A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Paraphernalia...

Imagem obtida agora (via Google Images) de
https://www.flickr.com/photos/rw_photography/3231613295

1. Este mundo moderno é de deixar qualquer um boquiaberto... (imagine agora - tempo real -  que estou a batucar aqui estas mal-traçadas linhas e que acabo de 'receber' um pop-up informando que existe uma atualização do software Java disponível... cacildis! - nossa, sou muito fã do Mussum...) Mesmo aqui em brazólia tem começado faz tempo iniciativas de empreendedores oferecendo serviço de qualquer coisa - não digo em São João, uma quase-bucólica cidadezinha do interior - mas nos centros maiores... maluco!, e tudo facilitado pela mobilidade facilitada pelos aparelhos celulares. Temos hoje em dia uma parafernália, gadgets, softwares, de todo tipo, à disposição do vivente... é só ficar antenado. 

2. Estou usando o micrinho de Bilú para perpetrar este post, pois os meus outros equipamentos estão longe dela (no escritório o principal, de uso mais ou menos dedicado; outro no meu cafofo de trabalho, no porão aqui de casa, ao lado do consultório da Fisiodermato da patroa, e o quarto micrinho nosso - um notebook - deixo no UNIFAE, para trabalhos esporádicos ou ministrar aulas com MS power-point, a partir de um projetor de multimídia que comprei há tempos) e agora na hora do almoço a gente sempre toma ou um vinho ou uma cerveja enquanto ela prepara a comida; então, assumo que gosto da companhia dela. Digo micrinho porque é um netbook HP muito bom, e que não é desconfortável para digitar. 

3. Até que este clima, apesar de não ser verão efetivamente, não está de todo mal - tem chovido bem e as manhãs são agradáveis. Depois que coloquei ar-condicionado no quarto de dormir a vida aqui melhorou em sua qualidade... De dia a gente vai levando; o ruim é ter que tomar 2 ou 3 duchas, gastando mais água, ainda que sejamos breves neste ritual...

4. Novamente vamos a Campinas nas festas de fim de ano - é tradição na família e temos que aproveitar bastante, principalmente pelo fato dos velhos ainda estarem com a gente. Não consigo imaginar como vai ser triste quando eles forem se encontrar com o Absoluto; é o destino de todos nós, mas a mudança é por demais portentosa e acachapante, como se dizia em Rio Claro. Espero que eu consiga ter meus irmãos juntos nos posteriores festejos, mas cada qual tem sua família, e como eu só tenho Bilú, a tendência é a gente ir ficando meio de escanteio quando os nossos pais se forem. Não tenho filhos ou netos comigo há muitos anos, para a alegria de minhas ex-esposas.  

5. Pelo menos as perspectivas de trabalho para 2016 melhoraram. Para manter minha posição como professor no Mestrado de minha Universidade terei que publicar um ou dois artigos científicos por ano, trabalhar a interlocução com colegas em Grupos de Estudo CNPq  e atender a orientandos, coisas que não me causam espécie de forma alguma. Preciso de ânimo mesmo, pois o avançar da idade, além de periclitar a saúde e as demais potencialidades corpóreas, costuma abater o espírito aos desavisados. Não creio ser bem o meu caso esta última cláusula, visto que - até estava a comentar isto agora há pouco com um humilde Pastor amigo meu, o Ricardo, marido da Deise, via telefone - depois que um cristão devoto estuda as Institutas da Religião Cristã, de Calvino, não há mais desculpa para enfraquecer a Fé. Não há meio-termo. Sabe-se de plano, com clareza, de que lado deseja-se estar.

6. Gente, em todos os jornais que leio diariamente (são pelo menos 4) só vejo notícia ruim sobre Economia e Política, principalmente. O negócio é não ter dívidas, para passar incólume por esta crise (aliás, desde que me conheço por gente escuto que o Brasil "está em crise"...) e saber manter o bom humor. Eu sou muito abençoado, e o Lions, os Gideões e meu trabalho (especialmente este, com todos os seus desafios...) são a fonte de minha disposição positiva, além da esposa abençoada com que Deus me coroou. Sinto-me um privilegiado num mundo de tanta tristeza. Por isso que me sinto tão bem quando Deus me honra em permitir que eu sirva no trabalho como voluntário no Asilo, toda quinta feira. É uma fonte de alegria esperar por quinta feira!!

