A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

Mostrando postagens com marcador chuva. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador chuva. Mostrar todas as postagens

domingo, 30 de janeiro de 2022

Chuva, Sars-Cov-2 e visita a meus pais em Campinas (#400 a. postagem...)

Foto obtida agora de
https://www.climatempo.com.br/noticia/2021/11/09/brasil-com-chuva-volumosa-e-temperaturas-amenas-nesta-semana-2753

1. Dou pequena pausa nas postagens sobre ética da virtude; temos que variar um pouco senão "cansa", como se diz. Ia agora cedo fazer bike ergométrica mas a chuva incessante acautela-me a não descer desprotegidas escadas, que justamente dão acesso ao ambiente onde fica (numa das garagens) meu recurso esportivo. Assim, com o gostoso barulhinho das águas caindo no telhado aqui do escritório de cima (meu Consultório), animei-me a deitar pensamentos aqui no blog. Coloco smooth jazz na caixa de som e lá vamos nós...

Uma curiosa intelecção que obtive recentemente é que, em fase de cicatrização da extensa cirurgia a que me submeti (artroplastia com enxerto ósseo), flagrei-me com receio de dar correto passo com a perna 'biônica', como se ainda tivesse a dor da artrose - parece que fiquei condicionado com o desconforto irritante que de lá se originava, a cada passada, ainda que com a ajuda de bengalas.  Como bom Psicólogo, já estou trabalhando para desfazer este liame atroz, e tenho observado como a mente é fantástica... De uma hora para outra já enfrento a tarefa de caminhar sem (meio que inconscientemente) coxear, manquitolar! Nesta semana inicio firme a Fisioterapia e o Pilates e creio que em duas semanas poderei com segurança fazer mais e mais tarefas.

2. À noite, num dos sonhos que me recordo, alguém me pergunta algo sobre as pós-graduações que fiz e achei estranho conseguir lembrar-me, ali nos braços de Morpheu, de somente três (das 6 pós Lato Sensu que fiz), além das duas Strictu Sensu - Mestrado e Doutorado. Na hora amaldiçoei novamente o possível efeito correlato da infecção pelo Sars-Cov-2 que precisamente há um ano tive: a recuperação, a reminiscência que recorrentemente nos falha para as coisas mais firmadas que temos na memória. Nunca tive boa Memória mesmo (por causa do sono ruim), mas agora com a idade e o Covid-19, agravou de vez.  Que horror! Combato incessantemente esta limitação, daninha e frustrante ao extremo. Começa-se a pensar que estamos em processo de apatetar-se, credo.

3. Quanta chuva tem caído estes dias... O verde dos campos, o desenvolvimento das plantas - minhas queridas árvores que plantei nas calçadas aqui ao lado estão dando sombra maravilhosa no calor - são espetáculos divinais, prodigiosos. Lembro-me das viagens que fiz ao estado norte-americano de Utah, onde à época moravam meus filhos, e de sua paisagem amarronzada pelo clima desértico, muito diverso de nossa fartura aqui. O lado ruim de tanta chuva é que por vezes seu excesso e má distribuição acarretam deslizamentos, enchentes, destelhamentos e outras tristezas (como ocorre todo ano), sem que as autoridades deem conta de resolver os percalços do já sofrido povo.

4. Ontem fomos, Ruth e eu, de carro de praça visitar meu pais em Campinas - há quase três meses não os visitava. Como minha mãe deixou (depois de 20 dias) o Hospital, corri lá para cumprir a obrigação filial. Felizmente estão bem, na medida do possível apesar da idade avançada - ela com 92 e ele com 94 anos, benza Deus! Minha mãe não tem se alimentado bem por causa dos tratamentos e remédios, mas levei daqui de São João da Boa Vista curau e pamonha, e ela adora estes quitutes; então, alimentou-se melhor no almoço, com a graça de Deus. Daqui a três semanas voltaremos lá no acolhedor bairro do Cambuí onde eles moram e, se o Pai Celestial permitir já, recuperado, dirigindo meu carro com segurança.

