A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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segunda-feira, 17 de julho de 2023

Pijama... ou migalho quase-filosófico.

do market place da web...

1. Tenho passado boa parte do dia de pijama, que delícia! Adoro estar confortável - tem coisa mais chata que usar roupa que incomoda?  Laborei por 45 anos, de manhã, de tarde e de noite, para 'conquistar' esta opção de estar. Agora só trabalho como voluntário para o Lar de idosos e para a Apae, e me sinto ainda mais realizado. É um tipo de satisfação que muitos desconhecem. Coopero com gente que sabe o que é se doar, se sacrificar pelo bem comum, para aquilo que os céus nos convocam: amar ao próximo. No fundo, é o maior amor que podemos nos conceder...

2. Apesar de aposentado, ao que parece (e já ouvi muito isso por aí) nosso tempo é preenchido com muito mais coisas!!  Só estou sentindo falta de realizar mais leituras, prática que sempre fiz com alegria. Creio que o calvário da artrose me desanimou de fazer muitas atividades essenciais, que agora estou a resgatar. A segunda fazedura que vou realizar novamente com afinco é o esporte. Sinto falta de exercitar como fiz na juventude: atletismo, yoga e artes marciais. O elevo, o deleite que desfrutava quando treinava ou competia era imenso. Nunca fui de muito conversar; fui adolescente rebelde, mas avesso a vozearia, a balbúrdia, tendo em vista a criação familiar. Levei muito a sério as instruções paternais, tornando-me circunspecto, sisudo, sengo.

3. Creio que, por causa desta disposição solipsista (quase-egotista) nunca tive - sei, reclamo disso a toda hora - muitos amigos. Até hoje isto me afeta e mesmo agora fazendo parte de uma fraternidade iniciática tradicionalíssima, de mais de 300 anos de história registrada, constato que parece que as pessoas não se sentem confortáveis ao meu redor. Cansei de meditar, fabular sobre este fato, mas sempre desisto ao relembrar meus slogans existencialistas. Mas, a respeito disso, não é desconvir com desalento, com derreamento, mas com  certa certeza de nunca chegar a definido diagnóstico... Os acontecimentos pós-modernos que caracterizam a excessiva velocidade das relações sociais, a digitalização e a internet fazem-me dificultoso o raciocínio de todo o cenário desta minha insulação...

4. Finalizando, uma digressão. Assistimos nos meios de comunicação de massa mais uma 'conquista' da nação (depois de mais de trinta anos): a tão falada reforma tributária, uma das causas do eterno atraso de nossa economia. Tenho aqui comigo 3 notas fiscais que me entristecem ao ver os valores embutidos. Uma, de compra de artigo de cuidado pessoal: paguei  $32,50 reais, e só de tributo foram $13,96 reais, ou seja, 43% cash foi recolhido aos respectivos Tesouros, 'limpinho', quase sem esforço por parte de nossas preclaras autoridades. Outra compra, de capsulas de café, do valor  pago de  $464,00 reais,  $185,94 foi de imposto, ou sejam, 40,07% de meu numerário recolhido... e finalmente, abasteci meu bólide outro dia, para realizar, entre outras, minhas atividades voluntárias e transferi na transação $154,05 ao posto de combustível, sendo que 25% ( $38,66 reais) de tributos, um quarto do valor.  Estas verbas todas que compulsoriamente retém em nosso nome, não sabemos aonde vão, mas percebemos que pouco retorno auferimos pelo tanto de nosso sofrido dinheirinho que vemos partir. E agora vemos os especialistas dizerem que foi reforma "meia boca", visto que vai facilitar a vida das autoridades quanto à sua tarefa de recolher, de auferir do contribuinte sua 'participação', mas que ao final e ao cabo a parcela geral dos impostos irá situar-se na média de 28% de tudo, ou seja, uma das mais altas do mundo! O curioso é que, apesar de pagar no dia-a-dia tanto imposto, para quase tudo o que se necessita de serviços temos que pagar adicionalmente  taxas, custas, emolumentos, contribuição etc.  E, para finalizar, no começo do ano temos o Imposto de Renda!!!  Sem comentários...  

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Reflexões dispersas...


