Memórias, comentários e meditações ocasionais de ex-professor universitário (aposentado) Bücherwurm. AVISO - CAVEAT LECTOR (WARNING): We use cookies to personalise content and ads, to provide social media features and to analyse our traffic. We also share information about your use of our site with our social media, advertising and analytics partners who may combine it with other information you’ve provided to them or they’ve collected from your use of their services. PANTA REI (Heráclito)
A V I S O
I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
O calor começa a ir embora.. felizmente!!
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Aulas voltando...
Mas voltando à arte da Administração, ouso colocar abaixo um quadrinho que vi na web. Quando eu o encontrar vou comprar para fazer par com aquele de cima, e vou ambém usar as sugestões nas minhas aulas da faculdade. A moçada de hoje está precisando muito destas instruções!
domingo, 4 de agosto de 2013
Amanhã reiniciam as aulas...
- O
professor considera que o aluno universitário habitualmente experimenta
uma espécie de ‘choque’ quando se defronta com a metodologia de ensino
acadêmico, que pode diferir muito do segundo grau. Ele ou ela se confronta
com posicionamentos teóricos que vão mexer com crenças arraigadas, apesar
de muitas vezes ainda não ter tido contacto com os assuntos de forma mais
sistemática. É natural o aluno sentir dificuldades
(que variam em grau e tipo) nesta ou naquela disciplina.
- O
estudante não deve esperar que o docente vá dar respostas a todos os
questionamentos – a meta principal é o aluno sentir-se desafiado a aprender, com certo
detalhe, o que os estudiosos propuseram sobre os diversos assuntos e seus
principais aspectos, identificando os fundamentos
que embasam suas visões. Isto envolve um processo complexo, que fundamenta a gradual aprendizagem de
qualquer área de estudo, durante todo o curso (e continua mesmo após a
formatura...).
- Muitos
alunos parecem satisfazer-se somente com que o professor comunica
ou trabalha em sala de aula. Na atualidade, qualquer área de estudo é
vasta, e as aulas acabam abrangendo um pequeno percentual do conhecimento
total que existe, inclusive pela limitada carga horária destinada durante
a semana. Assim, o docente assume que cabe ao aluno autonomamente AMPLIAR
seu conhecimento em todas as matérias, complementando-as com atividades
extraclasse, realizando sua própria pesquisa e aperfeiçoamento nas
diversas áreas, seja pela internet,
seja por estudos dirigidos na Biblioteca, etc. O professor poderá
contribuir nesta empreitada, se o aluno ou aluna desejar.
- Principalmente
em sala de aula, o aluno deverá exercitar suas capacidades de argumentação
crítica, ou seja, suas habilidades em oferecer razões sustentadas para seus posicionamentos, ao mesmo tempo
em que aprimora suas capacidades em defender sua visão contra as críticas daqueles que discordam
dele, ou daqueles que possuem posicionamentos alternativos. Um pressuposto
de qualquer trabalho universitário é que um posicionamento, uma visão,
requer o suporte de argumentos
(assertivas) pertinentes, adequadas. O principal aprendizado do aluno será
permitir que alguns de seus posicionamentos sejam alterados, modificados,
em face dos argumentos de outros que (igualmente de modo fundamentado,
justificado) dele discordam ou se diferenciam.
- Muito
do trabalho docente é conscientizar o alunado no sentido da descoberta dos
mesmos serem os sujeitos do processo educativo
(e não o objeto). Assim, os alunos devem aprender a assumir suas responsabilidades dentro de uma
caminhada vivencial que contempla, de um lado, o autoconhecimento e,
noutro lado, o constante aperfeiçoamento e atualização de seus
conhecimentos. Dito de outro modo,
espera-se que o aluno seja o gestor do seu próprio
aprendizado, na medida do seu engajamento e necessidades pessoais, e este
aprendizado será tanto mais rico quanto sua dedicação à disciplina,
assiduidade, sentido ético e esforço em realizar um trabalho de qualidade.
- O
docente age na situação de sala de aula como um ‘catalisador’, funcionando
mesmo como um facilitador da
aprendizagem do aluno. Não se considera mais hoje que o professor
‘forneça’ o conhecimento: ele coopera junto ao aluno no
aperfeiçoamento gradual de suas competências e habilidades acadêmicas,
intelectuais e sociais. A atividade em classe pretende ser uma experiência
enriquecedora para ambos, orientador e orientando onde, antes de ser mera
obrigação didática, pretende constituir-se num espaço para o exercício de (con)vivências
interpessoais significativas.
- Qualquer
disciplina abarca um conjunto de atividades humanas a serem praticadas,
e não um mero corpo de fatos a ser memorizado. Se o aluno faltar e não se
atualizar sobre as atividades ocorridas, dificilmente elas surgirão ‘espontaneamente’
em sua mente, concorrendo para que o aluno não satisfaça os critérios de
aprovação propostos.
