A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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domingo, 18 de agosto de 2013

Dia dos Pais e outras coisas...

parte da turma reunida

eu e meus queridos irmãos, mais o patriarca GVD

Geraldo-Luiz Sérgio-Neiroberto-Luciano (deste, rara foto sorridente)

Dias dos Pais fomos em Campinas na vivenda do mano Sérgio, em Souzas; tarde muito agradável, em todos os sentidos. Fico muito feliz ao ver a alegria dos velhos com todos os filhos reunidos e na mais perfeita harmonia - sempre foi assim nestes meus 58 anos e sempre será. 

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Finalmente conseguimos debelar lançadiça vazadura na caixa-d'água que teimava em ocorrer nas horas mais impróprias. Dois encanadores já tinham subido ao telhado da casa e nada de identificar o vazamento de água, por incrível que possa parecer. Felizmente este último operário conseguiu identificar o filiforme derramamento que nos era pespegado na face tal como um revirete, e após certa corveia, resolveu o problema. De sobra, o responsável e aplicado fazedor sugeriu-nos a limpeza das placas de aquecimento solar que estavam empoeiradas, o que seguramente estava comprometendo o rendimento da produção de água quente, o que lhe rendeu polpuda gorjeta. Surpreendedor é nenhum dos trabalhadores antecedentes ter resolvido a dificuldade ou sugerido a limpeza que se fazia manifesto. Por Júpiter! que cambada de imprestáveis...

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Como é o nosso português... O (Carlos Heitor) Cony escreveu em sua coluna de hoje do jornal Folha de São Paulo que nossa presidenta Dilma 'perdeu ... o rebolado'. Toda a língua tem, quase para cada termo, locuções as mais variadas (veja, no dicionário, o termo 'língua' quantas as tem!!!). Fico a pensar um estrangeiro, ao ver o uso particular do termo acima, escrito ali e lá... Por isso que estudar o idioma e os modos de falar é tão fascinante...

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Ontem fomos às exéquias do ínclito Reverendo Odayr Olivetti na Igreja Presbiteriana Central (que é perto aqui de casa). Quanta falta ele fará! Tive oportunidade de conversar com ele algumas vezes - rapidamente vê-se que era ser diferenciado dos demais humanos. Uma pessoa escolhida, sem dúvida. A quantos ajudou a encaminhar a vida a Deus... Eu posso de certa forma me considerar um deles - quem leu e estudou As Institutas (de João Calvino) e a Teologia Sistemática (de Louis Berkhof), magnificamente traduzidas por ele, sabe do que digo. Foi acometido de grave enfermidade mas nunca se ouviu de sua boca alguma reclamação - parecia que nem estava doente! Ele era, além de colunista, pastor, pregador, escritor, um teólogo importante da Fé Reformada. Ah, e era rio-clarense, minha terra de adoção, assim como o grande Ulysses Guimarães... Grandes homens.

Foto obtida (via Google Images)


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Ipês amarelos de Agosto

Imagem obtida agora
Ipê amarelo (Yellow Ipe - Tabebuia alba)
photo by RicardoATB on Flickr
fotopedia.com

Esta época me traz agradáveis lembranças. Muita gente diz que agosto é mês de desgraças, de cachorro louco, etc., mas para mim é o mês dos Ipês amarelos. São Soão aqui tem muitos ipês plantados em nossas ruas, e é um desfile de belezas. Uma amiga de Rio Claro costumava ligar para mim nesta época e dizer "Lucas... os Ipês!!!" ... ela ficava maravilhada e passou esta riqueza para mim também. Impossível não prestar atenção!

Para ser feliz não nos falta muito, aprendi sempre. Hoje fui no Asilo onde vou semanalmente trabalhar como docente e como voluntário (em outro horário) e conheci um morador 'novo' na casa - apesar dos seus 68 anos. Batemos longo papo. A tristeza é que ele tem que fazer hemodiálise, já há um mês. Mas seu espírito está muito forte, pois compartilhou comigo de sua fé, o que sempre cumpriu em sua vida. Agora que a esposa se foi, há alguns meses, sua saúde piorou e ele precisou ser internado lá pelos filhos.  Mas está muito bem, apesar das dificuldades extremas. E muitos de nós, reclamando de bobagens... Convidei-o para ver os ipês na calçada em frente ao asilo, e ele ficou alegre como eu.

