A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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quarta-feira, 5 de junho de 2019

Friozinho aconchegante...


1. Que legal esta época! Junho começa a fazer um frio saudável e Bilú e eu tomamos vinho tinto no almoço todo dia, ao invés de cerveja, como a maior parte do ano. Depois de um cochilo em frente ao noticiário da TV,  a gente recomeça as atividades - eu em geral na GARAGE. Foi boa decisão abrir há dois anos este espaço do coração, pois ficar sem fazer nada depois da aposentadoria não é recomendável... o idoso morre mais cedo, e motivos para partir antes da hora não faltam!


2. Em outubro faço 65 anos, com muitas novas perspectivas... Espero chegar aos noventa e tantos, com saúde - estou batalhando para isso, com Pilates, halteres, alimentação bem planejada, nada de excessos, com muita fruta, verduras e legumes, arroz integral, mel, café, pouco álcool, vida ativa e muita risada. Outra providência adicional que ajuda neste particular é ter frutífera rede de amizades, e isso estou procurando criar e manter também. No meio do ano vou fazer uma cirurgia corretora da região dos olhos (blefaroplastia), pois estão me envelhecendo muito e começando de certo modo a atrapalhar a visão. Vejam na foto como tenho o olhar cansado...  E também 'já'  tem gente pensando que Ruth é minha filha, póde??

3. Ahh... estas modernidades! Terça-feira pedi pela internet uns cafés especiais (Starbucks) e em dois dias estavam em casa! Bilú e eu tomamos pelo menos 3 xícaras todo dia. Nada pode ser em excesso nesta vida, sobrando ou faltando, não é mesmo? Vida equilibrada, desde a Grécia Clássica se sabe esta verdade eterna, mas a Humanidade teima a cada geração em esquece-la, devendo ser constantemente relembrada... Todo dia vejo pessoas, principalmente jovens, perdendo a vida por causa disso. Uma das piores maldições é a ditadura da beleza, impondo aos incautos procedimentos que ceifam existências preciosas.  

4. Férias, enfim! Vou dar continuidade à arrumação aqui de casa, especificamente do porão, que é bem grande, doando inservíveis, limpando, pintando e ordenando tudo em prateleiras ou pallets. Penso em organizar tudo para saber melhor onde as coisas estão, fazendo um verdadeiro "5S" (famosa técnica japonesa de Gestão da Qualidade) e Ruth pensa como eu, graças aos Céus. Tenho horror a casa mal arrumada, dando impressão deletéria dos seus ocupantes... meus pais eram assim, organizados e sistemáticos, no bom sentido. Se não vigiarmos, ficamos desordenados,  bagunçados, podendo até nos tornar 'acumuladores', crédo ! 

5. Para terminar esta despretensiosa pensata, não há quem não se surpreenda com o momento político pelo qual a Nação passa ultimamente:  só notícia ruim nos jornais! 'O Brasil não tem jeito mesmo', é a impressão que fica, depois de tantos anos de desmandos, desvairios, descalabros (nossa, tudo com a letra 'd'...) principalmente de nossas autoridades - aqui, os políticos, em especial. Legislam em causa própria, não para o povo que os elegeram. Um recorrente desastre, infelizmente. Não vou nem comentar o onipresente, constante, despreparos, os rompantes ou os esbulhos de certos governantes. Por outro lado, a elite pensante é também responsável, pois parece que, para muitos, 'quanto pior, melhor'... Nossos filhos e netos terão muito a lamentar, seguramente. Está ficando um país ruim de se viver, o que motivou muitos brasileiros a se mudarem para  outro país. Deus nos socorra!

terça-feira, 17 de março de 2015

Chuva fria - que gostoso!

imagem obtida agora (via Google Images) de
http://www.hdfbcover.com/fbcover/abstract/rain-falling-on-floor-fb-cover