1. Já estamos em Novembro... como este malfadado ano pandêmico de 2020 passou depressa! Que impressão misteriosa é esta da passagem do tempo, não é mesmo? Esta abstração que construímos - tempo - (sim, porque, até onde sabemos, o que temos, o que 'existe' é somente o aqui-e-agora; o passado não volta mais e o futuro é só uma possibilidade, coisa de especulação algo estatística...) revela um perene mistério, que assombra o ente humano desde os tempos imemoriais. E, inobstante as intelecções de  'n'  filósofos, astrofísicos e outros doutores na matéria, permanece isso: um mistério!

2. Tenho feito um certo 'tratamento' com ervas naturais para debelar uma certa (ainda bem que leve) ciclotimia que vai e volta, ao longo de cada 30 dias que tenho percorrido, nestes últimos anos. Deve ser a idade, pois não me lembro de tais episódios antes. Nada que chegue a atrapalhar; o que causa espécie é a periodicidade, a recorrência. Felizmente, consigo me distrair e ver as maravilhas ao redor e principalmente em minha psykhé. Eu, agora semi-aposentado, tenho lido muito, feito ginástica (bicicleta ergométrica diariamente e Pilates 2 vezes na semana), escutado música - smooth jazz principalmente -  e assistido séries na TV:  adoro documentários e as séries sobre o reino animal, principalmente as espécies selvagens. Eu queria ser biólogo quando criança...

3. Estou ficando esquecido - dizem que é da idade - 66 anos começa a pesar. Mas eu tenho uma disposição positiva e procuro ver e aproveitar sempre o outro lado de tudo. Exemplos: estou assistindo na TV a antigas séries, ótimas, que ainda estão disponíveis nos canais de streaming... Tenho feito bastante atividade física e me alimentado super-bem (verdura-frutas-legumes e amêndoas), evitando o máximo de 'coisa' industrializada. Ouço dizer que adulto não deve tomar leite, mas tomo um copo gelado todo dia, por causa da vitamina D, principalmente... Pretendo ainda viajar bastante por esse mundão afora, mas antes vou conhecer os principais pontos turísticos da terrinha. Meus sonhos abrangem fazer uma viagem de trem leste-oeste pelos Estados Unidos e um périplo num transatlântico, se possível passando pelo Canal do Panamá...

4. Outro dia telefonei no Lar São Vicente de Paulo para saber se posso retomar lá meu trabalho voluntário como barbeiro. Felizmente minha saúde já me habilita a retomar meu trabalho naquela ILPI. A Assistente Social disse que só quando sair vacina e houver garantia quanto à segurança dos idosos. Acho então que no primeiro semestre teremos novidade! Que saudades deste trabalho... Mas estou temeroso que algum amigo possa ter partido desta para melhor.

5. Domingo agora vamos exercer nosso direito (e obrigação...) de votar. Periodicamente nos sentimos como otários... Explico. Outro dia, em meus estudos da Palavra, vi que o que lemos em Eclesiates 10: 16a  "Como é triste a terra governada por uma pessoa imatura, (...)"  (edição Bíblia NVT - Mundo Cristão) se torna um fato - desde que o Homem minimamente se organizou socialmente -  recorrente em praticamente todas as nações. Nossos (e dos outros) governantes governam mal. E ocorrendo isso em nossa pátria, que mais dorido que é... Todo dia tem novidade neste particular. No mundo inteiro e em todas as eras. Parece que ser político implica em ser uma criatura, com honrosas e raras exceções,  que se 'esmera' em comportar desonesta e/ou irracionalmente. Creio, em minha ignorância, que o bem comum deveria ser o norte de tal espécie de cidadão, mas os seus atos demonstram outros objetivos. E entra ano e sai ano sentimo-nos lesados, enganados, traídos depois de encerradas as votações... Não tem jeito mesmo: é do ser humano haver sempre aquela malta que se aproveita de quem não tem tempo de ser político, pois estes tem que trabalhar, criar riqueza, evoluir, construir. Um político é - como eu disse, com raras e honrosas exceções - uma espécie de parasita social. O termo 'Estadista', utilizado no seu sentido mais elevado, quase nunca é empregado.  Mascomo ensinou Heráclito (ao contrário de Parmênides), panta rei...


sábado, 26 de setembro de 2015

Que fazer...

figura obtida agora (via Google Images) de
http://www.campusghanta.com/latest/how-to-survive-something-boring