5. Que coisa, as notícias que lemos sobre a nova onda de contaminação deste Covid-19, agora com a majoritária variedade Ômicron. Eu examino detalhadamente, todos os dias, bons veículos de comunicação e começo a ver ali e acolá previsões mais positivas quanto ao curso desta malfadada pandemia. Em que pese o negacionismo inclemente que assola parte da Humanidade (e pior, certas 'autoridades'), propagandeando inverdades sobre vacinas, muitos cidadãos estão se vacinando, inclusive suas crianças. Seria cômico se não fosse trágico o desfile de sandices que alguns postulam, como chips embutidos em fármacos e outras birutices equivalentes. Que os céus nos protejam de tanta ignorância!

sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Chuva chegou... Outubro!

Willian Ricardo/ND+ (https://ndmais.com.br)

1. Chuva chegou! Como faz falta, realmente, esta bênção da natureza. Vemos em quase todo lugar as represas 'vazias' e cidades racionando o precioso líquido... que tragédia. E as previsões oriundas da tal mudança climática nos deixam bem preocupados. Bem, nem todos: vejo políticos (sempre estes implacáveis parasitas) não se importando com isso, pois "o deles já está garantido", como se diz por aqui... Não tem jeito. Benjamim Franklin certa vez disse que só havia duas certezas na vida: a morte e os impostos. Eu acho que são 3: junte a estes dois os políticos... pois em qualquer lugar deste planeta sempre vai ter um aproveitador para explorar os incautos. Triste sina!

2. Em 23 de novembro p.f. deverei sofrer artroplastia com enxerto ósseo -  a cirurgia de colocação de prótese na cabeça do fêmur junto à bacia, para dar conta de vez desta malfadada artrose, que já me incapacita há mais de dois anos. Meu médico opera no Hospital Poços de Caldas, que é um dos melhores da região. Estou fazendo prévia fisioterapia fortalecedora, além do Pilates e da bicicleta ergométrica diária. Espero que dê tudo certo. Imagino o sofrimento de antigamente quando não existia esta solução... isto é tipo de coisa que desacorçoa definitivamente qualquer vivente! 

3. A vida voltou ao normal, com a diferença do uso das máscaras e álcool em gel. Mas a economia está 'patinando', pois o baque foi feroz. Quantas empresas fecharam as portas, quantos empregos perdidos. Poucos segmentos se deram bem com esta pandemia. Vai demorar para recuperar, principalmente porque tivemos o azar de ter concomitantemente um (des)governo dos mais picarescos que se tem notícia, deixando o cidadão diariamente abesbílico com o festival de sandices em todos os níveis de administração. O mundo todo ri do brasileiro. Que urucubaca!

4. Tenho assistido na TV a cabo bastante produções cinematográficas (filmes e seriados) indianas, chinesas e coreanas, que inundaram o mundo de entretenimento streaming. Hoje em dia pode-se escolher entre diversos provedores, um melhor organizado que o outro, mas com oferta de milhares de obras. Algumas tramas são muito complicadas (que imaginação tem alguns roteiristas!) mas o que mais aprecio são os figurinos, os cenários, a interpretação esmerada. Os jornais e revistas com ótimos colunistas especializados ajudam a 'garimpar' preciosidades da sétima arte...

5. Recentemente um provedor de redes sociais deixou de funcionar por diversas horas, deixando seus usuários no maior prejuízo. Curiosa esta danação: já havia acontecido outras vezes este tipo de falha e, ao que parece, a maioria não vislumbrou ter um "Plano B" para o caso de novo evento similar. O amadorismo campeia impune, em especial nas empresas, de todos os tamanhos... Os jornais e programas de notícias adoram, pois assunto para pautar é o que não falta. Ah, e nem os humoristas se apertam, com as patacoadas dos políticos!

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Férias... 2 (chove sem parar!)