1. Pronto, desativei o telefone fixo de casa - doravante teremos somente o celular. Havia feito uma 'portabilidade' - transferência de companhia operadora de telefonia mantendo o mesmo número - mas não funcionou. Como pode uma empresa deste porte oferecer um serviço e depois vir confessar que 'está tendo problemas' - e descontinuar o serviço, deixando-nos a "ver navios"? Não vou fazer portabilidade de novo, inclusive porque inexistem lojas físicas  de qualquer operadora de telefone fixo (agora virou algo ultrapassado, mas que fazer, sou de outros tempos...) hoje em dia na minha cidade: tudo tem que ser feito virtualmente, e já viu, não é?... implica ficar tempos 'pendurado' no telefone ou na web... I quit!!  Décadas atrás, telefone fixo era um bem que você declarava no imposto de renda! Tinha que fazer um carnet de pagamento, para depois de alguns anos a empresa estatal vir instalar o aparelho em sua residência, algo que era bastante comemorado!  Para falar de uma cidade para outra, tínhamos que pedir para a telefonista operadora e esperar por vezes horas para falar, e assim ficávamos em casa aguardando a boa vontade dos deuses...  memórias!

2. Que chuva fria gostosa que está caindo... a gente estava sentindo muita falta; a sequidão foi muito tenebrosa na temporada passada, até comentei aqui. As nossas represas ainda estão com estoque bem baixo do precioso líquido, e quando acabar a época das chuvas poderemos ter problemas homéricos, se tiver nossa estiagem como aquela. Comprarei uma caixa d'água para represar alguma reserva, seguramente!  Mas o tempo cinzento e frio me lembra muito a época que eu viajava toda semana para São Paulo para treinar atletismo no Esporte Clube Pinheiros, onde era atleta federado (arremesso de disco - discus throw). Saudades... Nos Jogos Estudantis Brasileiros de 1971 (Belo Horizonte) sagrei-me vice-campeão nacional nesta modalidade, junto à seleção juvenil paulista (que ganhou a maioria das medalhas, como sempre). Foi o suficiente para saber que, se eu desejasse, com determinação e planejamento, poderia ter minhas metas pessoais efetivamente auferidas - bom para a auto-confiança da gente, não é mesmo? Acho que até o meu Doutorado foi influenciado pelos tempos que me dediquei ao esporte. Realmente ajuda a formar o caráter. 

3. Nossa, gente, minha vizinha cozinhando dá uma vontade de ir lá pedir um 'comercial' pra mim e para a Ruth... que tempero que ela usa! Outro dia recebemos dela umas costelinhas de porco que foi uma experiência quase celestial. Que legal ter bons vizinhos! A dona Elisete passou a bandeja pelo muro mesmo. Retribuí a gentileza com um bom vinho chileno, que sei que eles gostam... Ruth cozinha muito bem também - engordei 20 kgs desde que casei, crédo! Sou um bom garfo; desde criança fui abençoado com acepipes divinos - minha mãe perpetrava pitéus inesquecíveis. Antes de virar atleta eu era quase gordinho!

4. Para variar, a internet hoje cedo não queria conectar. Ficamos parecendo um zumbi, sem ter muito o que fazer - pelo menos é o que parece em nossa mente mal-acostumada. Depois, falando com o suporte da provedora (BVCi - de nossa cidade aqui mesmo) aprendi que o modem parece que demora a 'esquentar' - desenvolver a conexão. Não dá para acreditar, estamos na idade da pedra cibernética. Quando, ó deuses da web, teremos conexão veloz e segura como nos países mais avançados?? Tenha dó!!! 'Ninguém merece'. Temos que sair às ruas com a camisa verde-amarela e bater nas panelas toda semana... Aliás, que bela demonstração de civismo que o Brasil deu neste dia 15! Remarkable, como diriam os americanos...

5. Estou gostando de preparar aulas e ministra-las aos meus alunos este ano - parecem mais interessados que anos anteriores, quando a coisa se arrastava - era frustrante. Como os eventos mudam de uma hora para a outra; será fase? Espero que não - se a juventude não se comprometer com o futuro do Brasil, onde iremos parar? Já não basta de limitação? 

sábado, 24 de maio de 2014

Frio, chuva e Institutas!


