A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Matando saudades...


1. Gente... Faz tempo que não apareço; tenho ultimamente  privilegiado comunicar-me mais pelo Face... e também tenho explorado diversas outras possibilidades: agora, por exemplo, estou a escrever  aqui direto com a caneta S-pen do meu tablet Samsung TAB A. E tenho buscado muitas coisas, profissionalmente falando. Fiz por um tempo um tanto de propaganda aqui da Barbearia pelo Insta, mas concluí que o retorno a curto prazo é quase nada.

2. Ocorreram de igual modo muitas coisas inusitadas comigo, especialmente problemas de saúde, bem, digamos, "impactantes" : artrose nas 2 cabeças de fêmur e no pescoço, que me obrigaram a pegar ainda mais firme  no Pilates. Tive também outros problemas de saúde que demandaram minha cuidadosa atenção.

3. Uma docente no UNIFAE no meio do primeiro semestre letivo deixou 3 horas semanais de aula e eu tive que substitui-la. A idade começa a pesar e já não detenho o mesmo entusiasmo de antes nesta particular  docência...

4. Assumi no Lions clube Centro aqui de São João a função de Presidente, um cargo com muitos desafios, em especial  por ser um Clube pequeno, com somente 17 membros. Temos  ali bom número de sócios que já foram Presidente e muitos Amigos de Melvin Jones...

5. Que sono que me deu agora depois do almoço! O vinho estava muito bom, e Bilu  e eu tomamos meia garrafa! Como minha patroa não tem costume de tomar  café depois do almoço, fico aqui na GARAGE a cochilar...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Felicidade e outros papos...



Obtido agora (via Google Images) de
https://www.linkedin.com/pulse/2014082015131-1442738-is-happiness-a-choice-or-is-happiness-dependent-upon-pleasing-circumstances

1. Já conversei sobre este tema aqui; estava divagando há pouco com minha mulher sobre ser feliz. Disse a ela que não me considero um homem de posses (tenho quase nada!), o que é grande parâmetro para a maioria, mas me considero muito feliz.  Como comentei noutro post no passado, creio que ter estudado a filosofia budista Zen me ajudou muito. Hoje em dia credito na maior parte meu estado de espírito à minha conversão cristã efetiva, minha 'pérola de grande valor'. Na verdade,  (para) 'ser feliz' precisa(-se) de pouco: agora, fim de tarde, chuva querendo cair, acabo de fazer um café prá gente, do modo tradicional (moendo o grão, água de pote de barro, sem açúcar  etc. - já falei disso noutra conversa...), carreguei o Spotify (alternando reggae e jazz) no tablet e recostamos em nossas cadeiras preferidas, desfrutando a mútua presença. Eu não preciso de mais nada. O 'mundo poderia acabar agora'...

O fato é que a gente tem que aprender a domar nossa própria mente, pois ela tanto facilita quanto paradoxalmente nos dificulta o viver feliz. Eu aprendi a rir de mim mesmo, a aceitar meu muitos erros. Aprendi a identificar à minha volta os ‘instantificadores/desencadeadores’ de felicidade, como ouvir boa música, por exemplo. Mas é um duro aprendizado o ser feliz. Temos que busca-lo, não vem facilmente.

A principal coisa que me felicita: a vida e os ensinos de Jesus. Quanta estória bonita, e a doutrina; profundas palavras... Ocorre d'eu ficar estudando bom tempo uma perícope. Tem elocuções fantásticas!

2.  Tenho preferido ultimamente mais minha conta no Facebook para colocar as ideias. Convido-o(a) para ir lá ver: postei sobre desemprego, zika virus, política, Previdência e microcefalia, entre outros assuntos. É mais prático, com esta correria toda que o início das aulas determina. Como assino 3 jornais digitais, logo cedo eu vejo coisas que merecem ser compartilhadas. Que coisa esta modernidade - eventos/facilidades que poquíssimos divisaram...  Maluco!

3. Estou ministrando neste semestre uma disciplina diferente no Programa de Pós-Graduação - Mestrado acadêmico Interdisciplinar em Educação, Ambiente e Sociedade, na Instituição de Ensino Superior que trabalho (Área de Concentração: Desenvolvimento Humano nas Sociedades Complexas). A matéria denomina-se Educação, Direitos Humanos e Cidadania. Foi muito interessante pesquisar estes temas para compor o conteúdo e cronograma. O legal é que neste semestre tenho somente cinco alunos. Lembro do meu Mestrado e do Doutorado, onde o número reduzido de colegas permitia um aproveitamento excepcional. Espero que consiga realizar assim também para meus discentes. Tive ótima impressão da pequena turma logo no início.