Gravuras baixadas agora (via Google Images) de
http://planetminion.com/

1. Estou agora a falar de dois filmes, um que vi na Faculdade, hoje um clássico, Laranja Mecânica (1971), de Stanley Kubrick (1928-1999), e o último filme da saga Guerra nas Estrelas, recentemente lançado. O primeiro me impactou muito pela narrativa, e refleti muito depois de ler o livro sobre a violência massiva que descreve. Eu julgava com este experienciar que poderia ser útil na minha formação como psicólogo. Na época não existia no Brasil a violência onipresente - era mais ''política'' a coisa, creio eu. Acho que é um pouco por causa disso que hoje alguns mentecaptos - eles nem imaginam o que foi a ditadura -  desejam a volta dos militares... Já os filmes Stars Wars foram muito bacanas a princípio para mim, pela novidade e estética geral, mas hoje eu não iria ao cinema ver este último da série (meu mano mais velho, nerd incorrigível da velha guarda já foi ve-lo duas vezes em 3D, haja!!).  Sou mais ligado hoje em dia em filmes de outro gênero, tipo shambara, como já comentei (aliás, já comprei dois lançamentos lá na Livraria Saraiva).

2. Bom nas férias também é que leio ainda mais do que já costumo, e revejo alguns bons que eu li anteriormente. Acabei de reler aquele bom livro de Carl Sagan (1934-1996) que acho que já comentei, de nome Variedades da Experiência Científica (São Paulo: Cia. das Letras, 2008), que é muito bom para aprender um pouco sobre o Cosmos e a Ciência - e de quebra - 'polirmos' nossos preconceitos, e até mesmo contribuir para fazer de nós melhores pessoas espiritualizadas... Ele discute temas como ateísmo, cientificidade e cientificismo, e a nossa procura por Deus. Ele não se aprofunda, mas consegue passar uma postura elegante. Outro livro legal seria o Bioética, de Robert M. Veatch (3a. edição, São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014). Ótimo para quem trabalha com pessoas, principalmente na área da saúde.

3. Que chuva maravilhosa... ver filmes e ler, ler, ler... boas férias mesmo, inclusive porque o dinheiro está curto e não dá para viajar... Esta crise está chata; minha filha Marilia vai se casar agora lá em California; mas como pegar o avião para prestigiar a cerimônia com o US$ a 4,00 Reais? Impossível, que fazer... Quando puder vou levar meu abraço ao casal.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

O ano passado...



Foto obtida (via Google Images) de
http://correio.rac.com.br/_conteudo/2014/10/capa/nacional/214188-tempo-seco-agrava-crise-hidrica-cantareira-baixa-para-4-7.html
(Do CORREIO POPULAR, de Campinas - é o
 jornal digital que eu assino... recomendo!)


O ano passado a gente estava bem assustado com a falta de chuva... Este ano graças aos Céus melhorou bem. Vai levar bom tempo - alguns anos, dizem... - para se encher os reservatórios como antigamente, mas pelo menos creio que o povo aprendeu a lição...  não dá para brincar com o meio ambiente, com certeza. Mas ainda se vê desperdícios por aí, que fazer?

Mas a sêca maior que observo é a seca de amor nos corações. A motivação para se corromper é a maior evidência nesse sentido. Hoje o mau-caratismo e a grosseria campeiam impunes! Não é mais tão feio fazer coisas reprováveis, ao que parece.  Veja o que está a ocorrer no Congresso, nas duas casas legislativas. Não sei como o povo não pega em armas e põe todo aquele povo no paredón... que horror, que palhaçada!! As consciências aparentam estar anestesiadas... cavalheirismo é virtude cada vez menos apreciada, ou mais desejada, sei lá; nobreza de caráter ainda existe, mas é item raro.

Outro dia uma conhecida perguntou como iam as coisas... respondi que 'envelhecendo', com dores aqui e acolá... aí ela me disse... 'envelhecendo e reclamando!!'  Assim, tomei consciência do meu mau costume; na verdade, não era a minha intenção reclamar, mas ilustrar, retratar, mas a percepção da pessoa foi noutra direção... Corrigi logo a má impressão, dizendo que, ao contrário, eu agradeço, e muito, meu entorno e a vida que tenho, pois me considero privilegiado, em todos os sentidos!! Mas depois fiquei pensando, que 'intimidade', que comentário desnecessário que a pessoa fez; nem pensou que poderia me constranger. A troco de quê? Dar-me lição? Sim, quero aprender sempre, e eu sou agora meu principal instrutor; busco as Escrituras todo tempo, pois é de lá que me vem a Luz e a motivação. Ah, a Razão me ajuda, mas parece que a Lógica é disciplina pouco valorizada hoje em dia...  Mas de qualquer forma vou 'policiar-me'. Deve ser chato conviver com pessoa 'reclamona'. Bom, afinal tenho já 61 anos, sou idoso (tenho até a permissão para parar em vaga especial!!) Mas é chato pessoa assim, e isso não é exclusivo de velho, concedamos...