Foto obtida agora (via Google Images)  de
http://www.luizberto.com/alem-do-que-se-le-uma-coluna-de-luciane-trevejo/medo-da-chuva

É mais ou menos esta imagem que eu vejo aqui do meu escritório.  Ao contrário de muitas pessoas que ficam triste com este tempo, eu fico muito feliz - lembro-me da infância, onde ficava 'horas' admirando este milagre, e o quanto a chuva é benéfica. Quando existem tragédias por causa de inundações no mais das vezes a culpa é do desmatamento e más escolhas de onde colocar a residência, etc.

Faço uma certa meditação olhando a chuva intermitente. Consigo pensar, cogitar, refletir por horas, se necessário - treinei na juventude a meditação Zen, e acho que preciso voltar a praticar. Estou muito desatento!

foto obtida agora (via Google Images) de
http://zenways.org/zen-study/sitting.html

Espero que este friozinho permaneça, pois tivemos muito calor nestes últimos semestres - nem digo 'meses'... e tem gente que não acredita nas mudanças climáticas! Já disse que estou economizando dinheiro para colocar um ar-condicionado; eu não gosto deste aparelho, mas estou me rendendo à necessidade. À noite fica  'impossível' dormir, imagine...

Estou lendo novamente as Institutas (Instituição da Religião Cristã), obra prima de João Calvino. Um é o alimento para o corpo, e outro para o espírito. Neste, depois da Bíblia, é a obra que me alimenta mais!

Quer uma dica legal? Tem um site bem interessante para quem gosta de estar 'antenado' em ferramentas digitais, é o Olhar Digital - http://olhardigital.uol.com.br/  tem muitas dicas e novidades. Eu peguei um programa bem legal, que está no link  ('copie e cole'...) http://olhardigital.uol.com.br/download/41065/41065?oid=0 e acho que você poderia inspecionar...

Amanhã é o último dia do torneio de Sumô de maio - não houve grandes surpresas, apesar de resultados inesperados (como sempre acontecem). A luta só se decide na hora mesmo; bem, a não ser que se faça trapaça - há tempos, até um torneio foi cancelado quando se descobriu uma rede de resultados 'armados'. Deu grande confusão e muita gente foi banida, até um Yokozuna, imagine!!

Hoje e amanhã vou produzir as provas de final de semestre - que preguiça!!  Mas faz parte, que fazer; quem sabe um dia inventam algo melhor para mensurar a aprendizagem...

Imagem obtida agora (via Google Images) de
http://www.shambhalastudios.com/zen-meditation-and-mindfulness-for-insight-course

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Frio, professores e Grupo de Pesquisa

Foto obtida agora (via google images) de

Vocês imaginam que fez um tempo feio aqui em São João parecido com este acima? Mas é da época, início de primavera... Eu gosto muito de chuva e vento, mesmo que esteja frio - o ruim é quando estraga instalações e machuca as pessoas, ou ainda deixa desabrigados, mas é um espetáculo!!

Finalmente consegui colocar meu Grupo de Pesquisa 'no ar'... Como de praxe, as coisas são mais complicadas aqui em brazólia, mas mesmo com a "burrocracia", conseguimos inscrever o grupo no CNPq. Veja o link:  http://grupo-de-estudos-terceira-idade.webnode.com/  Mas o site está ainda em construção. Mas passa lá para ver... Esta semana vou fazer a primeira reunião oficial do GP.

Vamos ver se consigo ficar mais animado. Acho que idade começa a pesar - consegui tudo o que queria na vida em termos intelectuais, e preciso de desafios. Felizmente meu Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (é o setor de minha Universidade ao qual o Grupo está subordinado), Professor Guilherme, é um sujeito muito estimulador, companheiro e aberto, além de comungar na mesma fé reformada. Boas perspectivas!

Marcante esta semana a surra que os professores manifestantes do Rio de Janeiro levaram da polícia.  Veja em http://is.gd/Znj2WV  Qual docente hoje em dia que não pensou em mudar de profissão? A coisa piora a cada dia, que fazer. Sempre lembro o que eu li um dia no jornal   "a saída para o Brasil é o aeroporto".   Dá vontade de ir embora mesmo.  Quem sabe um dia...

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Frio e chuva

Foto obtida (via Google Images) de:
http://oddessey2000.com/index.php?/archives/2355-rainy-day.html
(um blog familiar interessante...)

