A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Vivendo...

Gravura obtida agora (via Google Images) de
http://www.thehindu.com/news/cities/chennai/the-city-on-canvas/article16940.ece

Olha que pintura legal; adoro pinturas, principalmente aquelas de paisagens, mas tem estas 'modernistas' que também tem algo a nos dizer, seguramente. 'Cada qual no seu quadrado', pois gosto não se deve ficar discutindo, apenas meditando...

Domingo fomos a Campinas para o Dia das Mães. Todos os irmãos juntos, foi muito legal - mais bacana ainda ver a felicidade dos velhos. Que Deus possa nos conceder este privilégio ainda por muitos anos. Foi bom ver minha mãe fazendo todas as coisas, como antigamente; as dores de coluna parecem que estão minoradas com um novo tratamento fisioterapeutico que ela está fazendo. Celebrar é sempre bom, significa nossa ínfima existência. Nosso viver, creio, em especial nos dias de hoje, pode efetivamente alçar maiores patamares quando nos permitimos o ilapso; fora disso, a abusurdeza impera.

Ficar sentado hoje em dia frente a uma tela de computador é a maior experiência que alguém possa vivenciar. Imagino o que as pessoas do futuro vão pensar de nós, nesta fase de excessivo predomínio destes terminais e seus infindos conteúdos. Veja por exemplo a gravura que ilustrei acima - captei num site de jornal da Índia, que em si é um mundo à parte, um vasto continente humano, apesar de não tão grande (pelos nossos padrões brasileiros...) em extensão territorial. É um lugar que não almejo visitar; prefiro o Japão ou aqueles países mais culturalmente evoluídos da antiga Cortina de Ferro... 

Em especial os jovens, vejo que muitos passam 'horas', como que mesmerizados, digitando furiosamente os diversos sites - muitos se esquecem até de alimentar ou banhar-se. Hoje a portabilidade destes terminais diminutos (não só os notebooks e netbooks - principalmente os celulares smartphones) é uma 'praga' - em sala de aula muitos estão ali presentes fisicamente mas não assistem à aula: ficam 'navegando' pelas sucessivas telas, mandando mensagens e vendo TV...  A profusão de dados e informações é mais que caudalosa, é asfixiante (esta palavra, em todos os sentidos, principalmente o figurado). Já o disse aqui: o maior problema hoje é 'separar o joio do trigo' a partir de tanta coisa que surge... Quando não se tem criticidade/criticalidade, tende-se a aceitar qualquer coisa como verdadeira... e aí os problemas se sucedem.

E com isso tudo os valores vão se transmutando, tornando-se coisas de certo modo estranhas, sem termos muitas vezes pontos de referência para bem julgar. No futuro, fatos como a legalização da união de pessoas do mesmo sexo, uso de células-tronco, inseminação artificial, eutanásia, aborto contraceptivo e outras pós-modernidades serão talvez eventos corriqueiros, tratados como banalidades, quem sabe? Tudo muda, tudo se transforma - é a única coisa 'fixa' da vida, a alteração. 

Ao final e ao cabo, creio que o grande desafio de hoje é ser uma pessoa do nosso tempo, mas sem perder nossas raízes, posto que entranhadas de tal forma em nosso Ser, que as bruscas alterações nos despersonalizam. E a velocidade das mudanças se acelera a cada passo; é muita coisa para se analisar ao mesmo tempo. 'Voltemos ao básico', sugerem alguns, mas isso pode significar encastelar-se em nosso feudo mental particular. Somos seres mais que sociais, e não dá para cancelar esta nossa determinação. Estamos condenados a nos congregar, mas enfrentando o risco de não nos reconhecermos "de repente", se nos alienarmos do que está a ocorrer. Cada um ache sua barra de ferro para apoiar-se na travessia do nevoeiro, pois o outro lado está à nossa espera, mais dia, menos dia... 

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Naturais momentos tristes...

Foto obtida agora via Google Images de
http://quentinmccall.com/ten-steps-to-healing-from-bitterness-and-resentment/
(muito legal este blog, de um palestrante cristão muito conhecido)

Hoje relembrei importante lição sobre uma majoritária vivência humana, importante para o 'sentir-se vivo'... Quando as coisas saem erradas, ocorrem de modo que não esperávamos, ou quando as más notícias nos surpreendem, ficamos  tristes, por vezes aterrados. Para o cristão esta experiência pode se traduzir em profundo aprendizado de relacionamento que devemos ter com o Pai Celestial.