Estamos (bem, Bilú só chega amanhã... Ela foi num Congresso da Igreja) no apartamento dos pais, em visita. Meu velho descobriu entupimentos em veias importantes e vai colocar stents na terça feira. A gente veio dar uma força e rever os irmãos. Aproveitei e fui conhecer a sede dos Gideões ontem, e fiz lá umas compras. Que privilégio poder privar com pessoas especiais, unidas em um objetivo tão elevado. Gostaria de trabalhar lá; creio que o ambiente é muito especial - pelo menos foi o que eu respirei no pouco tempo que lá estive. Fui a pé mesmo, gosto de andar e não temi a longa distância. Gosto de ir vendo a paisagem. E não é que a sede dos Gideões fica ao lado da Clinica de Stress da famosa Professora Dra. Marilda Novaes Lipp? Esta conhecida Psicóloga foi uma das minhas docentes no programa de Doutorado que eu fiz na PUC-Campinas. Na época ela me convidou para dar orientação; me senti honrado com a delicadeza dela, mas minha temática era bem outra, mas se fosse estudar o tema do estresse, seria a melhor opção, sem dúvida. Que profissional!! Grata memória.

Mas o tédio que me caracteriza há tempos é com esta situação pós-moderna de violência e falta de caráter por parte das pessoas. Li ontem uma crônica do novel colunista do jornal Folha de São Paulo Leonardo Padura sobre a 'licença' que certos esportistas tem atualmente para burlar a ética. Eu já acho que a coisa não se restringe mais ao campo esportivo, mas a todas as áreas, posto que é uma marca destes tempos. Seremos conhecidos no futuro pelo mau-caratismo desenfreado e desabrido. Não é mais feio ou censurável ser aético (sobre o uso do termo, veja por favor http://www.recantodasletras.com.br/artigos/3593856 ). É a minha maior fonte de stress atualmente. Já comentei que a educação que recebi dos meus pais faz-me ficar, ao fim e ao cabo, chocado demais com as condutas periféricas. Quer ver? Desisti de combinar serviço com pedreiros e assemelhados. Ôo pessoal 'enrolado'; prometem na cara dura e nem aparecem! Sinto-me um idiota por confiar na palavra deles. Fico imaginando ser indenizado se gravasse a promessa solene que estes cascateiros fazem (pelo telefone ou vis-à-vis mesmo) e os acossasse com um processo judicial. Outro dia marquei hora com um mecânico especialista em eletricidade para fazer um serviço no meu bólide (meus amigos sabem que falo do meu querido Fusca) e quando chego lá, haviam 3 carros na minha frente! E vou dar um sopapo no mau profissional, que é o que ele merecia? Aí viro eu o culpado - violento e tal, e ainda por cima bem maior que o outro etc. Duvido se antigamente ele faria isso... Por medo ou por ser efetivamente ético/educado, coisa que a cada dia mais se perde pelo poviléu.

Mas o ápice desta falta de ética em nossos tempos aqui em brazólia são as falcatruas dos políticos e dirigentes democraticamente eleitos, coisa pela qual seremos lembrados por todas as futuras gerações. Não sei se um dia sairemos desta enrascada, mas que desanima, desanima! Lembro-me agora que há mais de dez anos meu amigo José Márcio já me dizia que Brasília tinha virado um balcão de negócios!

Para equilibrar nossa mente e não sucumbir, só procurando pessoas que comungam de nossos valores. Tenho encontrado lenitivo no Asilo, no Lions, no trabalho do Gideões. A leitura de boas obras sempre é seguro refúgio também, a Bíblia principalmente. Gosto de diariamente realizar meus estudos, e uso para isso 3 ou 4 devocionários (a editora Ultimato tem ótimos - www.ultimato.com.br - comprei lá um com textos selecionados de Martinho Lutero que é ótimo!), além das Institutas da Religião Cristã, de Calvino. Tenho relido também a Hermenêutica de Hans-Georg Gadamer (Os dois volumes de  Verdade e Método, sua obra-prima), que empreguei na minha Tese, e matado as saudades. Quanto esclarecimento!



Mas creio que o que nos faz de certo modo macambúzios com nosso entorno é a saúde que, mais e mais (dado o processo de envelhecimento),  se mostra fragilizada e comprometida. Isto nos tira o foco e o enlevo da vida, certamente. E só vejo duas estratégias possíveis para minimizar a inexorabilidade da tendência: boa alimentação e atividade física.  

Amanhã Bilú chega (que saudades da baxinha!) e iremos passear no Shopping Center, que é a praia dos paulistas. Vamos, no Iguatemí, visitar a Livraria Saraiva, que é uma espécie de paraíso para mim, e ver as novidades. Pelo menos isso! 


terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Sex-agenário...



