A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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domingo, 31 de dezembro de 2023

Fim do ano... Feliz 2024!!

(Figuras elaboradas com o Bing Microsoft)

1. Tenho lido muito com o meu leitor Kindle, presenteado no Natal pela Ruth. Andava preguiçoso mas já estou "tirando o atraso". As leituras primordiais que realizo são sobre Filosofia - Bertrand Russell, Nassim Nicholas Taleb e Espinoza - e sobre a Arte Real. Que alegria renovada burilar o razonar, a interpretação, a compreensão... Que dádiva ter u'a mente que pode discernir as coisas, ainda que por vezes de modo trabalhoso. A tendência é entendermos errado, tendencioso ou de modo incompleto, então temos que ser vigilantes sempre. A clareza fornece a base para a felicidade, não importa a temática...

2. Que calor... Agora dou ainda mais valor à minha decisão de plantar estrategicamente 2 árvores à frente e ao lado da casa, árvores que não soltam muitas folhas e que tem flor. Praticidade (uma das faces da Sabedoria) e Beleza (Força elas tem de sobra). Creio que estas tão-faladas mudanças climáticas ainda vão me exigir muitas providências. Se for necessário colocarei mais um ar-condicionado em casa (já instalei três), mas por enquanto os ventiladores e climatizador estão também ajudando a dar conta do recado. Felizmente nossa antiga vivenda aqui tem 2 forros e telhado com telha branca esmaltada, o que ajuda a ser fresca no verão e acolhedora no inverno.

3. Passo os dias lendo, assistindo doramas e escutando música (a maioria smooth jazz, como já sabem). Com este calor insano o vivente não se anima em sair à rua. Vida de aposentado tem vantagens. Trabalho agora somente voluntário! Hmm, e sim: também trabalho para a patroa, quando necessário... Certa vez li que o grande erudito Renè Descartes afirmou que uma grande tarefa que temos nesta vida é envidar esforços para conservar a saúde, pois sem ela nada tem valor. Quando li isto decidi parar de fumar charutos e cachimbos, minhas grandes paixões na juventude. Tenho até hoje os diversos apetrechos, alguns até valiosos.... Decisão racional.

4. Este ano passou bem depressa (é sinal que estamos envelhecendo o constatar que o tempo anda rápido...) e logo teremos Ano Novo, com todas as expectativas boas e ruins que determina. Planejam-se lá eleições novamente, e portanto decepções renovadas neste particular. Que tristeza, mas políticos tem no mundo inteiro (mal "necessário"?) e todos com o mesmo perfil. Lembrei-me de uma citação do grande ex-Presidente Jânio Quadros, docente de Português, que disse que "no Congresso, metade é incapaz, e a outra metade é capaz de tudo"... sábio!

5. Uma última palavra à minha adorada esposa, Ruth, uma bênção em minha vida. Pessoa sensível, "trabalhadeira", caprichosa, feminina, refinada, fiel à Palavra e profissional ao extremo. Poderia desfiar aqui muuuuiitos atributos mais. Se ela tem um defeito, como todo ser humano, consigo enumerar diversas qualidades em contraponto. Que possamos ter muitos anos alegres e cúmplices à frente, cuidando um do outro, orando juntos todo dia e louvando a Deus. É o meu desejo.

6. Meus votos de rico e alegre 2.024 a todas e todos junto às Famílias e Amigos, que é o que importa mais neste mundo. 

sexta-feira, 22 de abril de 2022

Esparsos comentários...

Seriado "Bosh" (Amazon Home Video)

1. Tenho re-assistido a séries de TV, da Netflix e da Amazon Home Video, perpetrando verdadeiras maratonas. Uma das que mais gosto é a do marrento detetive (Hyeronimus) Bosh, muuuito bem feita e eletrizante! Existem 7 temporadas, uma melhor que a outra. E, de quebra, ficamos conhecendo no programa artistas de smooth jazz fantásticos. Outra série, obrigatória (mas da Netflix) é o impactante Orange is the new Black. Eu, como psicólogo, sempre descubro ali nos episódios nuances novas do humano, ainda que com viés por vezes violento, quase psicopático...