Este domingo vamos a Campinas, para o dia dos Pais. Todo ano nos reunimos lá. Um mano ou outro, com seus filhos (netos do pai Geraldo), por vezes começam a 'faltar' na ida ao patriarca. Mas é o ritmo natural da vida. Livia vai estar lá comigo, ainda bem, pois os outros meus 3 filhos estão longe, longe. Mas isto não me deixa triste - são os desígnios celestes. Olho sempre o copo meio cheio.; aprendi, pela Graça de Deus, a não 'ver' o(s) copo(s) meio vazio... Não bastasse isso, o Pai Celestial sempre nos provê ipês amarelos para nos lembrar das pequenas coisas que são imensas em sua significação, se o quisermos. Nos provê também, a muitos de nós, um pai terrestre para nos amar e ama-los. Não se pode estimar a imensidão destas bênçãos, o que nos torna sumamente gratos a Ele, pela Sua eterna e soberana misericórdia a nós, que não merecemos. 

foto obtida agora de
http://www.essaseoutras.com.br

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Reinício das aulas - segundo semestre

Image: FreeDigitalPhotos.net

Gosto de levantar cedo. Faço logo o café de Bilú e a chamo para tomar, na cozinha (antes levava na cama, mas ela julgou melhor dirigir-se à dependência apropriada), com as torradas de praxe. Como ela não gosta de conversar pela manhã - temos que respeitar; algumas criaturas (mormente as do belo sexo) demoram a despertar adequadamente - eu comecei a ler logo cedo minhas meditações e reflexões religiosas, após a leitura da Bíblia, bem como a leitura das Institutas de Calvino, e um ou outro livro de Teologia Reformada. Agora virou hábito, e isto ajuda a nos disciplinar os feitos. Raro (íssimo) o dia em que isto não se cumpre. 

Inciaram-se as aulas. Neste semestre, 6 classes para ministrar, 3 de Psicologia, uma de Ciências Contábeis e duas de Engenharia. Boa parte do dia invisto na preparação de aulas. Gosto de planejar a didática dos conceitos, a progressão das argumentações, a dinâmica das telas ou das apostilas. Creio que sou perfeccionista - fico 'polindo' frases e telas (de MS powerpoint), à exaustão. Às vezes  fico a perguntar a validade de tal obstinação, se a clientela parece não se importar... Mas não se consegue fugir fácil de nossa determinação, aquela inclinação arraigada há muito. 

Semana agora vai ter Dia dos Pais. Vamos, Ruth e eu, passar com meu sogro no sábado e com meu pai (e meus irmãos) no domingo. Falei com Liv hoje e parece que ela quer comemorar também comigo. Terei que buscá-la no domingo, e depois devolver. Canseira toda que estas distancias implicam; que fazer. Mas vida em família é investir tempo e convivência, pois não há riqueza maior. Nem posso pensar em reclamar da ausência dos outros filhos meus - sou tão abençoado por Deus, em tudo, que seria ingratidão tal apego. A vida recombina estas contradições, e procuro ver em tudo o ensinamento dos Céus, sem catalogar 'bom' ou 'mau' (segundo o meu critério do que seria mais apreciável para mim), pois a nossa régua é por demais enviesada, e o Pai Celeste tem outros planos para nós, ao que parece. Nosso dever é esforçar para compreender e disciplinar nossa sujeição filial a Ele, que tudo faz concorrer para nosso bem. 

Estou saudoso do trabalho nos asilos. Em que pese às vezes termos 'más notícias' quanto ao passamento de um ou outro idoso, a princípio eles não costumam 'aprontar' com a gente. É chato saber da perda de um ou outro asilado que costumamos ver semanalmente - muitos, a gente se afeiçoa mesmo, por várias razões. Mas mesmo isso nos faz lembrar que somos pó, e ao pó voltaremos, posto que somos quase-nada.


Sítio do Tio Zezé, nas
cercanias da Estância de Socorro (SP)

domingo, 14 de agosto de 2011

Dia dos pais...


Livia e eu, há pouco...

          Hoje fomos a Campinas, Ruth e eu, comemorar Dia dos Pais com Geraldo, Firmina e meus manos (Luciano ficou em São Paulo com a Ines-quecível; curiosamente dois dos seus filhos estavam lá também...). Semana que vem vamos voltar lá pois é o aniversário de minha mãe.