4. Terei a partir deste semestre dois orientandos no Mestrado. Sempre orientei alunos na maufatura de Trabalhos de Conclusão de Curso, Iniciação Científica e Estágios, mas Mestres serão os primeiros. Novos desafios...

Vista parcial do prédio principal do UNIFAE:

UNIFAE - Centro Universitário das Faculdades Associadas  
de Ensino - FAE (Autarquia Municipal)
São João da Boa Vista (SP)

sábado, 26 de setembro de 2015

Que fazer...

figura obtida agora (via Google Images) de
http://www.campusghanta.com/latest/how-to-survive-something-boring

Estamos (bem, Bilú só chega amanhã... Ela foi num Congresso da Igreja) no apartamento dos pais, em visita. Meu velho descobriu entupimentos em veias importantes e vai colocar stents na terça feira. A gente veio dar uma força e rever os irmãos. Aproveitei e fui conhecer a sede dos Gideões ontem, e fiz lá umas compras. Que privilégio poder privar com pessoas especiais, unidas em um objetivo tão elevado. Gostaria de trabalhar lá; creio que o ambiente é muito especial - pelo menos foi o que eu respirei no pouco tempo que lá estive. Fui a pé mesmo, gosto de andar e não temi a longa distância. Gosto de ir vendo a paisagem. E não é que a sede dos Gideões fica ao lado da Clinica de Stress da famosa Professora Dra. Marilda Novaes Lipp? Esta conhecida Psicóloga foi uma das minhas docentes no programa de Doutorado que eu fiz na PUC-Campinas. Na época ela me convidou para dar orientação; me senti honrado com a delicadeza dela, mas minha temática era bem outra, mas se fosse estudar o tema do estresse, seria a melhor opção, sem dúvida. Que profissional!! Grata memória.

Mas o tédio que me caracteriza há tempos é com esta situação pós-moderna de violência e falta de caráter por parte das pessoas. Li ontem uma crônica do novel colunista do jornal Folha de São Paulo Leonardo Padura sobre a 'licença' que certos esportistas tem atualmente para burlar a ética. Eu já acho que a coisa não se restringe mais ao campo esportivo, mas a todas as áreas, posto que é uma marca destes tempos. Seremos conhecidos no futuro pelo mau-caratismo desenfreado e desabrido. Não é mais feio ou censurável ser aético (sobre o uso do termo, veja por favor http://www.recantodasletras.com.br/artigos/3593856 ). É a minha maior fonte de stress atualmente. Já comentei que a educação que recebi dos meus pais faz-me ficar, ao fim e ao cabo, chocado demais com as condutas periféricas. Quer ver? Desisti de combinar serviço com pedreiros e assemelhados. Ôo pessoal 'enrolado'; prometem na cara dura e nem aparecem! Sinto-me um idiota por confiar na palavra deles. Fico imaginando ser indenizado se gravasse a promessa solene que estes cascateiros fazem (pelo telefone ou vis-à-vis mesmo) e os acossasse com um processo judicial. Outro dia marquei hora com um mecânico especialista em eletricidade para fazer um serviço no meu bólide (meus amigos sabem que falo do meu querido Fusca) e quando chego lá, haviam 3 carros na minha frente! E vou dar um sopapo no mau profissional, que é o que ele merecia? Aí viro eu o culpado - violento e tal, e ainda por cima bem maior que o outro etc. Duvido se antigamente ele faria isso... Por medo ou por ser efetivamente ético/educado, coisa que a cada dia mais se perde pelo poviléu.

Mas o ápice desta falta de ética em nossos tempos aqui em brazólia são as falcatruas dos políticos e dirigentes democraticamente eleitos, coisa pela qual seremos lembrados por todas as futuras gerações. Não sei se um dia sairemos desta enrascada, mas que desanima, desanima! Lembro-me agora que há mais de dez anos meu amigo José Márcio já me dizia que Brasília tinha virado um balcão de negócios!