2. Existem pessoas que vemos pouco, às vezes uma ou duas vezes por ano, como o Contador que faz meu Imposto de Renda (que faço desde que comecei a trabalhar), ou o médico que acompanha meus exames clínicos anuais (check-up) - que faço 'religiosamente' desde os 40 anos... Tenho saudades de outras pessoas que, infelizmente, o destino nos afastou. Existe uma pessoa de nome Ariovaldo César Júnior, que deve ainda estar residindo em Araraquara, município do interior de São Paulo, que tenho certeza que, se nos encontrássemos novamente (depois de décadas sem nos vermos), seria como fossem somente alguns meses de separação - que alma boa, santa mesmo, em todos os sentidos. Moramos por um tempo nos anos 70 na mesma república estudantil e afeiçoei-me pela nobreza de seu caráter. Um grande cristão, patriarca de linda Família. Acho que um dia logo-logo vou ter que ir atrás dele... Fecho os olhos e vejo-o sorrindo, alegre e grato pela vida. Soube que sempre realizou obras caritativas, fiel espírita que é. Deus o abençoe!

3. Estou lendo bastante ultimamente. Retomei o gosto pela leitura, um tanto deixada de lado por causa da dor e desconfortos gerais da artrose e da artroplastia, que tiraram muito da minha vontade de viver. Mas tudo já passou e retomo aos poucos as minhas delícias. Leitura seguramente é a maior delas. Posso ficar sem vinho ou cerveja, mas sem leitura é quase impossível... É quase como ficar sem a Ruth - nem imagino!

4. Uma das pragas modernas da cidade são aqueles motoqueiros (motociclista de acôrdo não faz isso) que danificam o escapamento de suas máquinas, determinando a emissão de elevadíssimos decibéis de irritante barulho, perturbando definitivamente a paz social onde quer que infelizmente se encontrem. Abusam da falta de vigilância das autoridades, posto que constitui flagrante prática ilegal. Tristes personalidades que, no afã de chamar a atenção dos semelhantes, acham bacana detonar nossos delicados tímpanos. Mal sabem que, gradativamente, estão periclitando sua acuidade auditiva, ficando não poucos quase surdos ao longo de suas míseras existências, que não respeitam o próximo.

5. O verão foi embora mas o abafamento teima em não nos deixar - que triste sina. Nem na praia gosto de calor. Temo que, com a evidente mudança climática, nossa temperatura em geral vá se situar no topo do termômetro ao longo do ano, com escassos episódios de friozinho, que aprecio tanto. Sofro demais com isso, fico suado, irritadiço. No frio é tudo melhor; conseguimos nos agasalhar e apreciar melhor um vinho... 

6. Agora à noite o nosso guarda noturno se faz presente. Ele é um autônomo que vem nos cobrar a taxa pela vigilância, mais ou menos certeira, todo começo do mês. Das 22 horas até as 4 da madrugada nosso valente paladino percorre nossas ruas e avenidas com variada periodicidade. O ruim é que o gajo, apesar de eu ter já lhe pedido modificar sua conduta, insiste em ficar tocando tresloucadamente um característico apito, que curiosamente denuncia sua presença já no quarteirão anterior. Imagino que o mesmo deva - comercialmente - nos certificar de sua pontual presença, mas também creio que, se houver meliante na circunvizinhança, o mesmo (oops!) também será alertado com incompreensível antecedência, dando tempo de evadir-se em segurança. Intrigante dualidade de seu importante serviço...


terça-feira, 11 de outubro de 2016

Quase-divagações esparsas...

Garage Barbershop São João,
na garagem de baixo (porão da casa)

1. Gente, só agora percebi dois erros nesta foto... primeiro, a data estampada no cromo: esqueci de atualizar na máquina; o correto seria em Setembro, quando inaugurei o salão...  outro erro está na placa de funcionamento: começo a jornada às 09 horas, e não às 10, como consta. De qualquer modo o amigo Enilton, da Vistasse, empresa de comunicação visual aqui da cidade, fará esta correção. 