Quando eu era criança, minha querida mãe sempre se preocupava em nos ensinar a sermos escrupulosos - nos perguntar a nós mesmos se não estávamos sendo inconvenientes ou mal-educados, grosseiros com os outros. Ela contava estórias de pessoas que tinham condutas muito nobres no sentido de se importarem com os demais (lembro de muitas delas - ela aproveitava todos os momentos para nos alertar - que Mãe maravilhosa que Deus me agraciou!), e eu creio que esta era a marca tempos atrás: as pessoas se preocupavam em ser educadas aos olhos dos outros. Não é isso o que se chama civilidade, urbanidade? Saber precisamente como bem conviver? Pois todos somos neuróticos mesmos, mas é nobreza poupar o outro de nossas deficiências, o mais que pudermos. Já falei aqui sobre o tal 'desconfiômetro', que a minha mãe (e meu pai também) nos recomendava desenvolver... Obviamente tentei passar muito disso para meus filhos e acho que tive sucesso, pois são muito polidos, educados, acolhedores e queridos.  Oro todo o dia por eles, para que tenham Deus em seus corações. 

Mais uma semana e... férias!!  Mas não vou ficar parado; tenho que escrever artigo científico e preparar aulas escaladas para o programa de Mestrado no ano que vem. E seguramente terei atividades do Comitê de Ética para realizar, mesmo no fim do ano. O gostoso é que sempre tenho um tempo a mais para rever na TV meus shambara (ou chambara, filme japonês de samurai e/ou com as técnicas de kenjutsu...) - tenho vários aqui em casa! Ah, e vou manter minhas atividades no Asilo e no Lions, me fazem muito bem!

terça-feira, 17 de março de 2015

Chuva fria - que gostoso!

imagem obtida agora (via Google Images) de
http://www.hdfbcover.com/fbcover/abstract/rain-falling-on-floor-fb-cover

1. Pronto, desativei o telefone fixo de casa - doravante teremos somente o celular. Havia feito uma 'portabilidade' - transferência de companhia operadora de telefonia mantendo o mesmo número - mas não funcionou. Como pode uma empresa deste porte oferecer um serviço e depois vir confessar que 'está tendo problemas' - e descontinuar o serviço, deixando-nos a "ver navios"? Não vou fazer portabilidade de novo, inclusive porque inexistem lojas físicas  de qualquer operadora de telefone fixo (agora virou algo ultrapassado, mas que fazer, sou de outros tempos...) hoje em dia na minha cidade: tudo tem que ser feito virtualmente, e já viu, não é?... implica ficar tempos 'pendurado' no telefone ou na web... I quit!!  Décadas atrás, telefone fixo era um bem que você declarava no imposto de renda! Tinha que fazer um carnet de pagamento, para depois de alguns anos a empresa estatal vir instalar o aparelho em sua residência, algo que era bastante comemorado!  Para falar de uma cidade para outra, tínhamos que pedir para a telefonista operadora e esperar por vezes horas para falar, e assim ficávamos em casa aguardando a boa vontade dos deuses...  memórias!

