A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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quarta-feira, 29 de maio de 2019

Esparsas reminiscências...

( da esquerda para a direita: )
Vovó Zizi, Tia Cordélia, tia-avó Ester, Vovó Mariquinha.

1. Bilú foi dar aulas de Pilates no Studio Damasceno em frente aqui da casa e eu, após dar a ela o café às 06:20hs (dou café a ela 3 vezes ao dia - 7hs, 10hs e 16hs - , senão ela fica indócil... aqui em casa sou o cafetão, digo, cafeteiro, digo, barista oficial rs rs rs) sento aqui no meu lap-top para dedilhar alguns pensamentos, que serão logo perdidos na poeira do tempo... Tento deixar - principalmente aos netos que não convivo - uma ideia do meu dia-a-dia, seu entorno e minhas cogitações. A vida passa tão depressa que daqui a pouco estamos deixando esta esfera e seremos um nada, e ninguém se lembrará que tivemos uma vida proveitosa, feliz, abençoada! Sinto falta de saber dos meus antepassados, afinal, muitas de minhas bênçãos de hoje sei provém deles (Êxodo 20:6; 34:7; Deuteronômio 5:10)! 

2. Hoje em dia a presença do celular como ferramenta é avassalador... É mesmo o nosso 'tricorder' - é este mesmo o nome? - dos personagens da série de TV de ficção científica mais famosa de todos os  tempos - Star Trek - , uma maquineta, um gadget/traquitana que realizava/informava mil coisas; quem a usava de forma 'mágica' era o Spok, o tripulante da nave inter-estelar Enterprise mais sabido (e lógico) de todos. Lembranças queridas de minha infância tardia. Meus manos Luciano e Sérgio tinham fascínio por assistir aos muitos episódios... Virou muitos filmes no cinema. 

Eu tenho um avançado modelo coreano, Samsung S9 plus, rápido e cheio de Apps, penduricalhos cibernéticos (nossa, imagino o que o pessoal vai pensar deste linguajar e acontecimentos se algum arqueólogo pesquisar minhas mal-traçadas linhas no futuro...), adquirido com certo desconto numa grande loja de artigos (Saraiva) que não anda muito bem das pernas, mas que aceitou meu aparelho antigo, um iPhone 6 como parte de pagamento, e ainda faturou o bruto em quinze vezes. Imperdível!

3. Sobre a fotinho acima, que devemos a lembrança aos pendores "historicistas-arqueológicos" de minha mãe... temos quatro mulheres valorosas da família, todas falecidas - Tia Cordélia não faz muito, aos 99 anos. A Vó Zizi, mãe de meu pai, de gostosas lembranças gastronômicas infantis, que já devo ter falado aqui. Tia Cordélia, elegante e suave, ajudou como irmã mais velha a criar o caçula da família (meu pai...); Tia-avó Ester de minha mãe, que deu nome à querida tia Ester, última irmã que minha mãe enterrou não faz muito - agora só tem minha mãe dentre 14 irmãos de Souza Vieira - e a vovó Mariquinha, baiana, a mais baixinha da família, mãe da vó Zizi que, falecida de gripe ao oitenta e poucos anos, nem meu pai a conheceu direito. 

4. Que gostoso este tempo friozinho... tomamos, Bilú e eu, uma taça de vinho todo dia no almoço (em vez da cerveja dos tempos mais quentes). Minha rua aqui - que vejo do meu escritório - de nome Prudenciana de Azevedo, bem na esquina com a Teóphilo Ribeiro de Andrade (centro de Sanja) é bem tranquila, com ótima vizinhança. No verão vejo o sol nascer inclemente da janela, no inverno quase 90 graus o sol se desloca à minha esquerda, "nascendo mais tarde" atrás de uma enorme casa na esquina bem à frente da minha casa. De vez em quando um celerado passa com o escapamento aberto da motocicleta em alta velocidade, o que me faz desejar ao biltre um acidente pavoroso. Quem sabe darwinisticamente nos livramos desta casta.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Belo Horizonte...