- Em
princípio, o docente assume que a grande maioria dos alunos é daqueles que
demonstram respeito pelos demais colegas, não se atrasando para o
início das aulas ou não adentrando à mesma ruidosamente. O professor adicionalmente
crê que os alunos possuam um mínimo de capacidade de planejamento de suas
atividades intra e extraclasse, de modo a evitar que ‘necessitem’ retirar-se da sala de aula (mesmo
que depois voltem), antes da mesma ter terminado.
- O
professor acredita que cabe aos alunos grande parte da responsabilidade em
criar, manter e cooperar para a
existência de um clima de
ensino-aprendizagem adequado em sala de aula, onde ocorram efetivamente
produtivas e questionadoras (motivadoras...) discussão e reflexão.
- Fraude
de qualquer natureza ofende o docente e os colegas do aluno, não
beneficiando de modo algum o Curso, a Instituição de Ensino e seus
funcionários. O docente acompanhará cuidadosamente as atividades,
averiguando evidência de fraudes.
Toda transgressão será devidamente penalizada de acordo com a política
educacional vigente. Em outras
palavras, o docente espera que cada trabalho ou avaliação de aprendizagem seja
da lavra própria do aluno. Plagiar, preparar trabalhos em nome de alguém
ou faltar com a verdade dos fatos em provas e demais atividades será
tratado de conformidade com o Regimento Acadêmico.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Reinício das aulas e mais uma Fábula de Esopo...
Faço um alerta aos meus alunos para que atentem para uma mensagem antiga, antiquíssima, mas muito atual, mediada pela fábula abaixo:
Conta o meu libreto de Fábulas (Jack Zipes [adaptador] Aesop's Fables, London: Penguin Books, 1996; Penguin Popular classics n. 20, " The Fox and the Mask", fab. CXXVIII, p. 135) predileto que uma raposa estava a furtar a casa de um ator e, inspecionando minuciosamente os vários haveres, encontrou uma notável máscara, que era uma fina imitação de uma cabeça humana. A raposa exclamou "Que excelente aparência tem esta figura! Pena que lhe falte um cérebro! ". Moral da estória: uma bela aparência é de pouca valia se falta a sabedoria...
Como uma singela fábula milenar guarda tanta erudição, inclusive para os dias de hoje! Com estes valores tão bagunçados desta pós-modernidade, o que mais importa parece ser o que se aparenta. Deixa-se em segundo plano valores mais superiores, tão aclamados em épocas pretéritas. Sabedoria é coisa que se cultiva de modo perenal - nunca termina esta busca em nossa breve jornada nesta esfera. Sei que demora muitos anos para a pessoa dizer-se um pouco sábia, ainda que existam 'muitos' caminhos para ela, asseverados por inúmeros 'experts'... Mas o que ocorre é que, procurando sabedoria pelos meios impróprios, o que se tem é infortúnio e tristeza, pois 'o tempo não para', como dizia o poeta.
Li no jornal outro dia um pequeno poema, que me serviu muito bem. É lindo, simples e tão carregado de significado! É de autoria de Mario de Santi Neto (*1925, +2013), e o li no necrológio do autor, no Jornal Folha de S. Paulo:
Nada sei, pouco aprendi.
Humildade é a primeira condição da vida sábia - uma idéia que penso todo dia...
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Reinício das aulas - segundo semestre
Estou saudoso do trabalho nos asilos. Em que pese às vezes termos 'más notícias' quanto ao passamento de um ou outro idoso, a princípio eles não costumam 'aprontar' com a gente. É chato saber da perda de um ou outro asilado que costumamos ver semanalmente - muitos, a gente se afeiçoa mesmo, por várias razões. Mas mesmo isso nos faz lembrar que somos pó, e ao pó voltaremos, posto que somos quase-nada.
cercanias da Estância de Socorro (SP)
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Início das aulas 2010
Como aluno (alguns estranham eu ainda 'continuar estudando'...; ora, tem hora para isso acabar? Já penso o que vou fazer quando terminarem estes estudos de Teologia Reformada...Possivelmente vou continuar na mesma temática, ou Psicologia da Religião mesmo, mas dentro de um programa de pós-Doutorado) estou terminando neste mês o primeiro curso do Mackenzie, no CPAJ - Centro de Pós-Graduação Andrew Jumper, denominado Pós-Graduação (Lato Sensu) em Estudos Teológicos. O próximo também vai demorar um ano e meio, e se denomina Pós-Graduação (Lato Sensu) em Estudos Bíblicos (e tem o primeiro como pré-requsito). São cursos importantes para um cristão, e como desconhecemos a Deus...