2. Que chuva fria gostosa que está caindo... a gente estava sentindo muita falta; a sequidão foi muito tenebrosa na temporada passada, até comentei aqui. As nossas represas ainda estão com estoque bem baixo do precioso líquido, e quando acabar a época das chuvas poderemos ter problemas homéricos, se tiver nossa estiagem como aquela. Comprarei uma caixa d'água para represar alguma reserva, seguramente!  Mas o tempo cinzento e frio me lembra muito a época que eu viajava toda semana para São Paulo para treinar atletismo no Esporte Clube Pinheiros, onde era atleta federado (arremesso de disco - discus throw). Saudades... Nos Jogos Estudantis Brasileiros de 1971 (Belo Horizonte) sagrei-me vice-campeão nacional nesta modalidade, junto à seleção juvenil paulista (que ganhou a maioria das medalhas, como sempre). Foi o suficiente para saber que, se eu desejasse, com determinação e planejamento, poderia ter minhas metas pessoais efetivamente auferidas - bom para a auto-confiança da gente, não é mesmo? Acho que até o meu Doutorado foi influenciado pelos tempos que me dediquei ao esporte. Realmente ajuda a formar o caráter. 

3. Nossa, gente, minha vizinha cozinhando dá uma vontade de ir lá pedir um 'comercial' pra mim e para a Ruth... que tempero que ela usa! Outro dia recebemos dela umas costelinhas de porco que foi uma experiência quase celestial. Que legal ter bons vizinhos! A dona Elisete passou a bandeja pelo muro mesmo. Retribuí a gentileza com um bom vinho chileno, que sei que eles gostam... Ruth cozinha muito bem também - engordei 20 kgs desde que casei, crédo! Sou um bom garfo; desde criança fui abençoado com acepipes divinos - minha mãe perpetrava pitéus inesquecíveis. Antes de virar atleta eu era quase gordinho!

4. Para variar, a internet hoje cedo não queria conectar. Ficamos parecendo um zumbi, sem ter muito o que fazer - pelo menos é o que parece em nossa mente mal-acostumada. Depois, falando com o suporte da provedora (BVCi - de nossa cidade aqui mesmo) aprendi que o modem parece que demora a 'esquentar' - desenvolver a conexão. Não dá para acreditar, estamos na idade da pedra cibernética. Quando, ó deuses da web, teremos conexão veloz e segura como nos países mais avançados?? Tenha dó!!! 'Ninguém merece'. Temos que sair às ruas com a camisa verde-amarela e bater nas panelas toda semana... Aliás, que bela demonstração de civismo que o Brasil deu neste dia 15! Remarkable, como diriam os americanos...

5. Estou gostando de preparar aulas e ministra-las aos meus alunos este ano - parecem mais interessados que anos anteriores, quando a coisa se arrastava - era frustrante. Como os eventos mudam de uma hora para a outra; será fase? Espero que não - se a juventude não se comprometer com o futuro do Brasil, onde iremos parar? Já não basta de limitação? 

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Frio, professores e Grupo de Pesquisa

Foto obtida agora (via google images) de

Vocês imaginam que fez um tempo feio aqui em São João parecido com este acima? Mas é da época, início de primavera... Eu gosto muito de chuva e vento, mesmo que esteja frio - o ruim é quando estraga instalações e machuca as pessoas, ou ainda deixa desabrigados, mas é um espetáculo!!

Finalmente consegui colocar meu Grupo de Pesquisa 'no ar'... Como de praxe, as coisas são mais complicadas aqui em brazólia, mas mesmo com a "burrocracia", conseguimos inscrever o grupo no CNPq. Veja o link:  http://grupo-de-estudos-terceira-idade.webnode.com/  Mas o site está ainda em construção. Mas passa lá para ver... Esta semana vou fazer a primeira reunião oficial do GP.

Vamos ver se consigo ficar mais animado. Acho que idade começa a pesar - consegui tudo o que queria na vida em termos intelectuais, e preciso de desafios. Felizmente meu Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (é o setor de minha Universidade ao qual o Grupo está subordinado), Professor Guilherme, é um sujeito muito estimulador, companheiro e aberto, além de comungar na mesma fé reformada. Boas perspectivas!

Marcante esta semana a surra que os professores manifestantes do Rio de Janeiro levaram da polícia.  Veja em http://is.gd/Znj2WV  Qual docente hoje em dia que não pensou em mudar de profissão? A coisa piora a cada dia, que fazer. Sempre lembro o que eu li um dia no jornal   "a saída para o Brasil é o aeroporto".   Dá vontade de ir embora mesmo.  Quem sabe um dia...