Foto obtida agora via Google Images, de
http://www.brazil-travels.com/Belo_Horizonte_vacations_hotel_packages_tours.html

Estamos, Ruth e eu, em Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, na morada da querida Tia Cordélia, mana mais velha do meu pai. Ela nunca se casou, morando solita neste grande apartamento, de 4 quartos. Neste belo prédio (um apartamento por andar) também residem o outro tio (Cláudio) com a esposa Aurinha, e também, noutro apartamento, as suas filhas, as primas Maria Luiza e Bernadete. Chegamos anteontem via aérea, vindos de Viracopos, Campinas, aeroporto de muito movimento, cheio de gente! O curioso é que, comprada com antecedência a passagem pela empresa Gol, voamos num 'sucatão' (Boing 737) pintado com nome e as cores da célebre VARIG - pensei que tinha sido extinta esta marca. Para variar, o voo saiu com certo atrazo, inexplicável, mas 'normal' nesta brazólia. Nem um 'refri' nos serviram, 'pobreza'... Pousamos em Confins, aeroposto distante 40 km daqui da capital; por mais que se tente é difícil voo para pouso no aeroporto de Pampulha, um bairro aqui na cidade mesmo. Fico a pensar como precisamos melhorar nossa infraestrutura aeroportuária até a futura Copa do Mundo e também as Olimpíadas. Mas acho que vamos certamente passar vergonha e ser mais uma vez motivo de piada no resto do mundo, que fazer...

Quando criança a gente costumava vir aqui para 'Belô' - o bairro aqui da rua Ramalhete, um cruzamento da afamada Rua do Ouro, era 'periferia' e cheio de espaços vazios. Antes de todos se mudarem para este prédio aqui no mesmo quarteirão, moravam numa casa assobradada enorme. Gostosas memórias, inclusive por causa dos quitutes da Vó Zizi (Adalgisa). Tinha até um riacho pertinho da casa. Hoje a grande avenida Afonso Pena foi prolongada até mais acima, e os muitos prédios tampam a bela visão da cidade lá embaixo, que costumávamos apreciar. E agora aqui, na Serra, como chamam esta região da metrópole, é um lugar muito chic, de pessoas abastadas e bonitas. 'Cada' mansão construiram por aqui... Tem muitos jovens fazendo corrida e caminhada pelas ruas, exercitando nas diversas academias, e refrescando-se nos muitos barzinhos e cafés. Fico observando e meditando sobre as caras, bocas e gestos - eu tinha que virar psicólogo mesmo. (As pessoas dizem que psicólogo 'só fica analisando'; bobagem, só quando algo nos chama a atenção, pelo inusitado ou pelo disruptivo! Nem mesmo quando nos pedem para analisar a gente 'analisa' - somos muito profissionais... Alguns deslumbrados podem fazer isso, mas talvez só em início de carreira,  ou bobamente, quando estudante, mas logo se apercebe que isto é insensatez)

O trânsito é horrível, como toda cidade deste porte, problematizado pelas onipresentes (e perigosas) motocicletas. Andar à pé é interessante, pois permite que a gente veja melhor as pessoas e as construções. Os mineiros são algo diferentes na fala e nas atitudes, e todos reconhecem que sou paulista, apesar de minhas raízes mineiras... Em geral são mais cordiais. Fomos num shopping center que fica aqui perto, a Savassi, que tem já algumas décadas, segundo consta, mas que foi ampliado e reformado, pois parece novo em folha. Muitas lojas, uma bela livraria (mas muito bagunçada a disposição dos diversos assuntos) com muitos funcionários, muitos seguranças e variedade de ofertas, além dos inevitáveis cinemas. Pelo menos tinha bons banheiros, apesar de poucos para aquela enormidade de usuários.

Na verdade, a gente não veio aqui para ficar passeando, pois como é difícil a gente encontrar os Dutras daqui, temos que aproveitar para colocar a conversa em dia... O mais legal é curtir a tia, simpaticíssima e lúcida nos seus 95 anos. Ah, e comer as especialidade mineiras da secretária Elaine, solítica e sempre amiga.

 Tia Cordélia e Bilú