2.  Como o calor me debilita, fico prostrado. Deveria ter nascido em clima mais propício para meu desempenho ser mais adequado. Produzo bem menos neste calorão. Fico sob vento o tempo todo, e tomando tereré gelado. O bom é que agora aqui na Garage posso trabalhar de bermuda, coisa que não posso na faculdade, que pena. Bobeira de 'paiseco' tropical terceiro-mundista que queria ser Europa; só pode ser! Que coisa ridícula (em relação à logicidade que deveria presidir nossas cogitações) obrigar-se a colocar paletó e roupas apropriadas de clima frio nesta canicula. Chega a ser próprio de cretino.

3.  Será que meus cinco netos e netas um dia pesquisarão aqui quem foi o avô paterno deles? Creio que nestes anos todos (daqui a um 'tantico' terei mais de 10 anos de blog...) deixei registrado muito do que penso - sim, sei que isto tudo escrito aqui é um quase-arremedo do vero Lucas Vieira Dutra, filho do Geraldo e da Firmina, nascido em São Paulo (no Hospital São Paulo; paulista, paulistano e são-paulino...)  em 10 de outubro de 1954; só tem um assim - e, combinado com meus escritos e publicações, fotos e filmagens, acredito que terão uma boa ideia do que penso e pensei sobre o viver, o vivenciar. Ah, e tenho 'agora' também duas contas de Facebook, que retrata muito do nosso intra, inter e extra-entorno. Pelo menos acho que eles saberão (principalmente pelo vocabulário) que eu fui e sou alguém que lê muito!

Eu sempre tive muita curiosidade sobre os meus avôs Lucas de Souza Dutra e José Antônio Vieira, grandes homens, patriarcas inesquecíveis, homens de bem e personalidades marcantes para todos que os conheceram. Tenho pouquíssima informação sobre eles (meus pais são muito reservados...) visto que não legaram nada/quase nada escrito; fotos não dizem muito! Do avô Lucas lembro-me somente de uma vez que ele nos visitou em Rio Claro, contando muitas estórias de  caveiras e fantasmas, que me deram pesadelos... Convivi um tanto com o 'vô Niniu' (apelido do avô materno), pessoa amorosa ao extremo, pacienciosa e, lembro muito (apesar de bem criança), bastante alegre e de bem com a vida, em todos os sentidos. Ele me levou de trem várias vezes a São Paulo para fazer tratamento médico por causa de um olho (o direito) que 'não funciona'. Ele faleceu em casa (infarto fulminante); lembro bem do dia, um 'trauma'! Tal lacuna de conhecer quem foram os avôs (mais do que as avós, curioso!) me interpela sempre quando me pergunto quem sou. Nossa descendência nem se lembra dos genitores dos genitores na terceira ou quarta geração, o que é patético...

4.  Bilú chega e comunica que talvez (dependendo que uma tomografia que fará...) deverá se submeter a uma intervenção cirúrgica para retirar um cálculo renal. Provação! Mas Deus é por nós, e tudo se inscreve pela Soberania d'Ele em nossas existências. O cristão cônscio nunca se desespera, apesar de por vezes se desesperançar, pasmar e desmotivar... Creio que, retomando um pouco o que explanei em 3. acima, meus netos saberão que fui alguém dotado (em idade provecta, principalmente) de uma piedade significadora em alto grau, conquistado em duros embates espirituais, onde o Cristo, como sói (de 'soer'...) acontecer, é o vencedor, para minha graça eterna. Sou imensamente grato por isso!

sábado, 17 de outubro de 2015

Gideões... e calor insuportável !!

Obtido agora de
http://www.gideons.org/sendtheword/ecard-personalization 


1. Ontem Bilú e eu fomos ao encontro de confraternização dos Gideões da nossa região, na casa do irmão Edson, que nos brindou com um apetitoso churrasco e suas deliciosas guarnições. Marcamos uma reunião de oração e trabalho em minha casa semana que vem. Sim, além de distribuir a Palavra de Deus, Gideões significa também um ministério de Oração.