          Pensei que iria ser mais um Dia dos Pais passado 'em branco' para mim, mas vi que tinha uma ligação de Livia ontem mesmo no celular (não pude atender pois estava visitando um casal amigo - nem levei o aparelho) e hoje cedo falei com ela; disse que tem uma cartinha para mim e vai me enviar pelo correio. Marília ligou dos Estados Unidos via skype e batemos um papo. Mariana ligou de Petrópolis, Rio de Janeiro (terra do sogro dela) quando cheguei a São João da Boa Vista no fim da tarde. José Geraldo deve ligar até a noite (mas ele tem viajado muito em seu novo trabalho, por diversos estados americanos) se ele puder, mas em todo caso nos falamos outro dia - inclusive por e-mail trocamos idéias sobre a viagem que estamos planejando realizar para lá, para conhecer nova neta que vai nascer no fim do ano.

         Invejo (no bom sentido) os pais que tem a bênção de ter seus filhos junto de si. Já comentei aqui a cruz de viver apartado dos rebentos. Costumava ficar triste, mas o Pai Celestial me acudiu, esclarecendo os fatos como são. A realidade é que devemos em tudo dar graças, e Deus, em Sua Soberania, dispõe tudo em nosso proveito, mesmo que não realizemos (à hora) esta intelecção. O que aprendi é que temos que ter muito cuidado em sentir pena de nós mesmos ou nos agitar, indignar com o que se nos acontece visto que, no mais das vezes, nós mesmos nos provocamos, nos determinamos nossas provações, nossos tropeços ou embaraços. Tremo quando vejo alguém praguejando, ou até mesmo blasfemando contra a Providência...
 
          O alicerce de uma família feliz começa com uma (auto)conciência firme do pacto que um casal estabelece entre si, como o representado pela nossa tradição cristã. Eu tive o privilégio de observar isso desde cedo, pelo exemplo que meus pais deram. Ainda que todos tenhamos as dificuldades normais de nossa natureza decaída (pelo nexo de Adão) podemos, com a Graça de Deus, suplantar nossas inclinações e construir, pelo diálogo e o cultivo de virtudes, as condições para manter um Lar onde as pessoas cresçam, amadureçam e frutifiquem. Agradeço a Deus a Família com que me abençoou. Oro a Ele para que conserve por muitos anos meus pais e irmãos, com saúde e alegria. Quando a poeira do tempo se dissipar por aqui, em algum lugar teremos a memória de tão favorecida e agraciada convivência.

Família Geraldo Vieira Dutra, na casa de Rio Claro (SP),
há uns bons anos atrás (eu já fui cabeludo...)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Dia dos Pais - "salvo pelo gongo" !

Menos pior... graças aos céus não foi tão triste assim meu dia dos pais: meus filhos me ligaram para conversar; José Geraldo, graças ao milagre do Skipe, ficou falando comigo dos Estados Unidos quase por uma hora;  Marilia deixou recado na secretária eletrônica, pois me ligou duas vezes em horário que estávamos na Igreja... e deixou e-mail também. Mariana mandou um e-mail, o que é grande progresso (ela que, aparentemente por influência da mãe) resolveu me colocar em certo ostracismo... Perdoada está, querida, desde sempre. Foste minha primeira filhinha, adorada, delicada como uma boneca de porcelana, com pele tão fina e brancosa como a aurora rosicler... Agora que ela vai ter nenê (Nicole) vai poder averiguar como sofremos no Paraíso (não é só mulher não...), em silêncio por vezes lacrimante...

Livia me ligou à tarde, depois de tentar cedo (quando estávamos no labor dominical). Cada dia fica mais moçinha, linda e educada, em todos os sentidos. Soube que ela ligou até para meu pai, avô dela. Quem disse que os pais não se realizam nos filhos?

Mas o ideal seria receber o abraço apertado, ouvir, 'em pessoa', aquelas palavras que, a cada dia, ficamos mais carentes delas,  e que pelas quais trocaríamos, de bom grado, nosso maior tesouro... Mas deixemos de lado estas lamúrias, que pode pegar mal... mas esta tal inclinação a cada dia mais teima se instalar em nosso velhentado espírito, com velicativa contumácia...

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Dia dos Pais ou desabafo...

