A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Stress e sua gestão

(Pinturas digitais feitas especialmente para este Blog por Lívia V. Dutra, janeiro 2011)
          
Outro dia pediram-me 'dicas'  para lidar com o famigerado stress. Parece ser a doença destes últimos tempos (a moda sempre se transmuta, outro dia era a ansiedade, outro, a angústia...). Segue abaixo meus recursos; como sempre, faço um condensado do que aprendi por aí... se servir a alguém, valeu a pena! Você vai ver que todos estes procedimentos se interconectam, fazem parte de uma totalidade. Mas olhe, não existe 'fórmula mágica' - cada caso é um caso.  Verifique outros decálogos deste tipo e compare com este. Não costumo fornecer conselhos deste tipo, mas vamos considerar pelo lado construtivo. Aceitamos sugestões, reparos e outras observações educadas...

'Stress'  não é doença, é uma reação adaptativa do organismo (ou seja, é algo normal,  desejável, natural) frente a certas situações - que hoje imprecisamente se rotulam de 'estressantes'... O estresse nocivo à saúde pode se caracterizar por certas reações físicas exacerbadas, problemas físicos difusos e/ou uma sensação contínua de "não se ter tempo". E está demonstrado que, quando o elevado estresse é crônico, o sistema imunológico se torna mais vulnerável, facilitando aparecimento de doenças; a qualidade do sono é prejudicada e pode ocorrer queda de concentração, facilitando ocorrer acidentes. É imprescindível nestes tempos de globalização aprender a gerenciar o nível de stress. Na terapia comportamental, um capítulo importante é dedicado às técnicas de lidar (coping) com estes desafios. Assim, alguns procedimentos úteis podem ser aprendidos e contra-atacam o stress nocivo:

1. Desconecte-se do problema.
É preciso aprender a se desconectar do problema. A saída é mudar a inércia habitual e ter consciência de que é possível, sim, controlar as dificuldades que surgem na vida. Cada caso é um caso - temos que compreender o que ocorre (isso, o compreender,  implica inicialmente em ver como interpretamos aquilo pelo qual estamos passando - ver o item 3. abaixo. Se temos dificuldade nesta fase, não é sinal de fraqueza pedirmos conselho...). A idéia é que você não se sinta agoniado por completo, pois caso isso aconteça dificilmente poderá assumir as rédeas dos acontecimentos que vão se acumulando...

2. Aprenda a relaxar.
O relaxamento contribui muito para o bem-estar. Pratique alguma terapia alternativa, como o yôga, acupuntura ou, se você puder incluir um pequeno luxo na rotina, faça uma sessão de massagem semanalmente. Um bom profissional acupunturista e/ou massoterapeuta à nossa disposição é um achado dos céus! Ter o corpo e a mente relaxados fará com que as situações de estresse sejam menos freqüentes. Muitas pessoas aprendem a utilizar técnicas de meditação (não é nada ‘religioso’, necessariamente, e contribui muito para o autocontrole). Existem centenas de obras no mercado que ensinam isso, e os critérios para escolha (tanto para obras quanto para os profissionais) são os tradicionais - referências, credibilidade, racionalidade, singeleza, cordialidade...

3. Controle seus pensamentos.
O estresse é um processo que depende em grande parte da interpretação que fazemos da realidade. Portanto, aprender a controlar e mudar a "tradução" que fazemos dos acontecimentos são boas estratégias de combate. Pode ser necessária a ajuda de um psicólogo, pois muitas pessoas tem em seu repertório de pensamentos verdadeiros esquemas de idéias irracionais, crenças e máximas que tem efeitos altamente tóxicos em nosso diário cogitar, enredando-nos em práticas nocivas de relacionamento intra e interpessoal.