 2. Tem surgido na mídia diversas notícias envolvendo assuntos bioéticos. A mais impactante foi, recentemente, a polêmica envolvendo uma substância química, a fosfoetanolamina que, segundo consta, é um componente metabólico precursor de fosfolipídio, apresentando a sua molécula a massa molecular de 141,1 g/mol, sendo um fostomonoéster. Se você colocar no Google o termo, verás quanta coisa tem sido ventilada sobre esta substância e a cura do câncer nestes últimos dias. Hoje também saiu reportagens, como a do jornal Estadão (no Caderno Metrópole, página A-14)  Mas o que realmente vai interessar, ao fim e ao cabo, é o que a ANVISA publicou - ver em http://bit.ly/1VXRA6n  A lição que fica, após lermos tudo e acompanhar o caso, é que somos realmente muito atrasados: povo, instituições e, mais lamentavelmente,  algumas de nossas autoridades judiciárias...  Estes últimos parecem mesmo adeptos do "quanto pior, melhor".

3. O calor chegou forte nestes primeiros dias de primavera. Já uso o ar-condicionado à noite como se estivesse no verão. Diz-se que, por causa do El Niño, a coisa vai ser mais 'brava' este ano. Eu já acho que, há tempos, o clima tem sido cada vez mais inclemente neste particular...

4. Na edição 330 da revista Ciência Hoje (http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch ; se você digitar http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2015/330 poderás ler uma versão resumida da ótima revista)  leio uma interessante notícia à páginas 18 e 19  - que, ao que parece, não está nesta opção resumida - sobre a possibilidade do Alzheimer ser transmissível. Tal observação foi levantada pesquisando-se cadáveres de doentes cujas pessoas tinham tomado hormônio do crescimento humano contaminado por príons, uma forma anormal de proteína. Este hormônio é normalmente extraído da hipófise (ou glândula pituitária) de cadáveres. Esta notícia de Ciência Hoje baseou-se em trabalho publicado na prestigiada revista Nature (veja em http://www.nature.com/nature/journal/v525/n7568/full/nature15369.html )

5. Leio, instigado pela coluna do biólogo Fernando Reinach no jornal Estadão,  que existem duas felicidades, a de longo e a de curto prazo ( http://bit.ly/1yjT41O ). Para mim, a religião está na essência da questão, pelas vivências que cumpri até aqui. Mas é um assunto por demais polêmico, apesar de atual (mas no fundo é tão antigo tema quanto a própria humanidade). O que se vê é que, mais e mais, as pessoas, de um modo geral, estão insatisfeitas e infelizes.  Mas creio que uma chave para seu entendimento é que ser feliz  vem 'de dentro', não 'de fora' - é algo que se constrói experiencialmente, ou seja, de modo personalístico, idiossincrásico. Sigo sempre aquilo que o sábio Epiteto disse: não são as coisas que são problemas, e sim o quê você pensa sobre estas coisas. E o mundo está cheio de filósofo/sábio/religioso ditando reflexões sobre esta temática; cumpre examinar, complementarmente ao que eu disse antes, nossos quase-devaneios neste particular, para discernir nossas ideias e afastar os grandes equívocos. Não há outro caminho!

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Reinício de aulas...



Quadro obtido agora (via Google Images) de
http://www.greentour-kyoto.net/arts/returning-homeedo-paintings-from-the-gitter-yelen-collection-2/

As férias estão se acabando, como foram 'rápidas' este ano... Parece que foi ontem que as aulas acabaram! Pelo menos acho que estou descansado, pelo tanto de filme que assisti aqui em casa.. estimo uns 35... A maioria chambara, mas vi também uma série muito bem feita, VIKINGS, originalmente passada no NatGeo - National Geographic Channel... Muito boa; este ano deve passar a terceira temporada. 

A grande preocupação destes tempos é a falta d'água. Aqui em São João não sofremos este problema, inclusive porque a população se conscientizou e anda economizando. Mas eu já estou vendo caixa d'água para comprar, pensando em armazenar água de chuva, etc. E tenho visto soluções criativas para poupar o precioso líquido. O maior problema é que ela é muito barata, e o cidadão desperdiça mesmo neste cenário... Aqui em casa somos eu e Ruth e gastamos não mais que 15 dólares por mês para ter serviços de água e esgoto, imagina...