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Frio e chuva

Foto obtida (via Google Images) de:
http://oddessey2000.com/index.php?/archives/2355-rainy-day.html
(um blog familiar interessante...)

Você acredita que um dia frio e chuvoso assim me anima a escrever, a sair e até a me exercitar? É que tenho lindas lembranças dos tempos em que eu treinava atletismo (lançamento de disco) no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo, nos idos de 1970, 1971, 1972, e sempre que ia (de trem) à capital estava um tempo nublado, chuvoso, frio - que delícia!

Mas agora aqui em São João o tempo está assim. Gosto de ficar olhando para fora, vendo na rua as pessoas passarem, os carros, os animais tomando chuva - quantas estórias, e eu aqui assistindo ou fazendo parte da cena, de certo modo. A vida é muito breve mesmo; vivemos um átimo, um estalar de dedos!

Metade das 'férias' já se foi. Ruth arranja 'coisa' para a gente fazer quase todo dia (hoje à noite vamos nuns amigos muito queridos da Igreja), e eu vou preparando as aulas, fazendo barba no Asilo, colocando a leitura em dia, visitando a parentela, passeando de motocicleta.

Minha vida foi feita de muitas mudanças radicais - ainda hoje, que começo a me sentir velho, sinto vontade de mudar radicalmente, sei lá; mas agora não é mais possível. Mudanças extremas talvez só quando aposentar. Já não se tem atualmente muito espaço para se aventurar, mesmo com planejamento. O mundo mudou demais para mim. Está tudo muito 'acelerado'; a gente não acompanha mais as alterações - vamos 'levando', ao que parece. Difícil manter a criticismo nesta borrasca toda. Somente a religião nos mantém firme...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Primeiro post do ano!

gravura obtida agora via Google images de
http://blogdairmamonica.blogspot.com.br/2012/09/blog-post.html
(simpatico blog com wall papers diversos para baixar)


2013 chegou! Novas esperanças, desejos mais ou menos apegados e expectativas racionais ou não... Depois que eu descobri nossa tendência a desenvolver crenças irracionais, vivo a todo tempo averiguando a racionalidade das minhas afirmações, sobre mim e sobre o mundo. É um exercício interessante, quase um passatempo... com a vantagem que previne dores de cabeça.

Com esta chuvarada que ocorre normalmente no fim do ano descobri que a casa que nos foi vendida necessita de reparos. Tem ‘chovido’ dentro de algumas salas aqui (ainda bem que é pouco) e não se acha nenhum pedreiro nesta época – bem, aqui em São João achar este tipo de profissional é trabalhoso, pois os investidores aqui apreciam muito aplicar seu dinheiro em casas e apartamentos; vê-se muitas casas em construção, o que determina a escassez de bons profissionais.  Estou vendo com um sobrinho (magrelo...) se ele sobe no telhado para ver as telhas (tempos atrás eu mesmo subiria, apesar dos meus 100kg , mas hoje tenho certo receio, pois meus reflexos não são mais os mesmos...) e averiguar o estado das calhas e rufos. Aparentemente se trata de entupimento de calha, vamos ver... tomara que seja, mas casa antiga costuma guardar ‘surpresas’.... infelizmente.

Acabo de vir do Asilo; realizei mais um dia de tarefa de barbeiro voluntário. Meu dia fica luminoso quando posso fazer minha atividade bissemanal – agora volto lá sábado para dar conta da meta de barbear todos os homens. Alguns até tem pedido para cortar cabelo, o que não é difícil com os equipamentos modernos – mesmo porque não sou cabelereiro, só ‘quebro galho’! mas ninguém tem reclamado...

Nesta semana reinicio a preparação das aulas deste ano. Gosto de me programar antecipadamente pois a carga de procedimentos para elaborar boas aulas é enorme, apesar de parecer coisa de somenos – para quem fez Pedagogia, sabe como é complexa a sistemática do ensino-aprendizagem. Para alguns, ‘dar aula’ resume-se a proferir verbalmente alguns conteúdos que constam na ementa oficial, mas organizar lógica e propedeuticamente as ideias e conceitos não é tarefa simples; exige-se além do conhecimento inerente boa intelecção sobre a totalidade das competências que se quer desenvolver, além de cotejar os recursos midiáticos apropriados com o potencial da ‘clientela’ objeto da aprendizagem. 