Você acredita que um dia frio e chuvoso assim me anima a escrever, a sair e até a me exercitar? É que tenho lindas lembranças dos tempos em que eu treinava atletismo (lançamento de disco) no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo, nos idos de 1970, 1971, 1972, e sempre que ia (de trem) à capital estava um tempo nublado, chuvoso, frio - que delícia!

Mas agora aqui em São João o tempo está assim. Gosto de ficar olhando para fora, vendo na rua as pessoas passarem, os carros, os animais tomando chuva - quantas estórias, e eu aqui assistindo ou fazendo parte da cena, de certo modo. A vida é muito breve mesmo; vivemos um átimo, um estalar de dedos!

Metade das 'férias' já se foi. Ruth arranja 'coisa' para a gente fazer quase todo dia (hoje à noite vamos nuns amigos muito queridos da Igreja), e eu vou preparando as aulas, fazendo barba no Asilo, colocando a leitura em dia, visitando a parentela, passeando de motocicleta.

Minha vida foi feita de muitas mudanças radicais - ainda hoje, que começo a me sentir velho, sinto vontade de mudar radicalmente, sei lá; mas agora não é mais possível. Mudanças extremas talvez só quando aposentar. Já não se tem atualmente muito espaço para se aventurar, mesmo com planejamento. O mundo mudou demais para mim. Está tudo muito 'acelerado'; a gente não acompanha mais as alterações - vamos 'levando', ao que parece. Difícil manter a criticismo nesta borrasca toda. Somente a religião nos mantém firme...

sábado, 25 de maio de 2013

Friozinho 'ajeitado'!!

"Cold Blues", by alexiuss,
obtido agora, via Google Images, de
http://fc06.deviantart.net/fs10/i/2006/080/3/1/Cold_Blues_by_alexiuss.jpg

Linda imagem, não? Gosto muito de boas fotos; esta aí é ótima... Lembra-me a infância, quando passávamos temporada na Fazenda Boa Esperança, na cidade de Piraçununga (este vocábulo, de origem indígena - tupi -  quer dizer 'cachaça', aguardente de cana) , de propriedade do sr. Rolf Weinberg - não sei se erro na grafia do nome; era um dos judeus patrões do meu pai - muito boa pessoa, educadíssimo - na empresa que ele trabalhava na época (anos 60, começo dos 70).

'Adoro' o frio - sinto-me bem à vontade. Nesta semana os colegas foram 'encapotados' na Universidade; eu ia só de 'uniforme' mesmo: camiseta paquistanesa preta e calça jeans (como o Steve Jobs...) - não tem nada mais confortável. Só não uso tênis todo o tempo, pois gosto de mocassim.

Nestas férias que se aproximam vou fazer umas mudanças 'logísticas' aqui em casa; sairei das catacumbas, dos porões aqui do casaréu, e ocuparei uma dependencia na parte de cima. Lá em baixo, apesar do isolamento, não temos bom alcance do serviço de celular e da web (wireless). E também Bilú vai precisar de um cantinho para colocar seus apetrechos de trabalho de Fisioterapia, agora que vai se diplomar (é sua segunda faculdade; ela é Administradora de Empresas). Acho que tudo vai se acomodar bem, pois lá na 'antiga' sala tem até instalações sanitárias do lado - esta casa tem vários cômodos pelos 2 pavimentos, e 4 banheiros (!) ; é bem mais que suficiente para nós dois.

No fundo, eu e ela gostamos de sempre estar alterando as coisas aqui em casa e 'sendo alterados' por elas... Gostamos de mudança. É um truísmo que  única coisa fixa neste mundo é que tudo se altera, e não se pode lutar contra esta determinação. Mas Ruth gosta ainda mais que eu de mudar mobília e adereços - interessante esta persistente inclinação dela. Ela é muito zelosa do lar, como eu acho que tem que ser uma esposa; infelizmente, este valor não é mais comum entre as mulheres, atualmente. Sinal dos tempos.