Para variar, um superior meu lá na Universidade pediu um trabalho (sim, estou de férias mas moro no Brasil...) de última hora para ser entregue segunda feira - o bom é que minhas desenvoltura e  produtividade são muito elevadas naquilo que é minha expertise... Projeto é comigo mesmo, costumo dizer. 

Ontem fomos, Bilú, Brunhilda, Telma e eu, a Mogi Guaçu numa atividade da SAF - Sociedade Auxiliadora Feminina, da Igreja Presbiteriana. Depois das atividades (duraram a tarde toda, num calor infernal na Igreja sem janelas - pode??) passamos pelo Shopping Center (os Mall aqui de brazólia...) da cidade, que não conhecíamos. Pelo tamanho, nos Estados Unidos seria uma lojinha do Costco ou da Target, mas pelos nossos padrões é de tamanho bom. O legal lá é que tem muitas vagas de estacionamento para cadeirantes ou idosos, como o meu caso... Ruth sempre adora pois tem que andar menos, veja só. Comprei mais alguns DVDs e Blue Ray Discs para desfrutar aqui. Sinto saudades de minha sogra; ela adorava cinema! Sinto saudades de nossas conversas e de sua risada gargalhada. Eu seguramente iria buscá-la para ver todos os filmes que tenho comprado. Que saudade dela, foi embora tão cedo...

Durante o dia penso e 'decido' tanta coisa para vir comentar aqui e, depois, quando sento aqui neste terminal, as idéias simplesmente 'fogem' - que horror a idade, ficamos esquecidos demais. Mas acabo de ler um artigo bem interessante do Físico brasileiro radicado nos Estados Unidos, o Marcelo Gleiser, no jornal Folha de São Paulo, que dá o que pensar. O nome do artigo é  "ARTIFÍCIOS DA INTELIGÊNCIA  -  O que será da mente se máquinas pensarem?", e pode ser baixado em sua versão digital precisamente neste endereço aqui:  http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrissima/206369-artificios-da-inteligencia.shtml  É muito legal; fala sobre o impacto da maquinaria (principalmente a cibernética) na natureza humana. Nesta edição do jornal (o melhor do Brasil hoje em dia, em minha humilde opinião) também tem uma crônica divertida do Ferreira Gullar, nosso maior poeta vivo, mas não se consegue acessa-lo sem ser assinante. Como ele escreve bem, é um deleite semanal. Já recortei os artigos para usar com os alunos em sala de aula! Mahalo! Aloha!!



segunda-feira, 24 de março de 2014

A vida - nada e tudo!



Mostrei a fotinho acima (tem alguns anos que a tirei; estava usando um óculos que gostava e que depois quebrou, sem mais nem menos...) para Bilú e ela disse que 'estou melhor hoje' -não sei acho esta apreciação boa ou não; não digo 'ruim'; evito usar este termo, é tendencioso, não é? Mas voltando à foto, acho eu que não mudei quase nada, mas ela acha. De qualquer forma, é a configuração que tenho mais usado nos últimos tempos - barba baixa e cabelo curto. Lembro-me do tempo que usava cabelo comprido - hoje não dá mais, por 'n' motivos, sob vários aspectos, inclusive estéticos, obviamente. Envelheci muito (e mais rapidamente) depois dos divórcios. Estresse, seguramente, e em todos os sentidos.

Engraçado como tendemos a avaliar a pessoa e principalmente nós mesmos mais pelo exterior -  a figura - e menos pelo que não se pode ver (as coisas que temos que abstrair pela razão), apalpar, dimensionar. Muita da confusão interpessoal do dia-a-dia vem desta sutil tendência de nossa mente. Outro dia um aluno parecia deslumbrado com a frase 'a mente mente' e achei até engraçada a jogada linguística a princípio, de tão banal, mas ela guarda muita verdade. Quanto mais achamos que dominamos a subjetividade e suas armadilhas, mais somos ludibriados, ao que parece. A maioria do trabalho mental do prudente é se precaver contra estas auto-armadilhas. Bem, esta tem sido minha tarefa nas últimas décadas. E continuo aprendendo e me surpreendendo.