Ontem foi mais um dia dos pais, triste, pois não convivo com meus filhos, 'roubados' de mim pelas ex-esposas... (que anacronismo pérfido esta prática de achar que só mulher que cuida bem de filhos... mas 'quê fazer', é o costume!). O mais obnóxio de tudo é a ilusória crença que estas viragos possuem de achar que tem o direito de atrapalhar, melar a vida do pai com as crianças... Muito lamentável tudo isso. Como sou observador treinado, constato as práticas que por vezes estas infelizes realizam, lançando diuturnamente todo tipo de impostura, fábula ou ficção (a respeito dos pais) sobre as mentes das inocentes pessoinhas, condenando-as muitas vezes a serem miseráveis neuróticas como elas, acreditando que, com isso, purgam suas culpas pelas nefastas consequências de seus caprichos, passados ou presentes... Cada caso é um caso, sei de mulheres santas, que reagem inopinadamente à violência dos seus antagonistas, mas estes movimentos são tão velhos como a própria humanidade, oriundos de nossa natureza decaída, desde Adão, condenando todos os genitores, culpados e inocentes, ao desterro da convivência com a prole, sendo a idéia de rebento para estes pais algo quase virtual, posto que intangível, no mais das vezes. Vejam no noticiário da mídia, sedenta de sangue e miserê o estrago que a falta de Fé em Deus (pois só isso para nos manter sãos neste quase lodaçal de paixões) por vezes realiza nos corações dos envolvidos, as crianças no meio. É muito triste; vemos casos de homens que, ex autoritate legis, tem que se submeter a esbulho vil, aos desmandos de mulheres, sem lídimo direito de convivência com o objeto de seu amor. É castigo muito penoso...

sábado, 19 de setembro de 2009

Reminiscências...

Neste sabadão friorento e chuvoso, estou agora aqui em meu apartamento, no escritório que eu mesmo desenhei - na verdade, um espaço composto basicamente de uma peça de mobília de madeira feito sob medida, compreendendo uma mesa suspensa, em forma de 'v', num canto da parede, com uma estante (colocada de modo equidistante acima da mesa, a 30 cm.) que lhe percorre toda a extensão. Entre a estante e o tampo da mesa coloquei computador, impressora, scanner, e toda sorte de utensílios que um professor pode ocupar, além de porta-retratos diversos, chicletes, minha figura do Shrek, lembranças e outros objetos. Tenho tendência a acumular coisas, como minha mãe. Não, não é um apego daninho, como se pode pensar, mas algo positivo, como que para se resignificar constantemente através dos objetos. Nada mais rejuvenescedor do que cultivar lembranças, ainda que isto possa ser polêmico. A vida é para ser celebrada, e o que fizemos e tivemos faz parte de nós, tanto quanto o aqui-agora que pensamos deter.

Eu tinha planejado escrever tantas coisas nestas semanas, mas se não posto as idéias quando ainda estão frescas, parece-me depois que já não se faz meritório. Hoje "falei" via MSN com minha filha Marilia, que mora em Utah, EUA, mais precisamente em Salt Lake City, sede de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, onde já estive duas vezes em seu magnífico Templo. Ela pretende acelerar seus créditos na faculdade de Psicologia e se graduar no ano que vem. É muito especial a idéia de um rebento seu seguir a mesma profissão que você escolheu. Será uma experiência marcante em minha vida. Ela e eu já "trocamos algumas figurinhas", apesar d'eu ter me formado há mais de trinta anos, e numa faculdade brasileira, ainda que esta tenha tanta influência (ainda hoje) das abordagens norte-americanas de psicologia.

Nestas semanas todas que se passaram, o que mais sobressai é o passamento da minha sogra, D. Lourdes Pereira Barroso, aos oitenta e três anos, de maneira súbita mas suave (faleceu dormindo, e sem estar enferma, há pouco mais de um mês). Deixou um enorme vazio, principalmente na vida de minha esposa, que se emociona todo dia ainda.

Para terminar, tive um dia dos Pais triste e alegre este ano - triste por causa da distância total dos meus filhos (não "vi" nenhum crescer...) e netos, mas alegre por ter recebido um mimo simbólico de uma criança na cerimônia do cultinho infantil da Escola Dominical da Igreja Presbiteriana da Vila Brasil, onde sou professor e Diácono. Penso em adotar uma criança, já que Ruth não pode mais conceber. Que falta faz a companhia de quem amamos tanto!