Fim de semana agitado este aqui - temos visita de um jovem casal aqui em casa (ela é minha colega pesquisadora na Universidade) com sua filhinha, também de nome Mariana, como minha primeira menina. No domingo, almoçamos na Igreja. Semana que vem é Semana Cultural no UNIFAE, e vou dar duas palestras, e acompanhar mais uma (desta professora, a Valéria, que vem aqui em casa hoje), todos os temas voltados à Terceira Idade, linha de pesquisa do meu Grupo de Estudos (GP-CNPq) lá onde trabalho. Já elaborei as provas de final de semestre (que 'trabalheira' isso dá...) e me preparo para as férias. Como o tempo anda 'passando' rápido - sinal que estamos velhos! Ah, e na quinta feira próxima vamos buscar Lívia para passar o feriado e fim de semana conosco. Saudades... falo com ela quase todo dia pelo celular, mas ficar junto é mais legal!

Revisando o texto, vi que coloquei muitas aspas nas palavras - será cacoete (acepção 06 do Dicionário Eletrônico Houaiss, por favor... )? Costumo ficar 'polindo' as palavras, pois elas são tão limitadas-poderosas... mas o fato é que aprendi a ama-las, com certo temor e reverência. É a grande experiência que um vivente pode ter, no plano mais elevado do saber. São como que chaves para boa existência; abarcam aquela classe de objetos que ninguém consegue nos subtrair, nos impedir de desfrutar. É a grande invenção da Humanidade - o resto são derivações, derivativos, derivatórios... gosto destes jogos de linguagem!

Já fui fazer a barba dos velhinhos; hoje tinha um lá que não gosta de tomar banho e as atendentes me 'ordenaram': "se ele não for tomar banho, não faça a barba dele!!" Eu disse "Fulano, se você não tomar banho não vou fazer sua barba"... e ele disse que ia 'me matar'...  demos muitas risadas, todos que estavam perto...  Ao final, duas mulheres atendentes, santas senhoras, com toda a paciência e boa vontade (como ocorre sempre lá no asilo Lar São Vicente de Paulo) vieram e o convenceram a se banhar (acho que ele faz certo charme, denguice, mas não posso afirmar; ele é simpatico comigo e ficamos depois dando risada da sua teimosia...). O gozado é que eu estava comentando jocosamente com o senhor sentado na cadeira na hora "puxa, faz muito tempo que duas mulheres não me convidam para ir tomar banho..." e não vi que uma das moças estava por perto e ela disse, deixando-me "sem graça":  "... Não seja por isso!!" O fato é que naquele Asilo a camaradagem é enorme, ainda que o serviço seja ininterrupto àqueles 76 idosos que lá residem. Azáfama diária... E só aumenta a demanda de lar de idosos e asilos no Brasil. A Irmã Superiora das Freiras que administram o lar, a querida Irmã Davina, disse-me que se houvesse outro asilo igual àquele a ficar pronto, num momento já estaria com todas as vagas preenchidas, tal é a fila de espera de famílias para colocar lá seus idosos. Que coisa; é o envelhecimento da população, que caminha célere... E eu no meio da turma!

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Dia frio e sem Bilú... e fábula

Foto obtida agora, via Google Images, de
http://www.canadascapital.gc.ca

Aqui estou, mais uma vez, 'solteiro'; Bilú foi com as colegas para a Capital, numa feira profissional. Vou ter que sair à cata de comida, etc. A gente se acostuma mal; é nossa sina de macho-dependente-de-patroa, que fazer. Talvez faço tempestade em copo d'água; o fato é que aprecio muito a companhia dela - parece que estamos casados há décadas! Alma gêmea.

Mas tem uma fábula do libreto habitual (Jack Zipes' Aesop's Fables, London: Penguin, 1996; CXLVIII: "The Blacksmith and His Dog", p. 155) que relata que certa vez um ferreiro tinha um cachorrinho e, enquanto o profissional martelava o metal, o cão dormia. Mas quando se sentava para jantar, o cachorro acordava. "Seu preguiçoso!", dizia o caldeireiro, jogando para o animal um osso. "Você dorme apesar do barulho da bigorna, mas desperta ao primeiro tinido dos meus dentes..."  Moral da estória: Existem pessoas alertas, dispostas quando a comida está na mesa, mas que fazem ouvidos surdos quando chamadas a trabalhar...