A vida é o grande barato, e a gente fica se perdendo na análise dos seus muitos pedaços. Mas a totalidade é o que conta - os Budistas ensinam muito isso, e sua equilibrada metodologia remete a esta lembrança quase o tempo todo. Dependendo do olhar, a vida é 'tudo' ou nada, como parecem acreditar alguns 'existencialistas'... Não, não vou falar disso, boring... A moçada não quer 'perder' tempo falando disso hoje em dia, que pena!

Parece que calor começa a ir embora; inclusive o verão acabou. Já vai tarde. Vou programar a compra de um ar-condicionado porque acho que não vou suportar o verão do ano que vem se for parecido com este. Estou cansado de ler comentários sobre isso a partir da famigerada mudança climática. Todos falam e ninguém tem razão.

Acabou o torneio de Sumô de março - agora o próximo será em maio, de 11 a 25 (domingo a domingo). Às vezes eu gostaria que o tempo andasse mais depressa. A nota chata foi a aposentadoria do lutador búlgaro Kotooshu Katsunori (nome original Karoyan Ando), um lutador de mais de 2m de altura. Já falei dele neste espaco anteriormente. Ele foi o primeiro europeu a ganhar um torneio japonês, o mais importante do mundo, mas ultimamente estava muito lesionado, e perdendo lutas 'faceis'; desanimou, ao que parece.

Quem ganhou o torneio desta vez foi o lutador Kakuryu, um Ozeki (um posto no ranking antes do Yokozuna, este o posto mais alto da hierarquia dos lutadores) nascido na Mongólia, com 1,86m e 154 kg de músculo (bem, e alguma gordura, para dar inércia...) que venceu no torneio os dois Yokozunas atuais. Ele vai ser um no futuro, com certeza.

Kakuryu Rikisaburo
Foto obtida agora do site oficial
http://www.sumo.or.jp/en/sumo_data/rikishi/profile?id=2416

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

O calor começa a ir embora.. felizmente!!



Foto obtida agora (via Google Images) de
http://bioexpedition.com/desert-biome/

Nóossa, como a internet está lenta hoje - como a gente acaba ficando dependente destes gadgets... Lenta e instável. Poucas coisas funcionam aqui 100% o tempo todo. Que incrível deve ser dispor de uma web de alta velocidade, como se ouve falar! Aqui no Brasil vai demorar para termos acesso a esta facilidade. Uma pena; um país tão bonito como o nosso mas com as elites, os dirigentes, os políticos que tem. A saída, como eu já disse, está no aeroporto mais próximo... Não, não estou a praticar o esporte nacional de falar mal do nosso país - é pura constatação. Às vezes não sei se leio os textos/notícias dos jornais (e revistas semanais) como textos hilários ou trágicos... Mas é uma obrigação profissional a cada vez mais sofrido.

Mas o que gostaria de comentar é o calor abstruso que experimentamos estes meses. Parece algo 'global' estes distúrbios climáticos, pois vemos neve à beça ainda nos Estados Unidos, inundações em Londres e outras perturbações assemelhadas em outros lugares. E ainda dizem que pode não haver aquecimento global!

terça-feira, 5 de março de 2013

Que calor!...


Foto de Cristiane Silva (RBS TV) obtida agora  via Google Images

Que calorão... gostaria de estar perto de um rio para refrescar! É um 'sofôco' ter de dar aulas neste clima. Ontem foi muito cansativo. Ficar em pé por hora e meia, entretendo a galera com nossos assuntos, esforçando para manter a linha de pensamento... com a gola da camisa apertando o pescoço, não dá... Se houvesse mais ar-condicionado, certamente a gente renderia mais em nosso desempenho, qualquer que fosse o trabalho - não se consegue pensar com o martírio onipresente. Será que não vai ter fim este clima? Dizem que quando se fica velho a gente sente mais frio... comigo, até agora 'nada' ! Ou não estou ainda velho ou vou ficar com esta maldição até o fim, que fazer. 