Foto baixada agora (via Google Images) de 
http://l-amour.net/papi-et-mamie-saiment-encore/

1. Ultimamente tem sido engraçado: desde que virei sex-agenário tenho aproveitado as oportunidades em filas, estacionamento, etc. Por vezes as pessoas olham desconfiadas, intrigadas para a minha figura mas, não sei se pelos meus 1,90m. ou porque meu rosto normalmente é de poucos amigos, as pessoas não dizem nada - conformadas, ao que parece.

Agora há pouco estive no plano de saúdo ao qual sou filiado, para atualizar umas guias de exames. A sala estava cheia! Pensei que iria demorar bastante, mas com o acesso privilegiado pela idade, até que foi rápido. Sei que já amarguei muita fila interminável antes dos 60 anos, mas ainda agora sinto-me como que abusando, ainda que seja direito meu.

Mas vejo que logo-logo a coisa vai desandar: já tinha lá na oportunidade muito idoso na minha frente, sem falar nas mães com bebês de colo ou grávidas. Daqui a pouco, a taxa de idosos na população vai ser muito mais elevada e não vai adiantar muito ter a legislação a diferenciar as idades para dar mais qualidade de vida... 

Mas enquanto isso Ruth é que vai gostando mais da ideia: nos Shopping Centers agora podemos colocar o carro mais perto da entrada, aproveitando as vagas de idosos do estacionamento, e ela não precisa andar tanto como antes. Eu já acho que sempre uma atividade física a mais é bem vinda para tirar-nos da pasmaceira...

2. Hoje cedo fui no Lar São Vicente (antigo Asilo...) fazer barba e cabelo dos idosos, como sempre faço às terças e sábados. Sempre é um privilégio esta honra que o Senhor me concede em servi-lO. Ele me guia na ida e na volta à minha casa, e sinto-me jubiloso em realizar algo para engrandecimento do Seu Nome. Muitas vezes aproveito para relembrar algum idoso de lá sobre as bênçãos de nosso Deus e muitos ficam gratos em compartilhar. Neste mundo decaído e nas condições de saúde que muitos estão lá somente pelo espírito que se consegue proferir algo que seja edificante para a alma deles.  Falar de Deus é algo que nos aproxima da pessoa idosa, pois a maioria teve formação cristã, e estas recordações sempre são gratas, de parte a parte.

Não sei sobre o futuro, mas os jovens parecem estar sempre em outra motivação, onde a religiosidade não ocupa lugar primordial, como nas gerações pregressas. Com tudo o que vi e vivi, sei que religião ainda é a via que efetivamente resgata o ser-aí, que parece mais e mais perigosamente balançar entre a sanidade e o desespero, nestes nossos dias. Na sociedade de hoje, é muita maluquice alvoroçada, ansiosa e recorrente que se presencia, suscitada pela tecnicidade tirânica, onipresente, e também pelos valores cada vez mais hedonistas.  Tenho conversado muito com minha caçula, e parece que a mente dela é bem alerta, orientada, conscientizada. Quanta preocupação para o pai moderno! Quem viver verá...

3. Trouxe de Campinas mais alguns DVDs Blue-Ray para passar as tardes e algumas manhãs na minha 'maratona' de videos chambara. Tirei também do baú alguns mangás sobre as sagas samurai de diversos heróis, que aprecio sobremaneira. As histórias são um belo mostruário dos valores daquela época, que muito aprecio. E são muito bem desenhadas, com enredos emocionantes. Só quem conhece pode aquilatar a enormidade dos afetos envolvidos...

A julgar pelo que se vê cotidianamente nos jornais, a Civilização vai ter que se reinventar, pois parece que os valores mais elevados estão démodé, e o interregno das gerações maior, a cada vez.  No que tange à educação, tomei algumas decisões 'didático-propedêuticas' para adequar/facilitar minha vida profissional doravante. Vou mudar meus valores sobre o processo ensino-aprendizagem, e adaptar minhas ferramentas aos novos tempos. Não, não é só usar mais intensamente os recursos digitais, mas ter uma relação professor-aluno mais diversificada, em sala de aula principalmente. A moçada não tolera mais aquela aula tradicional, quase-professoral. A tônica hoje em qualquer organização é o trabalho colaborativo, e vou por esta via, inclusive porque facilita a aquisição de habilidades de tomada de decisão. Vou acelerar o processo de aquisição aos alunos destas competências. Vou ter que reformular muita aula, mas "faz parte"...