A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Do libreto de Fábulas...

gravura obtida agora via Google Images de
http://metaforas.com.br/o-cachorro-na-manjedoura

O cachorro na manjedoura

Hoje li interessante fábula daquele libreto (Jack Zipes, Aesop's Fables, London: Penguin, 1996; CIII: The dog in the manger, p. 107), de poucas mas densas palavras. Um cão fez sua cama numa manjedoura e mantinha, rosnando e latindo, cavalos e bois afastados da sua alimentação. 

Um dos cavalos comenta "que miserável patife é este vira-lata! Mesmo que ele não coma a forragem, não permite que ninguém faça uso dela..."  Algumas versões modernas colocam  em cena outro personagem, um fazendeiro que, na história, aparece castigando o cachorro, assim que o vê judiando dos outros animais; mas, na fábula original, não consta.

A moral da história é que não se deve privar outros das bênçãos simplesmente porque não podemos nós mesmos as desfrutar. E não é o que muito se vê hoje em dia? Nem digo daqueles que fazem isso malevolamente, mas o que acho mais patético é aquela criatura que nem imagina o impedimento que impõe aos outros, pela desimportãncia que nutre pelo semelhante e suas coisas, ou pela simples ignorância.

Nas famílias sabemos de casos de jovens que sofrem um sistemático processo de desmotivação que as vão comprometer pelo resto de suas vidas, oriundo da simples falta de conversa com seus genitores. Obviamente que cabe ao pai ou à mãe tomar a iniciativa do diálogo, posto que quanto mais imaturo, mais confuso se desenham as realidades nas mentes das pessoas. Se cada um é um universo diverso, ainda que semelhante em muitas coisas, como saber do que se apraz, e mais a um do que a outro? E daí se estabelece, a princípio, muitas situações de estorvo da felicidade, desfrute para o(a) outro(a), mormente de coisas que não nos faz maior diferença. 

E como faz falta para os jovens uma vera atividade para proficuamente contruir seu caráter e, melhor ainda, prazenteira! Tenho refletido muito sobre o hábito da moçada de ficar o tempo todo atento a um terminal (TV, tablet, web, celular do tipo smartphone etc.) e isso às vezes por horas... Como esta mente está se moldando para uma realidade cada vez mais complexa, que exige demorado meditar para a sua devida compreensão, vivenciando a maior parte do seu tempo uma experiência, ao que parece, fugaz e superficial?

Para mim, que tenho uma filha nos seus onze anos, a preocupação é recorrente. Angustia-me  ve-la digitando, ouvindo, olhando 'ferozmente' seu iPod, o computador, o seu celular, por tardes a fio. Oferecer livros é arriscado, pois a meninada acha ler maçante por demais. Convida-la para sair e passear é, creio, talvez, interessante, mas sei que os amigos são mais motivadores para estar em contacto. Outro dia fui ver o conteudo da pagina de uma destas redes sociais que ela e suas amiguinhas frequentam e fiquei pasmo com a bobajada (sei, "assim é se lhe parece...") que lá é despejada diuturnamente. O fato é que o esforço de comunicar-se é cada vez mais necessário - ela me diz que pareço um 'dicionário ambulante', e juro que nem procuro usar termos muito técnicos! Vou ter que fazer um curso de linguajar popular... ou de gíria, ou de comunicação inter idades - existe algum?

Mas, penso, tenho o direito de determinar sempre o que é melhor para ela? Não estou a impedindo de desfrutar o que é para ela benefício, uma coisa que para mim não o é? Pensamentos, pensamentos... é por isso que alguns casais não tem filhos; no máximo, um animal de estimação!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Tablet...

imagem obtida nesta data de
http://targethd.net

Ahh... manhã de chuva, deliciosa; vamos ao meu passatempo predileto - blogar! Aqui comigo no escritório do apartamento minha bebida de cola preferida, acondicionada num mug de porcelana (se estivesse mais frio teria chá nele - 'adoro' chá, principalmente os ingleses); rock dos anos 70 no CD player (Ozzy, obrigatório...) como fundo musical - é a situação quase de êxtase! Na próxima sexta feira entro de férias e só volto em fevereiro ao batente...

Pronto! Comprei... Fui numa destas boas lojas de departamentos e adquiri um tablet. A prazo (para não molestar o orçamento deste humilde professor), sem juros (isto alegra qualquer comprador!), com garantia extendida (tenho agora 3 anos 'sem preocupação'... será?); 'óbvio', pois estou escolado com alguns fornecedores. Para não dizer nomes, não me proponha adquirir produtos de certo fabricante oriental, pois posso 'surtar'... Existem inúmeros picaretas hoje em dia à espreita de um incauto consumidor. Verdadeiros escroques organizados em quadrilhas, sem que tenhamos a quem recorrer...

Eu tenho 2 manos engenheiros eletrônicos super expert neste âmbito, verdadeiros gadgeteer, mas não gosto de molestar a irmandade para intuir a melhor decisão a respeito de compra, etc. E, na verdade, a responsabilidade é só minha mesmo; então, fiz a lição de casa: li tudo a respeito, consultei revistas especializadas, vi o que os cadernos informáticos do Estadão e da Folha de São Paulo vem trazendo há tempos sobre este tipo de terminal, verifiquei blogs que troxessem informações relevantes (como aquele acima, de onde tirei a ilustração, parece bem sério). Para adquirir uma máquina deste tipo (bem... na verdade, como para adquirir qualquer outra que pressupõe tanta tecnologia embarcada...) existem muitos aspectos a se considerar sobre capacidade, sistema operacional, tamanho da tela, aplicativos, etc... E acho que fiz uma boa aquisição, que atende àquilo que necessito - (a) leitura de e-mails, (b) download e leitura de livros e papers, (c) navegar pela web, (d) uso em situação escolar, na pesquisa e ensino - não necessariamente nesta ordem de importância.

Qualquer profissional hoje tem que acompanhar o desenvolvimento tecnológico, pois ficar defasado com este avançamento periclita a ampla competência laboral que se exige de um trabalhador honesto. E eu 'não tenho mais idade' para permitir que alguém venha e me acuse de desídia; que vergonha que seria... não teria como olhar para meus pais e meus filhos, sem falar de Bilú! Existem tantas opções de ferramentas, informáticas ou não, para potencializar nossa produtividade; é lorpice alhear-se de tais oferecimentos da modernidade.

Lembro-me dos tempos de aprendizado com meu pai, trabalhando com ele em suas empresas. Houveram 'casos' de pessoas que tiveram que ser dispensadas do serviço pois recusavam-se a receber treinamento no florescente campo da informática pessoal, com o surgimento dos primeiros PCs e seus diversos periféricos. O tempo dos telegramas e terminais de telex estava se encerrando, e o 'must' eram os aparelhos de fax (transmissão de fac-símile), que eram caríssimos. E isto - volto a comentar, pois (se ainda não estou totalmente tomado de aprosexia) já aventei em posts passados -  também passou: estamos na era da enorme volatilidade e transitoriedade das tecnologias e processos, sempre ultrapassadas, num curto espaço de tempo, por outras mais potentes, numa espiral avassaladora... Será que é por isto também que as relações interpessoais estão tão superficiais, tão frustrantes?