Não sei se já comentei, mas gosto de minha rotina, coisa que sempre almejei em minha vida - levantar cedo, café simples, meditar a Palavra por uma hora, ginástica, ler ou preparar aulas, preparar para o almoço - gosto muito das refeições da Ruth: verduras, frutas e legumes, arroz integral, feijão preto, tudo preparado na panela de ferro. Nada de refrigerante, doces, embutidos e enlatados. Sal somente o mínimo do mínimo. À tarde sempre tenho atividades, voluntárias ou não, acupuntura cada 15 dias, preparar para as aulas da noite (somente uma noite não ministro aulas). E, dia seguinte, tudo reinicia. Daqui a alguns anos quando aposentar, já planejo o que vou fazer - colocar as leituras em dia, escrever mais coisas, quem sabe publicar as melhores em livro. Ah, e viajar um pouco, preferencialmente perto dos netos. Sinto que tenho MUITA coisa ainda para fazer. Significar a vida dá trabalho!! 

Mas o grande significador sem dúvida é a religião. Temos que estar aqui por um motivo que valha a pena. Sei de pessoas que chegam a um ponto de achar a vida absurda (e ela, segundo certos raciocícios, é mesmo 'absurda') e a finalizam voluntariamente, aniquilando-se. Acho um desperdício - creio que existe algo mais que nosso singelo existir. Recuso-me a ser ''mais um", reles e inexpressivo. Se eu não der valor a mim mesmo, quem o fará? Não se trata de ser (ou achar que sou) mais do que sou - é algo que transcende nossas superficiais considerações. Para quê então ter uma mente tão complexa e 'miraculosa' ? Para admirar banalidades tão somente? Como diz a comediante, "nada a ver!!"...

segunda-feira, 9 de julho de 2012

FRESNO, CA


Hoje o calor amainou um pouco... ate' fomos almocar fora (desta vez, no no jardim em frente 'a casa...) um gostoso sanduiche, petiscos e, aahh... as famosas cervejas. Up to now, tenho tomado muito a Budweiser Light (Anheuser-Bush), bastante parecida com nossa Itaipava (que e' a unica que consigo apreciar). Ate' um morador simpatico parou para bater papo comigo e ficou muito surpreso da gente vir de tao longe. Ele lutou na guerra do Vietnam e comentou a recente luta do Anderson Silva com o americano Chael. Nao imaginava eu como nossa terra esta' famosa aqui por causa desta tal MMA... (Voces continuam notando que escrevo em um keyboard sem acentuacao... e' estranho; mas a gente acostuma!)

Estava falando com Livia hoje cedo sobre a complexidade do mundo e a paradoxal necessidade que temos de simplificar a descricao de suas partes. Ela costuma (como todos os outros filhos ficavam - ou ficam) fitar-me com olhar distante, o que sugere os pensamentos mais tenebrosos, mas acho tudo isso engracado. Enfim, creio virei um velho 'mala'; boring, falam meus netos de 6 e 7 anos... A juventude tem cada vez menos paciencia de ficar nos escutando... (isto e' assustador no meio universitario, entre outros problemas...) Mas continuo me divertindo (ainda; a hora que nao tiver mais isso juro que paro)!

Nao sei se me acostumaria a viver nesta terra. Eles tem muito conforto e opcoes, mas (Ruth concorda comigo) fica a faltar sempre algo. Nem mesmo as hordas de latinos (onipresentes) nos fazem sentir mais em casa... Em todo caso, minha nora esta' cozinhando feijao preto aqui hoje para o jantar; o resto parece muito o que temos no Brazil, guardadas as proporcoes... Bom, o ar condicionado ligado dia e noite e' estranho para mim, mas acostuma-se rapido tambem. As lojas em geral sao muito parecidas em seu layout e produtos, mas as mulheres que as frequentam sao algo diferentes das brazucas (o espaco aqui nao condiz com certa linha de analise antropologica, portanto nao entro em detalhes, sorry). Creio que Brasolia se parece cada vez mais com os Estados Unidos; ate' a musica que toca em toda radio brasileira e' americanizada, senao a propria, em seus variados estilos. Eu nao sou muito afetado por este tipo de estrangeirismo porque sempre escuto em Sao Joao da Boa Vista a Radio Imprensa FM, uma das melhores que ja' vi, e que privilegia a MPB em quase a totalidade de sua programacao.

