A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Chegamos!

Marilia, Bilú, Liv e Luis Miguel na sorveteria...

Segunda feira, véspera da viagem de volta, passamos o dia com a minha outra filha, residente em Salt Lake, e seu boy-friend Luis, uma simpatia de persona. Fizemos mais algumas comprinhas (ô costume) e na terça feira (vocês repararam que agora acentuo corretamente as palavras; o pior é que a gente começa a se acostumar com esta simplicidade de não ter que  colocar sinais em quase todas as palavras), por volta do meio dia pegamos o avião da American Airlines para Dallas Fort Worth.
Olha o tamanho do Jumbo atras de Liv
no aeroporto de Dallas-FW
(não, não foi esse o nosso avião...)

Em Dallas viajamos num vôo das 18 horas que, com o fuso horário, chegaria às 06 da manhã (madrugada, segundo as garotas...) em Guarulhos. A viagem foi, como de costume, cansativa ao extremo, pela disposição das poltronas, pelo barulho, pela comida, pela... bem, a unica coisa que anima o vivente é saber que em certo tempo (não é pouco...) a gente vai chegar em nossa saudosa terrinha. Mas o choque de chegar no aeroporto de Guarulhos, com aquele aperto e o mau serviço geral desanima qualquer um, especialmente depois de passar pelos aeroportos americanos que percorremos. Já estamos com saudades da turminha, acreditam? O pessoal sempre nos trata muito bem lá nos States, e a gente se apega a todos eles. Obrigado JD, Michelle, Gary, Sue, Marília e Miguel pelo carinho e amizade!
só alegria!

Chegamos, cumprimos os requisitos das autoridades federais com relativa rapidez e pegamos, no aeroporto mesmo, um ônibus que vem direto aqui para Campinas, chegando antes das 10 horas da manhã. Almoçamos a comidinha famosa de D. Firmina e dormimos depois do almoço, porque ninguém é de ferro; sinto que não tenho mais idade para perpetrar estas peripécias... Pegamos o carango que estava guardado no tio Serginho e amanhã seguimos para Mogi (Liv quer dar um abraço no querido padrinho Niniu); vamos depois para Rio Claro, de modo a devolver a guria para seu cantinho - soube que a turminha dela lá está muito saudosa desta moça. Ela aproveitou muito a viagem e deixarei com ela um CD com as mais de 500 fotos que tirei do périplo... Aí, em seguida, vamos retornar para São João, onde sei que me espera alguns aborrecimentos para desenrolar, como algumas contas que deixei para debitar em conta corrente no meu banco, e algum luminar deixou de cumprir a ordem... Como tenho os comprovantes de minhas providencias, alguém vai acabar escutando abobrinha!

Ainda bem que as aulas só começam em 06 de agosto; vai dar mais folego para preparar as aulas iniciais. Ter que arrumar tudo que ficou nestas 3 semanas vai dar certa dor de cabeça, mas felizmente Bilú é que vai se preocupar mais - eu vou curtir as coisas que trouxemos e os livros que comprei - mais de 30, entre livros de papel e livros eletrônicos na loja virtual da Amazon. Eu testei o tablet Kindle aqui e - maravilha!! - funcionou perfeitamente para download de livros digitais... Muito divertimento e reflexão; baixei muitas obras clássicas e também de um autor que aprecio muito, Bertrand Russel, um dos filósofos mais refinados que já li. Gosto em geral dos autores da filosofia inglesa, pois seus expoentes primam pelo cuidado na produção precisa e arguta dos textos, 'recheados' com a já conhecida ironia e comicidade contida dos argumentos.

Vai ser bom este tempo antes das aulas para meditar sobre meu fazer docente. Vejo muita insatisfação em meus alunos, e tenho que averiguar como posso melhorar a experiência ensino-aprendizagem. É minha obrigação. O desafio é realizar isso sem cair a qualidade, como pode ocorrer, se for seguir o que a juventude requer hoje em dia neste particular. Mas tenho já algumas estratégias moldadas: usar mais multi-mídia e textos de apoio, com menos falatório e mais atividade, pois a turma hoje parece achar que meditar, raciocinar, refletir, não é tão útil para o que a vida moderna exige - não sei em que bases fundamentam isso, mas tenho que embutir nas iniciativas didáticas a discussão desta falácia, para demonstrar sua impraticabilidade fática, em especial para o curso de Psicologia. Vamos ver no que vai dar...
Veja mais fotos de Salt Lake City em
http://bit.ly/N42dkd
vale a pena!!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

docência...


foto obtida agora de
http://www.betomenezes.biz/?p=462
(também homenageando o grande Chico Anísio...)


Grande tarefa, a de colaborar para o aprendizado (ia dizer 'ensinar', mas acho que este é um termo complicado - quem se ensina é a pessoa; pode ser assim quanto mais pequeno é o aprendiz mas, quanto mais maduro fica o aluno, menos o professor 'ensina'... Por isso gosto de dizer que eu sou um 'educador' - um facilitador da aprendizagem, um colaborador que, além de técnicas e modos de pensar veicula também valores...).

Quanto mais trabalho nesta área (já se vão quase 35 anos... meu primeiro emprego foi na Universidade Metodista de Piracicaba, campus de Santa Bárbara do Oeste, SP) vejo quanto posso aprender. O grande problema hoje é (paradoxalmente, ainda que não para todas os estratos sociais e educandos), em especial para o ensino de terceiro grau, o excesso de informação, de fontes, de meios, de 'entendidos', de especialistas, de saberes e ''saberes". 

Preocupo-me muito com a formação de meus alunos, mas vejo que os mesmos não tem tanta assistência neste mister como seria necessário.  Hoje estava vendo/refletindo uma discussão interessante sobre a temática (veja em http://bit.ly/I5DA8E ) e vejo como é por demais complexa. Aqui, mais do que muitos outros assuntos, não cabe reducionismos, simplismos.

Creio que, para o docente, o labor de educar, donde também ele ou ela obtém a subsistência, acaba confundindo-se com o diuturno significar de sua existência. Como que não se deixa de ser docente quando a aula acaba - os valores humanos (portanto existenciais) que embasam o fazer do professor em sala de aula acompanham-no no trajeto para casa, no clube, nas demais coisas se faz no resto do dia - o educador vive sempre no 'fio da navalha', confrontado com a vida que o interpela, ali e acolá. Digo: se ele ou ela não se questiona a todo momento, já se alienou...

Na verdade, a escola é um fenômeno humano que não prepara somente para uma profissão, um complexo ofício, mas para um viver, ou seja, um modo de vivenciar a própria vida, que é em si interconectada, imbricada, compartilhada.  Enquanto as pessoas, com todos os seus papéis, não se conscientizarem desta verdade, o espaço da Escola (que, além do prédio e suas facilidades constitui-se com a burocracia e do conjunto de alunos, funcionários e professores - mas que se expressa muito mais do que esta simples somatória...) será visto de modo deturpado, ilusório.