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Complexidade 2

foto obtida (via Google Images) de
http://www.instructables.com/id/Chunky-Jigsaw-Puzzles/

Já escrevi uma vez sobre isso. Mas a cada vez fico mais pasmo com a torrente de coisas despejadas em nossa cabeça dia-a-dia - nem consigo ler direitos os jornais (leio pelo menos 3, todo santo dia, vocês já sabem). E a enormidade de especialistas e 'especialistas' hoje em dia é 'fascinante', ainda que as estatísticas educacionais indiquem que somos pouco estudados... Mas o grande problema que vejo é que poucos educam sistematicamente sua mente, de modo a averiguar luz nessa cipoada de dados e informações. 

Vejo muita gente tendenciosa 'forçando a barra' para 'vender seu peixe', distorcendo os fatos, enviesando os pontos de vista. Lisura é uma das virtudes em baixa hoje em dia, a julgar pelo que lemos em boa parte das midias impressas, escutamos nas radios ou vemos nas televisivas. O negócio é 'faturar', auferir algum de qualquer jeito. Já devia ter deixado de me assombrar há tempos...

Paradoxalmente, não posso deixar de examinar aqui e acolá os acontecimentos, os comentaristas, os analistas e as suas opiniões, os colunistas, os cronistas, certos frasistas e até os polemistas...  Eles me alimentam, de um lado, e me alertam, de outro, sobre o que vemos ou pensamos ver. Muitos me fazem exercer a humildade. Ter a mente treinada para realizar a crítica dos fatos não é facil empreitada; temos que adestrar continuadamente o criticismo.

Tudo é massivo hoje em dia; perde-se um tempo tentando classificar as coisas. Com um pouco de ordem podemos começar a pensar eficientemente sobre as coisas, senão, como ter certeza, mesmo que provisória? A minha regra é aquela que aprendi de Felix Guisard (passada nos anos 70 pelo seu neto, o cativante José Luiz Jacques Guisard, pai de minha grande colega de faculdade, Denise Guisard):  Paciência, Prudência e Perseverança. No fundo, serve para tudo, em especial para entender o caos atual.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Pluralismo, plural


foto obtida agora via Google Images de
http://enikselom.blogspot.com.br/2010_05_01_archive.html


Quinta feira ‘braba’, como se diz na minha terra, depois de mais um dos afamados festejos momescos. Eu brinquei em minha vida somente um ou dois carnavais – depois de constatar que o cheiro de cigarro ficava muito impregnado na minha roupa - vi que o ambiente (problematizado pelo estado alcoólico de muitos frequentadores) não era promissor para minha segurança e desenvolvimento. Nem pela TV acho muita graça... Procuro saber mais noticias nos veículos impressos de grande circulação. Mas mesmo com as magras edições, não deixo de ler os principais  jornais, em papel (sim, gosto ainda desta prática antiga) e no formato digital, via PC ou tablet.

Uma tendência moderna que se vê nestes importantes veículos de comunicação de massa é a coleção de colunistas, que todos os jornais reúnem, convidando-os (ou pagando boas somas) para interpretar os acontecimentos. Como tudo na sociedade, abarcam estas heterogêneas coletâneas ensaístas e articulistas bons e ruins, além dos medíocres. É impressionante a gama de assuntos que eles e elas discutem, alguns que nos fazem ficar matutando onde foram busca-los – alguns, imagino, vislumbraram-nos, aparentemente, sob efeito de alguma substancia inebriante, dada a desimportância ou maluquice.

Gosto do jornal Folha de São Paulo, talvez o maior e melhor hoje em brasólia. Ele se gaba de ter uma gama pluralista de colunistas, escalando-os em dias específicos para desfiarem suas intelecções, pareceres e até diatribes. Lê-se coisas interessantes, bobagens, discursos divertidos e outros bem instrutivos. Este jornal é tão eminente que seus colunistas e articulistas costumam comentar e discutir (civilizadamente ou não) entre si os próprios escritos que publicam, verberando ou dando perfil laudatório ao discurso. E haja pluralismo...

Cresci na Academia acreditando que o debate, a peleja, a controvérsia são necessários, principalmente sob a égide da cortesia, da polidez, para bem descrever, esclarecer, instruir, interpretar e compreender a realidade multifacetada, multidimensional, embasbacante. Ou seja, da ‘discussão nasce a luz’, para citar um brocardo conhecido. Mas o que parece imperar hoje, nos jornais, revistas, na academia (sempre com honrosas exceções, e que não são poucas) é discutir para ter luz, mas luz dos holofotes, quem ‘aparece’ mais, quem choca mais (como alguns colunistas da Folha), quem é mais comentado/a pelos demais, para o bem e para o mal (ou pelo bom ou pelo mau...). Veja só:  Contardo Calligaris, na sua coluna da Folha de São Paulo de hoje, quinta feira, 14 de fevereiro de 2013 (Ano 92, nro. 30.633, ‘Saudade de ideias perigosas’, Caderno Ilustrada, p. E-8), lembrando de Foucault, pergunta se, neste cenário de grande permissividade, onde se permite dizer tudo de qualquer coisa, por que discutir, por que lutar por qualquer ideia? Mesmo porque, digo eu, parece - já o disse outro dia -  que não é mais feio proferir sandices, disparates ou redundâncias... Contardo pergunta ao final de sua coluna se não seria o caso – será... - de ‘falar e deixar falar’?...