Semana que vem vamos a Salt Lake City, no vizinho estado de Utah, meu velho conhecido - estive la' no casamento do filho e depois,  quando nasceu o primeiro neto. Acho aquele meio do deserto muito bonito - tao diferente da natureza brasileira. Mas muito interessante tambem, como toda criacao de Deus.

No mapa abaixo pode-se ter uma ideia do enorme vale que surge quando se vai de Los Angeles em direcao a Fresno, no rumo de Sacramento. E' uma planicie sem fim, cheia de plantacoes e de trabalhadores mexicanos, com muitas cidades conurbadas. Estamos a duas horas do mar, e acho que amanha ou quarta-feira vamos passear na praia. Vamos tirar fotinhos...


sábado, 7 de julho de 2012

Here in Fresno, California, USA...

uma das entradas da cidade

Chegamos... uff, que calor!! A viagem foi cansativa, mas fomos bem tratados em todos os trajetos. Achei que, da ultima vez que voei pela American Airlines, a distancia entre as poltronas estao maiores... consegui ate' dormir um pouco (um pouco mesmo...)  As instacoes dos aeroportos (este teclado aqui nao tem acentos de forma alguma!!) sao sempre portentosas - como este pais tem riquezas... mas e' um pais de contrastes, realmente. 

Hoje 'as 6:30 da madruga...

Meus netos estao muito bonitos. A nenezinha e' um charme e logo se acostumou comigo. Ja' troquei varias fraldas e ministrei muitas mamadeiras - inevitavel matar as saudades dos meus filhos, que curti muito, em todos os sentidos. Livia fica o tempo todo no computador, quando nao esta' brincando com a molecada. Comprou um iPod esta' se divertindo. Eu comprei tambem um gadget que desejava, o Kindle modelo Fire, que e' um show. Vou doar o outro que tenho (aquele tablet AOC, modelo Breeze)  para a Livia, apos a Ruteca aprender a lidar profissionalmente com esta ferramenta - depois compro um 'decente' para ela. Livia se ambientou bem, ao que parece; tem falado no facebook com as coleguinhas every day....

Noemia Marie

Nossa, a gente fica correndo atras da molecada o tempo todo - tinha esquecido como foi minha vez com minhas criancas; aproveitei bem 'a epoca, mas vejo que agora e' tempo de curtir netos mesmo, pois nao temos vigor para 'pagear' eles all the time ou ficar acordando no meio da noite para dar mamadeira e trocar fraldas!!! Ate' que ainda sirvo para isso...

A gente tem almocado todo dia em restaurantes, como e' o costume aqui. A mulherada nativa nao costuma cozinhar - somente as latinas e algumas orientais. Os bairros sao amplos e as casas todas de madeira, aquelas paredes de compensado/aglomerado e divisoes internas de madeira e/ou gesso. Todas tem ar condicionado central, tanto para o calor quanto para o frio. Outro costume interessante e' que os carros (normalmente 2 por familia) ficam de fora, em frente 'a garagem, e esta, cheia de bagulhos, uma caqueirada interminavel. Como sao consumistas... e parece que os brazucas, que adoram TUDO o que os americanos tem/fazem, estao indo pelo mesmo caminho. 

Liv, Ruth, Noemia and Drake Boyd

O entorno aqui e' muito silencioso, e o pessoal muito educado. Os centros comerciais muito amplos tem sempre bastante estacionamento, ao contrario das congeneres brasileiras. As avenidas amplas (e' comum as vias expressas e algumas coletoras principais terem quatro pistas, um 'exagero'...) e os carroes - muitas caminhonetes - chamam a atencao, bem como as centenas de motos Harley Davidson com seus motoqueiros a carater. Chama a atencao tambem a quantidade de gente com tatuagem, muito mais que no Brasil (a maioria das tatoos nem bonita e'...). Este pessoal parece ignorar o que ocorre quando se envelhece...

Vamos ficar umas duas semanas aqui e uma em Salt Lake City, onde mora a outra filha. Espero ver novamente Park City la' em Utah, que e' uma cidade turistica, tipo do velho oeste,   que e' bem interessante. Depois conto mais novidades!