A primeira noção que devemos apreciar neste âmbito é que é normal, natural sentir-se deprimido, entristecido com estas situações - o nosso corpo parece responder de modo autônomo. Muitas pessoas odeiam entrar neste estado, mas ele é tão natural quanto a alegria ou a saudade. Sim, pode ocorrer que ela venha 'do nada', sem razão ou motivo - e temos de igual modo que investigar seu porquê. Pode ser necessário a ajuda de um terapeuta para debelar o incômodo físico, mas o maior problema situa-se na mente, ou na alma, se você preferir. Veja a camiseta acima: ela diz que a amargura, a mágoa é (um tipo) de veneno que tomamos e que se espera (por vezes) que outra pessoa vá morrer... É horrível passar por isso, e precisamos dar conta da provação. O problema é como lidamos com o sentimento.

Vi no devocionário hoje cedo que o cristão deve meditar um aspecto desta vivência de tristeza, de amargura natural que todos passamos: onde estamos a derramar nossas lágrimas? Se a jogamos no chão, nos ombros de pessoas (que acreditamos vá nos fazer suplantar a dor), no lenço ou no travesseiro pode ser que elas vão secar sem que as coisas mudem para mudar também nosso sentimento. Quantas vezes não queremos que primeiro  se mude o cenário, os fatos, as pessoas ou as notícias para daí sim a gente tornar o sentimento? É uma espécie de 'mágica' o que queremos.

 Agora, o cristão que faz jus ao nome deve saber que nossas lágrimas devem ser derramadas aos pés do Senhor, e crer que Ele nos dará a paz que necessitamos. Não, isto nunca se assemelha ao processo 'mágico' aludido acima, pois ser cristão não implica inação; aprendi certa vez com um importante líder que, 'imediatamente' após a oração, devemos fazer de tudo para que a bênção rogada se realize...  Ou seja, nunca se deve abster de fazer o que temos (nós e, por vezes, somente nós) que fazer. Isto implica sempre estudar a Palavra para saber o que necessitamos saber (para todos os momentos, inclusive para os tristes).

Nossa fé em Cristo determina que, pela confiança nEle, teremos o auxílio, o amparo que necessitamos em qualquer situação, mesmo as inesperadas, as temidas, as entristecedoras.  Isto é um ensino espiritual - não espere que o mundo materialista e determinista vá entender o processo e as implicações conexas. No limite, trata-se de uma experiência pessoal, pertencente ao Convênio (Pacto), à Aliança que todo cristão adentra ao aceitar Jesus como seu Salvador. O mundo exige fatos, demostração inequívoca (ou estatística) do relacionamento causa-e-efeito entre os fenômenos, mas no campo que estamos aqui refletindo, o requisito primeiro é a fé. Isto estabelece um patamar diferenciado de julgamento, de consideração das coisas, dos sentimentos e pensamentos. O cristão acredita e tem certeza que o Senhor vai ajudá-lo (soberanamente) a superar a situação, a Seu tempo e modo.

Estas vivências não se demonstram - somente podemos dar nosso depoimento. Cada um deve passar por ela e julgar. Quando se procura a Deus em primeiro lugar (e não uma pessoa e/ou suas idéias...) demonstramos que confiamos nEle. Quando procuramos alguém, pode ser que esta pessoa não nos ouça como necessitamos, mas podemos ter certeza que Ele nos ouvirá. Não podemos passar pelas experiências espirituais com os olhos do mundo - nunca nos satisfaremos com as 'justificativas', com as suposições especulativas, com as expectivas causais, deterministas que o senso terreal  solicita ou fornece. 

No domínio do mundo, temos que 'ver para crer'; ou seja, demonstrado os fatos e sua ligação, aí (então) cremos. No reino espiritual, temos que ter em mente que a questão é pessoal (entre Deus e nós, sua especial criação), e que a equação se inverte. O que ocorre é que a todos é feito o convite: "vem, e vê" (João 1: 46; 11: 34; Lucas 6: 47; Apocalipse 6: 3 e 7; 22: 17)... ou seja, experiencie, vivencie o relacionamento com Deus, experimente a graça (sobre graça) imerecida, e saiba do fundo do coração que, se tiver a fé, aí então 'verá', conhecerá, saberá.