4. Reestruture suas prioridades.
Se sua grande fonte de preocupação é o seu trabalho e não há possibilidades de você mudar de emprego, pelo menos por enquanto, considere todas as alternativas prazerosas que sejam possíveis. A mais simples é dedicar o seu tempo livre a atividades agradáveis, como p. ex., trabalho voluntário em prol de necessitados. Já se a sua perturbação começa quando você chega em casa, procure distrair-se com programas longe desse ambiente, nem que seja por curtos períodos de tempo. E por aí vai. O quê te preocupa?

5. Adquira hábitos saudáveis.
Infelizmente, os estressados recorrem com certa facilidade ao consumo de álcool, tabaco, fast foods e atividades passivas, como ficar no sofá, assistindo aos programas e filmes na televisão. Os danos que esses hábitos podem causar se multiplicam com a presença do próprio estresse. Tente fugir disso. OUTRA PROVIDÊNCIA IMPORTANTE – Realizar chek-ups anuais completos, com orientação médica específica.

6. Pratique exercícios – ou seja, atividade física que leve a pessoa a molhar efetivamente a camiseta...
O exercício físico está no topo da lista de quem busca saúde, inclusive mental. Somente 45 minutos por dia (pelo menos 5 vezes por semana) ajudam a relaxar a mente e eliminar o estresse, enquanto você aproveita para entrar em forma, e ficar mais atraente, melhorando assim a auto-estima. A maior riqueza é preparar o caminho para uma velhice digna, pois saúde é qualidade de vida! Grande dica (ou recomendação obrigatória...):  consulte um professor de Educação Física (ver critérios no item 2. acima).

7. Pense positivo.
Reverter as idéias negativas e aprender a focar no lado positivo ajuda a reduzir as tensões e a alcançar suas metas. Por exemplo, se está ansioso(a) porque tem um compromisso em que falará em público, pense nas piores coisas que poderiam acontecer e, em seguida, nas possibilidades para que elas ocorram. Formule, a partir destas considerações, um resultado favorável e desenvolva um plano para alcançá-lo. PLANEJAR É TUDO!  Muitas psicoterapias objetivas ensinam procedimentos para tornar isto 'natural' para a pessoa. Digo isso porque temos que aprender, cada um (do seu jeito, com suas idiossincrasias, na sua velocidade, etc...) a lidar com estes desafios (coping), e não é algo fácil. Ver o copo 'meio cheio' é mais difícil do que ver o copo 'meio vazio'...

8. Use o humor.
Manter o senso de humor nas situações difíceis é uma recomendação dos experts. O sorriso alivia as tensões e contribui para manter a perspectiva da situação. Já está mais do que comprovado que o bom humor é um mecanismo eficaz para suportar o estresse agudo e sociabilizar com os demais. Aprendi quando pequeno: "Ria, e todo mundo vai rir com você; chore, e você vai chorar sozinho..." É cruel, mas real neste mundo pós-moderno de pessoas egoístas e consumistas... E, principalmente, aprenda a rir de si mesmo!

9. Estabeleça uma rede de apoio - o famoso 'networking'.
A maioria das pessoas que se saem bem em situações de estresse elevado possui uma boa relação social, com amigos, irmãos da Igreja, colegas de trabalho, companheiros do clube... O apoio em momentos de tensão é sempre muito útil. Tem também os benefícios promovidos pela presença de um mascote em casa, preferencialmente cães, mas pessoas se sentem bem com gatos, pássaros e até peixes com que se responsabilizam. Pessoas compromissadas tem menos tempo de ter pena de si mesmo... Agora, nossos melhores amigos deveriam/poderiam estar em nossa família (aquela de onde você vem e/ou aquela que você construiu) - se você não vive bem em família, verifique os porquês...

10. Considere praticar efetivamente a sua Religião. 
           Espiritualidade é uma experiência universal fundamental, presente em todas as civilizações (tanto as antigas quanto as atuais). Encontre, mediante o cultivo (estudo + prática) de sua Fé, o sentido da sua vida. "Vida sem sentido" é a reclamação mais ouvida entre as pessoas desadaptadas, infelizes, adoecidas psicologicamente.