Vamos ver o que o Pai Celestial nos reserva neste 2013. Sinto que com o passar dos anos fico menos 'corajoso', mais preguiçoso... e mais decepcionado com a falsidade das pessoas. Mas faz parte do jogo; nossa natureza corrompida nos determina ser assim. Outro dia comentei com Ruth: o que sinto muita 'falta' é pertencer a uma comunidade cristã de verdade, com pessoas amigas que se cultivem, que se visitem e se importem com os outros. Mas estes tempos modernos implicam, ao que parece, que mesmo as igrejas, as comunidades, sejam constituidas por pessoas 'frias', individualistas, que não se importam mais com os irmãos. Uma vez ouvi que nossa Igreja Presbiteriana tem o apelido de 'Igreja Sorveteriana', tal a frieza dos membros. Não sei se é aqui em São João que isso acontece, pois os sanjoanenses não são muito 'dados' mesmo com quem 'é de fora', mas se tal é verdade é uma pena, pois a doutrina protestante reformada é maravilhosa, verdadeira e libertadora!  De qualquer forma, tento fazer a minha parte, mas é desanimador. Pelo menos no grupo de oração que participo toda segunda feira sinto mais calor humano... Estamos agora de 'férias', mas retomaremos os encontros logo-logo, espero, pois a saudade é enorme!

Uma última palavra, um pensamento que serve muito para mim agora, que mandei para meu filho José Geraldo, lá em Fresno, California. Shakespeare disse: ‘our doubts are traitors, and make us lose the good we oft might win by fearing to attempt’ (Measure for measure).

Que 2013 traga as realizações que todos sonhamos!


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Catástrofe no Rio de Janeiro

          Descobri um site maneiro: www.freedigitalphotos.net . Tem fotos incríveis lá, da melhor qualidade. Foi de lá que eu trouxe estas fotos, para ilustrar o que tenho a dizer sobre a recente tragédia ocorrida nas cidades serranas do Rio de Janeiro.

           Estas notícias nos dão um misto de tristeza e indignação, sempre, para não dizer do horror que causa. Já se sabe que muitas pessoas com parcos recursos (em todos os sentidos) farão de tudo para, ao fim e ao cabo, acabar prejudicando a si mesmas. As pessoas simples tem ainda mais dificuldades em acomodar suas expectativas imediatas com as por vezes funestas consequências de suas decisões, ao longo do tempo. Não somos humildes - pensamos que sabemos, mas não somos sábios, evidentemente...

          Obviamente, quando a enxurrada de entulho e lama desce morro abaixo ou quando o rio sobe além das margens todos se conscientizam ('instantaneamente') que construir habitação de modo irregular em encostas ou terrenos instáveis/várzeas de rios é uma espécie de bomba relógio armada contra nós mesmos, visto que desmatamos, poluimos, queremos tudo 'de graça', não respeitamos a Natureza e seus imperativos. Ora, não é o caso então das autoridades  - presumivelmente mais cônscias - impedirem estes pobres coitados de cometerem tal sucessão de sandices? Já não vejo mais o noticiário - se achar culpados "resolvesse", muitos problemas nacionais  já seriam só (talvez) memória.

          Sim, sei que água não distingue classe social; o problema é mais complexo do que podemos imaginar, mas desde que me conheço por gente ouço que tais ocorrências são manchetes... E sabemos que no ano que vem, certamente, tais tragédias serão 'reeditadas', inclusive porque, pelas mudanças climáticas, estes fenômenos serão mais frequentes e mais  intensos. 

          Impossível não pensar - eu poderia estar no lugar de qualquer pessoa que aparece como vítima nos telejornais. Como somos frágeis; somos um 'estalar' de dedos; para sermos aniquilados basta quase nada! A soberania divina e seus desígnios são insondáveis, e quedo-me tão pequeno! Pouco posso fazer, além de orar a Deus...