A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Férias...

Ozzy Osbourne (da Web...)
Mas... curioso: se você digitar o nome dele
no Google Images esta foto lá não tem. Existem milhares
de outras fotos, mas esta não...

1. Eu ia escrever aqui um post no fim do ano passado, para encerrar bem 2015, mas como sempre sucede, 'mil' coisas aparecem e (também o enfado que por vezes me acomete invariavelmente a misturar os ânimos...)  outros assuntos se intercalaram. Nada de mais no tocante ao fim do ano. Natal em Campinas (vestiram-me de Papai Noel... e as crianças mais novas se assustaram!) com a família - pais e irmãos - e depois o Ano Novo com o meu sogro aqui em São João. Normal. Vida funcionária, como diria o grande escritor Pedro Nava. Tenho visto muito filmes na TV - acho que o bicho cinéfilo da minha saudosa sogra me picou. Ela adorava filmes! Este NetFlix é uma facilidade ímpar nesta pós-modernidade. Vicia. Mas vou rever todos os meus shambaras, inclusive vou ler também os mangás de samurai antigos, que guardo com carinho. É como um ritual que tenho, há anos. Tem muito valor moral nestas estórias, como honra e lealdade, coisa um tanto escassa nowadays... Outro dia vi na TV um filme de 1971 - Fiddler on the roof, com aquele artista israelense famoso, Chaim Topol.  É um filme triste mas muito bem feito, que sempre me faz relembrar a filharada distante. Veja em  https://pt.wikipedia.org/wiki/Fiddler_on_the_Roof  para maiores informações. Recomendo!
 
2. Mas o meu amigo das fotos aqui é o conhecido roqueiro Ozzy Osbourne (John Michael Osbourne, nascido a 03 de dezembro de 1948 em Aston, Inglaterra. Hoje mora nos Estados Unidos da America) um dos fundadores da vertente Heavy metal, com a famosa banda Black Sabbath (desde 1968; segundo a MTV, a maior banda deste estilo de todos os tempos). O artista vendeu mais de cem milhões de discos desde então, com a banda e depois na carreira solo. Compôs músicas hoje consideradas 'clássicas' dentro do estilo. Tenho quase todos os discos dele. Além de gostar da musicalidade/sonoridade, tenho curiosidade por esta persona. Ele é divertido, um grande artista, que cresceu muito depois que sua atual esposa assumiu o papel de manager de sua carreira. Desde a faculdade eu sempre escuto o som pesado quando estou só, em 'retiro',  ou meditando ou trabalhando. É um bom exercício... Um companheiro de solidão.  
 
3. Mesmo nas férias não perco o hábito de ler jornais (tenho ido também na biblioteca da FAE para ler a Folha de São Paulo), e isso é facilitado pelas edições digitais que assino e que logo cedo as 'descarrego' no tablet. Fico a cada dia mais boquiaberto com a miríade de assuntos que o pessoal ajunta em cada edição. O mosaico de temas abarcados - em especial nestas férias -  é assustador. A complexidade está demais; temos dificuldade, como já comentei aqui, de filtrar tudo! O chato que tudo é temperado com modalidades intercambiantes de violência, de muitas nuances. Ou a temática é em si violenta, ou o modo da narrativa do interlocutor é nesta direção. Está cada dia mais difícil a gente se entender (como entender a si mesmo sem compreender nosso entorno - afinal, não fazemos parte dele?). Ainda bem que a teologia calvinista é o meu porto seguro! 

de http://www.rollingstone.com/music/artists/ozzy-osbourne

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Relatividades... e outros comentários

Foto obtida agora via Google Images, de
http://rodrigobennett.blogspot.com.br/2011/04/2-ano-unificado-revisao.html


Que tempos, os atuais... Não, não vou ficar rememorando o passado, como é costume da humanidade, desde que o mundo é mundo... Sempre os tempos passados serão ‘melhores’ que os atuais, pois esta (vaga) impressão prende-se mais às emoções da imaturidade do que a uma análise realista, concreta, que compare situações parcamente assemelhadas de modo isento. Talvez o mais correto seja dizer – que situações estas...

Pois é. Gosto de ficar lendo jornais (acho que já disse que isto vem da minha infância, pois meu pai sempre assinou os 2 principais jornais do estado de São Paulo), coisa que chego a gastar quase 2 horas. Leitura e reflexão de jornal impresso e digital: atualmente é a Folha de São Paulo (que ocasionalmente troco pelo Estadão com o amigo Nathanael) e o Diário Popular (de Campinas, SP).  Vejo principalmente a economia e o ambiente de negócios, as tendências, os principais colunistas (de várias áreas), as esquisitices da conduta humana e a parte da Literatura. Tudo isso me é importante para manter atualizado para as docências diversas que sou responsável. Ah, e sempre recorto algo para usar em sala de aula, acho que é motivador para o aluno refletir coisa bem atual...

