Nossa! O amigo Júlio (marido da Flavinha, mãe do Davi e Caio) disse ontem em sua casa (saboreamos uma 'galinhada' fantástica cozida pelo chef Paulão, em jantar-tertúlia com o pessoal da Igreja) que 'nunca' havia passado um feriado cívico destes sem chuva e, olha, 'incrivelmente' depois destes quase dois meses sem qualquer precipitação atmosférica formada de gotas de água (cujas dimensões variam preferencialmente entre 1 e 3 mm, por efeito da condensação do vapor de água contido na atmosfera... re re re... não deveria gostar da prolificidade das palavras, mas sou assim; com boa vontade, é algo que se pode escusar...) vimos boa precipitação nesta madrugada e agora cedo. Graças aos céus por mais esta bênção!! Estava seco demais, horrível. Maravilho-me com estes mistérios, 'tipo' a premonição do Júlio, figuraça sem par!
Gosto muito de aforismos, estas máximas elaboradas pelas pessoas as mais diversas, e que concentram tanto saber em poucos termos... Tenho muitas catalogadas. A Palavra de Deus tem até um livro com centenas delas; são as minhas favoritas. No plano do sarcasmo humano, do remoque, admiro de certo modo a inteligência hilariante de um Oscar Wilde, alma atormentada, ainda que por vezes a use para o mal. Impossível não admirar os ditos de Machado, de Clarice Lispector, de Fernando Pessoa, de Drummond. Michel de Montaigne (filósofo francês 1533-1592), seguramente um dos maiores construtores de apotegmas, um efetivo anti-frasista em seu pensar, disse algo que me faz refletir: Pode-se ter saudades dos tempos bons, mas não se deve fugir ao presente. Isto porque, todos os dias, entristeço-me pela falta dos meus filhos, mas quando penso que já verti todas as lágrimas a respeito disso, sinto que elas vão aparecer até o fim dos meus dias, e cada vez mais, quanto mais provecto.
Ouço agora um dos 14 CDs que ganhei da Marilia, com hinos sacros antigos, tocados somente com instrumentos (são mais de 300 peças musicais!!). Pareço ouvir as hostes celestes (deve ser parecido, imagino eu, de tão lindo) com todos os seus instrumentos de louvor... Emoção pura, no melhor sentido; aproxima-nos do soberano Pai Celestial, coisa que precisamos muito, nestes últimos dias...