A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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segunda-feira, 18 de maio de 2015

A teia da Internet e a personalidade



Imagem obtida agora (via Google Images) de
http://baddestmotherever.com/2014/10/15/the-writing-spider/

Vejam só como a teia da internet está abrangendo mais e mais seus tentáculos... Descobri um site interessante - tem gente tentando intuir nossa 'personalidade'  (por mais polissêmico que este termo possa ser...) meramente pelo uso articulado dos mecanismos roboticos mescladamente virtuais e mecânicos - software e hardware -  que a web possa apresentar!

Olhem o site www.crystalknows.com  criado por Drew D'Agostino. As  ideias revolucionarias começam assim hoje em dia como experimentos, e vão se definindo durante o próprio caminhar. Eu gosto de refletir com meus alunos no Mestrado que o conhecimento se constitui muitas vezes no percurso da construção do conhecimento em si, ou seja, denominamos ao fim e ao cabo 'conhecimento' como o resultado final mais o modo de conduzir que precisamente levou àquele resultado do processo do conhecer. 

Fico pensando que um pesquisador disciplinado poderia descrever muito do que somos analisando os ícones, as mensagens, os arquivos que guardamos nos nossos tablets e smartphones... Eu comecei a observar a enormidade de coisas que detenho nos  meus terminais (nossa, tenho uns seis, entre celular, tablets e computadores!!!) e acho que sou um fuçador, no bom sentido de ficar revirando coisas que possam despertar minha curiosidade, e que tenho potencial de me tornar enfadadiço em curto espaço de tempo. Que horror, tenho que meditar sobre este fato. Um filósofo aqui teria muito a considerar, e como sou um tanto disso...

A Educação (e o ensino) parece que está atualmente numa encruzilhada. O que a humanidade será doravante depende do que o próprio homem determinará como deverá ser educado as novas gerações. Como existe um gap (não estou a usar palavra estrangeira - pode verificar: este termo já existe nas edições mais antigas do Aurélio!!) enorme entre os países e (dentro delas inclusive)  suas multifacetadas comunidades no que tange ao acesso a educação formal, podemos ver quão distanciadas serão as disparidades... Guetos (no bom e mau sentido) é que surgirão, cada vez mais. A questão é que as TVs e outras mídias de massa instantaneamente comunicam a todos 'tudo' o que está a ocorrer e, assim, novas modas vão se alternando, tornando velho aquilo que há pouco era novo... E tem gente que é muito sensível sobre o fato de não estar acompanhando as tendências!

Ontem fui mais uma vez num curso de pós-graduação lato sensu que iniciei (é o sétimo que perpetro), de modo a me animar/motivar, reciclar, fazer novas amizades; espanar a poeira dos neurônios, enfim. É um interessante experimento, em todos os sentidos, dada a minha profissão de Educador. Este curso de um ano e meio é realizado mensalmente, no sábado e domingo o dia todo. Sou o mais velho da classe -  a moçada vem em peso.  Muitos ficam somente no celular, alheios ao professor que se esforça para conduzir lá na frente o assunto, mediante as muitas telas do projetor de multimídia intercalado com quase-garatujas rabiscadas ali e acolá no (como se dizia antigamente) quadro-negro, hoje  quadro de giz ou lousa, que fica ao lado da branca tela vinílica.

Neste curso nem presto muita atenção ao assunto (que já é medianamente conhecido por mim: Gestão de Projetos - Project Management) e sim na construção do conhecimento em sala de aula. Vejo as estratégias, os multiformes recursos instrucionais, o entorno todo da situação. Acho que vai ser bem interessante, em todos os sentidos. Estou aberto a novas sugestões para melhorar minhas aulas que, sinto mais e mais, devem se adequar aos novos tempos, onde o aluno tem dificuldade enorme de concentração e se enfada rapidamente... Quem sabe no futuro eu não possa de modo instantâneo me adequar ao temperamento e humor da classe, analisando a população mediante a pesquisa de seus nomes na web?? Quem viver verá...

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

O calor começa a ir embora.. felizmente!!