As pessoas variam enormemente no seu temperamento e disposição. Eu acredito muito na formação do caráter desde criança, pois um bom exemplo, digno e sincero molda a personalidade pelo resto da vida. Todos os meus irmãos concordam com a perene influência que nossos pais nos legaram. Todos somos diligentes e bem realizados na vida, em todos os sentidos, assim como os velhos. Deus foi muito misericordioso com todos nós, e creio também que nossos antepassados nos favoreceram, com sua obediência e temor, perante o Pai, pois Ele é muito compassivo com meus pais e irmãos, e com nossa descendência. Vem à minha mente muitas escrituras, como O teu nome, ó SENHOR, dura perpetuamente, e a tua memória, ó SENHOR, de geração em geração (Salmo 135, 13). Meus avós e bisavós foram pessoas excepcionais, ouço e sei em meu coração. Sei que vou conhece-los (quem não tive oportunidade aqui nesta esfera) e muitos outros de onde vim. Sei que somos do Senhor.

Não que o que façamos possa granjear benefício de Deus, como numa espécie de 'comércio' espiritual. Deus nos elege e nós, gratos pelo sacrifício expiatório do Cristo, salvos por Ele de uma vez por todas, realizamos as boas obras que nos foram preparadas de antemão. Estes mistérios só são compreendidos depois de cuidadoso estudo da vera Palavra, e esta não está ao nosso alcançe, a não ser que o Santo Espírito nos conceda, pela misericórdia do Pai.  

quinta-feira, 21 de março de 2013

Friozinho... e expectativas!

Figura obtida, agora via Google Images, de
http://gender-roles.com/expectancy-value-theory/

Que gostoso este friozinho de outono... não dava para aguentar mais o verãozão todo que desde novembro teimava em nos atormentar! Que horror estas mudanças climáticas; não estou me adaptando, que fazer; sofro muito com calor - aqui em brasólia não temos ar condicionado em tudo quanto é lugar, como nos Estados Unidos - o jeito é andar de bermudão, chinela e camiseta para lá e para cá... Mas agora tudo fica mais gostoso com o frio - tomar vinho, se vestir com roupas mais 'transadas', ficar mais tempo em baixo das cobertas encostado na patroa, curtir a rua e o vento - tudo de bom... Ah, se eu morasse em Campos do Jordão ia fazer uma bonita lareira em casa para ficar tomando chimarrão! Pena que, por aqui, frio mesmo temos somente uma ou duas semanas por ano - 'pobreza'!! Tenho roupas de inverno que estão comigo há décadas, pode crer... Umas estavam começando a ficar puídas, então doei para o Asilo onde trabalho - já vi uns velhinhos todos janotas, ostentando 'minhas' roupas... Fiquei feliz mais da conta!!

Postei ontem à noite o Projeto para o MEC sobre atividades de Extensão. A nova Reitoria de meu Centro Universitário está estimulando muito uma participação mais densa dos professores e alunos em atividades de Ensino-Pesquisa-Extensão, como manda o figurino nas Universidades. Creio que, no futuro próximo, teremos ainda muito mais vivência acadêmica em nossa IES. No fundo, todo mundo - professores, servidores e alunos - precisa de incentivo, desafio... O fato de sermos uma universidade 'particular', onde o orçamento se baseia no pagamento de mensalidades por parte dos alunos (apesar de sermos uma Autarquia Municipal) inviabiliza a que todos os docentes sejam contratados com dedicação integral à cátedra. Todos os meus colegas se ressentem de uma maior convivência inter-pares e com o alunado. Mas agora, com o incentivo da nova Reitoria, tem tudo para mudar este estado de coisas. Meu apoio é total à nova equipe, todos muito dedicados e que amam o UNIFAE.

