onde eles moram (Califórnia). 

Última dica antes de viajar... Walcyr Carrasco, o novelista da Globo, escreveu um ótimo texto na revista Época de 18 de junho de 2012 (edição 735), à p. 112, denominado "A raiva faz mal". Recomendo a meditação sobre o assunto, pois trata de um problema comum nestes tempos pós-modernos, a que todos temos que nos acautelar (eu, em particular, já tive de lutar muito com isso, e ainda me empenho): a impaciência, a raiva, o rancor, os maus modos frente à diversidade, ao pensamento que dissente do nosso. Creio que tem componentes biológicos (hormonais, principalmente) e psicológicos, levando a uma dificuldade de relacionamento que nos desalenta, nos debilita, nos adoece, por vezes até de modo fatal (vide os famosos 'personalidade tipo A', descritos nos idos dos anos 50 pelos cardiologistas Meyer Friedman e Ray Rosenman...). O maior problema que vejo hoje é no trânsito - por qualquer probleminha os motoristas se altercam, chegando em muitos casos, agressivamente, às vias de fato. Mas esta humana dificuldade espraia-se hoje por todos os cantos, mais lamentavelmente nas igrejas e nas escolas, lugares que anteriormente se acreditava estar as pessoas mais 'vacinadas' contra esta espécia de insânia. Não vou entrar em detalhes... Sinal dos tempos. 

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Aniversário e saudades

Uma das fotos de meu casamento:
D. Lourdes, Bilú, eu, Sr. Barroso e, mais atrás, a querida Magé


Semana passada foi aniversário de meu sogro, ainda forte e lúcido. A minha finada sogrinha também aniversariava no mesmo dia que seu esposo. Comemoramos no sábado, com boa turma da família, mas sempre se lembra um pouco de D. Lourdes. Eu lembro dela quase todo dia, e lamento não a ter curtido mais. Tenho comigo alguns objetos que ela me deu. Como meu sogro diz, temos que gostar da pessoa enquanto ela está viva, querendo dizer que hoje é o dia para apreciarmos, amarmos alguém, pois depois que ela se vai não adianta ficar se arrependendo disto ou daquilo (parodiando um comediante, digo que atrás daquele bigode tem um filósofo!!).

Uma das coisas preciosas que guardo de minha sogra é o manuscrito sem título, escrito numa pequena folha de caderno, com o seguinte teor:

Na encruzilhada da vida, quantos tombos levei,
caía, levantava, sorria, chorava, mas nunca desanimei.
Porque em todas as encruzilhadas uma saída eu achei;
tinha meu lar, meu esposo, filhos, jóias que Deus me deu.

Era feliz, mesmo com o que passei - perdi filhos, mas netos ganhei.
Hoje cansada, mas ainda não desanimei; sonho em ver meus filhos
unidos como verdadeiros irmãos; que as mágoas sejam esquecidas, 
que cada um estenda suas mãos, se abracem, e tudo volte ser como
criança feliz; não tinha esta tolice não...

Que sempre lembrem: Jesus não merecia, e foi castigado pelas
nossas traições... por isso eu digo, encruzilhada não me assusta não!

Não conseguimos abarcar a totalidade do sentimento destas palavras, mas vejo o amor de matriarca em cada letra, pois eu conheci a preocupação e o zelo desta Mãe, piedosa filha de nosso Pai Celestial. E como ela gostava de cantar hinos sacros... Saudade.

Hoje, vasculhando a web li algo que me deixou triste, com vontade de fazer algo. É sobre a situação das crianças em processo de adoção, frente àquelas que se encontram em abrigos, bem cuidadas no mais das vezes, mas perdendo sua infância, por culpa dos trâmites que nossa legislação determina, não podendo ser adotadas. Veja em http://bit.ly/Li4wAs   (texto original em http://bit.ly/KgOHxH ) Como este mundo é um lugar triste para se viver, às vezes...

