A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Ortoplastia, at last !!!!

 




imagens obtidas via Google

Finalmente sofri a infame artroplastia, com enxerto ósseo... é uma bênção ter nascido numa época que tal intervenção ficou até de certa forma 'banal' - no mundo todo milhares de cirurgias como esta ocorrem todo dia. Eu, em outras épocas, estaria condenado a ficar somente sentado ou deitado o resto da vida, sem poder realizar as coisas mais triviais. Realizei-a às 7 horas no dia previsto no renomado HPC - Hospital Poços de Caldas, com a equipe do ótimo Ortopedista Anelo Zenni Neto. O atendimento lá é de primeiro mundo, em todos os sentidos. Fui muito bem assistido e, por causa de minha idade, pude ter Ruth comigo o tempo todo.

O clima na sala de cirurgia era bem descontraído. aparentando sintonia fina entre eles. Acordei no meio do complexo procedimento e sentia em meu corpo (nada de dor) quando eles raspavam, furavam, serravam, escarificavam. É uma coisa muito estranha, mas minha confiança estava ok. Disse a eles na oportunidade que os estava escutando e creio que daí reforçaram o sonífero. Não foi necessário usar sangue ou passar a primeira noite na UTI como costuma ocorrer. Creio que o meu severo preparo físico anterior (sessões diárias ou sucessivas de Pilates, fisioterapia e bike ergométrica) facilitaram os trabalhos. Não consegui dormir bem na primeira noite, mas sabia que a recuperação é por demais problemática, trabalhosa. 

Dia 25 de novembro à tarde uma ambulância me trouxe a São João da Boa Vista. Foi necessário chamar os bombeiros para ajudar a colocar a maca aqui na sala (para assentar-me na cadeira elevada), pois minha casinha tem na frente uma pequena escada que impedia sua entrada normal. Os vizinhos ficaram curiosos ao ver 2 veículos deste tipo parados na esquina... Um dos bombeiros me reconheceu ter sido professor dele no curso de Administração. Ruth gostou de ver a agitação com tantos garbosos profissionais. 

Nenhuma cirurgia de grande porte como esta é algo que se deva subestimar. Toda nossa rotina acaba alterada. Tudo na casa fica "bagunçado" pois, além do cuidado motriz, físico com preservação da estrutura recém-implantada, nosso corpo demora para retomar o ritmo costumeiro de funcionamento. Tomo diversos medicamentos que alteram a flora intestinal. O sono por causa da dor (a enorme cicatriz está 'bonita' mas muitos músculos foram cortados...) demora a encadear-se e temos que apelar a soníferos, coisa que não gosto....

A cada dia progrido um pouco nos movimentos - creio que em 2 meses estarei mais desenvolto (mas li que demora de 6 a 12 meses para ficar 100%). O médico ao despedir na hora da alta disse que depois de 16 dias, quando for tirar os pontos, poderei iniciar a fisioterapia. Vou seguir com minudência as instruções, pois faz 3 anos que estou muito debilitado em minha qualidade de vida. O que gostaria de retomar o quanto antes seria o Pilates e a bike ergométrica. O segredo da vida feliz, harmoniosa é equilibrar alimentação saudável e não ser sedentário, combinado com a curtição dos amigos. Disseram que logo estarei correndo de novo, mas atividade de impacto nunca mais - quero morrer com esta prótese, pois ela tem tempo de duração, e não desejo voltar à mesa de cirurgia: o sofrimento é enorme. Só é pior ter a artrose, que não tem cura e progride inexoravelmente como foi no meu caso, desacorçoando o vivente até o limite.... Sim, confesso, chega-se a desejar a morte.

A grande bênção é ter uma esposa maravilhosa em todos os sentidos, que concede ao marido um desvelo e carinho em seu cuidado que faz toda dor parecer cousa pouca, de somenos. Imagino se eu não a tivesse certamente estaria em um Lar de Idosos, pois não tenho filhos ou netos para cuidar de mim. Meus irmãos tem seus problemas e próprias familias, e de uns anos para cá com meus pais tendo mais de noventa anos, os cuidados de nós cinco obviamente tem sido concentrado neles. Espero que doravante eu possa colaborar mais com meus manos no cuidado de nossos maravilhosos pais. Somos muito gratos a eles. 


segunda-feira, 22 de junho de 2009

Blog, O Retorno...

Estive ausente, peço perdão, mas tive inúmeros afazeres (e nem tantas coisas importantes a dizer... prefiro calar, na melhor tradição zen...) e ‘urgências’, além de doença na família, operação de menisco e outras coisas... , agora, volto com saudades.

Coloquei aqui no meu cantinho (meu escritorinho do apartamento, com os moveis que eu desenhei – na verdade duas ‘mesas’ superpostas que formam um espaço de estudo e estante para colocar papéis, fotos, computador e periféricos, utilidades diversas e gadgets) as fotos dos meus filhos. Estão de certa maneira ‘congelados’ no tempo, pois, por egoísmo e/ou sadismo das minhas ex-mulheres (“ex-mulher é para sempre...”), foi-me negado o direito de acompanhar de modo perene o desenvolvimento deles. Meus 3 filhos do primeiro casamento vejo-os adolescentes na foto, e Lívia como um nenê, linda como ela só. Meus quatro rebentos, como se netos fossem, só os vejo de vez em quando (raramente?). Os mais velhos já há muito tem a vida deles e os contactos resumem-se em mensagens por e-mail (e não só porque dois deles moram no exterior). Com a Lívia, filha caçula, do segundo casamento, pelo menos telefono e escrevo regularmente/semanalmente; afinal, ela tem somente 8 anos. Mas vai crescer também e dar seguramente mais importância à família da genitora; que fazer, é de certo modo ‘natural’. Sim, parece que a Natureza é algo ingrata com os pais-homens, auxiliado pela Justiça que tem ali as mulheres em foro privilegiado, além de outras benesses... Pelo menos os céus são testemunhas que nunca me casei pensando em separação; eu nunca imaginei o divórcio, mas certas decisões peremptórias se interpõem, a contragosto. O fato de sentir que meu Deus nunca me abandonou me faz muito grato e aumenta ainda mais meu compromisso com a Fé.

Estou na fase mais feliz da minha vida, terminando um curso de Teologia Reformada no Mackenzie (e logo, 2010, iniciando a fase II destes estudos pós-graduados – mais um ano e meio de disciplinas teológicas), com ótima participação na minha congregação presbiteriana (IPB) da Vila Brasil, aqui em São João da Boa Vista. Aulas terminando neste semestre, férias à vista e livros a ler já separados. Vou estudar outro tanto de As Institutas, de Calvino, um clássico, para dizer pouco.

Vamos ver se apareço mais. Prometo.