Falando nisso, ontem ministrei aula para uma classe bem heterogênea, com alunos motivados e outros bem desmotivados. Sou movido a desafios: quando identifico moçada assim desalentada, identifico o problema e proponho solução. Eu estava, anteriormente, preparando aula normal, fazendo a exposição dialogada com apostilas (em nossa realidade de curso noturno a moçada não se sensibiliza com nossa peroração sobre comprar livros, frequentar biblioteca e outros bichos. Eles tem na ponta da língua inúmeros argumentos 'justificando' a falta de leitura, etc.) e logo parei a aula e 'discuti a relação', como se costuma dizer - é minha obrigação. Chegamos, ao fim e ao cabo, num consenso de os alunos realizarem as designações de leitura e irmos em sala de aula para o debate (como tinha sido minha proposta desde o inicio, como bem lembrou um aluno... - vai entender a rapaziada moderna!). Até que foi legal esta primeira aula no 'novo' formato.  Acho que a meninada (são mais novos que meus filhos, dez anos mais velhos que meus netos, em média...) está meio 'perdida' neste cipoal de informações da pós-modernidade, que nos inunda de visões de mundo contraditórias e mágicas, prometendo felicidade instantânea, e outros mitos. Vai demorar cada vez mais para um vivente 'se situar'... A missão do Educador hoje em dia está mais importante, vital ainda, na formação das novas gerações, é o que acredito: a gente tem que conscientizar, alertar a mocidade sobre os percalços que os esperam depois da formatura.

Pluguei meu Nokia Lumia neste microcomputador, enquanto escrevo estas mal-traçadas linhas. Ao mesmo tempo que carrega a bateria, atualiza-se o software. Quanta facilidade, paradoxalmente, esta modernidade permite, não é mesmo? Seremos um dia avaliados pelo quanto de tecnologia dominamos, seguramente! Quanto app já 'pendurei' neste terminal - tem um que é uma ferramenta de nivelamento - ele mostra, a partir da posição do celular, se uma superfície está horizontal ou não, exceleu..., inusitado!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Chimarrão...


gravura obtida agora de
http://blogdaiso.blogspot.com.br/2012/01/regras-do-chimarrao.html

Mas..., báh! tchê, que frio gostoso que está fazendo; fui correndo comprar uma cuia nova, um porongo bem adornado, como se deve (a anterior que eu tinha deu de acoitar cupim, póde??) ... Foi difícil encontrar aqui nesta terra, mas a encontrei numa charutaria, veja só, boa loja, sortida de diversos tipos. Peguei o costume de matear quando trabalhei com os Stefanello, gauchada boa de Cruz Alta (RS), lá em Mato Grosso do Sul, mais especificamente em Sidrolândia, cidade pequena nos anos 80 (não sei como estaria agora).

O mate já tinha comprado no domingo passado numa churrascaria perto de Campinas, uma erva descansada, verdinha que só ela - vou guardar na geladeira para conservar. Já tomei  muito chimarrão gostoso demais, parece que colocaram  açúcar... Mas sabemos que não se deve inventar com a secular tradição (veja alguns conselhos no blog cujo endereço emprestei a gravura acima), sob pena de criar inimizades... 'Nada a ver'...

Eu gosto de matear também porque tira um tanto a fome 'canina' que teima em me dominar; a idade vai fazendo a gente ficar mais sem-vergonha e, com isso, tendemos a cultivar uma barriguita (panturra, diz Ruth) incômoda. E ajuda na digestão, se bem que nunca tive problemas neste particular, posto que consumo verduras, frutas e legumes em profusão e me exercito regularmente.

A casa está 90% arrumada, depois da mudança do outro domicílio. Falta trazer umas estantes suspensas que ainda estão no antigo apartamento - o pessoal da marcenaria prometeu instalar até o fim da semana. Tenho umas 30 caixas no porão para serem desembaladas, cheias de livros - só a minha Britannica enche um módulo inteiro da estante cor de café. Cheguei a ter uns 3 mil livros (compro desde 1973, quando iniciei a faculdade de Psicologia) mas já doei metade para as Bibliotecas dos dois Centros Universitários aqui da cidade. É um dos poucos prazeres que me permito - gosto de livros; é a maior invenção da Humanidade. Agora vou procurar armazenar livros (em formato) digitais no tablet (ou microcomputador), pois em papel se nos exige espaço e certa logística... Ler é a maneira mais barata de arejar as idéias, colocando as 'ferrugens' pra correr... É altamente apaixonante! Quando ouço alguém dizer que não gosta de ler surpreendo-me; é muito estranho, realmente...