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Processualidade das coisas...



O meu frasista predileto, Oscar Wilde, disse certa vez ('Aforismos',  Clássicos Econômicos Newton, vol 2., Rio de Janeiro: Newton Compton, 1997, p. 40, 73) as seguintes frases: 

"O desenvolvimento é a essência do pensamento, assim como da vida".

"A finalidade da vida é o auto-desenvolvimento. Desenvolver plenamente a nossa personalidade, aí está a missão que cada um de nós deve cumprir".

Grandes verdades. O ser do humano do Homem se concretiza paulatinamente, e cabe a todos e a cada um realizar seu potencial, e isso, a cada dia. Nosso pensar, imperfeito, inacabado, parcial e tendencioso, tem que ser burilado no "praticar-se", a toda hora. Somos pedra bruta! O mundo é será sempre grande enigma, incógnita... e nós, muito, muito pequenos.

Para isso, tem que se ter paciência e, principalmente, humildade. Pois a grande armadilha que a mente prepara a si mesma é a sua prepotência implícita, que ilude facilmente o possuidor, imaginando este ou esta que vem a saber (e bem...) todas as coisas - o que é, convenhamos, líquida e certa quimera. 

Con-viver é difícil, e sei que a (paradoxal) imperfeição do pensar está na raiz destas dificuldades, cada vez mais tenebrosas nestes últimos dias. Não é mais valorizada a tarefa de se aperfeiçoar como pessoa; gente malcriada não é mais desprezada como antes, até é mais aceita nestes tempos de inclusão de tudo. Que fazer... temos que nos aprofundar, estudar, ainda mais nossos valores mais caros, naquilo que desde o berço trazemos de mais 'nosso', em especial os valores familiares e os religiosos. Não sei se tem volta ao 'fundamentos' - fazem parte do passado;  paciência!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Felicidade

Foto obtida agora de

http://www.downloadswallpapers.com


Tenho andado muito feliz - é a nova residência, principalmente. Não imaginava mudar de domicílio - gostava demais do apartamento. Mas como já comentei, não se consegue mais conviver neste tipo de associação; as pessoas inconvenientes tiram toda a vontade de viver em condomínios de apartamentos. Vários amigos tinham se mudado anteriormente, o que acabou me motivando também. Mais um exemplo como os caminhos de Deus nos são incompreensíveis, por vezes - precisou acontecer muita coisa ruim para finalmente a coisa boa chegar a mim. Não é um paradoxo, aparentemente? Mas funciona assim no universo, ao que tudo indica. A nossa mente tendenciosa é que só fica a desejar tudo 100%, apropriado, bom, gostoso, sem desafios ou provações. Mas quando se aceita que tudo faz parte, inclusive a maldade ou coisa estragada, a vida vai se acertando, encaixando. É nossa sina. E se temos que engolir um sapo, não adianta ficar olhando para ele... Con-viver implica em engolir sapos diversos, quase todo dia. As pessoas estão mais mal-educadas, auto-centradas, egocêntricas, etc. Então, temos, ao final e ao cabo, que cultivar nossas virtudes e não atentar muito para a periferia não... É o que tento fazer, com mais dificuldade a cada ano que passa, pois a "envelhecência" já começou há tempos a tomar conta de mim!

Boa dica para meus alunos: A biblioteca SCIELO está agora com livros eletrônicos à disposição, free! Baixei o seguinte: RABELO, MCM., ALVES, PCB., SOUZA, IMA. Experiência de doença e narrativa [online].  Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1999. 264 p. ISBN 85-85676-68-X. Veja em http://books.scielo.org Muito legal. Tem coisas muito bacanas lá... Vale a pena!

Fim de semana chegando; doravante só provas/avaliações de aprendizagem para meus alunos. Já entreguei todas as ferramentas para a Secretaria Geral. Em julho estaremos viajando para os Estados Unidos... Depois conto mais detalhes.