E como ficam - volto a colocar esta constatação - dentro desta confusão, os jovens, minha maior preocupação como educador? A exigência que se faz, na Faculdade, para que eles leiam, leiam, leiam é enorme, em todos os sentidos. Mas como ‘filtrar’ o que se lê, como categorizar, como arquivar convenientemente a enxurrada de dados e informações? Eu gostaria de ter uma resposta clara, cristalina, mesmo um tipo de ‘receita’, mas cada um deve achar, dando ‘cabeçadas’ ou não, o seu caminho. Somente existem linhas gerais de conduta: averiguar credenciais da pessoa, criticar o texto de modo minudente, estabelecer ‘pontes’ entre discursos conexos (da pessoa e de seus pares; aliás, mesmo que também seja oriundo de outros campos) etc. A lista de estratégias é grande. Um profissional que não domine minimamente certas regras do uso da linguagem, da razão, tem escassos horizontes de sucesso. Mas o exaustivo desafio é recompensador: saber discernir, em cada campo do saber e em cada profissão (e isso cada vez melhor), o joio do trigo; diferenciar a ilusão da certeza, experimentar a satisfação da clareza da decepção do engano e, principalmente, averiguar os frágeis limites daquilo que é quimérico em relação ao que é real.  Acho que contribuir para que isso ocorra faz parte de minha missão, nas diversas matérias que ministro na Universidade. Que Deus me ajude nesta tarefa cada vez mais complexa!

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Maravilha tecnológica...

foto obtida agora de
http://imagenspravoces.blogspot.com.br
(muito interessante!!)

Comprei-me um presente de aniversário: um celular mais refinado, para ter acesso a certas funcionalidades (além de falar ao telefone), como uma boa agenda de compromissos. Uso há tempos uma agenda de papel, mas confesso que minha letra é feia (problemas psicomotores na tenra idade??) e acabava ficando um horror (sem falar na tragédia que é perder a agenda!). Agora, tendo eletronicamente esta ferramenta à mão, no celular, posso registrar e recuperar agilmente a informação necessária, e sem feiume. E se perder o celular, meus dados estão salvos no meu computador principal. 

Estes celulares estão cada vez mais poderosos, como já comentei aqui. A possibilidades de conter variados aplicativos (programas específicos, de acordo com a necessidade de cada um) é enorme. E acaba virando também um terminal para trabalho (acessa-se facilmente a internet com determinados modelos) e diversão, com jogos, música, videos etc. 

Li  agora cedo no computador o jornal digital - de hoje - que assino (o Correio Popular, de Campinas) e lá consta, à página B-10 que nosso país possui já 258 milhões de linhas móveis, distribuídas por várias operadoras. Apesar do serviço de celular em geral não ser bom, é inegável nosso avanço. Eu me lembro bem quando ter uma linha telefônica fixa era um patrimônio, que se declarava no Imposto de Renda... Podia-se pedir um  terminal à provedora estatal, mas demorava anos para ser instalado, apesar de ter que pagar religiosamente o carnê. A primeira linha móvel que tive, da Telesp Celular, foi-me passada por documento lavrado em cartório! Meu aparelho era um 'tijolão', marca Motorola, e era uma caixa bonita, que se carregava numa alça, a tiracolo (existiam outros modelos menores, mas não eram potentes para funcionar como este no meu local de trabalho). 

Hoje esta ferramenta impregnou nossa vida de tal modo que arriscamos a dizer que certas criaturas 'não conseguem' mais viver sem ele... Muitos alunos ficam nas aulas digitando e consultando seus aparelhos (sem falar que volta e meia um celular toca no meio dos trabalhos), em vez de prestar atenção à aula. Muitos dos efeitos do telefone móvel na educação e em nossa sociedade como um todo ainda estão por ser mensurados.  Modernidades!

Nesta semana terminamos de corrigir o livro de memórias de um amigo, o Nathanael. Demoramos quase dois anos para registrar suas lembranças, em quase 200 paginas. Chegando mais perto do lançamento do mesmo eu conto mais detalhes. Foi um bom divertimento...