Vi ontem que a nossa Presidenta da República mandou baixar ‘por decreto’ o preço da energia elétrica. Qualquer mané hoje sabe que isto não se faz, mas no Brasil o populismo, jogar para o eleitorado, ainda é prática primordial dos nossos dignos representantes democráticos, praticantes em sua maioria da mais abjeta política. E ela parece afirmar, com toda a candura, que tal medida ‘não vai onerar o Tesouro’... Fico pensando se Planejamento, Projeto e Estratégia não são disciplinas prioritárias no serviço público, pois na iniciativa privada certamente o são. Por outro lado também me consolo, ao ler os jornais, pois eu poderia ter nascido em outro país, e é só olhar para alguns vizinhos nossos aqui do continente para ver que lá também os políticos fazem cada coisa! Acho que é atavismo inerente à classe...

Ante-ontem li crônica interessante de Marcelo Coelho na Folha (Tempo de Kindle, caderno ‘Ilustrada’, quarta-feira, 23 de janeiro de 2013, Ano 92, nro. 30.611, p. E-8). Ele falou de algo caro para mim, que sou de tempos antigos: as características ‘fisicalistas’, concretas, materiais dos livros impressos, como p. ex. o cheiro do livro. Ele derruba muitos mitos criados por esta ideia do livro de papel, mas acho que ele nunca teve uma Enciclopaedia Britannica, senão diria que gosta do cheiro, sim... Mas, falando sério, ele fala coisas precisas (quem nunca cortou dedo com folha de papel – arde à beça...) na comparação com esta fase atual de supervalorização do livro eletrônico, do e-book, do arquivo digital. Boa colaboração nesta fase de transição.

Mas o que eu queria ilustrar com este exemplo é a mania pós-moderna de desconstruir tudo. Hoje nada mais parece ser bem estabelecido – sempre tem alguém para nos alertar (às vezes fica somente na pretensão...) de nosso erro ou engano, ilusão, como a precificação das commodities, o valor do livro, a religião ou religiosidade etc. Sempre tem um quase-mané para palpitar, e pior, quando demonstra não ‘ter feito a lição de casa’ para proferir suas opiniões (tem alguns que falam cada bobagem!! E o mais gozado é que não parecem ligar para o ‘mico’ que estão a pagar... ). Acho que existem colunistas hoje nos jornais matutando o dia todo sobre qual sandice irão proferir para manter suas colunas polêmicas. Eles acham cada coisa para comentar, algumas úteis outras perda total de tempo! Mas não existem mais, ao que parece, valores eternos, fixos, imutáveis (a não ser para o cristão, pois Deus, cremos, não muda: ele é fiel, e Sua Palavra subsiste para sempre); tudo é relativo, provisório, questionável.  Fico a pensar nos jovens de hoje, que ficam como que 'perdidos' mesmo, com tanta gente falando contra e a favor de algo, ao mesmo tempo. Quem ainda não tem senso crítico formado padece sem dó, ao que parece!

Ontem vieram aqui nos visitar o bebê Ariel e seus pais, o sobrinho da Ruth, Sandro, e a esposa Jéssica. O casal foi ao banco perto aqui no centro e deixou comigo o petiz, que não sentiu falta dos genitores. Ele é muito inteligente e bem amadurecido para a idade; gosta de explorar o ambiente e de aprender, mediante diversas brincadeiras, e eu gostei de averiguar quantas estruturas psiconeurológicas e psicomotoras o nenê já possui. Depois que Ruth chegou da rua e começou a fazer o almoço, fiz o guri dormir – logo pegou no sono, cansado de andar com os pais e de me suportar, e 'desmaiou' por uma hora. Ainda estou bem treinado na lida com a nenezada, veja só; fiquei emocionado ao lembrar do quanto eu cuidava e embalava meus quatro filhos. Aproveitei bem enquanto eles foram crianças, com a graça de Deus. Isto, as boas lembranças e o amor que se dedica às crianças, as ex-esposas, que amam ver o pai sofrer a saudade e a ausência longe dos rebentos (que modo lamentável se pensar valorizadas, inclusive fazendo assim sofrer também os filhos e filhas), nunca podem tirar dos pais...

Meus pais estão, em Campinas, digitalizando centenas de slides antigos, fotos tiradas na nossa infância. Vou pegar todo este acervo e mandar para meus filhos, pois meus netos e bisnetos terão curiosidade de ver como eram meus pais e avós, com toda a certeza... É muito importante cultivar os laços com as pessoas de onde viemos. E nunca vi ou soube muitos detalhes de meus bisavós ou seus pais e avós, e eu adoraria conhecer de onde vim. Imagine se eu encontrasse um antepassado de quem eu sou hoje uma espécie de ‘reedição’? Pois é bem possível: meu filho José Geraldo ficou pasmo ao saber que seu primogênito, o Drake, era muito parecido comigo, e que era parecido com ele também quando nasceu, um nenê que parecia um japonezinho, com olhos bem puxados, branquinho e risonho...

Hoje é data comemorativa da cidade que nasci - São Paulo. Tenho satisfação em dizer que sou Paulista, Paulistano e São-Paulino, e ainda por cima nasci no Hospital São Paulo. Poderia me chamar Paulo, que nome de peso - admiro muito o evangelista. Tenho até um Dicionário sobre os seus escritos, muito bom!

Agora vou ao centro - fechar conta em banco, averiguar o jornal do dia (não assino porque normalmente leio na Universidade, e o entregador aqui é muito irregular...), encontrar algumas pessoas para trocar idéias. Amanhã dou continuidade com a série sobre o Caminho Óctuplo, prometo!