Para equilibrar nossa mente e não sucumbir, só procurando pessoas que comungam de nossos valores. Tenho encontrado lenitivo no Asilo, no Lions, no trabalho do Gideões. A leitura de boas obras sempre é seguro refúgio também, a Bíblia principalmente. Gosto de diariamente realizar meus estudos, e uso para isso 3 ou 4 devocionários (a editora Ultimato tem ótimos - www.ultimato.com.br - comprei lá um com textos selecionados de Martinho Lutero que é ótimo!), além das Institutas da Religião Cristã, de Calvino. Tenho relido também a Hermenêutica de Hans-Georg Gadamer (Os dois volumes de  Verdade e Método, sua obra-prima), que empreguei na minha Tese, e matado as saudades. Quanto esclarecimento!



Mas creio que o que nos faz de certo modo macambúzios com nosso entorno é a saúde que, mais e mais (dado o processo de envelhecimento),  se mostra fragilizada e comprometida. Isto nos tira o foco e o enlevo da vida, certamente. E só vejo duas estratégias possíveis para minimizar a inexorabilidade da tendência: boa alimentação e atividade física.  

Amanhã Bilú chega (que saudades da baxinha!) e iremos passear no Shopping Center, que é a praia dos paulistas. Vamos, no Iguatemí, visitar a Livraria Saraiva, que é uma espécie de paraíso para mim, e ver as novidades. Pelo menos isso! 


terça-feira, 3 de abril de 2012

Relembrei mais uma coisa dos tempos da faculdade...

foto obtida agora de
http://juneravenna.blogspot.com.br/

Uma das vivências mais mobilizadoras que um estudante de Psicologia pode ter são aquelas nas instituições asilares, em especial os hospitais psiquiátricos. Eu tive excelentes experiências em nosocômios de Campinas e em Valinhos, à época administrados por psiquiatras que estão, hoje, na crista da onda, como se diz. Muitas destas ocorrências falo em sala de aula e me divirto com os olhos arregalados de muitos educandos.

Tenho classes interessantes este ano (ainda que com alguns alunos que não sei discernir o que estão a fazer ali) e estou apreciando deveras a comunicabilidade de alguns outros. Deram a me escrever, coisa que pouco vi nestes anos todos de Universidade aqui em São João. 

Tomo a liberdade de pinçar um pedaço do texto de um aluno, R. (preservo seu nome porque ele afirma coisas importantes que podem ferir 'suscetibilidades', por assim dizer) , que me relembrou estas experiências dos anos 70. Diz ele, de um modo bem intenso, e que nos faz refletir estas importantes questões:

"Tenho presenciado cenas que soam estranhas para mim no sanatório, é muito duro, e ao mesmo tempo muito educativo, ver pessoas que não tiveram a mesma sorte que eu na vida, a sorte de ter uma boa família, a sorte de ter recebido uma boa educação, e principalmente a falta gritante de AFETO. Eu realmente acho importante o papel do hospital psiquiátrico, e realmente apoio a luta contra os manicômios, mas eu defendo a mudança de regimento, a mudança de conduta para com os ocupantes; existem pessoas ali, seres humanos que estão sofrendo MUITO, e poucos vão compreender esse sofrimento, e eu me sinto mal sobre esse aspecto, pois a falta de estrutura e de conhecimento em relação aos doentes é desolador, é MUITO triste ver pessoas sofrendo 'sozinhas', sem a minima lucidez e capacidade de entender o que acontece a elas. Não quero ser presunçoso, e muito menos discriminador, mas me incomoda MUITO ver o modo como os psiquiatras tratam aqueles SERES HUMANOS que vivem e convivem ali; é preciso entender seus problemas, é preciso auxiliá-los da melhor maneira possível, não é APENAS AMARRAR E DAR REMÉDIOS, isso é simplesmente "jogar a sujeira para de baixo do tapete". E tenho aprendido muito com os psicólogos que estão ali dentro, é um trabalho LINDO, um trabalho de SER HUMANO, PARA SER HUMANO. Vai muito além de remédios -- é amor, compaixão, serenidade, paciência, EMPATIA; é tentar entender ao máximo o sofrimento daquela pessoa, e ajudar a melhorar ao máximo sua qualidade de vida."

Que legal poder ver idealismo assim, vontade de mudar e de compreender, num plano humano, arraigado à existência. Faz-nos acreditar em nossa profissão. Assino embaixo! Continue assim, caro aluno, você vai ser grande em nosso fazer. Conte comigo...