A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Subjetividade e solipsismo


gravura obtida agora de
http://ricardoaoki.blogspot.com.br/2011/09/dilemas-eticos-do-cientista-na.html

Vi há pouco um rápido depoimento de alguém, jovem, com dificuldades de lidar com suas prementes dificuldades. Evoco meus tempos de adolescente, onde me encontrava em situação similar. Considero que meu amplo 'entorno' à época - principalmente o contexto familiar - facultou assumir certas opções possíveis que permitiram suplantar os obstáculos que vislumbrava (muitos deles, vi depois, quimeras que eu pensava ser real...). Meu pensamento flainava por demais, insuflado pelas muitas leituras que 'perpetrava'. Era um turbilhão quase sem rumo. 

Que falta faz ter um caminho, um conselho, uma diretriz quando o raciocínio está turbado, comprometido. Quando se comenta da necessidade do jovem ter orientação, nunca se exagera - o pensamento desconexo, sem base, produz estragos por vezes irreparáveis, e um mero arrepender-se, no mais das vezes, não torna os acontecimentos...

Somos muito sós, e muitos não se acostumam consigo mesmos, parece que precisam de um alguém para pontuar, referenciar ou até modelar-se ('referenciar-se')... O fato é que precisamos nos encontrar, enfrentar nosso solipsismo e doma-lo, ordena-lo, sujeita-lo. Muito pensar desorganiza, desorienta, infelizmente. 

Tive sorte em não me desencaminhar? Meu raciocínio em seu processo de domação resultou em produtivo instrumento? Os céus me protegeram? Não tenho resposta certa para tais tipos de perguntas; provavelmente nunca saberei ao certo, mas lembro-me, em meus 'combates', que a palavra 'método' me auxiliou muito. Se uma opção é 'boa', então resolve um problema - é o meu critério. Se meu modo de pensar ou enfrentar a dificuldade não estava solucionando, não hesitava em abandona-lo... E eu também pensava que meus antepassados já tinham por certo descoberto muitas maneiras boas de enfrentar problemas iguais aos meus, portanto não deveria ficar perdendo tempo sozinho, e ir 'beber' na fonte - li muito os clássicos e os bons autores (os ruins ou que discutiam temas e assuntos corrompidos não me atraiam), e considero que minha mente foi bem instruída sobre como bem considerar o mundo e seus desafios.

Nascemos sós e morreremos sós, mesmo com pessoas por perto; assim, nós é que temos que ser nossos melhores amigos. Como costumo repetir aos meus alunos o ensino de Benjamin Frankin: só temos 2 certezas no mundo - a morte e os impostos. Tudo pode ser 'bom' ou 'mau', dependendo do viés com que se olha. Portanto, não precisamos catastrofizar nosso pensamento a cada obstáculo, a cada dificuldade. Se temos inteligência, é para nos pavimentar o caminho. Mãos à obra...