Foto obtida agora (via Google Images) de
http://bioexpedition.com/desert-biome/

Nóossa, como a internet está lenta hoje - como a gente acaba ficando dependente destes gadgets... Lenta e instável. Poucas coisas funcionam aqui 100% o tempo todo. Que incrível deve ser dispor de uma web de alta velocidade, como se ouve falar! Aqui no Brasil vai demorar para termos acesso a esta facilidade. Uma pena; um país tão bonito como o nosso mas com as elites, os dirigentes, os políticos que tem. A saída, como eu já disse, está no aeroporto mais próximo... Não, não estou a praticar o esporte nacional de falar mal do nosso país - é pura constatação. Às vezes não sei se leio os textos/notícias dos jornais (e revistas semanais) como textos hilários ou trágicos... Mas é uma obrigação profissional a cada vez mais sofrido.

Mas o que gostaria de comentar é o calor abstruso que experimentamos estes meses. Parece algo 'global' estes distúrbios climáticos, pois vemos neve à beça ainda nos Estados Unidos, inundações em Londres e outras perturbações assemelhadas em outros lugares. E ainda dizem que pode não haver aquecimento global!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Do libreto de Fábulas...

gravura obtida agora via Google Images de
http://metaforas.com.br/o-cachorro-na-manjedoura

O cachorro na manjedoura

Hoje li interessante fábula daquele libreto (Jack Zipes, Aesop's Fables, London: Penguin, 1996; CIII: The dog in the manger, p. 107), de poucas mas densas palavras. Um cão fez sua cama numa manjedoura e mantinha, rosnando e latindo, cavalos e bois afastados da sua alimentação. 

Um dos cavalos comenta "que miserável patife é este vira-lata! Mesmo que ele não coma a forragem, não permite que ninguém faça uso dela..."  Algumas versões modernas colocam  em cena outro personagem, um fazendeiro que, na história, aparece castigando o cachorro, assim que o vê judiando dos outros animais; mas, na fábula original, não consta.

A moral da história é que não se deve privar outros das bênçãos simplesmente porque não podemos nós mesmos as desfrutar. E não é o que muito se vê hoje em dia? Nem digo daqueles que fazem isso malevolamente, mas o que acho mais patético é aquela criatura que nem imagina o impedimento que impõe aos outros, pela desimportãncia que nutre pelo semelhante e suas coisas, ou pela simples ignorância.

Nas famílias sabemos de casos de jovens que sofrem um sistemático processo de desmotivação que as vão comprometer pelo resto de suas vidas, oriundo da simples falta de conversa com seus genitores. Obviamente que cabe ao pai ou à mãe tomar a iniciativa do diálogo, posto que quanto mais imaturo, mais confuso se desenham as realidades nas mentes das pessoas. Se cada um é um universo diverso, ainda que semelhante em muitas coisas, como saber do que se apraz, e mais a um do que a outro? E daí se estabelece, a princípio, muitas situações de estorvo da felicidade, desfrute para o(a) outro(a), mormente de coisas que não nos faz maior diferença. 

E como faz falta para os jovens uma vera atividade para proficuamente contruir seu caráter e, melhor ainda, prazenteira! Tenho refletido muito sobre o hábito da moçada de ficar o tempo todo atento a um terminal (TV, tablet, web, celular do tipo smartphone etc.) e isso às vezes por horas... Como esta mente está se moldando para uma realidade cada vez mais complexa, que exige demorado meditar para a sua devida compreensão, vivenciando a maior parte do seu tempo uma experiência, ao que parece, fugaz e superficial?

Para mim, que tenho uma filha nos seus onze anos, a preocupação é recorrente. Angustia-me  ve-la digitando, ouvindo, olhando 'ferozmente' seu iPod, o computador, o seu celular, por tardes a fio. Oferecer livros é arriscado, pois a meninada acha ler maçante por demais. Convida-la para sair e passear é, creio, talvez, interessante, mas sei que os amigos são mais motivadores para estar em contacto. Outro dia fui ver o conteudo da pagina de uma destas redes sociais que ela e suas amiguinhas frequentam e fiquei pasmo com a bobajada (sei, "assim é se lhe parece...") que lá é despejada diuturnamente. O fato é que o esforço de comunicar-se é cada vez mais necessário - ela me diz que pareço um 'dicionário ambulante', e juro que nem procuro usar termos muito técnicos! Vou ter que fazer um curso de linguajar popular... ou de gíria, ou de comunicação inter idades - existe algum?

Mas, penso, tenho o direito de determinar sempre o que é melhor para ela? Não estou a impedindo de desfrutar o que é para ela benefício, uma coisa que para mim não o é? Pensamentos, pensamentos... é por isso que alguns casais não tem filhos; no máximo, um animal de estimação!